Após assumir o controle de ativos virtuais, Banco Central anuncia regulamentação

Há dez dias o governo anunciou um decreto que o BC vai regulamentar as moedas virtuais a partir de agora. Nesta quarta-feira, o banco se pronunciou explicando quais serão as intenções desta regulamentação.

Em nota, o Banco Central disse, “O BC vem há alguns anos acompanhando e estudando o segmento de ativos virtuais e pretende construir uma regulamentação que assegure a solidez e a integridade às instituições”. O banco afirma que fará uma consulta pública para realizar a regulamentação.

“Na verdade, o papel do Banco Central será garantir que os prestadores de serviços envolvidos nas operações sigam regras mínimas para dar mais segurança ao processo como um todo, especialmente com relação à custódia e liquidez do ativo”, disse Gabriela Ponte Barbosa, advogada que explica a importância da regulamentação.

Segundo ela, era uma exigência do mercado que isso acontecesse logo. Gabriela também disse que o temor do mercado era que os criptoativos perdessem a credibilidade.


Criptomoedas (Reprodução/ Pixabay)


A principal preocupação em relação a compra de criptomoedas tem sido os golpes que tem acontecido regularmente, principalmente no Brasil. Muitas vezes são esquemas de pirâmide disfarçados de venda de criptomoedas.

Em relação a esses crimes virtuais as coisas já começaram a mudar. Com o controle do BC sobre esses ativos, as operações passam a se encaixar no Código Penal brasileiro.

Porém, muitos investidores temem que, junto com esta regulamentação venha a cobrança de impostos. Por enquanto, nada neste sentido foi mencionado pelo Banco Central.

Segundo a advogada Nicole Dyskant, “Na verdade o que muda para o investidor é termos uma regra que define uma autoridade regulatória, que é o Banco Central, que vai passar a conceder licença e a prever condições de funcionamento dos prestadores de serviços de ativos digitais”.

Nicole também acredita que muitas coisas boas podem vir com a regulamentação. Segundo ela, o dinheiro usado para golpes será mais facilmente bloqueado e dificilmente existirá a cobrança de impostos.

Foto Destaque: Banco Central. Reprodução/Agência Brasil 

Após venda das ações do Casino, acionistas do Assaí seguem em discussão sobre remuneração de executivos

O Grupo Casino, empresa responsável por grandes atacadistas de varejo ao redor do mundo e com sede na França, realizou na quinta-feira (22) a venda da última fatia de ações da Assaí (ASAI3), um movimento bastante aguardado desde o fim da semana passada, período em que o lock-up do grupo, após a última venda de ações feitas por ele, finalmente expirou. Com isso, os acionistas do alto escalão da Assaí agora voltam suas atenções para outras dificuldades operacionais. Dentre elas, está a remuneração dos executivos, que já é discutida há algumas semanas e que novamente entrará em pauta na assembleia de acionistas a ser realizada no dia 14 de julho. 

A proposta de remuneração inicial oferecida pelo conselho e a diretoria para o período de 2023 foi recusada pelos acionistas em abril deste ano, chegando ao valor de R$ 101 milhões. Esse montante apresenta um aumento de 3% em relação à quantia paga em 2022 e um aumento de 40% em relação ao plano de orçamento inicial. A nova proposta, que ainda não foi analisada, é de R$ 70 milhões.

Essa discussão permanece um tópico delicado, pois os salários discutidos estão acima da média de remuneração do mercado, de acordo com analistas acompanhando a negociação. A presença do Grupo Casino no conselho, que segurava cinco cadeiras até abril, pode ser parte do motivo para a pressão por valores salariais mais altos, dizem alguns especialistas. Após a venda, resta apenas um representante do Casino no conselho, Philippe Alarcon, mas ele também deve ser substituído em pouco tempo. 

É de interesse dos acionistas, contudo, que o valor acordado pela companhia seja o suficiente para satisfazer o CEO, Belmiro Gomes, que já tem mais de 35 anos de experiência no mercado alimentício. E desprovido do controle do Casino, o atacado Assaí oficialmente se tornou uma full corporation, ou uma companhia sem dono.


Belmiro Gomes, atual CEO do Assaí (Foto: Divulgação/Belmiro Gomes)


Agora, para além do salário dos executivos, o conselho está prestando atenção em dois tópicos importantes: a desaceleração da inflação de produtos alimentícios, que tem o potencial de afetar o lucro da empresa; e os planos de expansão futuros do Assaí, que pretende também ir para fora de São Paulo. 

 

Foto destaque: Filial do mercado de varejo Assaí. Divulgação/Assaí

Governo sobe para R$ 600 valor mínimo existencial e causa impacto na cobrança de consignados

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiu para R$ 600 o valor do “mínimo existencial”, a parcela da renda do indivíduo que não pode ser retida por instituições financeiras nem cobrada por empréstimo consignado. O valor anterior era de R$ 303.

A mudança visa amparar os consumidores que passam por situações de superendividamento e é acompanhada de um valor mínimo necessário para cobrir despesas básicas, como água e eletricidade.

A lei foi publicada no Diário Oficial desta terça-feira (20), e propõe também que a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão do Ministério da Justiça e Segurança Pública, realize períodos de mutirões para renegociar dívidas e “a prevenção e o tratamento do superendividamento por dívidas dos consumidores”.

O presidente publicou nas suas redes sociais: “Essa iniciativa faz parte de uma série de esforços do nosso governo para garantirmos crédito e condições de consumo para o povo brasileiro, contribuindo para o aquecimento da economia”.

No início do mês, o governo lançou o programa “Desenrola”, para auxiliar na quitação de dívidas de até R$ 5 mil. Poderão se beneficiar com o programa uma média de 70 milhões de brasileiros que constam como inadimplentes.

Este programa é destinado a famílias com renda de até 2 salários mínimos (R$ 2.640) com dívidas contraídas no final do ano anterior.


Notas de Real brasileiro (Foto: Reprodução/Marcello Casal Jr/Ag.Brasil via Gov.br)


A partir do próximo mês, o governo irá realizar leilões para que os credores “comprem” as dívidas com desconto para os devedores Ao credor, em troca, será garantido o Tesouro Direto caso o devedor não realize os pagamentos afirmados.

Os credores que se interessem, poderão participar do programa “Desenrola”, e deverão perdoar dívidas pendentes de até R$ 100. Aproximadamente 1,5 milhão de brasileiros se encontram nessa situação e conseguirão limpar seus nomes se as instituições entrarem no programa, segundo o Ministério da Fazenda.

O “mínimo existencial” é definido pelo Decreto n. 11.150, de 26 de julho de 2022. O valor anterior, de R$ 303, era 25% do salário mínimo da época, porém a decisão considerou que esse valor não seria alterado.

Essa quantia representa a renda mensal que não pode ser utilizada para saldar a dívida do consumidor – o mínimo para uma pessoa viver, mesmo que tenha dívidas significativas.

De acordo com este documento, o superendividamento é “a impossibilidade manifesta de o consumidor pessoa natural, de boa-fé, pagar a totalidade de suas dívidas de consumo, exigíveis e vincendas, sem comprometer seu mínimo existencial”.

O “mínimo existencial” consta na Lei do Superendividamento, destinada a prevenir, sanar e conciliar essas situações. Com o aumento para R$ 600, o governo igualou o valor ao do Bolsa Família.

Foto destaque: Pessoa com diversos boletos. Reprodução/CDLs Brasil

Auren Energia poderá distribuir ‘bolada’ retornando em dividendos de até 29%

Depois que a Auren Energia comemorou a confirmação dos pagamentos de indenização recebidos da Usina Três Irmãos, alguns analistas elogiaram a atitude da empresa. No total, ela receberá R$ 4,2 bilhões a serem pagos em 29 de junho de 2023. Esse valor representa 29% do seu valor bruto de mercado.

A Genial Investimentos afirmou que, segundo bancos e corretoras, ao menos R$ 1,5 bilhão de todo o valor poderá ser devolvido aos dividendos, senão todo o dinheiro. O analista Vitor Sousa disse que “A parte dessa quantia ou a sua totalidade (R$ 4,2 bilhões, senão considerarmos que a incidência de tributos) deve ser distribuída no formato de dividendos, implicando em um rendimento potencial de até 22-29% em proventos a depender da agressividade da empresa”.

Três fatores listados por ele podem sustentar essa tese:

– Endividamento baixo: a Auren terminou o último trimestre com dívida total de R$ 2,7 bilhões, o que representa uma relação de 1,6x da dívida total sobre o Ebitda – fazendo com que seja considerada baixa.

– A empresa deve gerar R$ 1-1,2 bilhão em receita operacional nos anos futuros. Lembrando que, de acordo com o analista, a Auren tem uma carteira de geração de até 95-97% empregada entre 2023 e 2026.

– Baixa exigência de investimento: A empresa não tem projetos maiores na área de desenvolvimento. Portanto, a necessidade de capital de investimento é muito escassa, principalmente a partir do ano que vem.


Ilustração de dividendos (Foto: Reprodução/Shutterstock via Seu Dinheiro)


O JPMorgan afirmou que o evento remove quaisquer preocupações sobre os recebimentos da conta da RGR, que pagará uma indenização a Auren. O banco também diz que a possibilidade mais provável é de que a Auren continue a buscar fusões e obtenções ou leilões de transferência, “mas benefícios adicionais não estão excluídos”.

Pelo olhar do Itaú BBA, a notícia é boa e dá a chance da empresa antecipar recebimentos e arcar com maiores dividendos. A companhia já distribuiu R$ 1,5 bilhão em dividendos e estuda o pagamento extra de dividendos com o mesmo preço. Eles afirmam que “A securitização abre espaço para que a empresa anuncie um dividendo extraordinário de R$ 1,5 bilhão, representando um yield de 10%. Além disso, dada a sólida posição do balanço patrimonial da empresa (a alavancagem atual é de 1,6x e agora deve reduzir ainda mais), acreditamos que a Auren será capaz de crescer enquanto paga ricos dividendos”.

O BTG Pactual vai por igual caminho afirmando que, por mais que já seja esperado, o desempenho é bom para Auren. Eles disseram que “A emissão da garantia de indenização Três Irmãos aumenta muito as possibilidades desse pagamento extraordinário de dividendos, mas deixa espaço para crescimento”. O banco acredita que a ação será negociada com uma taxa interna de retorno (TIR) real em torno de 10%, com grande probabilidade de gerar um retorno maior que 10% até o final deste ano.

 

Foto destaque: Campo de energia eólica da Auren. Reprodução/Brazil Journal

Alta de 68% no preço do bitcoin pode mudar o mercado cripto pelo futuro próximo

O bitcoin (BTC) é a mais popular e negociada das criptomoedas atualmente e uma alta em sua cotação pode acabar mudando o mercado como um todo da forma que o conhecemos. Na terça-feira desta semana (20), as cotações alcançaram um pico de US$ 28 mil, que é próximo da máxima total deste ano, sendo uma alta de 68% em relação ao fim de 2022. Isso estimulou os grandes investidores, que nadavam por águas mornas desde o início das regulamentações nos Estados Unidos e no Brasil, bem como o processo da SEC (Securities and Exchange Comission) contra a empresa Binance, acusada de praticar atividades ilícitas, como manipular os fundos financeiros de seus clientes, bem como enganar investidores e reguladores. 

De acordo com especialistas do mercado, os investidores mais ricos do mercado, popularmente conhecidos como “whales“, ou “baleias”, acumularam cerca de US$ 3,5 bilhões em bitcoins desde o início de junho. 

A causa para essa grande movimentação do mercado vem em duas partes: o encerramento da política de aperto monetário do Fed (Federal Reserve), que é o banco central americano; também há de se considerar os sinais de que certos participantes da economia de mercado tradicional estão buscando formar vínculos com o mercado de criptoativos.

Um exemplo que deixa essa situação bem clara é a BlackRock, uma gestora de recursos americana, ter recentemente anunciado o lançamento de um ETF (Exchange Traded Fund) de bitcoins no mercado dos EUA. E não se trata de uma companhia pequena, mas sim de um gigante no mercado, contando com mais de US$ 8 trilhões em ativos. Em comparação, a indústria brasileira inteira no fundo de investimentos fechou o mês de maio com apenas US$ 1,6 trilhão em patrimônio.


Tuíte anunciando a criação do ETF da BlackRock.


A iniciativa do ETF da BlackRock não é a primeira nem a única, mas sua junção ao mercado é um marco importante. Segundo Luísa Pires, especialista em criptoativos da empresa Levante Ideias de Investimentos, a entrada da empresa ao mercado basicamente o consolida como algo palpável, o que impulsiona a confiança de possíveis investidores.

Foto destaque: Representação gráfica de uma moeda física simbolizando a “Bitcoin” (Foto: Reprodução/Pixabay).

Banco Central adota tokenização em suas moedas e analisa riscos da operação

A tokenização está se preparando para revolucionar o Banco Central do Brasil e instituições financeiras tradicionais também. Há diversas possibilidades de utilizar e transformar os tokens, tanto no presente quanto no futuro, para os tipos de empresas citadas acima. Teoricamente, dinheiro ou safras agrícolas, por exemplo, são materiais que podem ser tokenizados.

O Banco Central do Brasil já tratou de se apressar nesta questão, pois a entidade lançou há pouco tempo uma moeda digital (CBDC) que passará por fase de testes este ano. O presidente do banco, Roberto Campos Neto está totalmente de acordo com a tokenização e digitalização das moedas no Brasil, pois, para ele o país está fazendo migração para a economia baseada nos tokens devido à forte procura por representações digitais de todos os tipos de ativos.

Em relação ao mercado de tokenização no nosso país, o que pretendem fazer no geral é deixar o ecossistema chegar a uma aliança com a rede de registros. A ideia disto é levar cada vez mais o máximo de ativos possíveis para dentro do Banco Central. Também existe a possibilidade de fazer a construção de “pontes” entre blockchains opostos, porém essas pontes podem se tornar fraquezas durante as ações no BC.


As criptomoedas tem influência na tokenização das moedas (Foto: Reprodução/ Criptonizando)


Podemos notar como os agentes do mercado preferem uma infraestrutura única na “conversa” deles. Porém, isto também pode acabar impactando de uma forma negativa e fazer cair os maiores benefícios oferecidos pelo universo das criptomedas, alguns deles são a segurança e a independência. Sendo assim, é pouco provável que as empresas emitam tokens de forma direta na blockchain, fechada por causa de uma razão ideológica, pois o sistema só existiu por conta da origem da descentralização.

Em geral, a tokenização já se tornou parte das nossas vidas no quesito da digitalização das economias e não vai parar mais. Pois está claro que este é um modo comprovado em questão de segurança e agilidade nas ofertas de produtos, serviços e afins.

 

Foto destaque: Banco Central começará a digitalização de suas moedas em tókens. Reprodução/Noticias R7/ Foto Arena.

Michael Jordan venderá suas ações do Charlotte Hornets e lucrará R$ 13,1 bilhões

O grande ex-astro do basquete, proprietário do time Charlotte Hornets e bilionário americano Michael Jordan, vai vender sua parte majoritária do time por aproximadamente US$ 3 bilhões para dois investidores privados americanos, Gabe Plotkin e Rick Schnall.

O bilionário havia comprado o poder do time por US$ 275 milhões no ano de 2010, quando o time era conhecido ainda como Bobcats. A Forbes estima que o atleta ganhará aproximadamente dez vezes mais do que o valor pago inicialmente pela compra da equipe, o que será equivalente a R$ 13,1 bilhões.

Jordan irá manter sua participação, mas de forma minoritária. A porcentagem exata, bem como o número de ações que serão vendidas não foram divulgadas. Os compradores incluem o cantor country Eric Church e o rapper J. Cole, ambos nascidos na Carolina do Norte, como o Jordan. Com o Chicago Bulls na década de 1990, Michael ganhou seis campeonatos de basquete e até hoje é considerado o maior jogador da modalidade de todos os tempos.


Michael Jordan na torcida pelo Charlotte Hornets. (Foto: Reprodução/Getty Images via Globo Esporte)


O alto prêmio pago pela propriedade do Hornets configura que as equipes de basquete ainda estão valendo muito, o que fez com que diversos proprietários pensassem em vender suas ações para obter mais lucros. A transação de venda do Hornets é a terceira maior da NBA.

No último mês de dezembro, um grupo que tem Matt Ishbia como líder, fez a compra de ações majoritárias do time Phoenix Suns e do Phoenix Mercury. A transação incluiu todas as participações do ex-proprietário que havia sido suspenso por má conduta, Robert Sarver. O grupo comandado por Ishbia comprou também participações na Dyal HomeCourt Partners como parte do acordo. A empresa havia participado do recente investimento no Hornets.

As ações do Milwaukee Bucks de Marc Lasry foram vendidas em abril para Jimmy e Dee Haslam, atuais donos do Cleveland Browns. Os Bucks atualmnte valem cerca de US$ 3,5 bilhões.

Foto destaque: Michael Jordan. Reprodução/Foc Kan/WireImage/Getty Images via Exame

Temporada de shows de Beyoncé impacta inflação da Suécia

O aumento da taxa de inflação da Suécia no mês passado pode ter ocorrido por conta da turnê mundial “Renaissance”, da cantora Beyoncé. A estrela pop fez dois shows na capital do país, em Estocolmo. A passagem dela tem chances de ter acrescentado entre 0,2 e 0,3 pontos percentuais à taxa de inflação do país, que teve queda de 10,5% em abril para 9,7% em maio, segundo o economista do Danske Bank, Michael Grahn.

Em um relatório, o governo da Suiça analisou que a taxa de inflação sofreu mudança por conta de preços dos hotéis e restaurantes, que tiveram um aumento de 3,3% em relação ao mês de maio, e por causa dos valores dos “serviços recreativos”, que fazem inclusão dos ingressos para shows da diva pop. Ainda de acordo com o economista, se tem a expectativa de que os pontos percentuais adicionais se revertam no mês de junho, na mesma proporção de que os preços de ingressos e hotéis “voltem ao normal”.

Os fãs da cantora “esgotaram hotéis ao redor de Estocolmo”, disse Michael Grahn, ao jornal americano Wall Street Journal, achando a situação “muito rara”. Nos dois shows que a estrela fez em Estocolmo, 46 mil pessoas estiveram presentes, incluindo muitas que vieram de várias partes do mundo.


Hotéis em Estocolmo ficaram esgotados por conta dos fãs da cantora (Foto: Reprodução/Booking)


Já em relação a receita que a turnê da cantora arrecadará, a Forbes tem previsão de que ela atinja US$ 2,4 bilhões (Equivalente a R$ 11,5 bilhões no Brasil). Vale lembrar também que essa turnê é a primeira em solo de Beyoncé desde 2016, quando conseguiu, com a “The Formation World Tour”, arrecadar um total de US$ 256 milhões (R$ 1,5 bilhão, levando em consideração o valor em 2023).

A temporada de shows de Beyoncé começou em Estocolmo no mês de maio e já passou por muitas outras cidades da Europa, esta foi a primeira temporada desde 2018.

 

Foto destaque: A diva pop durante a estreia da turnê “Renaissance” em Estocolmo. Reprodução/O Povo.

Confira os bairros mais caros de SP para alugar imóveis

Encontrar um imóvel residencial para alugar se tornou uma tarefa complicada para aqueles que buscam valores baixos. Essa atividade pode ser auxiliada com a análise do índice FipeZap, o qual mostra um apanhado dos valores de metro quadrado nas cidades em que fez a apuração. O indicador aponta, no acumulado do último ano, um avanço de 16,52% em relação ao preço médio do aluguel. O que se mostra ainda alto se comparado com o IPCA (+3,94%) e o IGP-M (-4,47%). 

Levando em consideração as 25 cidades que foram monitoradas pelo indicador, a média mensal de preço por metro quadrado ficou em R$ 39,48, subindo para R$ 50,05 nos imóveis com dormitório. O FipeZap também mostrou que o valor médio do aluguel, teve um avanço de, aproximadamente, 1,30% em maio (enquanto abril foi de +1,68%), esse resultado ficou acima da inflação medida para o mês.

Observando os resultados é possível notar que São Paulo, no mês de maio, ficou em primeiro no quesito de metro quadrado mais caro, com um valor de R$48,23. A capital paulista ficou em décimo lugar na lista de cidades com os maiores aumentos no preço do aluguel, de casas e apartamentos, mês passado. No quesito bairros, perdendo apenas pro Rio de Janeiro, SP segue com dois dos metros quadrados mais caros do país.


Capital do Rio de Janeiro tem média do metro quadrado mais barato que a capital Paulista, mas tem os dois bairros mais caros (Foto: Ipanema – RJ. Reprodução/Hoteis.com)


Top 10 bairros mais caros de São Paulo

Enquanto na terra do Cristo Redentor os bairros de Ipanema (R$ 92,60) e Leblon (R$ 86,40) dominam na alta dos valores da metragem para locação, na capital paulista os bairros mais caros continuam sendo os que se encontram na região da avenida Faria Lima: Itaim Bibi (R$ 75) e Pinheiros (R$ 74). A única variação, em 12 meses, inferior à 10% foi a da Vila Andrade, que variou apenas 5,3%. Confira a lista de bairros e seus valores de metro quadrado:

  • Itaim Bibi: R$ 75,00
  • Pinheiros: R$ 74,00
  • Paraíso: R$ 61,10
  • Moema: R$ 61,00
  • Jardins: R$ 60,30
  • Bela Vista: R$ 53,80
  • Vila Mariana: R$ 53,20
  • Perdizes: R$ 49,50
  • Vila Andrade: R$ 38,50
  • Santana: R$ 33,50

Foto destaque: São Paulo pela noite. Reprodução/Época Negócios.

Porta-voz chinês avisa aos EUA que país está sendo pretensioso nas negociações

O secretário de Estado americano chega à China neste fim de semana com o clima tenso. O motivo são as declarações do porta-voz chinês no último dia 16.

“Esta não é a chamada competição responsável, mas um comportamento hegemônico extremamente irresponsável que apenas levará a China e os EUA ao confronto”, declarou ontem, Wang Wenbin.

Anthony Blinken não chegou à China com grandes expectativas. Isto porque, mesmo antes das declarações ele já tinha conversado com o porta-voz chinês por telefone.

O diretor do Centro de Estudos Americanos da Universidade Fudan, Wu Xinbo, tenta explicar as tensões atuais entre os países. “O governo Joe Biden primeiro se concentrou em unificar aliados e assumir uma posição de Guerra Fria contra a China, mas agora os EUA mostraram sua vontade de viabilizar a visita para relançar os intercâmbios de alto nível na próxima fase”.


EUA X China (Reprodução/ Pixabay)


Hoje pela manhã, o líder chinês recebeu Bill Gates. Ele deixou bem claro o clima de animosidade para a recepção com o secretário de Estado americano. “Você é o primeiro amigo americano que encontrei em Pequim neste ano”, disse Xi Jinping durante a transmissão na televisão chinesa.

Bill Gates foi à China como gesto de reaproximação. Em maio, Elon Musk também visitou o país, que esteve fechado até o começo deste ano, por causa da COVID.

Fazia cinco anos que um representante do governo dos Estados Unidos não visitava a China. A principal intenção de Anthony Blinken é negociar a dívida de países pobres e apoio para negociar o fim da guerra entre Rússia e Ucrânia. Já a China quer questionar a aproximação de políticos dos EUA com Taiwan.

A China precisa urgentemente resolver a crise na área de Construção Civil do país. O setor é responsável por 4% do PIB nacional e o governo vem negociando apoio estrangeiro para a recuperação.

 

Foto Destaque: EUA X China. Reprodução/ Pixabay