Antes da implementação, Banco Central anuncia editais públicos para regulamentar criptoativos

Segundo uma nota publicada na última terça-feira (18), o Banco Central estaria preparando editais de consulta pública a respeito da regulamentação de criptoativos em território nacional, com data prevista de lançamento ainda este semestre. A medida está sendo tomada com o intuito de receber sugestões e manifestações tanto de especialistas quanto do público geral antes da implementação formal das novas diretrizes e regulamentações finais. 

As novas regulamentações

O BC também informou que empresas que já atuam no mercado de criptoativos terão cerca de seis meses para adequarem seu funcionamento à legislação assim que o projeto for implementado, a qual deverá exigir licença oficial emitida pelos órgãos responsáveis para que elas possam continuar atuando de maneira legal no país.

“Algumas medidas específicas ainda devem ser tomadas para que possamos, por exemplo, limitar os riscos que acompanham sistemas sem liderança centralizada”, completou em nota. Vale lembrar que cabe ao Banco Central regular a prestação de serviços de criptoativos no Brasil.


Otávio Damaso, diretor do Banco Central, durante entrevista (Foto: Reprodução/Divulgação/O Globo)


De acordo com Otávio Damaso, diretor de regulação do Banco Central, a descentralização e a redução de custos de negociação, bem como os ganhos de transparência e a integração entre diferentes tipos de produtos e serviços, possuem um potencial revolucionário para aumentar a eficiência e a inclusão financeira dos usuários. Contudo, como essas inovações também trazem riscos novos ou mais preocupantes, alguns cuidados adicionais são necessários por parte dos reguladores. 

Seguindo as diretrizes internacionais

A autarquia afirmou também que recomendações internacionais sobre o setor também estão sendo estudadas em um processo de análise, podendo ou não ser implementadas. No entanto, dentre os princípios mais importantes a serem observados na nova legislação, estão presentes a livre iniciativa, a proteção e defesa de consumidores e, claro, a livre concorrência de mercado. O órgão ainda destaca que será necessária a coordenação entre vários outros reguladores para que as novas diretrizes sejam apropriadamente implementadas, como a Receita Federal e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 

 

Foto destaque: Edifício-sede do Banco Central em Brasília. Reprodução/BC

Em turnê, Taylor Swift poderá movimentar bilhões na economia dos EUA

A turnê mundial “Eras Tour” de Taylor Swift poderá gerar US$ 4,6 bilhões em gastos do consumidor na economia dos EUA, é o que diz um estudo da empresa de pesquisa global QuestionPro. Essa previsão leva em conta não apenas o investimento dos admiradores em ingressos para os shows, mas também gastos com turismo nas cidades norte-americanas – como hoteis, alimentação, transporte e compras em geral.

O Fed (Federal Reserve) na Filadélfia falou na semana passada, sobre o impacto dos shows de Taylor Swift na alta dos gastos na cidade no “Livro Bege”, que traz oito vezes por ano panoramas da economia americana. Principalmente no turismo e no comércio local, visitantes de outras partes do país e do mundo para ver a artista fariam com que os preços de bens e serviços aumentassem na região.

O Banco Central dos EUA divulgou um relatório afirmando que: “Apesar da lenta recuperação do turismo na região, uma fonte destacou que maio foi o mês mais forte para as receitas dos hoteis de Filadélfia desde o pré-pandemia, principalmente por causa do fluxo de turistas que foram para os shows da Taylor Swift na cidade”.


Ingressos da Eras Tour. (Foto: Reprodução/Nicole Mattos/SPRIO+)


Turnês mundiais e o impacto na economia

Assim como Taylor Swift, outros artistas também conseguiram impactar as economias locais de cidades onde passaram. Beyoncé, por exemplo, sofreu acusações por causa do aumento nos valores dos bens e nos serviços na capital da Suécia, Estocolmo, enquanto se apresentava por lá com a turnê “Renaissance”. Por mais que seja impossível ter real certeza do impacto da turnê da cantora na inflação do país, que já se encontrava em crescimento, sua presença movimentou bastante a economia dos centros locais e hotéis da Suécia.

Sobre a Eras Tour

A turnê “Eras Tour” é a sexta da cantora americana, e foi anunciada oficialmente em 1º de novembro de 2022, começando em 17 de março de 2023 em Glendale, no Arizona. Estão confirmados até o momento, 53 shows em estádios nos Estados Unidos, e 13 na América Latina, sendo quatro no México, três na Argentina e seis shows no Brasil (3 em SP e 3 no RJ). Acontecerão ainda 10 shows na Ásia (no Japão e em Singapura), 7 na Oceania (na Austrália) e 48 pela Europa. Com um total de 131 shows, a turnê foi a mais longa de Taylor até agora.

De acordo com a própria Taylor, a tour é descrita como uma “jornada por todas as suas eras musicais”, o espetáculo Eras Tour tem a duração de três horas em cada show, que inclui 44 canções divididas em 10 atos que refletem a discografia da artista. A turnê foi aclamada pela crítica, destacada pelo conceito, produção e música, vocais, carisma, energia e versatilidade de Taylor como artista.

Foto destaque: Taylor Swift em turnê. Reprodução/Kevin Winter/Getty Images

Marisa tem disparo nas ações após reorganização de lojas

Nesta segunda-feira (17), a Marisa Lojas anunciou que o seu processo de reestruturação foi concluído, com 88 lojas deficitárias que tiveram resultado negativo no segundo trimestre, o que fez com que suas ações subissem quase 9% na Bolsa de Valores de São Paulo.

De acordo com o fato importante no mercado, o plano de reorganização da companhia esperava o encerramento de 92 lojas, mas a empresa viu em algumas lojas que seriam fechadas “uma melhoria que deve resultar em maior eficiência operacional”.

O investimento

A empresa informou que foi necessário a disponibilização de R$ 44,5 milhões de investimentos para o encerramento das 88 unidades, um valor 16% abaixo da previsão original. Dessa forma, a companhia aguarda a capacidade de capturar lucros antes dos juros, impostos, depreciação e amortização de aproximadamente R$ 40 milhões neste ano, ou aproximadamente “R$ 60 milhões por ano a partir de 2024”.

A rede conta hoje com uma rede de 246 lojas, com unidades localizadas em todos os estados do país.

A empresa também revelou que o programa de negociação de dívidas com fornecedores já atingiu 90% deles e se tratando de impostos, a renegociação já ultrapassou o patamar de 80% com os donos dos imóveis tomados pela rede.


Ilustração de aumento nos lucros (Foto: Reprodução/Dreamstime)


A perda financeira

A companhia de moda feminina e lingerie brasileira, Marisa, teve uma perda financeira líquida de R$ 149 milhões no primeiro trimestre de 2023. Um valor 64,2% mais alto do que os registros do mesmo período de 2022, que somaram um total de R$ 90,7 milhões.

“Tal crescimento foi dirigido por melhores vendas em lojas físicas, mesmo considerando o fechamento de 14 lojas nos últimos 12 meses anteriores a março, e por um preço médio 14,3% maior, saindo de de R$ 42,81 para R$ 48,93” e que “O volume de peças vendidas caiu 11,7%, de 12,9 milhões no primeiro trimestre de 2022 para 11,4 milhões na base de vendas mesmas lojas”, havia explicado a companhia em documento divulgado anteriormente.

Mesmo tendo a sua receita líquida do varejo aumentada em 1,3%, para o valor de R$ 440,5 milhões, a empresa seguiu enfrentando dificuldades financeiras e tendo o aumento deste prejuízo.

Foto destaque: Fachada da Marisa. Reprodução/Renan Dantas/Money Times

Christina Cacioppo, a mulher por trás da promissora empresa Vanta

Esta semana, a revista Forbes destacou o perfil da ousada CEO da empresa de segurança em tecnologia, VantaChristina Cacioppo abandonou uma promissora carreira no Dropbox para seguir seus instintos.

Em 2016, ela fundou a empresa com Erik Goldman. Christina teve a ideia após conversas com clientes do Dropbox que questionavam a falta de segurança para seu sites.

“Antes da Vanta, a segurança e o compliance eram feitos com planilhas e capturas de tela de informações coletadas, organizadas em pastas e mostradas para contadores públicos certificados” , explicou ela sobre a grande ideia que teve.

Atualmente, o patrimônio dela vale quase um bilhão de reais. Christina Cacioppo, aos 36 anos já está na lista de mulheres mais ricas da Forbes.

Em geral, a Vanta organiza os dados de clientes dentro do site da empresa e estabelece padrões de uso comum. O processo é todo automatizado.


Vanta. (Foto: Reprodução/ Twitter/@trustvanta


Depois que a empresa entra em contato com a Vanta, os profissionais verificam se o site se encaixa nos padrões de análise da empresa. Segundo Christina, a meta para o futuro é colocar a empresa no mercado de ações internacional.

Christina Cacioppo afirma que, apesar da liderança, existem cerca de 40 concorrentes para a empresa atualmente. Uma curiosidade “fofinha“, toda vez que a empresa consegue um novo cliente o funcionário responsável pela negociação recebe uma lhama de pelúcia.

Outra meta para o futuro da empresa é se estabelecer no mercado europeu. Atualmente, a Vanta já possui um escritório na Irlanda, e segundo especialistas, a possibilidade de crescimento da empresa no Velho Continente é enorme.

Aos 11 anos, Christina já tinha uma lojinha no E-bay. Aos 22 anos ela se formou na faculdade de Stanford.

Em 2014, ela começou a trabalhar em um projeto que imitava o Google Docs para o Dropbox. Foi durante o desenvolvimento do projeto que, em conversas com clientes, ela percebeu a necessidade de uma empresa que utilizasse o sistema de segurança em sites.

 

Foto Destaque: Christina Cacioppo. Reprodução/ Forbes

Bitcoin dispara em busca de novos recordes após decisão impactante da Ripple

Na última quinta-feira (13), um juiz dos Estados Unidos emitiu uma decisão favorável à Ripple Labs Inc, afirmando que a empresa não violou a lei de valores mobiliários ao vender a criptomoeda XRP em bolsas de criptomoedas. 

Essa notícia gerou um marco significativo para o setor de criptomoedas, sendo a primeira vitória de uma empresa do ramo em um processo movido pela Securities and Exchange Commission (SEC), órgão que regula o mercado de capitais nos EUA.

Embora a decisão judicial tenha se aplicado especificamente ao caso da Ripple Labs e do XRP, ela trouxe um clima de otimismo e expectativa para os investidores de criptoativos em relação ao tratamento legal das demais criptomoedas. 

Muitos acreditam que essa decisão possa abrir precedentes para que outras criptomoedas também não sejam consideradas valores mobiliários, o que pode ter um impacto significativo no mercado e na adoção das moedas digitais.

Após o anúncio da decisão, o preço do Bitcoin, a criptomoeda mais famosa e valiosa do mundo, atingiu o seu valor mais alto desde junho de 2022. Na quinta-feira, o Bitcoin chegou a ser cotado a US$31.818, registrando um aumento significativo. No entanto, posteriormente houve uma leve correção, e o preço do bitcoin estava em torno de US$31.314 por volta das 12:25 (horário de Brasília) desta sexta-feira (14).


O bitcoin volta para marca de US$ 31, após um ano. (Foto: Reprodução/CriptoFacil)


Outra criptomoeda que obteve ganhos expressivos foi o Ether. Na quinta-feira, o Ether teve sua melhor sessão desde março, mantendo-se estável no mercado nesta sexta-feira (14). Esse desempenho positivo pode ser atribuído, em parte, ao impacto da decisão judicial favorável à Ripple Labs, que trouxe um sentimento de confiança e otimismo para todo o mercado de criptoativos.

No caso específico do XRP, a criptomoeda em questão, o juiz dos EUA determinou que ela pode ser legalmente vendida em bolsas públicas de criptomoedas. Como resultado, o XRP teve um aumento significativo de 73% no dia anterior à decisão judicial e manteve a maior parte desse ganho até esta sexta-feira.

“O ambiente regulatório está mudando; e pelo que vimos nas últimas 24 horas, pode ser para melhor”, disse Matthew Dibb, diretor de investimentos da gestora de criptoativos Astronaut Capital.

Essa decisão do tribunal dos EUA representa um marco importante no cenário regulatório das criptomoedas, pois sinaliza uma potencial mudança na forma como as autoridades governamentais enxergam e regulam as moedas digitais. Acompanhar os desdobramentos desse caso e suas possíveis implicações no mercado de criptoativos se tornou uma questão crucial para investidores e entusiastas do setor.

Foto destaque: Logo da Ripple Labs, SEC e um martelo de juiz. Reprodução/The ridgewood

Acampamento de verão de bilionários da série Sucession existe; conheça agora

A série Sucession satirizou um acampamento de férias para bilionários que chega a parecer irreal. Contudo, ele realmente existe e está atualmente em alta temporada, recebendo pessoas como Jeff Bezos e Bill Gates.

O acampamento retratado no episódio 2×06 da série na realidade se chama Sun Valley Lodge e fica na cidade de Idaho. Na convenção que começou neste dia 12, quarta-feira, provavelmente estarão presentes Mark Zuckerberg, Tim Cook e Oprah Winfrey.

O jornalista Hamilton Nolan relatou sua experiência no Sun Valley em 2021: “A conferência de Sun Valley é conhecida principalmente como um lugar onde os magnatas da tecnologia e da mídia se reúnem para fazer um pouco de pesca com mosca e fechar acordos de fusão multibilionários”. Hoje em dia, o acampamento está totalmente fechado para a imprensa.


Sun Valley Lodge (Foto: Reprodução/Divulgação)


O principal tema das palestras deste ano devem ser as mudanças climáticas e a inteligência artificial. Aqui, como Sucession mostrou, o espaço aéreo no acampamento é extremamente disputado.

Provavelmente, o maior acordo realizado no Sun Valley Lodge foi a venda do The Washington Post para Jeff Bezos, magnata da Amazon. Em duas reuniões realizadas em 2013, Donald Graham foi convencido a vender o tradicional jornal para Bezos. Este ano não existe expectativas para grandes negócios.

No entanto, a maior expectativa de negociações para o acampamento 2023 está em torno do CEO da Disney, Bob Iger. O executivo pretende vender empresas como a ABC, National Geografic e a FX. Iger pretende investir mais no ramo de esportes.

O acampamento de verão acontece em um resort que existe desde 1936, lugar que tem 108 quartos luxuosos. Além disso, pouco se sabe sobre o que acontece ali. As informações divulgadas são que acontecem mesas redondas e palestras pertinentes às atualidades e aos negócios. O acampamento dura cinco dias e também tem serviços de spa.

 

Foto destaque: Sun Valley Lodge. Reprodução/Divulgação 

Início da Primeira Etapa do Desenrola Brasil: Uma Nova Era de Avanços e Prosperidade

A aguardada primeira etapa do programa Desenrola Brasil inicia-se nesta segunda-feira, 17 de julho, trazendo uma nova era de desenvolvimento e progresso para o país. Este momento representa um marco importante na nossa jornada em direção a uma gestão pública eficiente e transparente, trazendo consigo um futuro brilhante para o Brasil.

O Ponto de Virada na Gestão Pública e Finanças 

Com a implementação da primeira etapa do Desenrola Brasil, iniciamos um processo que promete revolucionar as finanças e a gestão pública no país. O programa irá proporcionar uma reformulação nas estruturas de governança, tornando-as mais ágeis e eficientes.


Reprodução/Divulgação


Inovações que o Desenrola Brasil Proporcionará

O Desenrola Brasil oferecerá uma série de inovações para o país. Desde novas formas de gestão fiscal e controle de gastos até a melhoria na prestação de serviços públicos. 

Transformação Fiscal

A primeira etapa do Desenrola Brasil também trará mudanças significativas na esfera fiscal. Com o programa, os gastos públicos serão melhor monitorados e controlados, reduzindo assim o desperdício de recursos e contribuindo para um equilíbrio fiscal mais sólido.

Melhoria dos Serviços Públicos

Outra importante inovação que o programa trará é a melhoria na prestação de serviços públicos. Com a implementação das novas diretrizes, os cidadãos poderão desfrutar de um serviço mais eficiente e de alta qualidade.


Reprodução/Divulgação


Implicações a Longo Prazo do Desenrola Brasil

As implicações a longo prazo do Desenrola Brasil são profundas e promissoras. O programa promete criar um ambiente econômico estável e confiável, incentivando o investimento, estimulando o crescimento e promovendo o bem-estar de todos os brasileiros.

Estabilidade Econômica

Com a consolidação da primeira etapa do Desenrola Brasil, a estabilidade econômica será fortalecida. Os efeitos da gestão fiscal eficiente e do controle de gastos repercutirão positivamente na economia como um todo.

Estímulo ao Crescimento

O Desenrola Brasil não é apenas sobre controle e gestão. Ele também é uma ferramenta de estímulo ao crescimento. Com um ambiente fiscal mais estável e um setor público mais eficiente, o programa irá gerar condições propícias para o crescimento econômico.

Prosperidade para Todos

Por fim, mas certamente não menos importante, o programa Desenrola Brasil tem como objetivo a prosperidade de todos os brasileiros. Através de uma gestão pública eficiente e de uma economia estável, o programa visa melhorar a qualidade de vida de todos os cidadãos.


Reprodução/Divulgação


Em conclusão, a primeira etapa do programa Desenrola Brasil é mais do que um simples passo administrativo; é o começo de uma nova era de prosperidade e progresso para o Brasil. Com suas reformas na gestão pública e finanças, o programa promete trazer benefícios duradouros para todos os cidadãos, garantindo um futuro melhor e mais brilhante para nossa nação.

Foto Destaque: Reprodução/Divulgação

Microsoft vence processo e pode comprar Activision Blizzard

A Microsoft venceu o processo movido pela Comissão Federal de Comércio (FTC, sigla em inglês) dos Estados Unidos e poderá seguir com a aquisição da Activision Blizzard por US$ 69 bilhões, cerca de R$ 335 bilhões, a maior aquisição do mercado de jogos.

Se a compra for concluída, a Microsoft se tornará a terceira maior empresa de games do mundo, por juntar a plataforma e os estúdios do Xbox com o portfólio da Activision, que inclui jogos de sucesso como “Call of Duty“, “Overwatch“, “Warcraft” e “Candy Crush“.

A juíza distrital dos EUA, Jacqueline Scott Corley, em San Francisco decidiu, ontem (11), a favor da empresa na ação que pedia uma ordem de restrição temporária da compra da Activision. O órgão regulador dos Estados Unidos ainda pode entrar com um recurso.

Estamos gratos à Corte de San Francisco por esta decisão rápida e minuciosa e esperamos que outras jurisdições continuem a trabalhar em direção a uma solução em tempo“, afirmou o presidente da Microsoft, Brad Smith, em comemoração a conclusão do processo nos EUA.


Microsoft poderá seguir com a aquisição da Activision Blizzard (Foto: divulgação/Microsoft)


Apesar vários países aprovarem a aquisição, como União Europeia, EUA, China e até Brasil, os reguladores do Reino Unido bloquearam a compra, argumentando que isso poderia levar a um monopólio suprimindo a concorrência no mercado de games. Contudo, eles estão dispostos a reconsiderar o veto, porém, a Microsoft precisaria reestruturar o acordo e passar por um novo processo de análise por parte da Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA). 

A CMA acredita que, ao absorver propriedades intelectuais da Activision, a Microsoft estaria em vantagem injusta, dificultando o surgimento e a consolidação de outros concorrentes, no mercado de jogos na nuvem que apesar, de ainda ser pequeno poderá crescer bastante nos próximos anos.

Apesar da Microsoft ter se comprometido em manter “/Call of Duty“/ no PlayStation por 10 anos em igualdade com o Xbox, além do acordo com a Nintendo para levar o jogo também ao Switch e diversos outros acordos para levar pela primeira vez conteúdos da Activision a diversos serviços de jogos na nuvem, a Microsoft poderia, de acordo com a CMA, em teoria, remover todos os títulos da Activision de serviços rivais dentro de dez anos, tornando os jogos na nuvem do Xbox muito mais atrativo do que os demais.

Segundo a CNBC, Microsoft em acordo com a CMA já estaria se desfazendo de algumas propriedades intelectuais para minimizar as preocupações do órgão regulador relacionados ao mercado de jogos na nuvem. 

Foto Destaque: Logo da Microsoft em Los Angeles, EUA. Reprodução/Lucy Nicholson/Reuters.

Mesmo com BNDES se posicionando contra, lei que permite privatização da Copel é aprovada

Foi aprovada pelos acionistas da Copel uma alteração do estatuto social que abre margem para a privatização da companhia de energia elétrica do Estado do Paraná, apesar do BNDESPar, acionista de peso que possui em torno de 24% do capital da empresa paranaense, ter votado contra a reforma.

Nesta segunda-feira (10), foi realizada a assembleia dos acionistas, onde a maioria votou para aprovar as novas regras, parecidas com as que foram adotadas para a desestatização da Eletrobrás. As novas regras poderão permitir que a Copel venha a se tornar uma empresa com capital pulverizado e sem um acionista controlador.

Uma dessas novas regras é a que faz com que o poder de voto de um acionista ou de um grupo de acionistas seja limitado a 10% – método, no caso da Eletrobras, questionado pela União em processo no Supremo Tribunal Federal (STF). Esse novo estatuto aprovado inclui uma “poison pill” para impedir que os acionistas tentem assumir o controle da empresa.

De acordo com nova a lei, se algum acionista ou grupo de acionistas se tornar titular de mais de 25% da força votante da Copel, deverá por obrigação fazer oferta de aquisição da totalidade das ações remanescentes, ao preço de pelo menos 100% acima da máxima das ações nos 504 últimos pregões. Caso o acionista exceda 50% do capital, o preço da ação ofertada deverá ser pelo menos 200% superior à maior cotação.


Ilustração de Privatização x Estatal (Foto: Reprodução/Andrei Morais/SeuDinheiro)


Durante a assembleia, o BNDES, acionista que detém 24% das ações da empresa, se posicionou contra a adoção dessas novas regras.

O banco afirmou em nota que: “O voto contrário do Banco na Assembleia de Acionistas se dá por entender que o modelo de Corporation proposto, ao restringir os direitos políticos dos acionistas em no máximo 10% do valor representativo do capital social, pode levar a um desequilíbrio dos interesses dos acionistas minoritários da Companhia.”.

A alteração das leis para companhias de eletricidade inclui outros instrumentos, como o surgimento e a emissão da “golden share” (ação coletiva especial) para o governo paranaense.

A aprovação dessa nova lei foi um passo bastante relevante no andamento do processo de privatização da companhia, e deve ser concluído ainda em 2023. Ainda não há uma organização oficial para as ofertas de ações serem lançadas no mercado.

Foto Destaque: Fachada da Copel. Reprodução/Divulgação/Inteligência Financeira

Sicoob planeja elevar financiamentos rurais para R$ 52 bilhões na safra 2023/24

Uma das instituições cooperativas de crédito mais importantes para o agronegócio no Brasil, o Sicoob, informou em nota nesta segunda-feira (10) que está planejando aumentar o capital para financiamentos em 33% na próxima safra, de 2023/24, valor que corresponde a mais de R$ 52 bilhões. Na safra anterior haviam sido destinados R$ 39 bilhões para pequenos e médios produtores, principalmente.

De acordo com as informações do Sicoob, este valor proposto inclui serviços voltados à organização, financiamento e comercialização de produtos agrícolas na nova safra. Na safra 2022/23, o aumento do crédito rural em relação ao período anterior foi 63% maior. A cooperativa prevê destinar, dentro do novo Plano Safra, R$ 37 bilhões em atividades de custeio agrícola, R$ 8 bilhões em atividades de investimento e R$ 7 bilhões em desenvolvimento industrial e comércio, especialmente para pequenos e médios produtores.

Ultrapassando mais de 7,3 milhões no número de associados incluindo 430 mil produtores rurais, a instituição conquistou uma maior visibilidade no mercado de financiamentos na última safra, marcando mais de 7,3% em 2021/22 e aumentando para 9% na safra de 2022/23.

Francisco Reposse Junior, diretor Comercial e de Canais do Sicoob, afirmou em nota que: “Reconhecemos a importância do setor agropecuário para a nossa economia e estamos aqui para apoiar os produtores rurais. Além disso, nos orgulhamos de oferecer taxas mais competitivas do que as encontradas no mercado convencional”.



No total, serão destinados R$ 8 bilhões para apoiar os pequenos produtores (Pronaf) e recursos de R$ 10 bilhões para os médios produtores (Pronamp). Com um aumento de 50% durante o último ano, a carta de crédito para o agro da financeira já chega à marca dos R$ 51 bilhões.

De toda forma, a cooperativa prevê ainda um crescimento mais lento nos financiamentos, comparando com a última safra. Em uma entrevista ao programa Globo Rural, da TV Globo, o gerente nacional de Agronegócios do Sicoob, Raphael Silva de Santana, disse que a desaceleração do crescimento dos financiamentos acontece por conta da redução nos gastos da produção agrícola, fato que já foi observado no campo.

Ele afirma que: “Um produtor que já pegou R$ 100 mil em crédito rural, para produzir a mesma safra este ano vai precisar de uma parcela, ou seja, R$ 50 mil. Portanto, a demanda por crédito rural como um todo tende a diminuir, mas principalmente a demanda por subsídios”.

Para chegar aos R$ 52 bilhões em movimentações, de acordo com Santana, a instituição financeira precisará fechar mais contratos e trabalhar para mais produtores do que o número alcançado na última safra. “O número é realmente desafiador, mas é totalmente factível”, disse ele. Ele mencionou que os valores já estão disponíveis no caixa da financeira e a partir desse momento o trabalho é engajar os recursos no mercado.

Foto destaque: Ilustração de aumento de investimentos no setor rural. Reprodução/Faesp Senar SP