No último trimestre deste ano, quase metade dos empregadores no Brasil, cerca de 48%, planeja aumentar suas contratações, revelou a pesquisa trimestral “Pesquisa de Expectativa de Emprego” conduzida pela consultoria Manpower Group, que consultou mais de mil empregadores no país. Dessa forma, o país torna-se o segundo país com maior quantidade de contratações.

Em comparação ao terceiro trimestre, houve uma redução da proporção de empresas que pretendem diminuir suas contratações, caindo de 15% para 13%. A expectativa líquida de emprego, que é a diferença entre os empregadores que planejam contratar e aqueles que pretendem demitir funcionários, registrou um leve aumento de 33% para 38%.

_{ManpowerGroup. (Foto: reprodução/Folha Vitória)}

O que os números dizem

Esses números posicionam o Brasil em segundo lugar entre os 41 países analisados no estudo, ficando atrás apenas da Costa Rica. Países como Estados Unidos, Canadá e Reino Unido têm expectativas de emprego menos otimistas quando comparadas às do Brasil, enquanto a média global dessa projeção é de 30%.

Os estados de São Paulo, com 44%, e Minas Gerais, com 36%, lideram as intenções de contratação. Cerca de 40% dos empregadores no Brasil preferem candidatos que estão em busca de recolocação ou em transição de carreira, incluindo profissionais com trajetórias não lineares, que representam 29% desse grupo.

Fatores

A escassez de talentos é um fator que impulsiona a busca por profissionais que já tenham as competências necessárias para o cargo. Esse desafio é enfrentado por 80% dos empregadores no Brasil, com 51% deles planejando contratar trabalhadores permanentes.

Leandro Fernandes, gerente de people & culture do ManpowerGroup Brasil, enfatiza a importância de os candidatos compartilharem exemplos e experiências de trabalho durante o processo seletivo, destacando as lições aprendidas e demonstrando resiliência e capacidade de aprendizagem.

Setor com maior demanda

O setor de Tecnologia da Informação (TI) lidera a demanda por profissionais, com 46% das empresas planejando contratações nessa área. Bens de consumo e serviços (40%), finanças e imobiliário (38%), transporte, logística e automotivo (36%), assistência médica e ciências da vida (33%) e serviços de comunicação (26%) também apresentam expectativas positivas de contratação.

Fernandes ressalta que, em geral, as habilidades interpessoais mais valorizadas pelos empregadores no Brasil incluem colaboração e trabalho em equipe, raciocínio lógico e resolução de problemas, responsabilidade e confiabilidade, iniciativa e criatividade e originalidade.

Foto Destaque: Carteira de trabalho. Reprodução/TecMundo.

Em esforço conjunto para impulsionar a biodiversidade e enfrentar as questões climáticas na região da Amazônia, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco do Brasil lançaram nessa quinta (21) um programa de financiamento no valor de US$ 250 milhões. A iniciativa faz parte de uma linha de Crédito Condicional para Projetos de Investimento (CCLIP) de até US$ 1 bilhão do BID, e está alinhada com os objetivos do programa “Amazônia Sempre” e a Coalizão Verde, que buscam promover um modelo de desenvolvimento sustentável na região.

Biodiversidade, redução de emissões de carbono e combate ao desmatamento

O “Programa de Bioeconomia para a Amazônia – BB Amazônia BID-Banco do Brasil” se divide em dois componentes essenciais. O primeiro deles visa apoiar o crescimento das bioempresas e dos agricultores envolvidos nas cadeias produtivas da bioeconomia na Amazônia, e conta com financiamento proveniente do BID e do Green Climate Fund. 

_{Em reunião nessa quinta (21), em Nova Iorque, presidente do BID, Ilan Goldfajn, e presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, lançaram programa de US$ 250 mi. (Foto: Reprodução/X/@igoldfajn)}

O segundo componente concentra-se no financiamento de projetos destinados à produção de energia a partir de fontes renováveis, e em melhorar a conectividade nas áreas urbanas, rurais e florestais da Amazônia Legal, com prioridade para regiões remotas. O objetivo principal desta parte do programa é acelerar a transição para fontes de energia mais sustentáveis e superar os desafios de conectividade na região, especialmente nas áreas rurais e florestais, onde ainda se depende de combustíveis fósseis.

Além disso, o programa também prevê oferecer suporte técnico do BID para capacitar atores locais na elaboração e aprimoramento de projetos relacionados à bioeconomia. 

_{O programa lançado nessa quinta (21) está alinhado com o programa guarda-chuva “Amazônia Sempre”, segundo presidente do BID. (Foto: iadb.org)}

Segundo o presidente do BID, Ilan Goldfajn, o programa “BB Amazônia BID-Banco do Brasil” está alinhado com a iniciativa holística “Amazônia Sempre” e a “Coalizão Verde”, aliança internacional liderada pelo BID e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

CCLIP: abordagem baseada em desempenho

A linha de Crédito Condicional para Projetos de Investimento (CCLIP) é uma abordagem baseada em desempenho do BID que está disponível apenas para mutuários que já implementaram com sucesso projetos financiados pelo banco. Para obter uma CCLIP, os mutuários precisam comprovar resultados satisfatórios em projetos anteriores e demonstrar um histórico sólido de bom desempenho na gestão desses projetos. É um mecanismo que incentiva a eficiência e a responsabilidade na implementação de programas de desenvolvimento.

Ao fornecer financiamento para projetos que visam a promover fontes de energia renovável, melhorar a conectividade em áreas urbanas, rurais e florestais da Amazônia Legal e apoiar o desenvolvimento de bioempresas na região, o “BB Amazônia BID-Banco do Brasil” visa contribuir para a proteção da biodiversidade, a redução das emissões de carbono e o combate ao desmatamento.

Programa foi lançado em Nova Iorque, durante Assembleia da ONU

Nesta semana, o presidente Lula abriu a Assembleia Geral da ONU, e falou em baixar o desmatamento na Amazônia em seu discurso. O INPE também informou que o percentual de focos de incêndio no Amazonas irá superar média histórica do estado.

Foto destaque: nessa quinta (21), presidente do BID e presidenta do BB firmaram parceria de US$ 250 mi para promover biodiversidade e ação climática na Amazônia. Reprodução/Caio Guatelli/Linkedin/@tarcianapgmedeiros.

Os países do Mediterrâneo dominam a produção global dos azeites de oliva, com 95% das exportações. A pandemia teve um impacto temporário nas cadeias de suprimentos, mas a demanda por azeites continua a crescer. O Conselho Internacional da Oliveira (IOC) relata um aumento nas importações de azeite de oliva e azeitonas de mesa na safra 2022/23. Queda na produção global, devido às secas e ondas de calor no Mediterrâneo, fazem o preço dos azeites dobrarem.

Aumento das importações no último ano

A produção de azeite de oliva é uma parte importante da economia mediterrânea. O mercado global de azeite foi avaliado em US$ 14,20 bilhões em 2022 e é previsto que cresça de 14,64 bilhões em 2023 para 18,42 bilhões até 2030. O azeite é considerado parte essencial da dieta mediterrânea. 

Segundo o Conselho Internacional da Oliveira (IOC), que representa os maiores produtores de azeite do mundo, as importações de azeite de oliva e azeitonas de mesa aumentaram significativamente durante o ano-safra 2022/2023, com um aumento de 11,8% para o azeite de oliva e 9,5% para as azeitonas de mesa nos principais mercados, atingindo 274.751 toneladas. 

_{Maiores importadores, à esquerda, e exportadores, à direita, de azeites na safra 2022/2023. (Foto: Reprodução/IOC)}

Na safra 2022/2023, sete mercados representavam cerca de 80% das importações de azeites de oliva em todo o mundo: EUA, com 35%; União Europeia (UE), 17%; Brasil, 8%; Japão, 6%; Canadá, 5%; China, 4%; Austrália, 3%. 

Em relação às azeitonas de mesa, cinco mercados representavam cerca de 67% das importações em todo o mundo: EUA, com 24%; Brasil, 18%; UE, 17%; Canadá, 5%; Austrália, 3%.

Os maiores exportadores são Espanha, com uma participação de 31,6% em todas as importações; Tunísia, 18,7%; Itália, 20,6%; Portugal, 8,8%; Turquia, 9,5%; Argentina, 2,7%; Grécia, 2,8%; Chile, 1,1%.

Preços dos azeites de oliva dobram por mudanças climáticas

Bari (Itália), Chania (Grécia) e Jaén (Espanha) são os principais mercados de azeite de oliva da UE, representando mais de 60% da produção global. Na última década, os preços médios do azeite de oliva extra virgem em Jaén variaram de € 174,3 a € 789 por 100kg, e dobraram desde o ano passado, com um aumento de 104,1%. Os preços do azeite de oliva extra virgem tiveram um aumento de 104,5% em Bari no mesmo período, e também dobraram em Trás-os-montes (Portugal), Tunísia e Turquia.

_{Gráfico mostra aumento no preço dos azeites em Jaén, Espanha. (Foto: Reprodução/IOC)}

Segundo o IOC, secas, ondas de calor e outros eventos climáticos extremos estão se tornando mais comuns no Mediterrâneo, e podem ter um impacto devastador na produção de azeitonas. Oliveiras tendem a perder frutos ou produzir frutos em detrimento de sua saúde em altas temperaturas, especialmente durante a floração. Além deEspanha e Itália, Marrocos, Tunísia, Argélia, Egito e Líbia também são afetados por secas e aumento das temperaturas.

_{Gráfico mostra queda na produção e aumento por unidade do azeite extra virgem nos últimos anos. (Foto: Reprodução/Boletim de junho do IOC)}

Globalmente, prevê-se que a produção de azeite caia 20% entre outubro de 2022 e setembro de 2023.

IOC visitará Congresso dos EUA em outubro

Na terça (19), o IOC realizou uma reunião em Madri para discutir missão planejada para outubro em Washington. O secretariado do conselho visitará o congresso dos EUA, maiores importadores de azeite de oliva do mundo. A reunião teve participação de delegados da Argentina, UE, Itália, Grécia, Portugal, Tunísia, Turquia, EUA e do ministro da Agricultura, Pesca e Alimentação da Espanha, Luis Planas. Em 13 de setembro, o diretor-executivo do IOC, Abdellatif Ghedira, também se reuniu com Planas na sede do ministério espanhol, para discutir o papel dos olivais na contribuição para a luta contra as mudanças climáticas.

_{Áreas mais afetadas por secas no mediterrâneo, segundo a revista Nature. (Foto: Reprodução/nature.com)}

A Espanha, maior produtora de azeite de oliva do mundo, enfrenta uma seca histórica que já dura dois anos, com temperaturas recorde. Nas últimas duas safras, a produção de azeitonas caiu pela metade no país.

Roubos de azeites e azeitonas aumentam na Espanha

Em agosto, 50.000 litros de azeite extra virgem, prontos para serem engarrafados e avaliados em € 500.000, foram roubados de um moinho no município de Carcabuey, em Córdoba, uma das maiores províncias produtoras da Andaluzia. A alta do preço do azeite de oliva está atraindo criminosos, levando a um aumento nos furtos.

Autoridades relatam que 260 toneladas de azeitonas, avaliadas em € 161.000, foram roubadas em Jaén na safra 2022/23, aumento de 28% em comparação com 2021/22. Os roubos geralmente são de noite e os criminosos invadem moinhos à noite para roubar azeite dos tanques — também há roubos de azeitonas nas plantações.

A alta dos preços de todos os tipos de azeite na Espanha também resultou em aumento dos roubos de azeites em supermercados espanhóis, segundo o Olive Oil Times.

Foto Destaque: preço do azeite dobrou de 2022 para 2023, e deve continuar aumentando. Reprodução/Shutterstock/tudogostoso.com.br.

O co-fundador da Netflix, que deixou o cargo de CEO do streaming em janeiro deste ano, Reed Hastings, tornou-se um dos maiores acionistas da Powder Mountaing, a maior estação de esqui dos Estados Unidos em hectares esquiáveis, segundo a Globe Newswire.

O investimento

Ainda em abril deste ano, Reed Hasting, que já possuía uma casa na montanha, se tornou um acionista minoritário do resort. Porém, com seu novo e último investimento de US$ 100 milhões, o que equivale a 485 milhões de reais, Hasting se tornou um dos principais proprietários do local. 

Em um comunicado à imprensa, Reed Hasting chegou a afirmar que: “Este é um investimento no que consideramos ser a melhor experiência para esquiadores […] Minha esposa Patty e eu amamos este lugar; amamos a neve, amamos a vastidão do terreno e amamos a comunidade. Procuramos acentuar o que sempre o tornou especial. Faremos isso tornando-o mais facilmente acessível, reforçando a infraestrutura e as comodidades e mantendo a sensação deserta pela qual a Powder Mountain é conhecida.”

O espaço 

A Powder Mountain está localizada em Eden, em Utah, nos EUA, e aproveita a facilidade por estar a cerca de uma hora ao norte do Aeroporto Internacional de Salt Lake City. O resort se estende por 8.464 hectares, possui 154 trilhas, nove teleféricos, dois parques no terreno, diversidade em hospedagem nas montanhas e conta com uma política exclusiva em que limita passes diários e vendas de passes por temporada.

A restrição no número de visitantes, feita pela administração do local, pretende uma melhor experiência dos esquiadores, sem aglomeração de pessoas.

{slide}

O novo acionista, Reed Hasting, espera que seu investimento ajude acelerar o desenvolvimento do resort, com novos projetos de infraestrutura, além da construção de um novo centro de atividades, chamo de “Launch Pad Yurt”, que tem previsão para ser concluído até dezembro deste ano.  

Foto destaque: Reed Hasting durante uma entrevista em Barcelona. Reprodução/Manu Fernandez/The Salt Lake Tribune

A revista Forbes Brasil anunciou sua lista de bilionários brasileiros de 2023 e chamou a atenção para os mais proeminentes da construção civil. Rubens Menin, proprietário da MRV&Co e do Banco Inter, encabeça a relação com um patrimônio avaliado em R$ 7,7 bilhões. O levantamento foi divulgado em 17 de setembro de 2023.

Diversificação de negócios de Menin

Originário de Minas Gerais, Menin acumulou parte significativa de sua riqueza com a construção de residências no Brasil e nos Estados Unidos. No entanto, nos últimos tempos, ele expandiu seu leque de investimentos. Além de adquirir a rádio Itatiaia, uma das mais escutadas de Minas, o empresário trouxe a CNN para o Brasil e tornou-se presidente do conselho da emissora. Seus empreendimentos não se limitam à mídia; Menin investiu em vinhos em Portugal e, mais recentemente, comprou parte do Atlético Mineiro.

Família Auriemo marca presença

Na sequência da lista, pai e filho chamam a atenção. Fábio Roberto Chimenti Auriemo e José Auriemo Neto, vinculados à JHSF, ocupam as posições dois e três. Fábio possui R$ 6,4 bilhões, enquanto seu filho, José, acumula R$ 4,7 bilhões.

_{Lista atualizada de bilionários brasileiros (Vídeo: reprodução/YouTube/Próximo Negócio)}

Empreendedores de destaque na construção

Elie Horn, nascido na Síria e estabelecido no Brasil, figura como o quarto empresário mais rico do setor. Fundador da Cyrela, sua fortuna atinge R$ 3,1 bilhões. Horn é reconhecido não apenas por seus negócios, mas também como um grande filantropo nacional.

O top 5 conclui com Flávio Ernesto Zarzur, ligado à Eztec, que detém uma fortuna de R$ 2,2 bilhões. Zarzur é filho do fundador da empresa, “SEO” Ernesto Zarzur, que faleceu em 2021.

Os dados da Forbes evidenciam a força e o dinamismo do setor de construção civil no Brasil, mostrando que, mesmo em tempos desafiadores, há espaço para crescimento e sucesso no mundo dos negócios.

Foto Destaque: Rubens Menin em evento de inauguração da CNN Brasil. Reprodução/Bruno Batista/Wikipédia

O empresário de mídia, produtor de televisão e comediante americano Byron Allen supostamente ofereceu US$ 10 bilhões para comparar a rede de TV ABC da Walt Disney Co. , estações locais e pelos canais a cabo FX e National Geographic, segundo a Bloomberg.

A Walt Disney Co. já apresentou pelo menos uma oferta para sua rede de TV ABC, estações locais e alguns canais a cabo, e mais podem surgir à medida que a empresa busca se desfazer do que considera ativos não essenciais e se concentrar em streaming.

Negociações dos ativos de TV

Segundo a Bloomberg, a oferta de Allen depende do desempenho financeiro dos canais durante o ano passado, com uma receita resumida de US$ 1,25 milhões, incluindo juros, impostos, depreciação e amortização. Para concretizar a compra, Allen pretende colaborar com instituições financeiras e empresas de capital privado para garantir o financiamento necessário.

Há especulações de que se a compra for concretizada, Allen poderá desfazer de certas estações de TV locais de seu portfólio atual que não estão relacionadas à ABC.

Ainda segundo a Bloomberg, a Disney também estaria em negociações com operadora de estação TV Nexstar Media Group sobre a compra da ABC.

_{O empresário de mídia, produtor de televisão e comediante americano Byron Allen (Foto: reprodução/ Richard chapin Downs Jr./Getty Images/Bloomberg)}

Comunicado da Walt Disney

O CEO Bob Iger está sob pressão para vender ativos em meio a um rápido declínio de assinantes de TV a cabo e a perdas acentuadas em seu negócio de streaming.

Entretanto, em comunicado divulgado nessa quinta-feira (14), a Disney disse que, embora esteja considerando opções estratégicas para suas redes de TV tradicionais, “nenhuma decisão sobre a venda foi tomada”. 

Foto destaque: A entrada para o estúdio da Walt Disney em Burbank, Califórnia, Estados Unidos. Reprodução/ Lucy Nicholson/Reuters.

Na última semana, o bilionário Eduardo Saverin, um dos co-fundadores do Facebook, registrou um significativo aumento em sua fortuna, com um acréscimo de US$ 700 milhões, o que equivale a cerca de R$ 3,3 bilhões em reais. Esse aumento expressivo levou o patrimônio líquido do empresário a atingir a impressionante marca de US$ 17,5 bilhões, que, quando convertidos, totalizam cerca de R$ 85 bilhões. 

Como resultado desse crescimento, Eduardo Saverin agora divide o topo da lista de bilionários brasileiros com Vicky Safra e sua família, cuja fortuna também subiu consideravelmente, em US$ 100 milhões, aproximadamente R$ 486 milhões, no mesmo período.

_{Vicky Safra. (Foto: Reprodução/Zanone Fraissat/Band)}

Outros destaques da semana

Outro nome que obteve um desempenho favorável durante a semana foi André Esteves, conhecido por sua associação com o BTG Pactual. As ações deste banco experimentaram um aumento notável de 8% nos últimos cinco dias, o que culminou em um aumento substancial em sua riqueza pessoal. Seu patrimônio líquido agora é avaliado em US$ 7,4 bilhões, o equivalente a aproximadamente R$ 35,9 bilhões, marcando uma recuperação notável após uma semana anterior de quedas significativas.

Jorge Paulo Lemann, do grupo 3G Capital, também se destacou como um dos maiores ganhadores da semana em termos de aumento de riqueza. Ele viu sua fortuna crescer em US$ 300 milhões, cerca de R$ 1,4 bilhão, durante o período analisado, elevando seu patrimônio líquido para US$ 15,2 bilhões, o que equivale a aproximadamente R$ 73,8 bilhões.

Riqueza dos bilionários brasileiros

No geral, a fortuna agregada dos bilionários brasileiros experimentou um notável aumento, resultando em um incremento total de US$ 4,6 bilhões, o correspondente a aproximadamente R$ 22,3 bilhões, ao longo da última semana. Isso impulsionou o valor total da riqueza detida por esses bilionários no Brasil para a marca de US$ 167 bilhões, aproximadamente R$ 811,6 bilhões.

No que diz respeito a Vicky Safra, ela conquistou a posição de destaque na lista dos bilionários brasileiros da Forbes, tornando-se a primeira mulher a alcançar o topo. Não somente isso, mas também é digno de nota que a representatividade das mulheres na lista cresceu consideravelmente nesta edição, passando de 11% em 2022 para 22% no corrente ano.

Foto Destaque: Eduardo Saverin. Reprodução/Forbes Brasil.

Miami é verdadeiramente deslumbrante, com suas praias de areias brancas e águas cristalinas, banhadas pelo sol tropical durante a maior parte do ano. A cidade atrai uma multidão de celebridades e personalidades importantes, como a cantora brasileira Anitta, que optou por viver em uma mansão luxuosa na cidade para estar mais próxima de sua carreira internacional.

Embora o custo de moradia em Miami seja conhecido por ser alto, existem opções para todos os bolsos. Consultor de imóveis, Pablo Farias, tem ajudado brasileiros a encontrar soluções acessíveis para residir na cidade. Embora os preços de aluguéis e imóveis próximos à costa e em áreas movimentadas possam ser elevados, há alternativas mais acessíveis em bairros mais afastados e em regiões em desenvolvimento.

A gastronomia em Miami é um verdadeiro paraíso para os amantes de comida, mas os restaurantes e bares costumam ser mais caros. Contudo, Pablo Farias ressalta que é possível economizar optando por mercados e supermercados, onde se encontram opções mais em conta e deliciosas para satisfazer o paladar.

Segundo ele, Para se locomover em Miami, o transporte público pode não ser tão abrangente como em outras cidades, o que pode fazer com que algumas pessoas dependam de carros particulares. Embora os custos associados ao transporte individual devam ser considerados, a cidade oferece uma experiência única e prazerosa ao dirigir pelas belas paisagens da Flórida. Diz Pablo Farias.

Em relação à saúde, é importante possuir um seguro de saúde para evitar despesas significativas com consultas médicas, exames e procedimentos. No entanto, Miami possui excelentes instalações médicas e serviços de saúde de alta qualidade. Pontua.

A educação é um outro ponto que deve ser considerado no momento de escolher onde deseja residir.”Caso tenha filhos, as despesas com educação podem ser uma parte importante do orçamento. Escolas particulares podem ser dispendiosas, embora Miami também ofereça algumas opções de escolas públicas”, diz Pablo.

Miami é uma cidade com diversas opções de entretenimento e lazer, mas algumas atividades, como ingressos para eventos, parques temáticos e atividades turísticas, “podem ter um custo considerável”, completa o consultor.

É importante lembrar que Miami está localizada no estado da Flórida, que não possui imposto de renda estadual. “No entanto, impostos sobre vendas e propriedades ainda são aplicáveis”, diz Pablo Farias.

Apesar do custo de vida em Miami ser considerado alto, a cidade oferece oportunidades de emprego e uma qualidade de vida atraente para muitas pessoas. Como em qualquer lugar, é essencial realizar um planejamento financeiro cuidadoso e adaptar o estilo de vida às possibilidades do orçamento. Com planejamento adequado, é possível aproveitar os encantos de Miami sem comprometer a saúde financeira pessoal.

Foto destaque: Pablo Farias. Foto/Reprodução

O mercado imobiliário no Brasil está em uma notável expansão, apresentando um crescimento de 14% no último ano, de acordo com dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

No Rio de Janeiro, o crescimento também é expressivo, e uma empresa tem se destacado por transformar a maneira como as pessoas investem em propriedades. A Atual Empreendimentos Imobiliários em parceria com a Loti Soluções e Investimentos está trazendo acessibilidade para fomentar o mercado.

Modelo pioneiro

De acordo com o proprietário Raphael Almeida, a empresa se orgulha de ser a primeira incorporadora do Rio de Janeiro a implementar o modelo de cotas imobiliárias em todos os seus projetos: “Esse modelo de investimento, antes reservado apenas para grandes investidores com capacidade de compra acima de 1 milhão, agora está ao alcance de todos, com investimentos a partir de R$5.000,00, trabalhando com a menor cota imobiliária do mercado”, explica o empreendedor.

_{Raphael Almeida. (Foto/Reprodução)}

A ideia por trás dessa iniciativa é clara: democratizar o acesso ao mercado imobiliário, tornando-o mais inclusivo e acessível a um público mais amplo. Essa abordagem não apenas abre as portas para investidores individuais, mas também contribui para diversificar e fortalecer o mercado de imóveis no Rio de Janeiro.

Equipe e localização estratégicas

Raphael destaca que a empresa não se limita apenas a oferecer cotas imobiliárias acessíveis; ela também conta com uma equipe de especialistas altamente capacitados, comprometidos em proporcionar a melhor experiência em investimento imobiliário.

Além disso, seus empreendimentos são estrategicamente localizados para garantir a melhor rentabilidade para os investidores, “Nós estamos liderando uma mudança positiva no mercado imobiliário do Rio de Janeiro. Ao permitir que investidores comuns participem de um dos mercados mais seguros e rentáveis do país, estamos democratizando o sonho de investir em propriedades e construir um futuro financeiro sólido para diversos brasileiros”, finaliza.

Foto destaque: Raphael Almeida. Foto/Reprodução

O ex-presidente do Banco Central da Argentina, Federico Sturzenegger, propôs, no último dia 19 de maio, a criação de uma entidade multilateral com a colaboração do Brasil. A proposta ocorreu durante um seminário sobre política monetária em São Paulo. O objetivo é auxiliar a Argentina a gerenciar sua crescente inflação.

Entre piadas e sérias observações

Sturzenegger, em um momento de descontração, fez referência à canção “With a Little Help from My Friends”, dos Beatles, para enfatizar o quão fundamental é o apoio internacional, especialmente do Brasil, para a situação econômica argentina. Ele expressou sua preocupação com a maneira como a inflação tem diminuído o valor da dívida nacional.

Contudo, Federico ressaltou o compromisso da Argentina com as diretrizes do Fundo Monetário Internacional, garantindo que o país não está inadimplente com a organização.

Raízes da atual instabilidade financeira

Raghuram Rajan, ex-economista-chefe do FMI e ex-presidente do Banco Central da Índia, também compartilhou suas perspectivas. Ele apontou para os planos de estímulo fiscal e monetário implantados durante a pandemia como origem dos atuais desafios de alta inflação e instabilidade bancária.

_{Entenda a crise econômica na Argentina (Vídeo: reprodução/YouTube/Politize!)} 

Pressões políticas e consequências não antecipadas

Rajan analisou as pressões políticas sofridas pelos bancos centrais após a crise financeira de 2008. Com metas de inflação não cumpridas, houve clamor por mais estímulos monetários. Segundo ele, os bancos centrais acreditavam no domínio de técnicas para controlar a inflação e estimular o crescimento. Entretanto, essa abordagem gerou “mercados quebrados”.

Anteriormente, autoridades monetárias agiam rapidamente diante de sinais de alta inflação. Mas com um longo período de estabilidade, houve uma mudança. Orgãos como o Federal Reserve (Fed) decidiram aguardar, resultando em ações tardias e consequências negativas para bancos menores.

A sugestão de Sturzenegger destaca a interconexão da economia sul-americana e a importância da colaboração regional. Simultaneamente, Rajan reforça a necessidade de reavaliar estratégias monetárias para enfrentar desafios econômicos contemporâneos.

Foto Destaque: Federico Sturzenegger em evento internacional. Reprodução/Adrián Escandar/Infobae