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Na última quinta-feira (19), a Tesla, renomada fabricante de carros elétricos, divulgou seu balanço financeiro referente ao terceiro trimestre do ano, causando uma reação adversa no mercado. As ações da companhia sofreram uma queda de 10% na bolsa, o que consequentemente afetou o patrimônio líquido de Elon Musk, CEO da empresa, reduzindo-o em US$ 25 bilhões. Essa reação do mercado ocorreu no mesmo dia em que o balanço foi divulgado, sendo o palco principal a bolsa de valores onde as ações da Tesla são negociadas.
Desempenho financeiro
A Tesla reportou uma receita de US$ 19,6 bilhões neste trimestre, marcando uma queda de 8,6% em relação ao segundo trimestre do ano, em que a receita foi de US$ 21,3 bilhões.
Além disso, os lucros por ação foram de US$ 0,66, ficando abaixo das expectativas dos analistas, que previam um valor de US$ 0,72 por ação. Essa diferença entre a expectativa e a realidade financeira da empresa foi um dos fatores que contribuíram para a queda no preço das ações.
Conheça o histórico de perdas bilionárias do empresário (Vídeo: reprodução/YouTube/Record News)
Reações e perspectivas
Além dos números abaixo do esperado, as declarações de Elon Musk sobre o estado da economia global também foram vistas com preocupação pelos investidores. Durante a teleconferência de resultados, Musk mencionou que os custos de juros nos Estados Unidos aumentaram significativamente, descrevendo o cenário econômico atual como desafiador. Esse posicionamento mais cauteloso do CEO, especialmente sobre temas macroeconômicos, foi visto como um alerta, contribuindo para a reação negativa no preço das ações.
A Tesla, que já enfrentou uma desvalorização significativa em 2022, quando suas ações caíram 65%, teve uma recuperação parcial em 2023 com uma valorização de 130% em suas ações. No entanto, o relatório financeiro do terceiro trimestre e as observações de Musk reforçam um caminho incerto à frente. A empresa, avaliada em US$ 695,7 bilhões, permanece como uma das maiores do mundo, enquanto Musk mantém o título de pessoa mais rica do planeta, mesmo após a perda bilionária.
Foto Destaque: O herdeiro, Elon Musk, em evento. Reprodução/Angela Weiss /AFP
O IAgo é uma plataforma de Inteligência Artificial (IA) lançada pela Oi Soluções para empresas. Alimentada pelo IBM Watson X, a plataforma de serviços de IA se destaca por oferecer soluções especializadas que auxiliam as organizações em etapas críticas, como a identificação de processos otimizáveis e o planejamento da jornada para a IA (J2AI).
Hub aumenta a eficiência operacional e segurança em empresas
O IAgo tem aplicação em diversas áreas, incluindo a eficiência operacional. Empresas podem automatizar processos e liberar equipes para tarefas mais estratégicas utilizando a plataforma de gestão na nuvem (SaaS). No campo da cibersegurança, o IAgo é capaz de detectar e avaliar eventos em tempo real, fornecendo insights que uma equipe técnica levaria horas ou até dias para obter.
Direitor da Oi Soluções Fernando Sá realizou evento no LinkedIn em agosto para introduzir o IAgo. (Foto: reprodução/Linkedin/oisolucoes)
Um dos focos da Oi Soluções com o IAgo é aprimorar a experiência do cliente. Utilizando IA cognitiva e generativa, assistentes virtuais podem interagir em linguagem natural e até interpretar emoções. Segundo uma postagem no blog da Oi Soluções, a empresa revelou que sua assistente virtual Joice já facilitou dezenas de milhares de interações, 95% delas ocorrendo via WhatsApp.
A parceria em inteligência artificial entre a Oi Soluções e a IBM
O IBM Watson X, lançado em julho, é composto por três módulos principais: watsonx.ai, watsonx.data e watsonx.governance; o último será disponibilizado em dezembro. Recentemente, a IBM anunciou a inclusão de novos modelos na plataforma, como o Llama 2, modelo da Meta treinado com 70 bilhões de parâmetros. As funcionalidades da plataforma da IBM ampliam as capacidades do IAgo, desde a interação com agentes virtuais até a detecção de fraudes e recomendação de produtos.
IAgo utiliza o IBM Watson X, apresentado pela gigante da tecnologia como o futuro da IA para negócios. (Foto: reprodução/forbes.com)
Segundo um estudo da PwC, a Inteligência Artificial tem o potencial de contribuir com até US$ 15,7 trilhões para a economia global até 2030, posicionando o IAgo como um hub com potencial para impactar o cenário econômico brasileiro.
Foto destaque: plataforma de gestão na nuvem (SaaS) da Oi Soluções promete impulsionar negócios com IA. Reprodução/oi.com.br.
Nesta terça-feira (17), a Comissão Europeia anunciou em um comunicado que nas próximas semanas aumentará, junto com as autoridades nacionais da Rede de Cooperação para a Defesa do Consumidor, a vigilância sobre práticas comerciais de influenciadores, celebridades e criadores de conteúdo nas redes sociais.
Análise para o futuro
O mercado de influenciadores digitais nas redes sociais é estimado, na Europa, em aproximadamente 20 bilhões de euros. Com a intensificação da vigilância, a Comissão Europeia pretende examinar publicações online realizadas por influenciadores e celebridades com o intuito de identificar testemunhos e propagandas enganosas de produtos aos seguidores e consumidores.
Toda essa investigação e análise resultará em dados que contribuirão para um balanço de qualidade da Justiça Digital, que avaliará a necessidade da criação de uma nova legislação em busca de transformar o mercado digital em um ambiente tão seguro quanto o mercado offline, que possui leis mais rigorosas.
Segundo o comissário responsável pela Justiça Digital, Didier Reynders, no comunicado: “O negócio dos influenciadores está a prosperar e muitos consumidores, muitas vezes jovens ou mesmo crianças, confiam nas recomendações Este modelo de negócio, no entanto, também traz obrigações legais. Os influenciadores também devem seguir práticas comerciais justas e os seus seguidores têm direito a informações transparentes e confiáveis”. Além disso, Raynders apresenta o “Influencer Legal Hub”, um projeto que ajudará esses influenciadores a entenderem as regras que precisam cumprir dentro da União Europeia.
Comissão Europeia apresenta plataforma online (Reprodução/X/@EU_Consumer)
Entenda o que é o Influencer Legal Hub
O “Influencer Legal Hub” é uma plataforma digital que foi desenvolvido pela Comissão Europeia em conjunto com especialistas acadêmicos da Universidade de Leeds, no Reino Unido e da Universidade de Utrecht, nos Países Baixos. O projeto já está disponível online com acesso a informações sobre as normas aplicáveis à atividade de influenciadores, por meio de materiais como vídeos, resumos jurídicos, visões gerais à Leis europeias e casos decididos pelo Tribunal de Justiça da União Europeia.
Com esse guia, os influenciadores, agências, marcas e consumidores têm conhecimento e aprendem mais sobre as normas europeias que regulam a proteção do consumidor, que precisam ser aplicadas dentro da publicidade, venda de produtos e bens, além da prestação de serviços.
Foto destaque: Comissão Europeia vigiará com mais rigor influenciadores digitais. Reprodução/Portal Comunique-se
No início do mês de outubro, o mundo foi surpreendido com os ataques do grupo palestino Hamas contra Israel.
Com a guerra, vários israelenses começaram a receber telefonemas do oficial da reserva das Forças de Defesa de Israel, avisando-os que logo seriam chamados a servir. Algumas dessas pessoas que estão sendo convocadas são funcionários ou CEO’s de startups.
A influência da guerra nas startups
Com o grande número de convocação de israelenses para os serviços militares, uma pesquisa realizada por escritórios de startups no país, descobriram que cerca de 15% de seus funcionários foram chamados para servir na guerra. O que para grandes empresas de tecnologia com sede em Israel, mas que conseguiram se expandir para outros lugares como, por exemplo, Nova York e Londres, não gera grandes impactos, para empresas menores isso pode representar o início do fim.
Segundo o CEO da Armis, startup de segurança de internet das coisas avaliada em 3,4 bilhões de dólares, Yevgeny Dibrov, cerca de 15% de seus funcionários em Israel foram chamados para o serviço militar, mas em comparação com a força de trabalho global da empresa, isso representa 3% no número de servidores.
Vale lembrar que não são somente funcionários que são convocados para servir no front da guerra, mas também vários CEO’s e donos de startups, que acabam destinando a outros colegas suas funções enquanto estão fora. Esse é o caso do CTO da Pelles.ai, Ido Glanz, que foi chamado a se apresentar ao serviço militar e na manhã seguinte, se reuniu com outros fundadores da empresa para analisarem juntos, como manteriam a empresa em funcionamento sem o líder técnico.
Funcionários e CEO”/s de startups são convocados a servirem como militares na guerra (Foto: reprodução/Aris Messinis/Folha de Pernambuco)
Crescimento de empresas israelenses
Atualmente Israel possui mais de 6.000 startups, onde mais de 90 delas são empresas unicórnios, ou seja, empresas que têm valor superior a US$ 1 bilhão. O país é conhecido mundialmente principalmente por criar empresas voltadas à área da saúde, agricultura e cibersegurança.
Segundo o rastreador de dados de startups Crunchbase, neste último trimestre, o financiamento de capital de risco para as empresas em Israel cresceu mais da metade, mais pecrisamente 56%. O aumento significativo, pode ser comparado com o aumento de empresas europeias de apenas 28% para o mesmo período.
Foto destaque: Empresas em Israel também são impactadas com a guerra. Reprodução/Eduardo Terra/Verejo Digital
O fundo norte-americano KKR (KKR.N) apresentou uma oferta multibilionária para a rede de telefonia fixa da Telecom Italia (TIM), porém, com algumas condições inesperadas, causando uma incerteza na finalização da negociação, o que resultou em uma queda de 6% nas ações da empresa.
Planos para aquisição da empresa
O plano do KKR para a TIM e sua rede inclui uma integração estratégica com a Open Fiber, uma prestadora de serviços de telecomunicações na Itália. Essa integração pretende consolidar a infraestrutura de telecomunicações da empresa no país, com o objetivo de possuir uma rede mais sólida e eficaz. Demonstrando um interesse ativo na reorganização dos ativos da TIM, o KKR tem a intenção de ampliar sua participação na FiberCop, uma iniciativa conjunta entre a TIM e o KKR, e promover a fusão com a Open Fiber.
A estratégia definida pelo CEO da TIM, Pietro Labriola, coloca a oferta do KKR como um pilar central para reestruturar o grupo, que atualmente carrega uma dívida líquida de 26 bilhões de euros. O Tesouro italiano tem planos de adquirir 20% da rede por um valor de até 2,2 bilhões de euros, uma ação que valoriza as operações da rede da TIM. A oferta do KKR foi estruturada de modo a auxiliar a TIM a manter a sustentabilidade de seus negócios após a venda de seu ativo mais valioso, alinhando-se assim com as necessidades financeiras e operacionais da empresa.
Pessoa falando no telefone e anotando (Foto: reprodução/Karolina Grabowska/Pexels)
Mudanças nas estratégias da marca
A oferta e a subsequente venda da rede podem levar a mudanças no controle e na gestão dos ativos estratégicos da TIM, sendo esse movimento visto como crucial para revitalizar o grupo e reduzir sua considerável dívida. A estratégia em questão tem o intuito de aliviar as pressões financeiras sobre a TIM e fortalecê-la no mercado italiano.
Foto destaque: Logo da TIM. Reprodução/Marco Sanza/flickr
Possuir uma casa de luxo é um dos grandes prazeres de magnatas ao redor do mundo, mas as residências mais prestigiosas estão sempre mudando. Tal como a tecnologia, os conceitos de beleza, design e arquitetura estão sempre em constante mudança, evoluindo com o passar das décadas. Aos que desejam acompanhar o ritmo das mudanças e viver no mais luxuoso conforto, o preço pode ser bastante elevado, como atesta uma das casas mais caras do mundo.
Uma das mansões mais luxuosas
Sendo vendida em Hong Kong, na China, a mansão de 11 quartos e oito banheiros está localizada em Repulse Bay, uma área residencial bastante exclusiva e luxuosa, na costa sul da ilha. A residência está avaliada em cerca de R$ 1,4 bilhão (US$ 280 milhões), tornando-a mais cara até mesmo do que o luxuoso apartamento com cobertura localizado no Central Park em Nova Iorque, a propriedade norte-americana oficialmente listada pelo maior valor no momento.
Um dos oito banheiros da mansão (Foto: reprodução/Habitat Property/SCMP)
A residência, que ocupa mais de 1600 metros quadrados, foi finalizada ainda em 2019, mas a pandemia do Covid-19 fez com que o dono do terreno preferisse esperar para vendê-la. De acordo com Victoria Allan, Diretora-Executiva da Habitat Property — atual responsável pela venda —, a espera ainda pode ter diminuído o valor de venda da propriedade, mas a expectativa é que a mansão arrecade uma soma considerável de dinheiro, tendo em vista seu tamanho e a proximidade à praia, além do belo design usado na construção.
Construída com detalhes clássicos
O terreno da propriedade era originalmente ocupado por um complexo de apartamentos antes de ser comprado pelo First Group Holdings, em 2014, por US$ 44.7 bilhões. O prédio original foi posteriormente demolido, abrindo espaço para que o terreno fosse usado na construção da luxuosa mansão, que emprega um estilo clássico mesclado ao moderno.
O tom que predomina na residência é o branco, desde as paredes pintadas ao chão de mármore, como pode ser visto nas imagens. A parte central da mansão pode ser acessada por uma grande escadaria, mas ela também conta com um elevador. Na listagem da residência, ela é descrita como “perfeita para famílias”, pois também tem um grande espaço aberto, com visão da praia e uma piscina.
Visão da escadaria principal da residência (Foto: reprodução/Habitat Property/SCMP)
A propriedade ainda não encontrou um comprador, mas deve ser apenas uma questão de tempo e possivelmente uma renegociação do preço, caso o valor do terreno continue caindo em razão dos tempos difíceis que Hong Kong enfrentou ano passado.
Foto destaque: Visão da entrada da mansão em Repulse Bay, Hong Kong. Reprodução/Habitat Property/Bloomberg
Se alguns séculos atrás as fundações da sociedade estavam sendo abaladas por indivíduos com “dinheiro novo” — que não foi herdado, mas geralmente conquistado através do comércio ou durante o surgimento das grandes indústrias —, parece que o dinheiro americano de atualidade está, em sua grande maioria, concentrado na geração antiga. Cerca de US$ 93 trilhões, que corresponde a dois terços do tesouro familiar norte-americano, está nas mãos dos “baby boomers”, pessoas que nasceram entre 1945 e 1964.
Grandes heranças e o governo americano
É esperado por analistas que cidadãos de classe-média venham a falecer após terem gastado grande parte de suas economias, não deixando herança para os familiares. Contudo, a enorme quantidade de ativos concentrada nas mãos dos americanos mais ricos certamente será herdada por filhos, netos, bisnetos, cônjuges ou outras pessoas de interesse, algo que é de grande interesse para o governo americano, cuja renda é composta por uma parte significativa de impostos arrecadados sobre heranças.
No papel, o governo americano impõe um severo imposto de 40% sobre heranças em território nacional, mas isso foi alterado ao longo de décadas de revisão na lei e outras políticas que diluíram o sistema. Como resultado, apenas 0,04% das heranças passam por algum tipo de tributação, em comparação com os 2,18% na virada do século. Um dos motivos para essa queda drástica são as mudanças anuais que o Congresso realiza. Por exemplo, nos anos 2000, casais podiam transferir apenas U$ 1,35 milhão em patrimônio para herdeiros sem imposto. Já em 2023, esse número subiu para US$ 26 milhões; um aumento significativo, mesmo se considerado o índice de inflação.
Mas esse número ainda pode não ser o bastante para os grandes bilionários, que possuem fortunas ainda mais vastas e expansivas. Como resultado, muitos acabam adotando certas estratégias para evitar os impostos.
Filantropia é uma das opções
Uma das estratégias que alguns bilionários adotam para evitar os impostos sem serem duramente criticados são as práticas filantrópicas. Andrew Carnegie — ex-bilionário americano que era a favor da taxação de grandes heranças —, doou cerca de 90% de seu patrimônio antes de falecer em 1919, um valor que hoje em dia seria equivalente a US$ 6 bilhões. Os outros 10% foram para uma organização sem fins lucrativos chamada Carnegie Corp.
Em 2016, a organização filantrópica Giving Pledge foi fundada por Warren Buffett em parceria com Bill Gates e sua esposa, Melinda. O objetivo da organização é criar uma rede de bilionários disposta a doar sua riqueza para causas filantrópicas, seja durante a vida ou após a morte. Até o momento, 104 bilionários americanos já fazem parte dessa organização, que conta com um patrimônio líquido de US$ 1,5 trilhão.
Opinião dos bilionários
Barry Diller, fundador do conglomerado de internet e mídia IAC, acredita que o código tributário norte-americano não é justo para com pessoas mais pobres. Ele é um dos 104 participantes do Giving Pledge, mas já afirmou que pretende deixar uma parte de seu dinheiro para os filhos. Apesar disso, o bilionário não se arrepende de ter usado ferramentas legais para conseguir pagar menos impostos. Segundo ele, “é necessário obedecer o código tributário. Se a lei permite que uma pessoa faça algo de determinada maneira, que indivíduo sensato agiria de outra forma?”.
Phil Knight, um dos fundadores da Nike, não acredita que o governo consiga usar o dinheiro dos impostos de maneira eficaz, preferindo acreditar em instituições de caridade. O bilionário já doou mais de U$ 3 bilhões para ações filantrópicas, em especial à Universidade de Oregon e a de Stanford.
Phill Knight, cofundador da Nike, com um patrimônio de US$ 40 bilhões (Foto: reprodução/Getty Images/Steve Dykes/Forbes)
Até mesmo Harold Hamm, um dos grandes magnatas do setor de petróleo e gás, não confia no governo americano para cuidar do dinheiro da população. Grande parte de suas doações até o momento, um montante de cerca de US$ 200 milhões, foram para a pesquisa sobre diabetes e institutos de energia.
Enquanto a evasão de taxas e outras práticas ilícitas por vezes praticadas pelos grandes bilionários e magnatas norte-americanos dificilmente seja razão de orgulho, é difícil negar que a doação para causas filantrópicas seja algo ruim.
Nesse ponto, a transferência de riqueza e o processo de herança pode se tornar um grande benefício aos americanos mais pobres, que carecem de dinheiro e da oportunidade para subir de vida.
Foto destaque: Barry Diller e Diane von Furstenberg, sua esposa, no tapete vermelho durante a celebração do Oscar de 2017 em Beverly Hills. Reprodução/Prensa Internacional/ZUMA Wire/Fox Business
A Ferrari, famosa montadora de carros de luxo, iniciou a aceitação de criptomoedas para compras de seus veículos nos Estados Unidos. A decisão, que ocorreu ontem, 15 de outubro de 2023, foi uma resposta aos apelos do mercado e das concessionárias. Segundo Enrico Galliera, diretor de marketing e comercial da Ferrari, a montadora também planeja implementar esta opção na Europa em breve.
Um passo em direção à modernidade
Apesar da relutância de muitas grandes empresas em aceitar criptomoedas por preocupações com sua volatilidade e consumo de energia, a Ferrari deu esse passo audacioso. Galliera destacou que as criptomoedas têm feito progressos na redução de sua pegada de carbono, alinhando-se com o objetivo da Ferrari de alcançar a neutralidade de carbono até 2030.
Os clientes da Ferrari, alguns jovens investidores e outros mais tradicionais, mostraram interesse em usar suas moedas digitais. Essa decisão de aceitar criptomoedas foi impulsionada, em parte, pela diversificação de portfólios destes investidores.
Conheça a história da famosa marca de luxo (Vídeo: reprodução/YouTube/Histórias de negócios de sucesso)
Parceria estratégica
Nos Estados Unidos, a Ferrari estabeleceu uma colaboração com a BitPay, uma renomada processadora de pagamentos de criptomoedas. Esta parceria possibilita transações com bitcoin, ether e USD Coin. Galliera assegurou que os revendedores da Ferrari não enfrentarão riscos de flutuação dos preços das criptomoedas, uma vez que a BitPay converterá os pagamentos em moeda fiduciária convencional.
A BitPay também garante a integridade das transações, verificando a procedência das criptomoedas para evitar ligações com atividades ilícitas.
Em contraste, outras empresas, como a Tesla, hesitaram em permanecer no espaço das criptomoedas. Em 2021, a Tesla começou a aceitar bitcoin como pagamento, mas suspendeu a opção mais tarde devido a preocupações ambientais.
A adoção de criptomoedas pela Ferrari marca um passo significativo no mundo automotivo, mostrando uma evolução em direção à integração com a economia digital e sinalizando uma possível tendência para outras montadoras no futuro.
Foto Destaque: Logo da montadora de carros de luxo, Ferrari. Reprodução/Divulgação/Criptofácil
Nesta sexta-feira (13), os principais bancos dos Estados Unidos divulgaram seus resultados referentes ao terceiro trimestre, evidenciando um aumento significativo nos lucros, impulsionados pelas taxas de juros mais elevadas que resultaram em uma maior receita proveniente de empréstimos. No entanto, também lançaram um alerta, indicando que a economia do país está entrando em uma fase de desaceleração.
O lucro do JPMorgan registrou um impressionante aumento de 35% em comparação com o terceiro trimestre de 2022, enquanto o Wells Fargo apresentou um aumento ainda mais notável, atingindo 60%. Em contrapartida, o Citigroup obteve um ganho mais modesto, com um incremento de 2% em relação ao ano anterior.
Banco JPMorgan. (Foto: reprodução/Suno)
Aspectos positivos
Essas instituições financeiras desfrutaram dos efeitos das taxas de juros mais altas, que contribuíram para uma elevação da receita líquida de juros (NII). Essa métrica representa a diferença entre o que os bancos arrecadam com empréstimos e o que despendem em juros sobre os depósitos dos clientes.
Outro aspecto positivo é que tanto o JPMorgan quanto o Wells Fargo, classificados como o primeiro e quarto maiores bancos dos EUA, respectivamente, revisaram para cima suas perspectivas relacionadas à NII. Entretanto, é evidente que os bancos estão adotando uma postura cautelosa em relação ao futuro econômico. Jamie Dimon, CEO do JPMorgan, observou que “atualmente, os consumidores e empresas nos EUA continuam, em sua maioria, saudáveis, embora os consumidores estejam gastando o excedente de caixa”.
Cautela
O Wells Fargo está monitorando um aumento nos registros de perdas em sua carteira de cartões de crédito e seu CEO, Charlie Scharf, mencionou que, apesar da resiliência contínua da economia, estão começando a sentir os impactos da desaceleração, com saldos de empréstimos em queda e deterioração moderada nas perdas contábeis.
Jane Fraser, CEO do Citigroup, afirmou que estão testemunhando uma desaceleração persistente nos gastos dos consumidores, sugerindo que os clientes estão adotando uma abordagem cada vez mais cautelosa. Além disso, um banco regional, o PNC Financial Services, relatou um aumento nos casos de inadimplência do consumidor.
Dimon reconheceu que os resultados positivos foram impulsionados pelo “aumento excessivo” na receita líquida de juros, alertando que isso deve se normalizar com o tempo. O JPMorgan viu sua NII crescer 30%, totalizando 22,9 bilhões de dólares, enquanto o Wells Fargo registrou um aumento de 8%, atingindo 13,1 bilhões de dólares. Ambos os bancos observaram uma redução nos montantes médios de depósitos.
Foto Destaque: Fachada de um banco. Reprodução/Frente Corretora
Nesta quinta-feira (12), o ex-líder da Fórmula 1, Bernie Ecclestone admitiu culpa pela fraude de 2015, após não ter declarado às autoridades fiscais britânicas um fundo em Cingapura que continha cerca de US$ 650 milhões. Foi divulgado que Ecclestone possivelmente chegou a um acordo com a HMRC na segunda-feira (9) para pagar £652,6 milhões (Aproximadamente R$ 4 bilhões) para compensar por 18 anos de impostos.
Carreira de Bernie Ecclestone
Ecclestone iniciou sua carreira como piloto, porém rapidamente trocou a área esportiva pela empresarial. Bernie era CEO e presidente da Formula One Management e da Formula One Administration, o britânico contribuiu para tornar o esporte conhecido e assistido mundialmente, alavancando os direitos de transmissão na virada dos anos 70 para aumentar a receita e a exposição da Fórmula 1. O título informal de F1 Supremo não apenas reflete sua influência dominante, mas também as controvérsias que o acompanharam.
Em 2017, ele passou o cargo para Chase Carey, assumindo um papel consultivo na organização. Ecclestone foi acusado após uma investigação realizada pela agência fiscal britânica HMRC no ano passado, onde se declarou inocente da acusação de fraude com julgamento anteriormente marcado para novembro antes da sua declaração de culpa na última quinta.
Carros alinhados para corrida de Fórmula 1 (Foto: reprodução/Carlos Santiago/Pexels)
Contestação no tribunal
No tribunal, os promotores delinearam que a conduta de Ecclestone foi conscientemente falsa ou enganosa, o que segundo eles poderia ter barrado as autoridades de avançarem e desenvolverem investigações sobre seus assuntos fiscais. Foi informado também que Ecclestone declarou somente um trust que consiste em uma estrutura de planejamento patrimonial e sucessório na qual os bens são administrados por um terceiro em favor de um ou mais beneficiários e que ele estava constituído em nome de suas filhas, afirmando não possuir vínculos com quaisquer outros possíveis trusts.
Foto destaque: Ex-líder da Fórmula 1, Bernie Ecclestone. Reprodução/Habeed Hameed/flickr