Disney enfrenta desafios com mais um fracasso de bilheteria em “As Marvels”

O mais novo filme da Marvel Studios “As Marvels” estreou na última sexta-feira (10) nos Estados Unidos e já se tornou o filme com menor faturamento da história da companhia. A sequência de “Capitã Marvel” arrecadou US$ 47 milhões no fim de semana de estreia, um valor extremamente baixo quando comparado ao primeiro filme que captou US$ 153 milhões em seu lançamento.

Projeções e expectativas

As projeções iniciais do filme apontavam para um faturamento de aproximadamente US$ 75 a US$ 80 milhões, que acabaram atingindo um valor significativamente menor que o esperado. Segundo a Forbes Brasil, especialistas estão indicando que parte do motivo é devido ao público estar perdendo interesse por filmes de super-herói devido ao mercado saturado que se expandiu e aumentou exageradamente o número de produções nos últimos 10 anos.

A expectativa para bilheteria internacional do filme também deixou a desejar, com um faturamento de US$ 110 milhões o longa havia uma projeção para pelo menos US$ 140 milhões ao longo do fim de semana de estreia. Antes de “As Marvels” o filme da marca que possuía a menor bilheteria de estreia era “O Incrível Hulk” de 2008, produzido pela Universal Pictures, que faturou US$ 55 milhões em seu lançamento.


Logo da Marvel Studios com personagens icônicos no fundo (Foto: reprodução/Divulgação/Marvel)


Situação atual da Disney

Segundo a revista estadunidense Forbes, a Disney gastou aproximadamente US$ 270 milhões com a produção do filme, que precisaria faturar pelo menos US$ 439 milhões para igualar seu custo de produção e começar a gerar lucro, recentemente a Marvel vem passando por uma situação complicada tanto no cinema quanto no streaming, suas produções mais recentes têm gerado um alto custo de produção e apresentado um baixo retorno. Esse alto custo está relacionado diretamente com as alegações que a empresa sofreu nos últimos anos de exploração a seus funcionários e de altas exigências com prazos extremamente curtos.

Foto destaque: Pôster do novo filme “As Marvels” (Reprodução/Divulgação/Marvel)

Bancos Italianos e Siemens Energy lideram as ações em meio a preocupações com o mercado

Em meio às preocupações com o crescimento econômico, investidores, tanto dos EUA quanto da zona do euro, aguardam dados para compreender as possíveis perspectivas econômicas. Ao passo que, os principais bancos centrais sustentam políticas monetárias restritivas em consonância aos aspetos económicos em vigor.

Após uma queda de 1% na sexta-feira (10), o índice pan-europeu STOXX 600 apresentou uma recuperação notável, encerrando o dia em alta de 0,75% a 446,62 pontos. Revelando uma recuperação notável após experimentar o seu maior declínio em um único dia em três semanas.

Análise dos efeitos dos juros é aguardada por investidores

A queda ocorreu após comentários de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, que influenciou e minou a confiança dos investidores. As falas do líder fizeram com que os invertidores avaliassem a instabilidade dos juros e concluissem que tributos haviam atingido seu ponto máximo. Ao longo desta semana, os olhares se voltaram para os dados da inflação, incluindo possíveis informações dos EUA e da zona do euro.

Sobre o assunto, Daniela Hathorn, analista sênior de mercado da Capital.com, declarou: “Os mercados estão com a sensação de que o Fed está fortemente dependente dos dados. Eles estão ansiosos para avaliar o impacto dos aumentos anteriores nas taxas de juros sobre a economia, embora essa avaliação leve algum tempo.”

É importante ressaltar que, o interesse dos investidores na reunião entre os presidentes Joe Biden e Xi Jinping, na cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico em San Francisco, é notável. Apesar do prazo iminente para o financiamento público e da Moody”/s ter rebaixado a perspectiva de crédito dos EUA para “negativa”, os mercados parecem estar desconsiderando o risco de uma paralisação do governo no final desta semana. 


Smathphone preto com gráfico (Foto: reprodução/Michael Förtsch/Unsplash)


Crescimento e acordo bilionário em vista

Em meio aos acontecimentos, os bancos italianos subiram 2,8%, Monte dei Paschi (MPS) registrando um salto de 8,6% após a Fitch elevá-lo para “BB” com perspectiva estável na sexta-feira (10). Concomitantemente, Deutsche Bank alterou sua recomendação de “manter” para “comprar” nesta segunda-feira (13).

Através dessa ação, as ações no setor de energia apresentaram um ganho de 1,3%, com a Siemens Energy em destaque. Com o crescimento de  6,0%, fontes afirmam que a empresa anunciará um acordo de bilhões de euros em garantias relacionadas a projetos apoiados pelo governo alemão na quarta-feira.

Índices de mercado 

A seguir, informamos variações percentuais dos índices de mercado em diferentes cidades europeias.

  1. Em Londres, o índice Financial Times avançou 0,89%, atingindo 7.425,83 pontos.

  2. O índice DAX de Frankfurt subiu 0,73%, alcançando 15.345,00 pontos.

  3. Em Paris, o índice CAC-40 registrou um ganho de 0,60%, fechando em 7.087,06 pontos.

  4. Milão viu o índice Ftse/Mib se valorizar em 1,48%, alcançando 28.925,26 pontos.

  5. O índice Ibex-35 de Madri teve uma alta de 0,96%, atingindo 9.461,70 pontos.

  6. Lisboa testemunhou o índice PSI20 valorizar-se em 0,79%, fechando em 6.300,67 pontos.

 

Foto Destaque: Homem analisando gráfico (Reprodução/Jason Briscoe/Unsplash)

Ana Hickmann constrói fortuna de R$ 150 milhões através de carreira multifacetada

Foi divulgado pelo jornal O Globo nesta segunda-feira (13) que a apresentadora Ana Hickmann possui um patrimônio de aproximadamente R$ 150 milhões. A modelo, apresentadora e empresária construiu sua riqueza através de diversas áreas como na modelagem, sendo apresentadora de televisão e por meio do empreendedorismo.

Empreendedorismo e investimentos

Ana Hickmann deu início a sua carreira como empreendedora ao ter sua primeira linha de sapatos em 2002 e foi a partir disso que Ana começou a se inserir mais no mundo dos negócios. Em 2016, ela lançou a “/Ana Hickmann Collection”/, uma marca de roupas que com o tempo foi se expandindo e incluindo itens como óculos, bolsas, esmaltes e diversos outros.

Com o passar dos anos, Hickmann realizou o lançamento de suas franquias de beleza diversificando ainda mais seus negócios gerando um faturamento de R$ 150 milhões em 2022 e na abertura de 420 unidades. Além disso, as vendas de suas marcas de óculos, sapatos e cosméticos foram um sucesso comercial contribuindo significativamente para o crescimento de seu patrimônio.


Anna Hickmann em ensaio fotográfico (Foto: reprodução/Instagram/@ahickmann)


Desenvolvimento como modelo e na tv

Ana Hickmann começou no mundo da moda aos 15 anos, quando decidiu seguir a carreira de modelo e se mudou do Rio Grande do Sul para São Paulo em busca de oportunidades no cenário da moda. Ana se destacou no setor e passou a participar de campanhas para grifes internacionais, o que contribuiu para futuras oportunidades dentro e fora da área.

A modelo e empreendedora também é altamente reconhecida por sua carreira na televisão, ela é apresentadora do programa “Hoje Em Dia” na Record TV, onde também desenvolve sua imagem de proximidade com público. Em conjunto com sua carreira de apresentadora, ela possui um canal no YouTube onde ela compartilha características do seu dia a dia de sua vida pessoal e familiar.

Foto destaque: Ana Hickmann posando com o oculos de sua marca “/Ana Hickmann Eyewear”/ (Reprodução/Instagram/@ahickmann)

Projeção da inflação cai para 4,59% até o fim do ano, segundo Boletim Focus

A projeção do mercado financeiro para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) sofreu uma queda de 0,04%, sendo reduzida de 4,63% para 4,59% até o fim do ano fiscal, conforme reportou nesta segunda-feira (13) a pesquisa do Boletim Focus, um esforço promovido pelo Banco Central para coletar dados das principais instituições financeiras a respeito da economia, divulgado semanalmente. 

Expectativas do mercado

Nesta semana, a projeção do mercado para 2024 sofreu um leve aumento, passando para 3,92%, um acréscimo de 0,01%. Já para os anos de 2025 e 2026, as expectativas permanecem estáveis em 3,5%.

Segundo o relatório Focus, a expectativa para 2023 está um pouco acima da meta de inflação estipulada pelo Conselho Monetário Nacional, de 3,25%, tendo em mente a tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos, com uma mínima de 1,75% e uma máxima de 4,75%. 

Apesar das tentativas do Banco Central em permanecer mais ou menos dentro da meta, o relatório da semana passada já havia previsto que a chance do índice do IPCA acabar excedendo o valor estimado era de 67%. Um caso parecido ocorre com a projeção de 2024, que está além da meta prevista de 3%, mas ainda não excedendo a tolerância de 1,5%. 

Muito dessa situação se dá por conta do aumento no preço das passagens aéreas, que foi parcialmente compensado pela redução do preço da gasolina. No momento, 2023 segue com uma inflação acumulada de 3,75%.

Cálculo da projeção anual

Para estabelecer a meta de inflação anual, o Banco Central se baseia principalmente na taxa Selic, atualmente fixada em 12,25% ao ano pelo Copom (Comitê de Política Monetária). Apesar de o primeiro semestre ter sido bastante promissor, a desestabilização do mercado ocorrida na segunda metade do ano fez com que a inflação tornasse a subir, obrigando o Banco Central a cortar os juros pela terceira vez seguida só neste semestre. 


Análise da projeção percentual do IPCA, PIB e Selic dos próximos anos (Foto: reprodução/Banco Central do Brasil/Boletim Focus)


Essa já era uma ação esperada pelos economistas, mas os cortes de 0,5% podem não ser sustentáveis a longo prazo, como afirmou o Copom, que pode acabar alterando a frequência no ritmo de cortes caso a situação torne inviável continuar com a redução dos juros. 

Foto Destaque: edifício-sede do Banco Central do Brasil (Reprodução/Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Empresas dos EUA enfrentam alta em falências em 2023

Nos primeiros nove meses de 2023, os Estados Unidos vivenciaram um aumento significativo no número de falências corporativas. Em comparação com o mesmo período de 2022, as falências cresceram mais de 60%, totalizando 516 casos. Este fenômeno financeiro afeta desde grandes corporações até startups, refletindo um cenário econômico desafiador.

Crescimento nas falências

A WeWork, conhecida por seus espaços de escritório compartilhados, entrou com pedido de recuperação judicial em 2023. Sua avaliação despencou de US$ 47 bilhões para menos de US$ 50 milhões, marcando um declínio acentuado. O primeiro trimestre de 2023 foi particularmente intenso, com o segundo maior número de pedidos de falência desde 2010, superado apenas pelo pico da pandemia de Covid-19 em 2020. As altas taxas de juros, que aumentaram os custos de empréstimos e obrigações de dívida, foram um dos principais fatores para este aumento. Outras causas incluem má gestão e excesso de alavancagem financeira.


Entenda melhor o pedido de recuperação judicial da We Work (Vídeo: reprodução/YouTube/Olhar Digital)


Impacto no setor de criptomoedas

Em março, a crise no setor de criptomoedas exacerbou a situação. A SVB Financial, controladora do Silicon Valley Bank, declarou falência, tornando-se a maior quebra de empresa em ativos desde 2022. A Silvergate Capital, focada em criptomoedas, também buscou proteção contra falência após problemas de liquidez. A onda de falências no setor de criptomoedas incluiu grandes nomes como Three Arrow Capital, Voyager, Celsius, BlockFi e FTX. O fundador da FTX, Sam Bankman-Fried, enfrenta acusações de fraude, ilustrando a turbulência no setor.

Outras grandes corporações afetadas

Diversas cadeias físicas também sofreram com falências. Empresas notáveis como Cineworld, Bed Bath & Beyond, Party City e RiteAid declararam falência. Além disso, várias corporações com passivos acima de US$ 1 bilhão faliram. Entre elas, a Yellow Corp., responsável pelo desemprego de 30 mil funcionários, Bally Sports, ameaçando os direitos de transmissão de 42 equipes esportivas, e a SmileDirectClub, que viu sua capitalização de mercado despencar de US$ 8,9 bilhões para US$ 160 milhões.

 

Foto Destaque: Fachada do prédio da We Work, que entrou com pedido de recuperação judicial. (Reprodução/Bloomberg/O Globo)

Magazine Luiza divulga resultado financeiro e espera mais um prejuízo

Nesta segunda-feira (13), o Magazine Luiza (MGLU3) irá apresentar seu resultado financeiro, um evento que tem atraído a atenção do mercado. A previsão é de que a empresa registre seu sétimo prejuízo consecutivo, em um cenário de altas taxas de juros.

O BTG Pactual, uma instituição financeira de destaque, aponta que, mesmo com os esforços dos players do mercado, muitos continuarão a operar em uma economia unitária mais fraca do que o esperado. Isso é reflexo de um mercado altamente competitivo e de um mix de produtos majoritariamente composto por eletrônicos e eletrodomésticos.

As tendências do e-commerce

O BTG Pactual também identificou algumas tendências para o e-commerce no Brasil:

– O GMV (Gross Merchandise Volume) deve crescer mais lentamente, devido à menor renda disponível e às restrições de capital.
– Haverá um foco maior na lucratividade, com menos atenção a categorias não lucrativas, especialmente aquelas com menor ticket médio e take rates mais altos, além de uma maior preservação de caixa.
– O mercado pode ter uma maior consolidação entre alguns players, um processo que deve se acelerar devido ao cenário macroeconômico desfavorável.


Magazine Luiz enfrenta mais um mês de prejuízo (Foto: reprodução/Sindilojas BH/Folha de S. Paulo)


Expectativas para o Magazine Luiza

O BTG Pactual prevê que o GMV online do Magazine Luiza no terceiro trimestre cresça 7% a/a, o que implica em um acréscimo de R$ 725 milhões no GMV online. Além disso, a margem Ebitda da empresa deve atingir 5,9%, um aumento de 30bps a/a.

A XP Investimentos e o Itaú BBA têm previsões semelhantes, esperando resultados mistos para o Magazine Luiza, com um desempenho de faturamento mais fraco, mas uma melhora nas margens. Ambas as instituições preveem mais um trimestre de prejuízo para a empresa, com perdas estimadas em R$ 187 milhões e R$ 176 milhões, respectivamente. O consenso do mercado, compilado pela Bloomberg, prevê um prejuízo de R$ 171 milhões.

 

Foto Destaque: BTG Pactual e outras instituições preveem melhorias no terceiro semestre do ano (Reprodução/Magazien Luiza/Conselho Federal de Administração)

Debate sobre imposto de US$ 50 gera dúvidas no Brasil

No cenário econômico brasileiro, um tema tem despertado debates acalorados: a possível mudança na isenção de impostos para compras internacionais de até US$ 50. Este assunto, especialmente relevante para consumidores de e-commerces internacionais como Shein, Shopee e AliExpress, encontra-se em uma encruzilhada legislativa e econômica.

Imposto de importação e o remessa conforme

A situação atual, conhecida como Remessa Conforme, isenta de impostos as compras de até US$ 50. Contudo, um projeto de lei apoiado por varejistas nacionais e parlamentares de diversos partidos, incluindo PT, PP, PSD e PL, pode alterar esse cenário. O governo, juntamente com o Ministério da Fazenda e o Congresso, espera que o Remessa Conforme alcance 100% das compras declaradas antes de introduzir uma nova alíquota tributária.

Mudanças à vista

Representantes da indústria têxtil, em reunião com o ministro da Fazenda Fernando Haddad, discutiram a possibilidade de taxar novamente produtos importados de valor inferior a US$ 50. Embora o Ministério da Fazenda não confirme tais planos, rumores sobre a revisão da isenção fiscal circulam há algum tempo. Dario Durigan, secretário-executivo da Fazenda, mencionou a busca por uma solução equitativa, considerando até mesmo a elevação do ICMS dos produtos importados.


Entenda melhor a isenção de imposto para compras internacionais (Vídeo: reprodução/YouTube/Wendy Miller)


Consequências e perspectivas futuras

Essa possível revogação da isenção fiscal levanta questões sobre a concorrência e a equidade no mercado. A equipe econômica do governo expressou a intenção de manter a isenção até que se avalie completamente o impacto da medida sobre a concorrência. Vale destacar que o programa Remessa Conforme já oferece dados detalhados sobre as importações, o que pode influenciar na decisão final.

Paralelamente, na Câmara dos Deputados, discute-se um projeto que sugere elevar o limite de isenção para importações até US$ 100. Luiz Philippe de Orleans e Bragança, autor da proposta, argumenta que o limite atual está defasado, e um aumento poderia beneficiar economicamente os Correios e empresas de remessa expressa brasileiras.

 

Foto Destaque: Sacolas de compras da gigante chinesa, Shein. (Reprodução/Divulgação/WeetHub)

Janet Yellen enfatiza importância de laços econômicos dos EUA na Cúpula da APEC

A APEC, que significa Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (em inglês, Asia-Pacific Economic Cooperation), é um fórum regional intergovernamental que busca promover o crescimento econômico, a cooperação, o comércio e o investimento na região da Ásia e do Pacífico. Anualmente, ela realiza cúpulas para discutir questões econômicas, políticas e sociais da região. Do dia 12 ao dia 17 de novembro, ela reunirá os seus membros em São Francisco, nos Estados Unidos, com a presença de diversos ministros das Finanças e secretários do Tesouro, incluindo Janet Yellen.

Prioridades e objetivos claros

Yellen é uma economista e política norte-americana que serviu como a 15ª presidente do Federal Reserve dos Estados Unidos de 2014 a 2018. Em 2021, ela assumiu o cargo de Secretária do Tesouro dos Estados Unidos no governo do presidente Joe Biden. Nesta semana, representará os interesses do país durante o evento. Além de buscar aprofundar os laços com os países-membros, sua prioridade é o aumento do comércio global. 

Em nota, a secretária membro da delegação dos EUA, relatou que os membros da APEC estão no centro da economia global do século XXI e que os Estados Unidos teve participação ativa neste progresso, contribuindo em liderança e envolvimento nos últimos anos.


Secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen (Foto: divulgação/X/@SecYellen)


Agenda pautada pela economia global

No decorrer da tarde do último domingo (12), a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, desempenhou um papel central na liderança de discussões cruciais abordando diversos setores, incluindo o impulso da economia moderna no que tange ao lado da oferta, a promoção ativa das finanças sustentáveis e o desenvolvimento responsável de ativos digitais.

Em uma série de encontros, Yellen está programada para se reunir com autoridades financeiras internacionais. Entre os participantes estão o Ministro das Finanças da China, Lan Fo”/an, a Ministra da Indonésia, Sri Mulyani Indrawati, o Secretário de Finanças do México, Rogelio Ramirez, e o Tesoureiro da Austrália, Dr. Jim Chalmers. Estas reuniões representam uma oportunidade crucial para a discussão e colaboração em questões econômicas e financeiras globais.

 

Foto Destaque: Janet Yellen reunida com ministros das Finanças na APEC 2023 (Divulgação/X/@SecYellen)

Dividendos em alta: empresas de diversos setores distribuem ganhos

Empresas de setores variados, como energia, construção civil e varejo, anunciam pagamentos de dividendos, destacando-se a Taesa e a Alupar por valores e crescimento do lucro, respectivamente. No mercado financeiro e educacional, empresas como BR Partners e Cruzeiro do Sul também se destacam.

Energia e construção civil

No setor de energia, a Taesa (TAEE11) se destaca com um pagamento de dividendos e JCP, totalizando R$ 204,55 milhões. Os acionistas da empresa aguardam o recebimento de R$ 0,59377855977 por unit em 15 de dezembro, após a data “ex-dividendos/JCP” em 14 de novembro. 


15 ativos do setor de energia com maior liquidez, no final de outubro (Foto: reprodução/Arte/Você S/A)


Destaca-se também a Alupar (ALUP11), não apenas pelos R$ 36,6 milhões em dividendos (R$ 0,12 por unit), mas pelo seu lucro líquido regulatório de R$ 163,4 milhões no terceiro trimestre de 2023 — um crescimento de 11,6% em relação ao ano anterior. A CPFL Energia (CPFE3) contribui com R$ 700 milhões em dividendos, enquanto a Rede Energia (REDE3) complementa o setor com R$ 464 milhões, com pagamento previsto para 5 de dezembro.

No ramo da construção civil, a EzTec (EZTC3) anunciou R$ 9,28 milhões em dividendos, correspondendo a R$ 0,04258396237 por ação ordinária, com pagamento em 30 de novembro e ações negociadas “ex-dividendos” a partir de 17 de novembro.

Financeiro e educacional

No setor financeiro e educacional, a BR Partners (BRBI11) e a Cruzeiro do Sul (CSED3) pagam R$ 69,3 milhões (R$ 0,22 por ação) e R$ 60 milhões (R$ 0,1645898391582 por ação) em dividendos, respectivamente. A BR Partners programou o pagamento para 1º de dezembro, com ações “ex-dividendos” a partir de 17 de novembro, enquanto a Cruzeiro do Sul distribuirá seus proventos até 31 de dezembro.

Varejo

No setor varejista, a Arezzo (ARZZ3) se destaca com um total de R$ 120 milhões em dividendos, divididos entre R$ 87.040.572 em JCP (R$ 0,785315 por ação) e R$ 32.959.429 em dividendos (R$ 0,297373 por ação), mantendo a estratégia de recompensar os acionistas apesar de projeções de crescimento desacelerado. 

A Grendene (GRND3) também anunciou R$ 51,9 milhões em proventos, incluindo R$ 20 milhões em JCP (R$ 0,022169082 por ação) e R$ 31,9 milhões em dividendos complementares (R$ 0,035374673 por ação), com pagamento previsto para 6 de dezembro e ações “ex-dividendos” a partir de 22 de novembro.

Foto Destaque: gigante do setor de energia, a CPFL anunciou distribuição de R$ 700 mi em dividendos (Reprodução/LinkedIn/Neiva Beatriz Vicentin)

BRCR11 coloca cinco ativos à venda em São Paulo por R$ 755 milhões

O fundo imobiliário BTG Pactual Corporate Office (BRCR11) anunciou a venda de cinco ativos localizados em São Paulo, totalizando R$ 755 milhões. Os edifícios Brazilian Financial Center, Burity, Cidade Jardim, Transatlântico e Volkswagen, situados em áreas estratégicas da capital paulista, tiveram suas participações diretas e indiretas negociadas.

No anúncio, o BRCR11 revelou que, considerando as locações ativas, a operação atinge um cap rate, isto é, uma taxa de capitalização, de 8,0%. Empresas renomadas como Itaú, Volkswagen, WeWork, Mattel, Patria Investimentos e Grupo Pan são inquilinas desses imóveis.

O que é FII e BRCR11

A busca por fundos imobiliários serve como a projeção de uma fonte de renda passiva regular para os investidores, e o BRCR11 destaca-se entre os fundos listados na bolsa, buscando proporcionar aos cotistas dividendos por meio de aluguéis e venda de imóveis. 

Os fundos de investimento imobiliário (FIIs) servem como uma ferramenta propulsora de investimento coletivo, que une um grupo de agentes dispostos a aplicar o capital de modo similar a um condomínio. Para adentrar ao negócio é necessário adquirir cotas e apresentar um portfólio que é administrado por um gestor.

O fluxo de caixa dentro das FIIs variam de acordo com a política de distribuição monetária das mesmas. Em sua grande maioria, essa divisão é realizada mediante aos dividendos dos cotistas, isto é, aqueles que aplicam uma quantidade de dinheiro superior receberão um retorno mais robusto. Mesmo com essa proporcionalidade, mesmo com apenas uma cota já é possível obter resultados lucrativos.

Desse modo, o FII BTG Pactual Corporate Office Fund (BRCR11) funciona como um bilhete para a abertura dessa negociação. O foco deste nicho de mercado é a aplicação do capital em escritórios comerciais de laje corporativa com renda, como Itaú, Volkswagen, WeWork, Mattel, Patria Investimentos e Grupo Pan, que protagonizaram a negociação de cinco ativos à venda em São Paulo por R$ 755 milhões.

O BRCR11 começou a ser negociado a partir de dezembro de 2010 e hoje é um dos maiores FIIs listados na bolsa de valores relacionados ao meio corporativo. Por sua constituição ser modelada como um condomínio fechado, as cotas do comércio somente podem ser negociadas no mercado secundário na bolsa. 


O imóveis negociados pelo fundo imobiliário BTG Pactual Corporate Office (BRCR11) geralmente estão localizados em grandes polos comerciais (Foto: reprodução/ALF Ribeir)


O que muda com a venda

A partir dessa negociação, em que houve um retorno de  R$ 755 milhões, o fundo receberá 70% do valor no fechamento da transação, enquanto os 30% restantes serão pagos em duas parcelas ao longo de dois anos. Até setembro, as dívidas somavam R$ 920 milhões, com 67% com vencimento previsto para 2024. O objetivo é reduzir riscos diante da expectativa de uma taxa terminal da Selic em 2024 próxima a 9,0%. A notícia também impulsionou as cotas do BRCR11 em 1,40% no pregão de quinta-feira (09).

Foto destaque: os cálculos realizado pelo fundo imobiliário BTG Pactual Corporate Office (BRCR11) levam a um impulsionamento desse nicho de mercado a partir da venda (Reprodução/Freepik/irinacliva)