Bitcoin enfrenta desvalorização e alcança menor valor em três meses

A mais famosa criptomoeda do mundo, a Bitcoin, atingiu nesse domingo (8) o menor valor em mais de três meses e continua em queda. No dia 9 de maio desta segunda-feira, a moeda marcou um recuo de 8,76% tendo alcançado US$ 32.905, equivalente a cerca de R$ 170 mil. Sua desvalorização reflete pessimismo em relação a piora da economia mundial e o medo de novos investimentos. 

O valor registrado é menor desde janeiro de 2022, muito distante de sua última máxima registrada ano passado quando a moeda chegou a ser avaliada em mais de US$ 60 mil. A criptomoeda chegou a perder em investimentos quase US$ 300 bilhões nos últimos dias, segundo o jornal inglês The Independent.

Desde a semana passada já havia sido registrado um recuo relacionado a criptomoeda. Todo o setor de tecnologia vem enfrentando uma grande queda nas ações norte americanas, que hoje se encontram como uma das mais prejudicadas com a alta de juros e o aumento da inflação nos Estados Unidos. Embora seja considerado grave, o recuo era previsto por especialistas que já apontavam os desafios no cenário da economia mundial. 


Dólar enfrenta alta e influencia mercado de criptomoedas. (Foto: Reprodução/Valter Campanato/Agência Brasil)


O Cenário de investimentos se agravou esta semana com o lançamento de dados sobre a economia chinesa, que alcançou o menor número de exportações em dois anos, por consequência do enfrentamento da pandemia mundial do Covid-19 e a série de lockdowns aplicados pelo governo chinês.  

Outro causador de incertezas nos investimentos é a influência da guerra na Ucrânia e a inflação mundial que conta com diversos boicotes e sanções entre os países envolvidos. Além de outros aspectos da crise global econômica e política, o clima é considerado mundialmente tenso e desfavorável. 

A balança final de abril reflete temores de uma futura desaceleração da economia global, fazendo com que investimentos considerados “arriscados” sejam deixados de escanteio, enquanto ativos vistos como seguros seguem em processo de valorização, como o dólar. 

Foto destaque: Bitcoin. Reprodução/REUTERS/Dado Ruvic/Illustratio

Priscila Alves, da BRA, diz que empreender exige resiliência

Além da técnica, da experiência e do vasto conhecimento sobre o “sobe e desce” do mercado, o desafio do gerenciamento do estado emocional é uma constante na vida do investidor de bolsa no Brasil. Quem garante isso é Priscila Alves, sócia da BRA, que é afiliada à XP Investimentos e considerada a mais recomendada empresa de renda variável e de assessoria ao trader on-line.

Os maiores profissionais que eu vejo ganhar dinheiro não são os mais inteligentes nem os que acompanham todas informações ao mesmo tempo com dez telas na cara, mas, sim, os mais resilientes, os que aguentam as oscilações diárias, os que não perdem o sono e os que operam pequeno para conseguir pensar de forma racional“, começou dizendo.


Priscila Alves (Foto: Reprodução/Divulgação)


A boa notícia é que tanto o mecanismo de proteção quanto a capacidade de superar as adversidades podem ser cultivados, seja nos melhores ou piores momentos. “Quando você lê a biografia dos grandes investidores, percebe um modo de lidar com o risco bem diferente. Eles dormem na mesma caverna do leão. Se alimentam juntos e domesticam o animal. Não fogem. Muito, pelo contrário! Encaram obstáculos e retornam ainda mais fortes“, continuou.

Segundo Priscila, é preciso ressignificar esse conceito e a vivência que ele representa. “Muitos dos nossos prejuízos vêm das questões comportamentais, porque o ser humano não foi feito para investir. Por isso, a meu ver, a maneira mais barata de se proteger é diversificar. E, nesses instantes, se você tem uma carteira diversificada, o ideal é não fazer nada“, avaliou.

 

Foto destaque: Priscila Alves. Reprodução/Divulgação

Latam recebe apoio de credores após ter entrado em falência nos EUA, em 2020

A Latam Airlines recebeu o apoio da maioria de seus credores não-segurados para seu plano de saída do Capítulo 11 da Lei de Falência dos Estados Unidos, informou a companhia aérea na última sexta-feira (6). A empresa entrou em falência nos EUA em 2020 após ter sido atingida pela crise do coronavírus.

A empresa com sede no Chile informou que cerca de 65% de seus credores de baixo escalão haviam apoiado o plano, que disse ser “justo e considerar todas as partes interessadas”.

Um comitê representando credores apresentou uma objeção na Justiça ao plano de reestruturação na segunda-feira, chamando-o de “fundamentalmente defeituoso” e alegando que beneficiaria indevidamente acionistas como a Delta Airlines às suas custas.

Criada em 2012 após a fusão da chilena LAN com a brasileira TAM e com unidades operacionais no Chile, Brasil, Colômbia e Peru, ainda precisa conseguir o apoio das partes interessadas dissidentes.


A Latam entrou em falência nos EUA em 2020 após crise do coronavírus. Foto: Latam/Divulgação


O plano, no qual a Latam espera levantar US$ 5,4 bilhões (R$ 27 bilhões), também recebeu objeções de um banco chileno representando detentores de títulos locais e do órgão de fiscalização de falências do Departamento de Justiça dos EUA.

Segundo o comunicado, a Latam afirma ter continuado engajada em extensas negociações e em um processo de mediação nos últimos meses, e tem trabalhado arduamente para esclarecer qualquer dúvida que tenha surgido em relação ao Plano de Reorganização. A empresa diz permanecer confiante de que o Plano é justo e considera todas as partes interessadas. Segundo a companhia aérea, se confirmado, o Plano injetará novos recursos no grupo por meio de uma combinação de capital, títulos conversíveis e dívida, e fortalecerá seu balanço, liquidez e estrutura de capital para operações futuras.

A Latam mantém como objetivo a conclusão do processo e a saída do Capítulo 11 no segundo semestre de 2022 e os advogados da companhia aérea solicitarão a um juiz de Nova York que aprove sua proposta no tribunal no dia 17 de maio.

Foto destaque: Fusão da empresa chilena LAN com a brasileira TAM, criada em 2012. Reprodução: Ivan Alvarado/Reuters

Mães bilionárias: brasileiras que conciliaram família e carreira de sucesso

Em comemoração ao Dia das Mães, celebrado no último domingo (8), destacamos a história de duas brasileiras bilionárias que conseguiram transformar seus negócios em potências, conciliando trabalho e família.

A lista de bilionários da Forbes de 2022 mostrou que, no mundo, 101 mulheres se tornaram bilionárias após criarem suas próprias empresas. No Brasil, o número se reduz a três e apenas duas delas são mães.

 

A empresária Lucia Borges Maggi, de 89 anos, lidera a lista das 8 bilionárias brasileiras da revista “Forbes” de 2022, com uma fortuna estimada em US$ 6,9 bilhões (cerca de R$ 32,3 bilhões). Lucia ocupa a 350ª posição na lista dos mais ricos do mundo.

 

O sobrenome Maggi tornou-se notável no agronegócio brasileiro com a fundação do Grupo Amaggi, em 1977, em São Miguel do Iguaçu (PR), que nasceu com o nome de “Sementes Maggi”. Lucia e o marido, André, iniciaram juntos a empresa que se tornaria uma das maiores exportadoras de soja do mundo. Dois anos depois, a companhia chegou ao Mato Grosso, que se tornou o estado-símbolo do cultivo do grão.


Mulher mais rica do Brasil, segundo a Forbes. Foto: Divulgação/Amaggi


Em 2001, após a morte de André, a viúva e mãe de cinco filhos passou a ser a principal acionista da empresa. O grupo expandiu do simples plantio para o processamento de grãos, comercialização de insumos agrícolas, geração de energia elétrica e operações logísticas.

 

Luiza Helena Trajano é presidente do conselho do Magazine Luiza, varejista que conta com quase 1.500 lojas no Brasil e forte presença no digital. Trajano passou o cargo de CEO em 2015 para um de seus filhos, Frederico Trajano, e agora tem mais de 17% de participação na empresa.


Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza. Foto: Divulgação/Magazine Luiza


Formada em Direito em 1972, Luiza Trajano começou a trabalhar na loja de sua tia e xará quanto tinha 18 anos. A mãe de Ana Luiza, Frederico e Luciana passou por diversos departamentos antes de assumir a liderança na organização, em 1991, quando sua tia resolveu se afastar dos negócios. Um ano depois de ter conquistado a cadeira, Trajano iniciou uma série de modernizações na empresa, como a criação das Lojas Virtuais e das mega promoções.

 

O trabalho da bilionária fez com que o Magazine Luiza se transformasse em case de sucesso em Harvard. Além da função na varejista, ela também é uma das criadoras do grupo Mulheres do Brasil que atua em defesa de causas públicas como educação e redução da pobreza.

Foto destaque: Luiza Trajano, a vendedora bilionária do Brasil. Reprodução: World Economic Forum/Benedikt von Loebell

O retrato da Marilyn Monroe deve arrecadar R$ 1 bilhão em leilão

Um retrato de Andy Warhol de Marilyn Monroe no valor estimado de US$ 200 milhões (R$ 1 bilhão na cotação de hoje) é a principal atração das vendas de arte de primavera deste ano em Nova York.

A Christie”/s espera que “Shot Sage Blue Marilyn”, de Warhol, de 1964, se torne a obra de arte mais cara do século 20 quando a casa de leilões a colocar sob o martelo nesta segunda-feira.

Para não ficar para trás, a concorrente Sotheby”/s está oferecendo US$ 1 bilhão em arte moderna e contemporânea, incluindo a segunda porção da famosa Coleção Macklowe, durante sua semana marcante em maio.

A emoção é certamente sem precedentes“, disse à AFP Joan Robledo-Palop, colecionador e CEO da Zeit Contemporary Art em Nova York, sobre o burburinho em torno dos leilões desta temporada.

A serigrafia de 100cm x 100cm de Warhol faz parte de uma série de retratos que o artista pop fez de Monroe após sua morte por overdose de drogas em agosto de 1962.


Venda do quadro do retrato da Marilyn Monroe no valor estimado de US$ 200 milhões (Foto: Reprodução/rte)


Eles ficaram conhecidos como a série “Shot” depois que um visitante do estúdio Factory de Warhol em Manhattan disparou uma arma contra eles, perfurando os retratos que mais tarde foram reparados.

Alex Rotter, chefe de arte dos séculos 20 e 21 da Christie”/s, chamou o retrato de “a pintura mais significativa do século 20 a ser leiloada em uma geração”.

A atual obra leiloada mais cara do século 20 é Mulheres de Argel, de Picasso, que arrecadou US$ 179,4 milhões (R$ 734,8 milhões) em 2015.

O recorde de leilão para um Warhol é de US$ 104,5 milhões (R$ 245,5 milhões) pagos por “/Silver Car Crash (Double Disaster)”/ em 2013.

Outros destaques oferecidos pela Christie”/s incluem “/Portrait of the Artist as a Young Derelict”/ (1982), de Jean-Michel Basquiat, que deve custar mais de US$ 30 milhões (R$ 150 milhões), e “/Untitled (Shades of Red)”/ de Mark Rothko, cotado para obter até US $ 80 milhões (R$ 400 milhões).

A cada duas décadas você tem uma venda onde a qualidade é tão alta que você não vê tudo isso de uma vez normalmente. Esta temporada realmente se transformou em um desses momentos únicos“, disse Rotter à AFP.

A casa de leilões também está oferecendo três óleos de Claude Monet em telas que devem ser vendidos por mais de US$ 30 milhões (R$ 150 milhões) cada.

 

Foto Destaque: Quadro do retrato da Marilyn Monroe. Reprodução/rte.

Compra do Twitter por Elon Musk é contestada na Justiça

Na última sexta-feira (6), o bilionário Elon Musk e o Twitter foram processados pelo Orlando Police Pension Fund, que busca impedir a compra de 44 bilhões de dólares da empresa antes de 2025. 

Em uma ação coletiva de acionistas, o fundo de pensão afirmou que a lei do estado de Delaware proíbe uma fusão rápida porque Musk tinha acordos com outros grandes acionistas do Twitter, incluindo seu consultor financeiro Morgan Stanley e o criador da empresa de mídia social, Jack Dorsey, para apoiar a compra.

O fundo disse que esses acordos fizeram do bilionário e CEO da Tesla, que detém 9,6% do Twitter, o dono efetivo de mais de 15% das ações da empresa, exigindo um atraso de três anos na fusão, a menos que dois terços das ações não detidas por ele concedam aprovação.


“O homem mais rico do mundo” ainda não pode ser o CEO do Twitter. (Reprodução/Mike Blake/Reuters.)


O consultor financeiro de Musk, Morgan Stanley, possui cerca de 8,8% do Twitter e o fundador da empresa, Dorsey, tem 2,4%. O sul-africano Elon Musk também comanda a empresa de carros elétricos Tesla e é a pessoa mais rica do mundo segundo a Forbes. Elon é um dos nomes mais famosos entre os empresários da economia e das novas tecnologias, além de ser conhecido por defender a liberdade de expressão no próprio Twitter: 

“Livre expressão é a base de uma democracia que funciona, e o Twitter é a praça da cidade digital em que assuntos vitais para o futuro da humanidade serão debatidos.” postou Elon, que possui mais de 90 milhões de seguidores em sua conta na rede social. 

A assessoria de imprensa da mídia social se recusou a comentar. Os advogados de Musk e do fundo de pensão da Flórida não responderam aos pedidos de comentários.

O processo busca adiar a conclusão da fusão até pelo menos 2025, declarando que os diretores da empresa violaram seus deveres.

Foto destaque O bilionário Elon Musk e a compra do Twitter. Reprodução/ Britta Pedersen-Pool/Getty Images.

Meta apresenta prévia de sua loja física

Empresas digitais vêm buscando maneiras de cativar seu público através de uma demonstração dentro de nossa realidade, como a Meta, Snap e outras. Nesta quinta-feira (5), a Meta apresentou ao público uma prévia da loja física, composta por uma tela que vai do chão ao teto objetivando reproduzir jogos em seus headsets de realidade virtual e salas com dispositivos de videochamadas. 

A loja já tem data de previsão para abertura, marcada para o dia 9 de maio deste ano. Sua localização está no campus da unidade Meta”/s Reality Labs no Vale do Silício. A unidade onde está localizada produz produtos de hardware que a Meta pretende vender, como os óculos inteligentes Ray-Ban, conjunto de realidade virtual Oculus VR e aparelhos de videochamada Portal. 

Mark Zuckerberg, presidente-executivo da Meta, sinalizou que o Metaverso tem potencial para ser a próxima grande plataforma de computação no mundo; porém, ele fez um alerta em relação ao retorno, dizendo que é possível que demore uma década para que as apostas da empresa gerem um retorno. 


Loja física da empresa Meta está prevista para ser lançada dia 9 de maio (Foto: Reprodução/Justin Sullivan)


A empresa não está tendo um de seus melhores desempenhos nesse último período, apresentando um crescimento desacelerado e a receita com grande dependência da arrecadação por parte de anúncios digitais. Além disso, a Meta decidiu retroceder em alguns investimentos de longo prazo. 

Micah Collins, diretor de gerenciamento de produtos, apontou que a Meta já está fazendo o teste da tecnologia de realidade aumentada. Essa tecnologia permitirá o usuário a participar de conferências utilizando avatares pelo Portal e sem precisar usar fones de ouvido. Collins compreende que o Metaverso corporativo está em seu primeiro estágio, e, foi dito por um porta-voz da área, que a maior parte do uso do Horizon Workrooms (tecnologia de conferência de realidade virtual) vem da empresa Meta. 

 

Foto Destaque: Mark Zuckeberg acredita que o metaverso possivelmente é o próximo passo da computação. Reprodução/Carlos Barria.

QuintoAndar fala de diminuição de cargos e anuncia novas lideranças

Avaliada em mais de R$20 milhões, a empresa brasileira QuintoAndar anunciou ontem, dia 4, a chegada de dois novos líderes na startup. Logo após a demissão de cerca de 800 dos 4.000 funcionários da marca, os empresários Larissa Fontaine e Frederico Sant’Anna prometem estar alinhadas com a nova fase da empresa e pretendem estender seus trabalhos a longo prazo.

As novas faces da marca,  Fontaine e Sant”/Anna, ocupam os cargos de Chief Product Officer e vice-presidente de soluções para corretores, respectivamente. Ambos com experiência internacional, as duas lideranças são as mais novas grandes apostas da companhia.

Daniel Braga, diretor da empresa, conversa com a Forbes Brasil sobre a adição dos dois novos cabeças-chefes “Nossa nova liderança na equipe de produtos e negócios nos permitirá executar a visão de desenvolver soluções diferenciadas e experiências para todo o ecossistema habitacional, que é como planejamos expandir nossos negócio”.

Ainda com o CEO do QuintoAndar, afirma que a redução de cerca de 4% dos trabalhadores almeja a eficiência operacional. Em entrevista, o empresário diz que ajustes internos são frequentes e que neste caso a marca buscou priorizar “iniciativas internas” e consequentemente certos cargos deixaram de existir.


QuintoAndar planeja grande mudanças para este ano (Foto: Reprodução/ QuintoAndar)


A empresa que une o mundo digital com o mercado imobiliário pretende expandir sua cobertura e diz estar em processo de internacionalização. Com planos para lançar seu programa no México ainda este ano, a meta atual de Braga é alcançar toda a América Latina.

Também é de interesse da marca a busca por talentos internacionais, e por isso em 2021 foi aberto um centro de talentos do QuintoAndar para a busca de novos colaboradores de fora do Brasil. A escolha de Lisboa como o centro internacional da empresa foi intencional, já que de acordo com Gabriel “É uma região onde temos muitos brasileiros, mas que também atrai profissionais de todo o mundo […] não é tão cara em relação a outras cidades”. Atualmente, é estimado que a empresa chegue a atender 500 mil clientes.

 

Foto Destaque: Gabriel Braga, CEO do QuintoAndar. Reprodução/ QuintoAndar.

Binance recebe aprovação para operar na França

Foi concedido a corretora de criptomoedas chinesa Binance nesta quarta feira, dia 4, a autorização do governo francês para a operação do banco no país. Conhecida por operar câmbio em criptomoedas e ser o principal provedor de sistemas de blockchain, o banco obteve sua aprovação francesa pela Autoridade dos Mercados Financeiros (AMF) e agora passa a operar perante uma “Licença de Provedor de Serviços de Ativos Digitais”. 

O bilionário e fundador da empresa Changpeng Zhao posta em seu Twitter vídeo em francês comemorando a aprovação da licença, dizendo que a regulamentação governamental é “essencial” para a adoção em massa do mercado de criptomoedas.  A empresa, em nota, afirma que esta é uma “Conquista histórica” e destaca seu compromisso com a área. Licença também foi concedida pela Autoridade de Controle e Resolução Prudencial (ACPR). 


Conhecido como CZ, CEO da Binance se mostra contente com licença francesa (Foto: Reprodução/ Binance)


CEO francês do banco, David Princay, também disse em nota “O registro da Binance é um marco para cripto na Europa. Em particular, os novos níveis de proteção da AML irão ajudar a crescer a adoção de cripto na França e Europa. Maior adoção irá ajudar a trazer maior liquidez ao mercado, o que será bem-vindo pelo usuários e comunidade”.

A França é o primeiro país europeu a aprovar a entrada da empresa no mercado interno. Binance foi notoriamente rejeitada pelo governo inglês, afirmando que a empresa seria “incapaz” após falhar em apresentar documentação básica á reguladora britânica FCA, em português Autoridade de Conduta Financeira. Atualmente, a empresa já é reconhecida legalmente em Abu Dhabi e tende a migrar para o mercado árabe. 

Mais recentemente, a empresa esteve conectada a investimentos em conjunto com outros bancos e criptomoedas para ajudar Elon Musk a comprar o aplicativo do Twitter. O banco chegou a contribuir com 500 milhões de dólares, o que hoje chega a ser equivalente a 2,5 bilhões de reais.

 

Foto Destaque: Logo do banco Binance. Shutterstock/ Salarko.

Taxa Selic chega a 12,75%

A Selic, taxa básica de juros, foi elevada para 12,75% ao ano de acordo com o anuncio feito nesta quarta-feira, dia 04, pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Diante desse aumento os investimentos em renda fixa se tornam mais atrativos, pois, oferecerão aos investidores retornos de aproximadamente 1% ao mês. A última vez em que chegamos a ver esse percentual de retorno foi há mais de 5 anos, quando a taxa chegou ao percentual de 14,25% ao ano.

É possível identificar algumas das melhores opções para se investir nesse momento. Os títulos de renda fixa vinculados a Selic ou ao CDI, são uma dessas opções. O Tesouro Selic que tem o seu rendimento indexado à taxa básica de juros acrescida de um percentual adicional que é definido no ato do investimento.

Uma outra opção são os Certificados de Depósito Bancário (CDBs), as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e as Letras de crédito do Agronegócio (LCAs) que estão vinculados ao CDI quando são do modelo pós-fixado.

Por não possibilitar que os rendimentos sigam o aumento da taxa, é comum que os títulos prefixados sejam menosprezados diante dos períodos de alta dos juros. Visto que, o mercado tem a expectativa de que a Selic alcance 13,25% até o final de 2022, nesse momento, investir em títulos pós-fixados se torna mais proveitoso.


Gráficos em alta. (Foto: Reprodução/Setcesp)


No entanto, também é possível aplicar em ativos prefixados de três a quatro anos, apostando em uma queda da inflação nos próximos dois anos, como uma forma de garantir a proteção patrimonial”, pontua o CIO da Blackbird Investimentos, Bruno Di Giacomo.

Esses investimentos são tributados em conformidade com a tabela regressiva do Imposto de Renda, a alíquota é de 22,5% para os prazos inferiores a 6 meses e 15% para os prazos que são superiores a dois anos. Exceto as LCIs e LCAs que são isentos.

Os fundos de renda fixa também são favorecidos com o aumento da taxa Selic. O que os difere é que eles agrupam diferentes títulos em uma mesma aplicação. Os capitais dos investidores passam a ser administrados em conjunto por um gestor profissional.

Vale observar que, além do imposto de renda, é comum a existência de taxas de administração e de performance nos fundos de renda fixa, elas se baseiam por uma tabela regressiva.

 

Foto Destaque: Moeda de um real. Reprodução/Diário do Nordeste.