Movile arrecada R$ 100 milhões através de fundo de investimento para emprestar a restaurantes do iFood

A fintech da Movile, a MovilePay, anunciou dia 25 que captou R$ 100 milhões por meio do FIDC (Fundo de Investimento em Direitos de Crédito) para conceder crédito aos restaurantes parceiros do iFood.

Há um ano, a Movile havia arrecadado 200 milhões de reais também por meio do FIDC para financiar restaurantes que vendem pelo iFood. A Movile afirma já ter concedido mais de 500 milhões de reais em empréstimos para cerca de 20 mil restaurantes. 

O IFood conta atualmente com cerca de 330 mil estabelecimentos, entre restaurantes, mercados e farmácias. Há em torno de 200 mil entregadores cadastrados, e os expressivos números de 40 milhões de clientes e 70 milhões de pedidos por mês.


Presidente da Movile, Fabricio Bloisi. (Foto: Divulgação/Revista LIDE)


A empresa, criada em 1998 por Fabricio Bloisi e Fábio Póvoa, é especialista em finanças, gestão, cultura e inovação. Está focada em apoiar organizações parceiras para alcançar crescimento exponencial e acelerar o desenvolvimento profissional.

Thomas Berth, diretor de operações, conta que a empresa quer criar parcerias financeiras com as empresas ligadas ao IFood, para que elas tenham capital de giro necessário às suas operações.

A Movile é uma investidora estratégica que opera com negócios de longo prazo em empresas de tecnologia da América Latina. Recentemente adquiriu  100% das ações do aplicativo de delivery IFood.

A compra de 33% das ações do aplicativo, que estavam com a holandesa Just Eat Holding Limited, custou  R$9,4 bilhões. São R$ 7,8 bilhões pela participação da Just Eat no iFood e um adicional de R$ 1,6 bilhão.

O fundador da Movile, Fabricio Bloisi, disse que o acordo ajudaria a avançar a agenda digital da cadeia alimentar brasileira.

Queremos continuar a oferecer as melhores ofertas aos nossos consumidores, a melhor experiência aos nossos estafetas e o melhor serviço aos nossos parceiros”. Bloisi observou acreditar que isso só pode ser alcançado investindo fortemente em tecnologia e ouvindo os desejos de todos os públicos.

Como maior do seu ramo no Brasil, e 6º maior aplicativo de entregas no mundo, a estimativa de crescimento do IFood nos próximos anos se mantém postiva.

 

Foto Destaque: Entregador do IFood. Reprodução/Abrasel.

Shark Tank estreia 7ª temporada com novos “tubarões”

A sétima temporada de “Shark Tank Brasil” está no ar. O sucedido programa de TV da Sony Channel estreou mais uma sessão nesta quinta-feira (25), quando foi liberado o primeiro episódio, às 21:30 no horário de Brasília. Toda quinta-feira os episódios estarão disponíveis neste mesmo horário. A atração conta com novos investidores e outras novidades para a nova época.


Nova temporada do “Shark Tank Brasil“. (Reprodução/ Instagram)


A exibição brasileira do “Shark Tank”, originado dos Estados Unidos, contará novamente com 13 episódios, e terá novos integrantes no grupo de “tubarões“: Sandra Chayo, sócia e fundadora do Grupo HOPE, e o ator/ empresário Felipe Titto, que agora integram o elenco fixo do programa. Junto a eles, a atração contará com os veteranos Caito Maia, fundador e SEO da Chilli Beans; Carol Paiffer, SEO da Atom; José Carlos Semenzato, investidor e especialista do setor de franquias; e João Appolinário, fundador da Polishop.

Porém, na nova temporada o foco dos investimentos será diferente dos demais. Dessa vez, o programa girará em torno das startups que planejam entrar no mercado de franquias. No ar desde 2016, o programa promete trazer negócios inovadores, criativos e práticos para qualquer setor da economia, entrando no mundo físico e digital.


Elenco de investidores do “Shark Tank Brasil“. (Foto: Reprodução/ Instagram)


Em entrevista à Forbes Brasil, os investidores do programa comentaram sobre a nova temporada, e ressaltaram a volta da “normalidade” aos negócios após a Covid-19. “Confesso que é muito difícil tomar uma decisão de investimento de uma hora para outra, e no Shark Tank é assim. Nas últimas temporadas foi mais complicado ainda, já que nós estávamos limitados por questões da Covid-19. Isso acaba nos deixando mais frios em relação às empresas que estão se apresentando, mais práticos“, disse Carol Paiffer.

Eu nunca acreditei em tudo online, tudo aplicativo, acredito que a junção do físico com o digital é a melhor opção possível. Eu percebi durante a 7ª temporada que os negócios estão voltando para esse caminho, o que me deixou muito animado“, contou Caito Maia, sobre o sistema adotado pelas empresas durante a pandemia.


Caito Maia. (Foto: Reprodução/ Instagram)


A sétima temporada vai ter mais de 50 empresas querendo um “sim” dos “Sharks“, e conta com investimentos que podem ser feitos a partir de mil reais. Logo no começo, uma das primeiras empresas consultadas é a Immo Investiment, uma plataforma especializada no investimento em franquias.

Foto destaque: Shark Tank Brasil, na sétima temporada. Reprodução/ Instagram

As dificuldades que enfrentam as fintechs brasileiras

As fintechs são startups no seguimento de produtos financeiros, na criação de soluções inovadoras para que qualquer pessoa possa ter uma relação mais fácil com diferentes produtos e serviços financeiros e a tecnologia é o primordial fator. A palavra fintech é a abreviação de Financial Technology (Tecnologia Financeira). 


PwC Brasil. (Foto: Reprodução/ Twitter


Uma das dificuldades de todas as pessoas que quer investir em algum negócio é o investimento financeiro, com as fintechs não é diferente; devido ao cenário macroeconômico e ao período eleitoral brasileiro dificulta a disponibilidade das empresas para investirem nas startups que querem gerar inovação no mercado financeiro. 

Um outro fator considerado é a exposição da marca, a falta dela também impacta nos investimentos para as startups, para atrair investidores. Muitas fintechs estão em busca do valor entre R$1 milhão a R$30 milhões. Mas a pandemia foi fator principal para muitos investidores e startups em todo mundo, que limitou a expansão e crescimentos de muitas fintechs. 

Porém as fintechs estão esperançosas com este ano com a diminuição dos casos de infectados e mortes pelo Covid-19, reduziu em 2019 antes da pandemia 26%; em 2020 39% e ano passado 21% foi o percentual das empresas com crescimento negativo ou zero. O faturamento previsto para este ano é de 65% segundo a pesquisa feita por PwC (PricewaterhouseCoopers) Brasil presta serviços de auditoria e asseguração, consultorias e assessorias de transações juntamente com a ABFintechs que atua desde 2016 representando entidades de inovações em serviços financeiros. 

Muitas empresas estão localizadas na capital paulista por volta de 66% e 17% estão no exterior. 73% entre estas empresas desenvolvem soluções para Pix e Open Banking. O Banco Central aprovou 53% destas startups inovadoras do ramo financeiro e dispostos a sofrerem os riscos do setor, como a pressão, visibilidade e resultados do setor financeiro e tecnológico. 

 

Foto destaque. ABFintechs Reprodução/LinkedIn

 

Alex Ceballos: O novo contratado do Nubank

Com um novo cargo no banco digital Nubank, Alex Ceballos é o novo contratado da empresa, como Diretor de Desenvolvimento Corporativo, com passagem pelas empresas Amazon e JP Morgan. 


Nubank, Pode Acreditar. (Foto: Reprodução/ Twitter)


Alex contribuirá na expansão da empresa para o desenvolvimento de novos negócios e mercados. Ele já trabalhou na empresa Amazon como Vice-presidente Worldwide Corporate Development (Desenvolvimento corporativo mundial) por mais de 16 anos em fusões, aquisições e investimentos estratégicos no Estados Unidos. Chegou a lançar recentemente o Fundo de Inovação Industrial da Amazon com investimento de US$ 1 bilhão de dólares, com intuito de estimular a inovação em operações de cumprimento, logística e cadeia de suprimentos. Este investimento não foi à toa, Alex é formado na área de engenharia elétrica e computação pela Academia Militar dos Estados Unidos (US Military Academy) na cidade de West Point e MBA em Harvard Business School. Trabalhou por 4 anos na JP Morgan, empresa líder mundial em serviços financeiro, ele trabalhou como (Senior Associate) Associado Sênior na consultoria de investimentos. 

Alex Ceballos diz estar animado por estar se agregando ao banco digital e fintech Nubank, para ele a Nubank está quebrando paradigmas na indústria financeira e está sendo uma marca forte. “Estou honrado em fazer parte deste time incrível e poder contribuir com o crescimento e o sucesso da empresa.

O CEO da Nu Holding David Vélez diz, “Como estamos avançando em nosso plano estratégico para os próximos cinco anos, Alex chega para nos fortalecer ainda mais e alcançarmos nossas metas, processo e realizações.

A uma semana atrás o nubank divulgou um novo contratado, Youssef Lahrech como novo CEO da empresa. 

 

Foto Destaque: Nubank. Reprodução/ Twitter

Ações da Netflix despencam cerca de 6% no início da semana

A gigante dos streamings, Netflix, vem sofrendo constantes quedas nas suas ações, só no início dessa semana, as perdas foram de cerca de 6%. Isso aconteceu após um dos analistas de Wall Street se atentou para as perspectivas da empresa e ficou mais cauteloso sobre suas ações, dizendo que essas quedas podem perdurar até o fim do ano de 2022.

Apesar de aparentar uma breve recuperação no valor das ações, a Netflix foi uma das empresas que tiveram pior desempenho no S&P 500, da terça-feira, dia 23 de agosto. O valor estimado de uma ação da marca fica um pouco abaixo dos 226 dólares, uma queda de mais de 6%.

Mesmo após obter quase 40% de ganhos, logo depois de chegar a um ponto baixo em julho deste ano, as ações da Netflix devem ter um desempenho pior do que o resto do mercado global.

O analista da CFRA aponta que apesar da marca ter lutado com o baixo fluxo em seus caixas, tanto operacional, quanto livre, a tendência é que as coisas devem melhorar, porém, há ainda os desafios para os negócios que incluem: inflação baixa e menores gastos do consumidor final.


Logo da Netflix (Foto: Reprodução/Twitter)


No geral, as ações despencaram cerca de 60% este ano, os analistas da bolsa de valores ficam atentos para este quadro, pois além disso, há uma desaceleração constante de novos assinantes da plataforma e, é claro, o crescimento do mercado como um todo e novos concorrentes de Streaming surgindo a cada dia.

A conjuntura geral da Netflix no ano de 2022 é muito diferente daquela que vimos no início da pandemia, em 2020. As ações subiram cerca de 70% há dois anos, sendo tratada como uma das ações mais apostadas entre os acionistas. Agora, neste ano, a maioria dos analistas colocam a marca como um investimento perigoso e arriscado.

Foto Destaque: TV logada na Netflix. Reprodução/Twitter.

Highline adquire torres de telefonia fixa da Oi em leilão

No dia 22 deste mês, a Highline venceu o leilão de 8 mil torres de infraestrutura fixa da Oi, em um processo no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, de acordo com o documento do órgão. O processo foi coordenado por Fernando Viana, juiz da recuperação judicial da operadora. 

A Highline é uma provedora de infraestrutura para as operadoras de telefone celular. Segundo eles, se destacam na construção, operação e manutenção de estruturas para instalar antenas necessárias para a projeção do sinal das operadoras de telefonia celular. Ela atua em todos os estados do Brasil.

Outras companhias se inscreveram no leilão, mas não estiveram presentes, como é o caso da American Tower e  IHS. A Highline pagará o valor de R $1,69 bilhão, sendo R $1,08 bilhão no fechamento da operação e R $609 milhões até 2026.


Rede Oi (Reprodução/Instagram)


Na oferta consta que são R$ 1,088 bilhão no fechamento da operação e mais R$ 609 milhões até 2026, o que pode depender da quantidade futura da infraestrutura a ser utilizada.

 A venda irá ajudar a rede Oi, pois no momento a companhia passa pelo processo de recuperação judicial. No mês de agosto deste ano, já informaram que possuíam uma dívida líquida que fechou no mês  junho em R$ 16,1 bilhões, uma queda de 48,7% comparado aos três primeiros meses de 2022.

Em nota, o CEO da Oi disse,A venda do lote de torres fixas para a Highline é um dos últimos eventos previstos antes do fim do processo de Recuperação Judicial da companhia, ao lado da formalização do processo de venda da base de assinantes DTH. Essa venda permite a injeção de novos recursos na Companhia, e traz ainda um potencial aporte adicional em 3 anos, com flexibilidade quanto ao uso e obrigações futuras das torres vendidas, em função da evolução da sua necessidade operacional. Todos esses movimentos são importantes para a continuidade do plano de transformação da Oi, que prevê o redirecionamento do nosso foco para os serviços de fibra ótica e soluções digitais para os segmentos consumidor, empresarial e corporativo, reinventando assim a Companhia para atender às novas necessidades do mercado e da visão de longo prazo da empresa”

Após 2025, as duas empresas entraram em contrato com a regra take or pay, com validade de 15 anos, que poderá atingir valor de até R$ 609 milhões, isso dependerá da quantidade de torres que irão permanecer no contrato. 

 

 

Foto Destaque: Rede Oi. Reprodução/Instagram.

Gigantes bancos americanos podem sofrer multa bilionária por conta do WhatsApp

JPMorgan Chase & Co e Bank of America, dois dos bancos mais poderosos dos Estados Unidos, estão enfrentando juntos, multas regulatórias que ultrapassam o valor de US$ 1 bilhão para funcionários que usarem ferramentas de mensagens não autorizadas, como email e WhatsApp, segundo a agência de notícias Reuters. Porém eles não estão sozinhos.


Bank of America foi um dos bancos punidos. (Foto: Reprodução/ Twitter)


A SEC, sigla para Securities and Exchange Commission, dos Estados Unidos, começou no ano passado a investigar a manutenção de registros dos bancos ligados ao uso de dispositivos pessoais pelos bancos, e a Commodity Futures Trading Commission (CFTC) também apoiou a esse movimento, de acordo com as instituições.

O Bank of America chegou a destinar cerca de 200 milhões de dólares para as questões ligadas a mensagens eletrônicas sem autorização. O banco americano comunicou no mês de julho que estava negociando com os órgãos envolvidos. Vale lembrar, que esses aplicativos como WhatsApp, não podem ser usados para os negócios das corretoras. Mas a pandemia complicou a detecção dessas práticas, que aumentaram nesse período.


Bancos punidos por mau uso do WhatsApp. (Foto: Reprodução/ Twitter)


A corretora de JP Morgan foi multada em 200 milhões de dólares, admitindo que violou as leis de valores mobiliários. A punição veio da SEC e pela CFTC, devidos as falhas generalizadas na preservação das comunicações da equipe em dispositivos móveis pessoais. O Morgan Stanley, Barclays, Credit Suisse e o próprio Bank of America vão arcar com o valor igual da multa.

Os bancos Citi e Goldman Sacchs ainda estão no estágio de discussão com as instituições. O Deutsche Bank anunciou em julho reservou cerca de € 165 milhões em provisões adicionais para uma possível multa regulatória. A aplicação foi uma das grandes ações de fiscalização tomadas pelo chefe da SEC, Gary Gensler. A empresa de serviços financeiros suiça, UBS AG, informou que os reguladores dos Estados Unidos estão conduzindo investigações sobre o banco.

Foto destaque: Bancos punidos por conta do WhatsApp. Reprodução/ Twitter.

Private equity e venture capital: descubra a diferença entre as formas de investimento

O mercado financeiro carrega muitos termos complicados para serem compreendidos, até mesmo por investidores que estão há um bom tempo no ramo. Isso pode fazer com que os empreendedores fiquem muito confusos sobre como e onde estão deixando seu dinheiro, e se estão realmente se aproximando do real objetivo.

Dois termos que levam sentidos bem ambíguos são chamados por “venture capital” e “private equity”. Por exemplo: quando alguns empreendedores vão levantar capital para impulsionar o crescimento da empresa, geralmente optam pelo “venture capital”. Já o private geralmente é deixado de lado pelos investidores nesse primeiro momento. Mas será que todos sabem a verdadeira diferença entre os termos que servem para arrecadar fundos para startups?


Qual opção é melhor para uma startup? (Foto: Reprodução/ Twitter)


Começando pelo menos popular entre os empreendedores: o “private equity“. Como o próprio termo refere-se, ele é uma forma de investimento privado. Ao contrário do investimento através da bolsa de valores por exemplo, esse tipo de aporte é feito de forma fechada, ou seja, em empresas que não possuem capital aberto.

Esse é um tipo de aplicação feita normalmente por instituições, empresas, fundos de investimentos ou até investidores individuais. Com o investimento, a companhia recebe o dinheiro do capital privado para financiar as operações. As principais empresas nesse ramo são a Bain Capital, KKR, Goldman Sachs, entre outras.


Venture capital e private equity: veja as diferenças. (Foto: Reprodução/ Twitter)


Do outro lado, temos o “venture capital“, que é mais focado para as empresas emergentes ou que estão inciando, ao contrário do private, que procura empresas mais estabelecidas. Essas startups têm mais potencial para crescimento, porém ainda estão começando. Tal operação é considerada até um investimento de risco, pois a empresa não tem um histórico de mercado formado até então.

Geralmente, os investidores de risco reúnem outros investidores externos, além dos seus próprios recursos,  para formarem uma parceria limitada. Os investidores ficarão mais envolvidos no crescimento e da gestão da empresa, através de reuniões do conselho, supervisões e conexões. Entre as principais empresas no mercado de “venture capital“, temos a Accel, New Enterprise Associates, Index Ventures, entre outras.

 

Foto destaque: Diferença entre “venture capital” e private equity“. Reprodução/ Twitter

Quais benefícios trariam uma conta bancária da Apple?

Motivada por uma recente discussão em redes sociais, a debate sobre como seria uma conta bancária da Apple, a Big Tech de tecnologia, movimentou os usuários do Twitter. Quando o analista de tecnologia, Benedict Evans, levantou questionamento sobre o assunto, a rede social do passarinho azul se movimentou e vários outros especialistas também deram sua opinião sobre o assunto.  Apesar de já oferecer serviços financeiros como o Apple Card e o Apple Pay, a discussão girou em torno de uma proposta diferente das já existentes na empresa.

Por exemplo, o Apple Card é um cartão de crédito integrado ao iPhone (iOS) lançado em 2019 que permite controlar gastos por aplicativo e não possui tarifas, ele possui versão digital, física e um cartão metálico personalizável pode ser enviado aos usuários. A ferramenta foi criada com o intuito de ajudar a saúde financeira dos seus clientes. E apesar das vantagens apresentadas, o Apple Card ainda não está disponível no Brasil e não tem previsão de lançamento do serviço em território nacional.

Já o Apple Pay, é uma ferramenta disponível na Carteira do iPhone, que quando o usuário adiciona seu cartão de crédito, débito ou vale alimentação, pode pagar contas digitalmente, sem cartão físico, ou seja, uma forma de pagamento totalmente on-line, rápida e com bastante praticidade. Conhecendo essas ferramentas, o autor do blog Fintech Takes, Alex Johnson, entrou na discussão provocada por Benedict Evans e especulou que a Apple traria uma conta bancária com conta corrente e poupança de auto rendimento que seria clara para o usuário sobre taxas e impostos pagos. 


Imagem: Reprodução/Pixabay


Outro especialista da área financeira, Itai Damtai, CEO da Unit, uma plataforma provedora de serviços bancários, também opinou e além do que já foi especulado, a Apple também optaria por serviços de acesso a conta salário, deposito direto, carteiras digitais, transferência e pagamentos na rede e com certeza, assim como no Apple Card, nas contas bancárias os cartões dos usuários seriam personalizados. Além de que, se a empresa estivesse mesmo disposta a dar esse passo, por não possuir agências bancárias físicas, teria que disponibilizar acesso gratuito a caixas eletrônicos, um bom serviço financeiro e boa conectividade em seus aplicativos.

 

Foto Destaque: Reprodução/Pixabay

Vale a pena vender o imóvel para investir? Especialista Daniel Carraretto esclarece dúvidas a respeito dessa decisão

Com a nova onda de educação financeira que tem democratizado o acesso aos investimentos, muitas pessoas começaram a se questionar se não seria vantajoso vender seus imóveis próprios para investir o recurso e, assim, rentabilizar mais seu patrimônio. 

Para isso, convidamos Daniel Carraretto, que é educador financeiro, palestrante, mentor, investidor, professor e idealizador do canal Meu Dinheiro Ativo, para explicar esse tema aos internautas e interessados em ampliar seus conhecimentos sobre os riscos, as vantagens e os prejuízos.

Com uma linguagem simples e didática, Carraretto, que tem mais de 14 anos de experiência em gestão de negócios, ensina sobre educação financeira e investimentos para cerca de um milhão de seguidores — entre redes como Instagram, TikTok, Kwai e YouTube — diariamente, alcançando mais de 3 milhões de usuários por semana e 18 milhões de visualizações mensais.


Foto.Reprodução


1.    Qual a vantagem em vender imóvel próprio para investir?
É obter um montante de dinheiro relevante em um curto espaço de  tempo, que, se investido corretamente, pode gerar bons rendimentos acima dos aluguéis convencionais.
 
2.    Poderia citar algum exemplo bem-sucedido sobre essa modalidade?
Os Fundos Imobiliários (FIIs) são investimentos em imóveis feitos de forma diversificada setorial e geograficamente. Com um único FII, é possível receber aluguéis mensais de mais de 10 imóveis, isentos de imposto de renda. Hoje, há como começar a investir em FIIs com menos de R$ 10.
 
Além disso, os aluguéis mensais pagos por bons FIIs, de modo geral, são maiores que os dos imóveis pagos ou recebidos por pessoas físicas. Atualmente, bons fundos imobiliários pagam acima de 0,8% ao mês, enquanto, segundo o último índice FIPE ZAP, a média dos aluguéis no Brasil fica abaixo de 0,4% ao mês, ou seja, metade da rentabilidade mínima dos bons FIIs.
 
3.    E quais são as desvantagens?
São estas: deixar de ter um imóvel próprio, que, para algumas pessoas, transmite a sensação de segurança; correr o risco de desvalorização momentânea das cotas; e também ter a necessidade de dispor de tempo para entender e gerenciar de perto seus investimentos, a fim de ter bons resultados.
 
4.    Nesse caso, o investidor corre algum risco em curto e longo prazos?
Sim, no curto prazo, o risco é a desvalorização das cotas dos fundos imobiliários e a redução de pagamento dos aluguéis devido à vacância. No longo prazo, o valor dos imóveis e dos aluguéis dos FIIs pode não acompanhar minimamente a inflação.
 
5.    Qual conselho você daria para quem está pensando em aderir ao investimento?
Ao decidir abrir mão da segurança de um imóvel próprio para investir, deve-se pensar nisso com muita sabedoria, pois as consequências psicológicas de arrependimentos futuros podem ser graves e, muitas vezes, irreparáveis.

Essa atitude só deve ser tomada por alguém que já tem conhecimento e vivência no assunto e, mais especificamente, com os fundos imobiliários. Caso contrário, corre um sério risco de escolher opções ruins e acabar sem o imóvel próprio e sem o dinheiro.
 
Para os casais, é recomendável que conversem e estejam alinhados ANTES de tomar essa decisão, pois, caso algo saia do planejado, podem surgir brigas e discussões, levando à separação ou ao divórcio.

Acompanhe o Daniel no Instagram @meudinheiroativo

Foto.Destaque/Reprodução