Opep+ reduz a produção de petróleo em 2 milhões de barris por dia

A OPEP+, uma organização dos países exportadores de petróleo mais a Rússia, decidiu reduzir a produção de petróleo em 2 milhões de barris por dia. Essa decisão gerou dois efeitos: o primeiro foi o preço da commodity, após o anúncio, o preço do petróleo voltou para US$ 93 por barril.

O segundo efeito, em longo prazo, será o dos juros americanos. No dia 5 deste mês, subiu sete pontos-base a taxa dos títulos do Tesouro americano de dois anos, para 4,171% ao ano. Subiu mais ainda, a taxa dos títulos de dez anos, 16 pontos-base, para 3,779% ao ano.

O mercado financeiro prevê uma inflação mais elevada no curto prazo, devido à inversão da curva de juros, onde os juros dos papéis longos permanecem abaixo das taxas dos títulos mais curtos.

O banco central americano, Fed, vem elevando desde março os juros para conter a inflação. O que vem pressionando os índices de preços nos Estados Unidos são os preços elevados dos combustíveis e a escassez de mão-de-obra. O mercado de trabalho continua apertado, mas essas limitações são mais tranquilas de resolver. A expectativa é que cada vez mais americanos voltem a procurar trabalho, após alguns terem tentado novas carreiras ou resolvido aposentar.


OPEP (Reprodução/Twitter)


O problema que continua persistindo é o petróleo, os valores explodiram nos primeiros dias da invasão da Rússia na Ucrânia chegando a US$ 120 dólares. A causa principal foi o medo do mercado de interromper o fornecimento Russo. No entanto, durante o segundo e terceiro trimestre, vários países disponibilizaram seus estoques  estratégicos de petróleo, o que fez reduzir o preço.

No final de setembro, o barril de petróleo chegou a ser negociado por US$ 85, alinhado com as cotações antes da guerra na Ucrânia.

Isso levou a OPEP+ a atuar no corte da produção, o que deve aumentar o valor dos combustíveis nos Estados Unidos. O Fed será obrigado a elevar os juros acima do teto previsto de 4,4% ao ano no primeiro semestre do próximo ano. É provável que os juros   permaneçam  elevados por mais tempo do que o previsto pelos investidores. A perspectiva era de uma normalização das taxas já no início de 2024, na visão dos especialistas, isso pode ser adiado em até 1 ano.

Foto Destaque: Opep+ e a redução do petróleo. Reprodução/Twitter

Planner e Mirae Asset: Ativos são subtituidos nas carteiras de recomendações das corretoras

O mês de outubro começou e o mercado de investimentos se movimenta com substituições de ativos, onde algumas corretoras de valores como a Planner e Mirae Asset informaram as mudanças em suas carteiras de recomendações para o mês atual. 

A Planner que é uma corretora de valores, desde 1995, é uma pioneira no Sistema de Gestão de Qualidade alinhado aos padrões internacionais da ISO 9001, independente “fullservice” do Brasil e especialistas em câmbio. 

Os ativos recomendados da carteira, segundo a Planner foi manter a Bradespar (BRAP4) que é uma companhia do ramo de investimentos, e controlada pela intuição financeira Bradesco. As seguintes ações excluídas por estarem entre os ex-proventos – quando um investidor compra um ativo após a data que foi determinada pelo ativo, não receberam na data de liquidação do ativo – como o Banco do Brasil (BBAS3), B3 – Bolsa de Valores do Brasil (B3SA3), Copasa (CSMG3) – Companhia de Saneamento de Minas Gerais e a Ferbasa (FESA4) – empresa de Ferros Ligas Bahia.

Entre os ativos substituídos são Iochpe-Maxion (MYPK3) empresa que produz rodas automotivas, – como por exemplo as rodas de trens – Klabin (KLBN11) produtora e exportadora de papéis para todo Brasil, Porto Seguro (PSSA3) seguradora mais conhecida no ramo de seguros residenciais e de empresas, e o Santander (SANB11) instituição financeira no Brasil e no mundo.

O percentual projetado para este mês é, que a carteira de ativos seja de 18,92%.


Mirae Asset (Foto: Reprodução/ Facebook)


A próxima corretora é a Mirae Asset Financial do Grupo coreano de Seul, criado em 1997, manterá os seguintes ativos, a Ambev (ABEV3) fabricante de bebidas no Brasil,  Assaí Atacadista (ASAI3) sendo uma empresa brasileira na venda de alimentos e bebidas no varejo e atacado, Eletrobras (ELET6) é considerada a maior empresa na geração de energia do Brasil, – e considerada uma ótima pagadora de dividendos – Itaú (ITUB4) é uma instituição financeira privado do Brasil, Multiplan (MULT3) investidora imobiliária focada em shoppings e a Sabesp (SBSP3) é uma companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo. 

Os excluídos são Ferbasa (FESA4) – é o mesmo ativo que a corretora Planner também excluiu da carteira recomendações – Isa CTEEP (TRPL4) é a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista, Randon (RAPT4) sendo uma companhia que tem a junção de nove companhia, do ramo de soluções para transportes e o Santos Brasil (STBP3) como uma operadora de contêineres e logística.

As substituições foram por MRV (MRVE3) é uma engenheira brasileira – as suas siglas, carregam as iniciais dos sócios da empresa, como o Mário, Rubens e Vega Engenharia. O foco dela está na construção de empreendimentos para a classe média – Ydqus (YDUQ3) está sediada do Estado do Rio de Janeiro, e é uma empresa que tem foco no ensino superior, CPFL Energia (CPFE3) Companhia Paulista de Força e Luz e a Vale (VALE3) que é uma operadora de logística e produtora de minério de ferro e níquel.

 

Matéria de caracter informativo, sem intenção de recomendar produtos de investimentos.

 

Foto destaque: Planner – Corretora de valores. Reprodução/ Facebook

Bia Santos é homenageada no Museu da Bolsa do Brasil

O Museu da Bolsa do Brasil (MUB3) abriu as portas no início de agosto em São Paulo, com o objetivo de estabelecer uma nova relação das pessoas com o universo da educação financeira. E quem visitá-lo, irá se deparar com menção à Bia Santos, CEO e fundadora da Barkus, startup que tem como objetivo democratizar o acesso à educação financeira para jovens e adultos.

A empresária acredita que fazer parte de um projeto tão único é uma oportunidade para dar visibilidade às pessoas negras no mercado financeiro, que até então é escasso de representatividade. “A ideia do projeto é contar a história do passado e as perspectivas do futuro. Apesar da História diversa do Brasil, não encontramos essa pluralidade no mercado financeiro. Mas enxergo pessoas negras ali, pois eu estou ali. Eu também sou o futuro. E o peso da representatividade, da expectativa de sermos vistos, lembrados e de estarmos, verdadeiramente, ativos no mundo das finanças, é enorme”, afirma a homenageada.

A empresária, que é graduada em Administração pela UFRJ e Universidade do Porto e pós-graduada em História e Cultura Africana e Afro-brasileira pelo Instituto Pretos Novos, com pesquisas sobre diversidade organizacional e finanças, considera a iniciativa da B3 um passo para abrir caminhos e incentivar que outras pessoas negras também possam evoluir e conquistar seus espaços no mercado financeiro. “Acredito nesse futuro no qual mais pessoas negras estarão brilhando, não só em museus, mas em todo mercado financeiro“, completa.

Para tornar esse futuro uma realidade, é necessário a união de instituições públicas e privadas e políticas públicas de reparação histórica, que coloquem a população negra e suas subjetividades como centro da discussão. A B3 tem unido esforços e é uma dessas instituições, sendo um marco para a história de Bia Santos no mercado da educação financeira. “Minha história com a B3 começou em 2016, pois foi no espaço deles no Rio, em um evento da CVM, que realizei minha primeira palestra de educação financeira como Barkus. E quem diria, seis anos depois, virar ‘peça’ de museu deles“, relembra Bia Santos em suas redes sociais.
O MUB3 nasceu do desejo de se preservar e compartilhar a história do mercado de capitais brasileiro e funciona de segunda a sexta-feira e nos 2o e 4o sábados do mês, das 9h às 17h, na rua XV de novembro, 275, no centro da capital paulista.

Sobre Bia Santos
CEO e fundadora da Barkus, Bia foi reconhecida pela Forbes na lista Under 30 na área de Ciência e Educação e vencedora do prêmio Mulheres que Transformam, da XP Inc, na categoria Inovação em Finanças.

Graduada em Administração pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e Universidade do Porto, pós-graduada em História e Cultura Africana e Afro-brasileira pelo Instituto Pretos Novos, com pesquisas sobre diversidade organizacional e finanças, faz parte do livro Somos Empreendedoras, do Itaú Mulher Empreendedora.

Além disso, Bia Santos atua como conselheira da cidade do Rio de Janeiro na frente de Equidade e Inclusão, faz parte do conselho consultivo do BNDES Garagem, programa de aceleração de negócios sociais do BNDES em parceria com Artemisia, Wayra Brasil e Liga Ventures (Consórcio AWL) e, também, conselheira da Artemisia.

Em 2016, junto com Marden Rodrigues, fundou a Barkus Educacional, edtech que tem como objetivo democratizar o acesso à educação financeira para jovens e adultos e se destaca pelo modelo de negócio que busca suporte no desenvolvimento de comportamentos financeiros mais saudáveis por meio da tecnologia.

Em 2021, a startup venceu o Programa Meu Bolso em Dia da Febrabam e Banco Central, ganhou o Prêmio Impactos Positivos e o Selo Impact LATAM, além de ser um dos negócios investidos pelo projeto Black Founders Fund do Google for Startups.

Neste ano, a edtech foi uma das startups com atuação socioambiental escolhida para o programa de mentoria da Cielo, está participando da Aceleradora 100+ da Ambev, além de ser um dos primeiros negócios de impacto social a receber investimentos via empréstimo do filantropo Elie Horn, fundador da Cyrela.

Foto Destaque: Reprodução

Morre aos 78 anos o fundador da Sonda supermercados

Na manhã de hoje, dia 3, Idi Sonda, um dos fundadores da rede de supermercados Sonda, morreu em São Paulos aos 78 anos. O empresário deixa dois filhos, Cláudio e Igor Sonda. Não foi divulgado a causa da morte. 

Idi vem de uma família gaúcha e começou suas atividades em 1974 em Erechim, uma cidade gaúcha. No início, sua família possuía um empreendimento comercial em Erval Grande que vendia tecidos, alimentos e implementos agrícolas para a região, predominantemente rural.

Nos anos 70, Idi montou um entreposto comercial na zona cerealista de São Paulo para começar a vender o feijão produzido em Erechim. Essa foi a base para a sua expansão das atividades na capital paulista.


Nota de pesar (Reprodução/Instagram)


O supermercado foi fundado em 1974, em Erechim. A segunda loja foi inaugurada em 1980, na zona norte de São Paulo. O crescimento dos seus negócios foi praticamente todo orgânico, tirando apenas a parte das suas aquisições. Em 2008, adquiriu o supermercado Zimbreira, em São José dos Campos, e as lojas da Cobal.

Ele investiu na qualidade dos serviços, o que fez  Sonda resistir do processo de consolidação do setor que se estendeu pelas duas primeiras décadas e também desaparecer várias redes de porte médio e grande. Atualmente é a quinta maior rede do estado de São Paulo, com 44 lojas, sendo 39 da bandeira Sonda e 5 da bandeira Cobal.

O corpo de Idi Sonda será velado até 12h hoje, dia 3, no  Funeral Home, o sepultamento acontecerá no dia 4  às 17 horas, no Cemitério Jardim Horto Florestal.

O Movimento Inter Grande (MIG) postou em suas redes sociais uma solidarização para o Delcir Sonda, irmão de Ida Sonda. Ele é parceiro internacional em vários negócios de jogadores e faz parte do movimento político. Já ajudou a colocar no Beira-Rio atletas como Nilmar, D’Alessandro, Aránguiz e Nico López.

 

Foto Destaque: Ida Sonda. Reprodução/Instagram

Eleições 2022: dólar entra em declínio após o resultado do primeiro turno

Os resultados das eleições estão refletindo na queda do dólar. A primeira etapa da votação ocorreu dia 2 de outubro, e a corrida pela presidência foi liderada por uma disputa acirrada entre o ex-presidente Lula, do PT, com 48,4% dos votos; em seguida, o atual presidente, Bolsonaro, representado pelo PL, com 43,2%. O segundo turno ocorrerá no dia 30 de outubro.

A partir dos resultados do primeiro turno das eleições de 2022, o dólar sofreu uma queda e está sendo operado abaixo do R$ 5,20. No dia 3 de outubro, por volta das 14h40 (no horário de Brasília), o dólar estava sendo cotado por 5,16 – sendo esta uma redução de 4,6%, maior que a queda apresentada em junho de 2018.


Disputa entre Lula e Bolsonaro influenciará na precificação dos ativos (Foto: Reprodução/ISTOÉ)


De acordo com o sócio-diretor da Pronto Invest, Vanei Nagem, essa reação positiva do mercado não deve se manter para os próximos dias; pois, trata-se de uma situação “pontual” e “interna”. Essa reação ocorreu pelo medo do mercado em relação aos possíveis desdobramentos do primeiro turno, visto que a vitória do Lula poderia ocorrer no primeiro turno; porém, o receio girava entorno da reação de Bolsonaro. As declarações de Bolsonaro, contestando a veracidade das urnas, assusta o mercado externo.

“Afirmar que o dólar seguirá para baixo é loucura. Essa queda é exagerada, mas daqui a pouco terá correção na esteira do mundo, voltando à realidade. Acredito que em dois, três dias começa um ponto de equilíbrio. Aí, vai sendo precificado em linha com o mercado internacional”, disse Nagem.

O sócio da Pronto Invest pontua que a volatilidade dos ativos domésticos irá permanecer conforme o desencadear do segundo turno. Nagem analisa que a radicalidade necessária nos discursos dos candidatos irá influenciar na precificação, e, dessa maneira, a volatilidade continuará forte durante esse período da eleição. Nagem finaliza dizendo que, hoje, Lula tem a vantagem na disputa e que isso pode influenciar no valor dos ativos.

 

Foto Destaque: Primeiro turno encerra em disputa acirrada entre Lula e Bolsonaro. Reprodução/UOL.

Vendas de veículos caem 7% no mês de setembro

No mês de setembro, as vendas totais de veículos voltaram a cair, depois do mês anterior, agosto, ter registrado o melhor resultado em 20 meses. Já foram vendidos 194 mil unidades, incluindo caminhões e ônibus. Esse resultado é menor que o mês anterior em 7%, no entanto, se comparado a setembro de 2021, é superior em 25%.

Se credita essa baixa aos juros altos e a dificuldade de obtenção de crédito, agora que os bancos estão mais seletivos. Segundo especialistas no assunto, nas lojas, as ofertas têm melhorado, pois diminuiu o problema da falta de componentes para a produção,  embora afete algumas fábricas.

No acumulado do ano, as vendas totais somam  1,5 milhão de unidades, se comparado a 2021, no mesmo período, há uma baixa de 4,7%. No segmento de automóveis e comerciais leves, a queda foi de 6,6%, em setembro, se comparado com agosto. Se comparado ao período homólogo, houve uma elevação de  26,9%, somando 181,6 mil unidades.


Fiat (Reprodução/Instagram)


A  consultoria Bright credita a maioria do desempenho às vendas diretas, como as frotistas e locadoras, que responderam por 50,5% dos negócios. No mês anterior, tiveram uma participação de 53%.

No mês, quem lidera as vendas com  34,5% são os utilitários-esportivos (SUVs), seguidos pelos hatchbacks, com 32,5%. Com 7,5% dos negócios, as picapes seguem em terceiro. Segundo a  Bright, a participação de eletrificado corresponde a 3,4% das vendas totais, se mantendo em alta.

Quando se trata de marcas, a Fiat lidera com 21,8% de todos os automóveis e comerciais leves vendidos no Brasil. Na sequência estão General Motors,14,5%, Volkswagen, 13,1%, Hyundai, 9,9% e Toyota, 9,8%. 

Agora, os modelos mais vendidos até agora, são o Fiat Strada, 86 mil unidades, Hyundai HB20, 70,7 mil, Chevrolet Onix, 60,6 mil, Volkswagen Gol, 53 mil,  e Chevrolet Onix Plus, 51,8 mil.

 

Foto Destaque: SUV. Reprodução/Instagram

Balanço comercial financeiro do Brasil tem superávit reduzido em nova projeção

Nesta segunda-feira (3), o Ministério da Economia diminuiu sua projeção para o resultado da balança comercial financeira, na nova revisão para o encerramento de 2022. O motivo do valor ficar abaixado do previsto inicialmente se dá pelo recuo na expectativa para exportações e pelo crescimento na estimativa das importações, como informa a pasta.


Nova projeção é revisada para baixo pelo Ministério da Economia. (Foto: Reprodução/ Twitter)


Segundo a nova projeção realizada pelo ministério, o resultado comercial de 2022 continuará no azul, fechando US$ 54 bilhões positivamente. Entretanto, houve uma queda na previsão inicial feita em julho deste ano, que constava um lucro de US$ 81,5 bilhões. Caso confirmado, o saldo do ano será 9,7% menor que em 2021, quando o resultado da balança comercial financeira fechou em US$ 61,4 bilhões, batendo o recorde de receita anual.

Devido ao corte na projeção para as exportações, agora estimadas em US$ 330,3 bilhões, foi necessário diminuir a previsão do antigo cálculo feito Ministério da Economia. Em julho deste ano, a estimativa para as exportações era de US$ 349,4 bilhões, uma diferença de quase 20 bilhões em relação ao relatório atual. 


Balanço comercial do Brasil é revisado. (Foto: Reprodução/ Twitter)


Porém, quando se trata de importações a dinâmica muda. A expectativa saltou neste quesito, indo de US$ 268 bilhões para US$ 274,9 bilhões, contrariando o viés de queda em relação às projeções das exportações, tendo uma alta de 2,23% em relação a antiga estimativa realizada pelo ministério no meio de 2022. 

Segundo a pasta, a balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 3,994 considerando apenas o mês de setembro. Porém, até mesmo esta marca veio abaixo da expectativa no mercado, que esperava um saldo positivo de US$ 4,750 bilhões para o período, segundo a revista Reuters. 

Ainda em agosto, a Reuters publicou que a projeção do desempenho da balança comercial seria revisada para baixo. De acordo com a agência de notícias, a alta dos valores importados pelo país aumentou devido a guerra na Ucrânia, que traz reflexos na economia de todo o planeta, assim como no Brasil. 

Foto destaque: Ministério da Economia corta projeção de superávit. Reprodução/ Twitter.

Na Amazônia, acontece um roubo toda semana

Com os avanços recentes da violência e da expansão das ligações ao narcotráfico na Amazônia, cresce o risco de  operar no território. Os desafios de investir nessa região é proporcional ao potencial de gerar novos negócios.

Existem casos onde empresas evitam entrar em certas regiões intensificadas devido às facções. Há outras que optam em contratar segurança armada para tentar evitar ataques de pessoas especializadas em roubo de carga, chamados de piratas.

O combustível é um dos setores mais afetados pela alta criminalidade. As distribuidoras de diesel e gasolina sofrem com saques, durante o transporte das cargas. Os saqueadores chegam fortemente armados com grandes bolsas, colocam-se ao lado do transporte e invadem. No entanto, não é só a mercadorias que eles levam, normalmente atacam brutalmente a tripulação, com ocorrência de estupro de cozinheiras e mutilação de orelha de um tripulante.


Marcha dos diretos indígenas (Reprodução/Instagram)


Apenas em 2022, o setor de transporte fluvial de cargas na Amazônia acumulou mais de R$20 milhões de perdas, segundo dados do Syndarma, Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima.

As distribuidoras, como meio de garantir a segurança da tripulação e da carga sem interromper o transporte, contratam seguranças com armamento pesado, usando de armas como metralhadora e fuzil para fazer frente às armas dos criminosos. 

O vice-presidente do Syndarma, Madson Nóbrega, disse: “Há outras consequências da pirataria que ninguém está vendo. Com a alta dos roubos, as seguradoras começaram a se negar a fazer o seguro da carga e o ambiental. Isso é essencial na nossa região, onde ocorrem multas, por exemplo, por derrame de combustível”. 

O presidente continua sua fala dizendo que a contratação da guarda de segurança encarece cerca de 2%. Esse custo extra tem sido, por enquanto, absorvido pelas distribuidoras.

As investigações apontaram que os furtos de combustível e dísel estão associados ao garimpo ilegal, especialmente do ouro, já que a prática da atividade exige alto consumo dessa matéria-prima.

 

Foto Destaque: Amazônia. Reprodução/Instagram

Saiba como a eleição brasileira deve impactar a América Latina

No cenário atual da política brasileira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Jair Messias Bolsonaro vão disputar o segundo turno das eleições presidenciais no dia 30 de outubro. Ambos lideraram as pesquisas de intenção de voto e já são conhecidos dos eleitores dos países vizinhos que acompanham a disputa presidencial. 

Juan Luccao, cientista político e professor da Universidade Nacional de Rosario diz “O Brasil tem um peso maior do que o do México e o da Argentina e não só na América Latina. E o resultado eleitoral pode irradiar para toda a região”.

Os que apoiam o Lula, acreditam que sua reeleição pode consolidar um giro à esquerda da região, especialmente a América do Sul, e reaquecer diálogos com líderes políticos que fazem parte deste campo do espectro político. 

Já os apoiam a reeleição do Bolsonaro afirmam que presidente seria uma referência de direita na região e evitaria o fortalecimento de movimentos políticos de esquerda ou centro-esquerda.


Cartaz na Argentina (Reprodução/Twitter)


Na Argentina, uma fisioterapeuta se declarou contra o kirchnerismo, e espera que Bolsonaro seja eleito, mesmo não sendo uma apoiadora, disse que, segundo ela, se Lula for eleito, apoiará Cristina, que possui várias denúncias na justiça. A fisioterapeuta não quer a reeleição dela, pois no país já há uma série de problemas, como a inflação altíssima, que o kirchnerismo não resolve. : “Se Lula for eleito, apoiará Cristina. E não quero que ela volte a ser presidente. Temos uma série de problemas aqui, como a inflação altíssima, que o kirchnerismo não resolve e, além disso, Cristina tem várias denúncias na Justiça”.

Axel Kicillof, governador da Província de Buenos Aires, participou de um ato de campanha em apoio à eleição de Lula, em mais um sinal da influência direta do que ocorre no Brasil.

O político Javier Millei, amigo do deputado Eduardo Bolsonaro, elogiou o governo Bolsonaro e mostrou apoio em sua campanha. “Bolsonaro está efetuando um excelente governo. É bom se ter consciência do que está acontecendo na economia brasileira, que registra deflação. O problema é a esquerda”.

 

 

 

 

 

 

 

Foto Destaque: Lula e Bolsonaro. Reprodução/Twitter

ANEEL: A energia para o mês de outubro será de bandeira verde

A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) informou no último dia do mês de setembro (30) que a tarifa verde se manterá para o mês de outubro, e de que não será necessário o acionamento das usinas, as quais ao acioná-las poderá gerar energia mais cara. 

Segundo Sandoval Feitosa que é diretor-geral da ANEEL, o aprimoramento do mecanismo de bandeiras tarifárias fará que os consumidores conheçam melhor sobre as operações do SIN (Sistema Interligado Nacional) que é um sistema hidrotérmico de grande porte na produção e transmissão de energia elétrica, desta maneira a população encontrará uma melhor forma para o próprio consumo, que seja de uma maneira consciente.  

Este sistema tarifário teve seu início em 2015 com o SBT (Sistema de Bandeiras Tarifárias) que são sinalizados com as cores verde, amarela e vermelha e, em 2020, a criação da quarta bandeira nomeada de Escassez Hídrica, devido à crise que estava acontecendo naquele mesmo ano quando haviam adicionado R$14,20 por 100 kwh nas contas de energia da população, os reservatórios de água haviam ficados abaixo da média. 

A cor verde indica que as condições são favoráveis para os consumidores com a tarifa zero, ou seja, não tendo adicional nas contas de energia, Já a cor vermelha, a tarifa se eleva para cada quilowatt-hora (kwh) consumido e a vermelha I e II quando a elevação é maior a cada quilowatt-hora (kwh) consumido. 


ONS (Foto: Reprodução/ Linkedin)


A ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) divulgou os dados da 2ª Revisão Quadrimestral das Previsões de Carga para o Planejamento Anual da Operação Energética de 2022-2026, informando que o crescimento médio anual da carga é de 3,4%, com previsões de chuva acima da média no Sudeste e Centro-Oeste. 

Mesmo que a bandeira projetada para o mês de outubro seja verde com a tarifa zero, é permanecido o consumo consciente do uso da energia.  

 

Foto destaque: ANEEL. Reprodução/esferaenergia.