Brasileiro investe pouco e negros são minoria

De acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), apenas 29% dos brasileiros pretos e pardos investem seu dinheiro em produtos financeiros. A informação faz parte de um estudo divulgado pela Anbima este ano, o Raio X do Investidor Brasileiro 2022, no qual são apresentados os perfis e – escancarados – os reflexos da desigualdade racial no mundo das finanças no país.
 
Segundo a pesquisa, que está na sua 5ª edição, a maioria dos entrevistados (61%) das classes A/B/C não possui dinheiro aplicado. Mas além do recorte social, este é um dos primeiros estudos em que se compara dados entre brancos e negros no Brasil, mostrando que apenas 29% dos entrevistados  autodeclarados pretos e pardos disseram fazer algum tipo de investimento no mercado financeiro,  enquanto pessoas brancas representam 37% dos investidores. O relatório também mostra que homens (34%) investem mais do que as mulheres (27%) brasileiras. Além disso, o relatório mostra ainda que 63% das pessoas pretas e pardas que responderam a pesquisa não guardam dinheiro de forma alguma: a grande maioria  das pessoas negras não reservam valor algum para investir. E as razões podem ir além da falta de dinheiro.

Para mudar esta realidade, o trabalho que é preciso fazer – seja nas esferas governamentais ou nas privadas – é de análise e proposição. Como conselheira da cidade do Rio de Janeiro na área de Equidade e Inclusão e fundadora de uma startup de inclusão e educação financeira, posso afirmar que entendo que esta desigualdade tem origens históricas e sociais que vão muito além de mera barreira econômica. O paciente zero desta doença remonta ao tempo da escravidão no Brasil. Como se sabe, nessa época, a população negra era mantida à margem do sistema financeiro, pois não tinha acesso ao conhecimento e, claro, viviam entre uma série de empecilhos que não permitiam que ganhassem seu próprio sustento.


 

(Foto/Reprodução)


Isso porque diversas políticas e práticas de mercado racistas foram implementadas ao longo da história e acabaram influenciando na forma como negros e pobres lidam com suas próprias finanças, inclusive nos dias de hoje, mesmo após uma série de avanços – alguns reais, alguns ‘para inglês ver’.
 
A publicação da Lei 2.040/1871, por exemplo, autorizava a Caixa Econômica a recolher os depósitos dos escravos em forma de pecúlio, ou seja, uma poupança para compra da própria liberdade e de outros cativos, criada por meio de doações, heranças ou renda proveniente do  trabalho. O problema é que havia enorme resistência por parte de senhores de escravos, que impediam seus escravizados de abrir uma conta poupança e ainda cobravam preços altíssimos para a alforria. Em consequência, os escravizados eram obrigados a recorrer a empréstimos com terceiros, prática que deixou a população negra ainda mais endividada e longe de alcançar a própria liberdade.
 
Outra questão importante é a inclusão de pessoas negras no mercado de trabalho, uma dificuldade que acontece desde a época da escravidão e perdura nos dias atuais, gerando impactos que passam de geração em geração e fazem com que nossa população sofra ainda mais os efeitos da pobreza, que teve o quadro agravado pela pandemia de COVID 19.
 
Segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) de 2021, cerca de 8,8 milhões de pessoas perderam seus empregos nos primeiros seis meses de 2020 no Brasil. Dessas, mais de 70% eram negras. As mulheres negras são as mais afetadas, enfrentando inúmeras dificuldades para entrar – ou retornar ao mercado de trabalho e driblando obstáculos como administrar um salário mais baixo que as mulheres brancas.
 
Em conclusão, é urgente a criação de políticas públicas de reparação histórica, que coloquem a população negra no centro da discussão.  Somente com a inclusão do olhar segmentado, trazendo luz à questões como enfoque racial, é que será possível pensar ações focadas na população negra, que promovam sua valorização e inclusão, sobretudo com educação financeira, disponibilidade de informação para a compra de ativos financeiros, oferta de serviços personalizados, dentre outras tantas possibilidades que existem e podem ser aplicadas. É preciso olhar para trás e entender esse emaranhado para soltarmos os nós. Um a um. Quando o problema é complexo, a solução não pode ser simples.

Foto Destaque: Reprodução

Bancos aceleram mudanças para embarcar no mundo Full Digital

À medida que o tempo passa, o digital se torna cada vez mais presente no dia a dia do consumidor, em qualquer área e em qualquer lugar. A mudança da vez parte dos bancos, que estão se adequando à novas tecnologias, transformando, aos poucos, a resolução de problemas e a experiência que o cliente tinha de forma presencial, hibridizando isso com o digital. 

Desde pagar um boleto à abertura de conta, falar com o gerente presencialmente por um problema simples que hoje pode ser resolvido por uma Inteligência Artificial ou ChatBot. Essas mudanças estão cada vez mais frequentes e fortes, e não há motivo para retroceder para velhas tecnologias. 

A reinvenção dos serviços financeiros ganha cada vez mais força, de acordo com o Global Outlook for Banking (BFM), as principais prioridades para organização de serviços financeiros começam com a reinvenção destes. Medidas tomadas na pandemia ganharam popularidade e devem ser transformadas em ações permanentes, alcançando diversos grupos que antes não seria possível. 


Mirian Cruz, Digital Strategy Leader na IBM & IBM Industry Academy Member. (Foto: Reprodução/LinkedIn)


Uma das formas utilizadas e populares é através da IA (Inteligência Artificial). Mirian Cruz, Digital Strategy Leader na IBM & IBM Industry Academy Member, expõe um pouco do seu pensamento sobre a utilização da IA: “Os modelos preditivos são construídos com base no passado. Na IA, os algoritmos de decisão são construídos pelos dados do presente para projetar o futuro. Essa é a grande diferença da IA. Por isso ela é muito útil para prever fraudes e cibe ataques, para uso na automação de processos, leituras de documentos, coisas que a IA tem a capacidade de aprendizagem (machine learning) e por trazer insights da intenção futura.” 

Dados, Hiper personalização, UX (Experiência do Usuário) são algumas das iniciativas que são sugeridas a serem implementadas nos serviços financeiros, se alinhando à transformação digital visando a amplitude e abertura de portas para inovação e o futuro dos bancos. 

Foto Destaque: Bancos mudam para embarcar no mundo Full Digital (Reproducao/Pixabay)

 

Sustentabilidade é pauta prioritária para empresas no mercado de tecnologia

O conceito de ESG (Environment, Social e Governance) do inglês, Meio Ambiente, Social e Governança é o índice onde um conjunto de padrões e boas práticas busca definir se a empresa é sustentável, socialmente consciente e se é gerenciada de forma correta.

Em maio deste ano, um novo estudo do IBM Institute for Business Value (IBV) identificou a prioridade da sustentabilidade, em especial, o ESG, na maioria da alta liderança no país. Foram 3 mil CEOs entrevistados ao redor do mundo, aqui no Brasil, 48% dos entrevistados classificaram a sustentabilidade como uma prioridade máxima em suas empresas, um avanço com aumento de 65% em comparação à 2021.



Marco Kalil, IBM Consulting. (Foto: Reprodução/LinkedIn)


Marco Kalil, head da IBM Consulting, explica que “Muitos CEOs entrevistados na América Latina, inclusive, trabalham com o tema como uma oportunidade única na carreira, passível de transformar as organizações. E o tema, invariavelmente, passa pela transformação digital, já que 30% dos CEOs entrevistados no Brasil identificam barreiras tecnológicas na busca de implementar sustentabilidade nas suas empresas”


Fausto Ribeiro, CEO do Banco do Brasil. (Foto: Reprodução/LinkedIn)


Fausto Ribeiro, CEO do Banco do Brasil foi um dos participantes do estudo da IBM, outros CEOs, como ele, identificam a sustentabilidade como investimento atual nas estratégias de implementação dentro da empresa. Fausto aborda em sua fala que “Incorporamos a sustentabilidade em nossa estratégia corporativa e, por isso, ela está presente na dinâmica do nosso cotidiano, refletindo na estratégia de negócios, gestão de riscos e planos operacionais de nossas unidades”.

O levantamento da Schneider Electric no documento da Forrester Consulting, empresa dos Estados Unidos, mostrou que 73% dos entrevistados colocou como segunda prioridade geral, a sustentabilidade. Porém, apenas 33% afirmam que suas organizações criaram algum plano estratégico para sustentabilidade. Sugerindo que há uma desacordo entre intenção e ação, mostrando que, muitas empresas conhecem o ESG, mas ainda não amadureçam o índice de sustentabilidade em suas culturas.

Foto Destaque: Índice ESG. Reprodução/DepositPhotos

Celebridades que já morreram, mas continuam faturando milhões

Mesmo após falecerem, figuras do entretenimento continuam ganhando milhões, se comparado ao ano passado, teve um aumento de 72%. Confira abaixo a lista das 10 pessoas mortas mais bem pagas de 2022.

Em primeiro lugar está o autor da renomada saga de livros, Senhor dos Anéis, J.R.R. Tolkien com US $500 milhões. A empresa sueca de videogames, Embracer, anunciou em agosto sua aquisição da Middle Earth Enterprises, incluindo a Tolkien, por nada menos que US $500 milhões.  

A lenda do LA Lakers, Kobe Bryant, possuía uma participação de 7% na bebida energética BodyArmor e atuou no conselho da empresa antes de sua morte em 2020. Esse ano a Coca-Cola comprou 70% da BodyArmor que ainda não possuía por US $5,6 bilhões. O espólio de Bryant recebeu US $400 milhões.

A venda de um catálogo editorial e masters de David Bowie para a Warner Chappell em janeiro gerou receita no valor de US $250 milhões. Ele morreu em 2016, aos 69 anos de câncer.

Considerado o rei do rock, Elvis Presley beneficiou dos turistas confinados pela Covid, dispostos a tirar férias em sua mansão e resort em Graceland. Pelo menos US $80 milhões dos ganhos de Presley vieram de ingressos de turnês, shows e mercadorias, de acordo com fontes próximas à propriedade, número que pode aumentar devido ao novo filme dele.

Uma editora independente de música arrematou os direitos musicais, os imóveis, o nome e a imagem do James Brown. Os US $100 milhões serão usados supostamente para financiar bolsas acadêmicas para crianças carentes.

Um dos maiores artistas já pisado na terra, Michael Jackson, arrecadou US $80 milhões em 9 meses no musical da Broadway, MJ The Musical, que reconta a história do cantor. 


Michael Jackson (Reprodução/Instagram)


O cantor e compositor Leonard Cohen faturou cerca de US $55 milhões, após uma publicação e a masterização do cantor de “Hallelujah” foram compradas pela Hipgnosis, empresa de gestão de música e propriedade intelectual de capital.

Após um acordo e merchandising da Netflix com as vendas dos livros, o Dr. Seuss faturou cerca de US $16 milhões desde novembro do ano passado. Ele criou personagens atemporais, como o Gato, o Grinch e Lorax.

Jeff Porcaro, baterista da banda de rock dos anos 80 Toto foi responsável por compor África, música com certificado de platina, também foi o baterista de estúdio para gravar a estrela Quincy Jones e foi o responsável pelas batidas no álbum mais vendido de todos os tempos, thriller, de Michael Jackson. Ele colaborou com grandes nomes como Steely Dan, Eric Clapton, Paul McCartney e Bruce Springsteen. 

Responsável por criar uma das figuras infantis mais emblemáticas e atemporais, Charles Schulz criador do Snoopy e o resto da turma dos Peanuts. Esse ano a Apple TV comprou os direitos de seus serviços de streaming pago, pela primeira vez desde 1965, os clássicos do Charlie Brown não serão exigidos pela na TV aberta.

 

 

 

 

 

Foto Destaque: Elvis Presley. Reprodução/Instagram

Toyota pretende cumprir 6 demandas ambientais até 2050

No momento, consumidores não estão mais comprando produtos no qual não se identifiquem com seus valores. Para Viviane Mansi, diretora de sustentabilidade da Toyota do Brasil,  é preciso investir em ESG, para cumprir a demanda.

Ela continua dizendo que devido às expectativas e exigências da sociedade estão mudando montadoras que só tiverem carros a combustão no portfólio vão ficar de fora do mercado no futuro. No entanto, para ela, é preciso que as empresas se mantenham atualizadas para seguir competitivas no mercado e colher os frutos financeiros disso, trabalhar o lucro com propósito.

Segundo Mansi, uma empresa como a Toyota possui uma responsabilidade enorme para com a sociedade e para com o meio ambiente. Algumas pessoas têm a convicção que ESG não interessa para os negócios, mas, a executiva diz que não é possível negá-lo.

“Não tem como dizer que uma fabricante de automóveis não gera impactos para o planeta. Por isso trabalhamos em nossos objetivos.”, explica Viviane Mansi.


Toyota (Reprodução/Instagram)


A Toyota possui uma meta de cumprir seis desafios ambientais até 2050, com o intuito de reduzir a pegada de carbono e o aquecimento global. São elas:

1. Novos desafios com emissão zero de CO2;

2. Ciclo de vida com emissão zero de CO2;

3. Emissão zero de CO2 nas fábricas;

4. Minimizar e otimizar o uso da água;

5. Estabelecer uma sociedade e sistemas baseados em reciclagem;

6. Estabelecer uma sociedade em harmonia com a empresa.

Essas demandas foram pautadas no Acordo de Paris.

Mansi diz que estão comprometidos com essas demandas, para contribuir com o desenvolvimento de uma sociedade sustentável. Os investimentos para cumprir essas demandas são altos e, talvez, demorem um pouco para serem alcançados, mas compromisso é compromisso, afirma a executiva.

Materiais antes destinados à reciclagem ou descarte, como, por exemplo, cintos de segurança, agora são destinados aos grupos de costura de Indaiatuba, como a Cooperativa Uni Arte Costura e Sorocaba, Associação Social Comunidade de Amor — ASCA.

Foto Destaque: Toyota. Reprodução/Instagram

Vitória de Lula contra Bolsonaro gera queda no dólar

Nesta segunda-feira (31), o dólar registrou a menor cotação para encerramento em dez dias, caindo quase 2,6% após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições para presidente do Brasil. O candidato do Partido dos Trabalhadores derrotou Jair Bolsonaro (PL) no pleito presidencial levando 50,9% dos votos, contra 49,1% do atual presidente da República.


Queda é uma resposta dos investidores em relação à derrota de Jair Bolsonaro. (Foto: Reprodução/ Twitter)


Os investidores reagiram positivamente à redução dos temores envolvendo uma possibilidade de contestação do resultado da eleição por parte de Jair Bolsonaro, depois que chefes de várias instituições brasileiras, apoiadores do presidente e líderes internacionais reconhecerem o triunfo de Lula, que assumirá o Brasil no início de 2023.

Com a vitória do candidato petista, a moeda estadunidense fechou em queda de 2,59%, e 5,1652 reais na venda, sendo essa a maior desvalorização diária da moeda desde 3 de outubro, quando se depreciou 4,03%.  A cotação do dólar também foi a menor para encerramento desde o dia 21 do mesmo mês.

A queda sofrida nesta segunda-feira fez a moeda norte-americana colecionar mais perdas em outubro, devido ao período de eleições e incertezas na economia. O mês foi marcado pelo período inconstante justamente pelo pleito presidencial, atenuando a maior queda mensal do dólar desde maio de 2021, quando perdeu 3,83%, além de sofrer o tombo de 4,24% neste mês.


Dólar continua desvalorização no mês de outubro. (Foto:Reprodução/ Twitter)


Mas na abertura das ações, o cenário parecia caminhar para um rumo diferente do que terminou. Nesta segunda-feira, o dólar abriu com uma forte alta, chegando a atingir 2% nas primeiras negociações, ficando em 5,4088 reais. No entanto, a moeda foi caindo e perdendo força durante o dia devido a uma relativa calmaria após as eleições, pelo menos na percepção dos investidores.

Havia o temor que Jair Bolsonaro desafiasse ou jogasse dúvidas sobre a sua derrota nas eleições de domingo (30), por conta dos diversos ataques realizados à credibilidade das urnas eletrônicas nos últimos meses. Porém, o presidente não se pronunciou até este momento, mesmo após 24 horas da confirmação da vitória de Lula, ao mesmo tempo, em que vários de seus apoiadores reconhecem a legitimidade do resultado do pleito.

Com a vitória de Lula nas urnas, com a certeza de que não haverá grandes turbulências no processo político, uma das principais prioridades do mercado será a indicação do presidente para a chefia da pasta econômica. Essa preocupação se dá pelos temores persistentes sobre o futuro das regras fiscais do Brasil.

Foto destaque: Eleição de Lula causa diminuição no valor do dólar. Reprodução/Twitter

Rússia bloqueia rota marítima de grãos e fertilizantes para a Ucrânia

Será que realmente em uma guerra vale tudo? Para o presidente russo Putin, sim! A Rússia está disposta a usar tudo ao seu favor, desde os bombardeios, impedimentos de exportações de grãos, e até mesmo culpar qualquer um que ajude a Ucrânia nesta guerra que dura cerca de oito meses.  

Em julho, a Rússia e a Ucrânia fizeram um acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas) e a Turquia, que seria uma intermediadora entre os dois países em guerra. O objetivo deste acordo, seria para que Ucrânia guiasse seus navios de grãos pelo Mar Negro, onde há bloqueios pela Rússia.

Os Russos levantaram as suspeitas de que os ucranianos contrabandeariam armas, por isso a Turquia faria as inspeções nos navios. Mas para isso, a Rússia teria que desfazer os desbloqueios navais. 


Josep Borrell Fontelles (Foto: Reprodução/Twitter)


Josep Borrell que é Chefe de Política externa da União Europeia, usa o Twitter para dizer: “A decisão da Rússia de suspender a participação, no acordo do Mar Negro, coloca em risco a principal rota de exportação de grãos e fertilizantes, muito necessários para enfrentar a crise alimentar global, causada por sua guerra contra a Ucrânia. A UE insta (insista) a Rússia para reverter sua decisão.”  Em outro post ele diz: “A Rússia deve voltar ao acordo para permitir que o corredor marítimo para alimentos chegue ao mundo.”  

A Ucrânia acredita que esta ação da Rússia já seria premeditada, sendo uma das estratégias como “munição” contra o país. Hoje (31) o Volodymir Zelensky, atual presidente da Ucrânia, postou em seu twitter que “Não devemos permitir que o mundo seja chantageado pela fome”.  

Durante este tempo de acordo, desacordo e confronto, Joe Biden que é o presidente americano, se pronunciou após a ação do país russo suspender as embarcações, dizendo que é “Puramente Ultrajante”, ou seja, originalmente ofensivo.  

Mas este impedimento aconteceu, segundo o ministério da defesa russa que acusa a Ucrânia de utilizarem 16 drones no dia 29 de outubro, próximo a Sebastopol porto que fica na Criméia junto a Rússia, contra a frota russa e que a Grã-Bretanha estaria fazendo os ataques com a marinha.

Após isso, muitas pessoas se pronunciaram, como o presidente americano e o chefe do gabinete do presidente ucraniano, disse que a Rússia se alto-ataca para culpar os outros países. O embaixador russo cutucou Joe Biden, com uma unica palavra “Ultrajante!”; o ministério da defesa da Grã-Bretanha negou as acusações, e de que seria uma invenção de história e uma estratégia russa. 


 Ministério da Defesa britânico (Foto: Reprodução/ Twitter) 


Traduzindo para o português, segundo o Ministério de Defesa britânico, “Para diminuir o tratamento desastroso da invasão ilegal da Ucrânia, o Ministério da Defesa russo está recorrendo a alegações falsas de uma escala épica, esta história inventada diz mais sobre os argumentos que estão acontecendo dentro do governo russo do que sobre o Ocidente.” 

Zelensky acredita que com o bloqueio da rota, aumentarão os preços dos alimentos, seguido de protestos, fome e migração do povo ucraniano.

Em março algumas famílias migraram para a Polônia, Eslováquia, Hungria até mesmo para a Rússia, acreditasse que devido a limitação do idioma, foi a melhor escolha que muitas famílias encontraram. 

Foto destaque: Volodymir Zelensky, presidente da Ucrânia. Reprodução/ Carta Capital.

Ações da Amazon caem e Jeff Bezos perde mais um pouco de sua fortuna

Jeff Bezos, o fundador da Amazon, mais uma vez apresentou queda na sua fortuna após as ações da multinacional caírem novamente.

A riqueza de Jeff Bezos caiu US$ 7,2 bilhões nesta sexta-feira (28) após a empresa, que é considerada uma das cinco maiores empresas de tecnologia do mundo, prever que seu desempenho nas vendas de fim de ano ficaria abaixo do esperado pelos analistas. Após os resultados do trimestre da Amazon serem mostrados na quinta-feira (27), as ações caíram 6,8% no fechamento desta sexta.

Por mais que as festas de fim de ano normalmente sejam um impulsionador de vendas para a gigante, a Amazon aguarda uma queda nas receitas deste ano. O que era esperado num valor de US$155 bilhões, analistas acreditam que chegará até apenas entre US$140 (R$742,07 bilhões) e US$148 bilhões (R$784,47 bilhões) nos últimos três meses deste ano

Em comunicado que saiu juntamente com os ganhos da empresa, o CEO da Amazon, Andy Jassy, afirmou que “Obviamente, há muita coisa acontecendo no ambiente macroeconômico, e vamos equilibrar nossos investimentos para ser mais racionalizados sem comprometer nossas principais apostas estratégicas de longo prazo”.


Foto fachada da Amazon. (Foto: Reprodução/Twitter)


A maior parte da riqueza de Bezos vem de cerca dos 10% da sua participação nos lucros da Amazon. Sua riqueza despencou US$ 66 bilhões (R$349,83 bilhões) desde o início deste ano, de acordo com informações da Forbes.

Bezos perdeu o seu lugar como a terceira pessoa mais rica do mundo após as quedas, e agora está na quarta posição, com uma fortuna estimada em US$ 127,2 bilhões (R$674,22 bilhões). Quem pegou o seu lugar foi o empresário de infraestrutura e energia indiano, Gautam Adani.

A Amazon foi fundada em 1994 por Bezos, que deixou o cargo de CEO da empresa em 2021, mas continua como presidente executivo da multinacional. Em julho de 2021 as ações da empresa atingiram seu máximo valor de US$ 186,57, e até agora caíram 45%.

 

Foto destaque: Jeff Bezos. Reprodução/Getty Images 

Mark Zuckerberg despenca em listas das pessoas mais ricas do mundo

Na última quinta-feira (27), a fortuna de Mark Zucerberg teve uma queda de US$ 11 bilhões, atingindo o valor de US$ 36 bilhões ao total, fazendo com que o fundador do Facebook despencasse na lista das pessoas mais ricas do mundo. Atualmente, o bilionário ocupa apenas a 29ª posição de acordo com o ranking em tempo real da revista Forbes.


Patrimônio de Mark Zuckerberg continua diminuindo. (Foto: Reprodução/ Twitter)


O empresário vem acumulando perdas bilionárias devido a desvalorização da Meta, empresa controladora do conglomerado de tecnologia. Com resultados trimestrais decepcionantes, as ações da companhia tiveram perdas maiores que 25% nos últimos dias, e o lucro da corporação caiu pela metade neste tempo, representando uma queda de 52% em relação ao mesmo período de 2021.

Quando comparado ao auge de sua fortuna, em setembro de 2021, ao atual momento de Mark, a queda do patrimônio ultrapassa os 73%. Usando números brutos, o bilionário tinha o total de US$ 141 bilhões em setembro do ano passado, e nesta quinta-feira acumula “apenas” US$ 36,8 bilhões, tendo uma perda geral de US$ 104,2 bilhões em 411 dias.


Mark Zuckerberg sofre com a desvalorização da Meta. (Foto: Reprodução/ Twitter)


Mark Zuckerberg já chegou a ocupar a quarta posição na lista das pessoas mais ricas do mundo, mas atualmente está na 29ª colocação, de acordo com a Forbes, revista de economia e negócios. O declínio das ações do empresário é tamanha, que até o fechamento do mercado de quarta-feira o bilionário estava no 25º lugar no ranking, perdendo quatro posições no período de 24 horas.

A Meta vive um momento de estagnação do número de usuários e diminuição de receita da empresa com publicidade, e após a divulgação da desvalorização, as ações do grupo caíram cerca de 12% em Wall Street nesta quinta-feira (27). Presidente-executivo da companhia, Mark Zuckerberg reconheceu os “desafios a curto prazo sobre a receita“, mas demonstrou otimismo, assegurando que estão “no lugar para voltar a um crescimento mais forte“.

Foto destaque: Mark Zuckerberg vive péssima fase em suas ações em 2022. Reprodução/ Twitter.

Nubank anuncia limite adicional aos cartões e custódia cresce 52% em 12 meses

Nesta última quarta-feira, dia 26, o Nubank anunciou que no Brasil o volume de recursos sob sua custódia fechou setembro em 106 bilhões de reais, uma alta de 52% em 12 meses. O banco está buscando fortalecer suas captações de recursos como parte de um esquema para enfrentar melhor os grandes bancos de varejo no país.

A empresa disse que 40 bilhões dos recursos, ou 38% do total, foram distribuídos em produtos de investimentos, incluindo ativos sob gestão da gestora de fundos de investimentos do Nubank, o Nu Asset Management. O restante refere-se aos recursos em conta dos cerca de 66,4 milhões de clientes que o Nubank possui no Brasil. 

O banco digital também anunciou essa semana um limite extra no cartão de crédito para pagar boletos. Essa atualização ajudará no procedimento dos pagamentos pelo cartão sem comprometer o teto disponível no cartão, devido ao crédito disponível apenas para o pagamento de contas.


Nubank (Reprodução/Instagram)


Essa nova função é destinada a quem paga suas contas no cartão. Os usuários possuíram um limite para compras do dia a dia e um crédito para fazer o pagamento de boletos. No entanto, esse valor irá variar de cliente para cliente, baseado na análise realizada pela instituição financeira.

O banco explica que caso queira conferir esse limite, basta iniciar o pagamento pela modalidade. “Caso você tenha esse limite, te avisaremos assim que você escolher o cartão de crédito como meio de pagamento. O Limite Adicional também pode variar com o tempo. Por isso, ele pode não ser o mesmo de um mês para o outro.”

De acordo com fontes da fintech, apenas uma parcela dos clientes terá acesso ao limite adicional. O banco explica que esse recurso será disponibilizado para mais clientes ao decorrer do tempo. O banco afirma, “Vamos avisar a todos os clientes quando ele estiver disponível”. Vale lembrar que o recurso é apenas para os que possuem limite aprovado no cartão de crédito.

 

 

Foto Destaque: Nubank. Reprodução/Instagram