Banco Alfa é vendido por R$ 1,03 bilhão para Banco Safra

Na noite desta quarta-feira (23), o Banco Safra anunciou a compra das ações do Banco Alfa, que oficializou a venda por R$ 1,03 bilhão. O presidente do banco Safra, Silvio de Carvalho, afirmou estar bastante otimista com a realização da compra. “Trata-se de uma aquisição importante, que marca um novo capítulo da nossa história, combinando nossa tradição secular de segurança com empreendedorismo e foco na busca de resultados”.

O CEO do Conglomerado Financeiro Alfa, Fábio Amorosino, disse que “a operação entre os dois bancos seculares, fruto de trajetórias empreendedoras de sucesso e baseados em valores comuns, potencializará a qualidade, perenidade e excelência que sempre oferecemos aos nossos clientes e colaboradores”.

Após a venda do Banco Real para os holandeses do ABN Amro, o banco Alfa foi criado, em 1998 pelo banqueiro e ex-controlador do Banco Real Aloysio Faria, que veio a falecer em 2020. Mais tarde, em 2009, as ações do ABN do Brasil foram vendidas para o espanhol Santander. Faria era formado em medicina e assumiu o Banco da Lavoura, que foi fundado pelo seu pai no ano de 1925 em Minas Gerais. Aloysio levou o Banco da Lavoura a ser um dos maiores bancos do País.

Aloysio Faria mais tarde fez a venda do banco de varejo, por não ter sucessores, porém continuou com o banco de investimentos, que mais tarde foi nomeado de Alfa por conta das primeiras letras do seu nome e sobrenome. De forma orgânica, o conglomerado cresceu nesse período, segundo alguns dados do dia 30 de setembro deste ano, o total de ativos da empresa era de R$ 1,07 trilhão.


Banco Safra (Foto: Reprodução/InfoMoney)


Banco Safra

O Banco Safra, de forma discreta, como sempre vem agindo, está avançando no setor bancário, com as aquisições de outros bancos. O Safra comprou as atividades brasileiras do banco francês Credit Agricole Indosuez em abril de 2021, e em outubro do mesmo ano, recrutou para assumir a área de atendimento aos seus clientes maiores, José Olympio da Veiga Pereira, o banqueiro que foi ex-presidente do Crédit Suisse no Brasil.

 

Foto destaque: Sede do Banco Alfa. Reprodução/Wikipedia

Como funciona as criptomoedas no Metaverso

Criptomoedas como Bitcoin e Ethereum são um dos maiores ativos em crescimento hoje, e por uma boa razão. Existem muitos benefícios ao usar estas moedas, incluindo anonimato, facilidade de uso e baixas taxas de transação.

Por isso, se você está procurando fazer um novo investimento, ou apenas quer saber mais sobre eles, continue lendo para obter algumas informações importantes sobre criptomoedas do Metaverso e como elas podem ajudá-lo a tirar o máximo proveito de sua experiência online.

Vamos começar?

Criptomoedas do Metaverso: o que se sabe até agora

Uma criptomoeda é um ativo digital projetado para funcionar como um meio de troca usando criptografia para proteger transações, controlar a criação de unidades adicionais e verificar a transferência de ativos.

O exemplo mais proeminente é o Bitcoin, que pode ser usado para transações, investimentos ou fins de negociação.

Já o Metaverso foi além de ser apenas um termo encontrado em filmes de ficção científica; agora se tornou um espaço virtual criado pela convergência entre a Internet, a realidade aumentada e a hiper-realidade.

Jogos populares de VR como Roblox, Fortnite e Animal Crossing exemplificam essa tendência.

Neal Stephenson usou este termo pela primeira vez em seu romance de 1992, ‘Snow Crash’, onde ele conta sobre dois entregadores de pizza que atravessam o Metaverso para escapar do que eles percebem como uma distopia capitalista.

O Metaverso imaginado por muitos futuristas lembra aqueles vistos em histórias de ficção científica, como o Jogador Nº 1.

Ele abrange os mundos físico e digital, tem uma economia avançada em desenvolvimento, e permite que os usuários atravessem rapidamente seus vastos territórios, mantendo tudo o que compram (desde avatares até mercadorias).

É como visitar um parque temático que não tem limite de tamanho ou criatividade. Essa nova fronteira tecnológica é sobre inovação.

Blockchain será essencial para o desenvolvimento Web nos próximos anos

De acordo com o Goldman Sachs, a blockchain é a única tecnologia que pode identificar exclusivamente objetos virtuais sem uma autoridade central – o que pode ser importante para o futuro do Metaverso.

Para a Web 3.0, será possível eliminar algum controle centralizado.

De acordo com analistas, no futuro poderemos fazer login sem precisar de autenticação de provedores terceiros como Meta, Google ou Apple – já observado no passado.

Web 3.0 é a terceira geração de serviços de Internet, viabilizada por meio de redes descentralizadas, como a Blockchain.

Para os analistas do Goldman Sachs, as criptomoedas do Metaverso são simplesmente o primeiro passo na jornada em direção ao blockchain.

Inclusive, após sua introdução a bancos e instituições financeiras, agora temos visto uma tendência por outros setores, desde comunicação a mídia e manufatura.

Várias grandes empresas tomaram conhecimento desse desenvolvimento e se juntaram ao Facebook em um consórcio de gigantes da tecnologia que buscam moldar como experimentamos a vida por meio de “realidade experimental”.

Videogames como GTA ou Fortnite podem servir como pioneiros em muitos aspectos quando se trata de tecnologia de realidade virtual; eles ainda estão na frente em comparação com outras inovações do Metaverso — e não há sinal de desaceleração tão cedo.

Onde as criptomoedas se encaixam nisso tudo

Nos bastidores do Metaverso, haverá oportunidades para a entrega de identidades que não exigem permissões ou empresas de serviços financeiros por trás.

Para que isso seja possível, os dados precisam ser armazenados com segurança e disponibilizados para muitos usuários. A resposta está na tecnologia das criptomoedas.

Empresas como a Decentraland e a Sandbox criaram mundos virtuais que usam criptomoedas para que os jogadores possam criar estruturas como cassinos virtuais ou parques temáticos e ganhar dinheiro com isso.

Na Decentraland, por exemplo, a principal moeda é chamada MANA e pode ser comprada através de plataformas de corretagem como a Coinbase.

Há também cassinos em Decentraland onde você pode apostar com a MANA, bem como revendedores que são pagos exclusivamente com esta moeda para trabalhar.

Os NFTs (Non-Fungible Tokens, tokens não fungíveis) também desempenharão um papel fundamental no Metaverso — dando às pessoas a propriedade total de seus personagens e outros itens que encontram durante a jogabilidade.

Um NFT da Decentraland foi vendido recentemente por mais de US$ 900 mil, que atualmente é a maior venda registrada até o momento.

Eventualmente, poderemos negociar ativos em vários jogos diferentes em mercados interoperáveis.

Assim, as criptomoedas poderiam se tornar a única proposta legal em uso em todo o Metaverso; todos os objetos intangíveis seriam então representados pelas NFTs – a fim de manter a consistência e a organização entre os participantes da rede.

As criptomoedas do Metaverso estão mudando a forma como vemos estes ativos. E com a ajuda de NFTs e RPGs incríveis, os usuários sentirão que fazem parte de um mundo onde as moedas virtuais não estão apenas sendo usadas para avançar níveis, mas que podem ser usadas para comprar itens de grande valor.

Quais as melhores criptomoedas do Metaverso?

Sendo este um mercado relativamente novo, não foi determinado qual é o melhor investimento em criptomoedas.

Por essa razão, os potenciais investidores devem levar em conta aspectos como desempenho, apoio financeiro e potencial de crescimento futuro das criptomoedas antes de investir em qualquer coisa.

Se você quiser saber mais sobre elas e talvez até mesmo investir em uma, confira um artigo da Se Torne Investidor sobre as criptomoedas do Metaverso.

Você vai aprender como elas funcionam e o que as torna tão especiais.

Conclusão

Ninguém pode prever exatamente como será o Metaverso ou como sua forma final finalmente chegará.

O que sabemos, porém, é que as criptomoedas são a chave para o seu sucesso.

Seja através do monitoramento de tendências da tecnologia VR e como gigantes do setor como o Facebook entram neste espaço.

Ou até mesmo através de avanços na tecnologia blockchain, que já tem uma grande mão na formação do futuro de indústrias com influência cripto, é certo afirmar que a negociação de criptomoedas do Metaverso será igualmente importante para a construção desta nova sociedade.

Foto Destaque: Reprodução

Demanda de vídeo chamadas diminui e ações da Zoom despencam em 90%

Com a chegada da pandemia no ambiente mundial, a plataforma Zoom atingiu o seu ápice, quando muitas empresas precisaram se adaptar ao mundo virtual a fim de evitar a transmissão do Covid-19. O aplicativo fez parte da rotina de muitos, onde eram realizadas diversas reuniões de trabalho.

Mesmo assim, desde o ápice da pandemia, em outubro de 2020, as ações da Zoom vieram decaindo em cerca de 90%. Juntando os esforços da empresa para tentar se adaptar ao mercado após o fim das medidas sanitárias emergenciais da pandemia, as ações conseguiram recuar a queda em aproximadamente 10% nesta terça-feira (22).


Videoconferência pelo Zoom (Foto: Reprodução/Zoom)


Mais precisamente às 16h16 no horário de Brasília, a empresa conseguiu reduzir as quedas das ações para 4,25%. A plataforma de videoconferências reduziu a previsão da receita anual e o crescimento foi mais lento neste último trimestre, fazendo com que ao menos seis corretoras cortassem as suas expectativas de preços das ações da Zoom.

Para tentar se reinventar e não sair do mercado, a empresa está focando em oferecer serviços de chamadas de telefone através da internet Zoom Phone e também ofertando hospedagens para conferências online via Zoom Rooms.

Porém algumas possíveis reviravoltas nesse cenário ainda podem ocorrer nos próximos meses, de acordo com analistas, pois o crescimento de sua unidade online principal está diminuindo e vem se intensificando na concorrência, empresas como Microsoft, com o Teams, da Cisco com o Webex e da Salesforce com o Slack.

Os gastos operacionais da empresa subiram para 56% neste último trimestre, já que a plataforma vem investindo mais para desenvolver produtos e também em estratégias de marketing. Diminuiu para 34,6% a margem de lucro operacional da empresa, que vinha com uma porcentagem de 39,1% do ano passado.

Um analista da Needham & Co, Ryan Koontz  disse que: “O jogo não acabou para eles, mas sem aquisições, este é um caminho de vários anos para retornar a um crescimento mais alto”.

Alguns investidores acham que novas aquisições podem ser capazes de colaborar com a recuperação do crescimento da Zoom, porém em uma teleconferência, Eric Yuan, um presidente-executivo se declarou desfavorável a ideia de investimentos, devido a estarem precisando de um cuidado maior na hora de escolher novos mercados para investir.

 

Foto destaque: Logo da Zoom. Reprodução/Vetores

Elon Musk perde US$ 100 bi da sua fortuna em 2022

Ao longo de 2022, Elon Musk, dono da Tesla, SpaceX e agora, do Twitter, perdeu em torno de US$ 100 bilhões de sua fortuna, que atingiu o pico em novembro de 2021 com o total de US$ 340 bilhões.

O motivo principal para essa queda, por mais surpreendente que possa parecer, não é o Twitter, rede social que foi adquirida por US$ 44 bilhões pelo bilionário. Mesmo com uma crise passada no Twitter após demissões de funcionários e executivos, na verdade, a Tesla, empresa fabricante de automóveis elétricos, é o grande motivo da alta queda. 

As ações da empresa despencaram em 6,8% (US$ 167,87) na bolsa de Nova York, a menor cotação desde novembro de 2020. A Bloomberg, empresa de tecnologia e dados para o mercado financeiro, diz que as ações da Tesla tiveram um declínio de 52% neste ano.


Empresa Tesla. (Foto: Reprodução/GettyImages)


O motivo da queda nas ações parte do reflexo no recuo da economia e o aumento das taxas de juros, além do desempenho da Tesla no mercado chinês, maior mercado do negócio fora dos Estados Unidos, devido às restrições em função da pandemia.

A Tesla anunciou nos últimos dias um recall de 300 mil veículos em função de lanternas traseiras defeituosas, além dos problemas de suprimentos e custo crescentes da matéria-prima da empresa.

Ainda sim, Elon Musk continua como o homem mais rico do mundo, tendo como patrimônio a fortuna de US$ 170 bilhões, seguido por Bernard Arnault, presidente da LVMH, maior empresa de artigos de luxo do mundo com sua fortuna de US$ 157 bilhões; Gautam Adani, dono do Adani Group, conglomerado de ações portuárias multinacional e fortuna de US$ 130 bilhões; além de Jeff Bezos, fundador e ex-CEO da Amazon, com US$ 116 bilhões e Bill Gates, fundador da Microsoft e fortuna de US$ 113 bilhões.

Foto Destaque: Elon Musk no Met Gala. (Reprodução/GettyImages)

Leandro Nóbrega planeja abrir mais 70 unidades do frigorífico Goiás

Leandro Nóbrega é um empresário muito conhecido por seus frigoríficos e por estar sempre em atualização, o mesmo já possui 25 unidades em aberto e em construção já existem 70 unidades, um número muito bom para o empresário. Leandro é bem reconhecido neste mercado e com isso decidiu abrir suas lojas em diversos estados para expandir seus negócios ao redor do mundo. 

O empresário tem uma história peculiar no empreendedorismo. Atualmente, Leandro possui a maior rede de frigorífico do Brasil, que conta com um faturamento super alto e que faz parte do cotidiano do mesmo, porém antes do sucesso Leandro já passou por muita coisa, atualmente conta com todas as unidades bem sucedidas. 

Se aventurar no mundo das carnes sempre foi um sonho para ele, é um ramo que sempre gostou e que se vê criando um universo de unidades em todo o mundo, a qualidade da carne, o modo de preparo, tudo isso faz parte do sucesso para ele que vive neste ramo há muitos anos e que não pretende sair nem tão cedo, ‘Isso trouxe uma infinidade de oportunidades’, diz Leandro. 

Para investir no ramo alimentício é preciso ter certas competências e saber bem o que está fazendo, para o empresário é preciso ter foco e saber o que pretende alcançar nesta área, é preciso estudar o mercado atual e criar algo único e especial e isso somente o Leandro sabe fazer, ele veio para ficar neste ramo e pretende aumentar seu negócio cada vez mais.

Ultrapar compra Neogás e entra no mercado de GNC

A Ultrapar anunciou a compra de 100% da Neogás, empresa do segmento de distribuição de Gás Natural Comprimido (GNC). 

“A Neogás é uma plataforma ideal para viabilizar oportunidades de distribuição do biometano”, afirmou a Ultrapar em comunicado referente à compra. 

 O valor da aquisição corresponde a 1,1% do valor total da Ultrapar, ou seja, é pequena em comparação. “A aquisição da Neogás é pequena, mas reforça o comprometimento da Ultrapar em encontrar novas avenidas de crescimento após reestruturar a companhia”, diz o BTG Pactual. 

Segundo o Bank of America (BofA), a notícia é positiva e expõe a empresa a um mercado em contínua crescente e grande potencial no país. Alguns dos analistas do banco, explicam que: “Gostariam de ter mais visibilidade sobre a estratégia de alocação de capital daqui para frente, já que a realocação dos recursos da venda de ativos provavelmente será a chave para definir o crescimento de longo prazo”. 

Além de adquirir a Neogás, a Ultrapar comprou a Stella, empresa no ramo de energia solar. Mesmo com esta última aquisição, o foco da Ultrapar continua em outras energias, como o Gás natural veicular, porém, com uma nova atenção ao biometano, gás extraído de rejeitos orgânicos, voltando os olhares para sustentabilidade, que está em alta nos últimos anos. 


Marcos Lutz, CEO da Ultrapar. (Foto: Reprodução/LinkedIn)


Marcos Lutz, CEO da Ultrapar, diz: “Estamos numa curva de aprendizado inicial para chegar a uma Ultragaz do futuro. Vamos ter uma transformação do mercado para uma maior utilização de gases de fontes renováveis,” citando o último parágrafo, com foco em sustentabilidade. 

“Há uma série de plantas de biometano previstas para os próximos anos, seja de aterros sanitários ou ligadas ao setor sucroalcooleiro. O problema, no entanto, é que ainda não há um caminho estruturado para levar essa produção até os clientes,” disse o CEO.

A Neogás foi criada em 2000 e foi a primeira empresa a investir em gases sustentáveis no Brasil, em virtude de tanto crescimento, a Ultrapar assume a ponta de distribuição de GNC que a empresa detinha.

Foto Destaque: Logotipo Ultrapar. (Reprodução/ADVFN News)

Indústria de artigos de luxo deve render R$ 7,8 trilhões em 2022

A indústria global de artigos luxuosos tem uma boa estimativa de faturamento neste ano, e deve alcançar um valor de mercado em receitas de vendas próximo à €1,4 trilhão, ou cerca de R$ 7,8 trilhões convertendo para a moeda brasileira, segundo o levantamento da consultoria Bain & Company.

A quantia milionária evidencia um crescimento de 21% nas taxas de câmbio atuais em relação ao ano de 2021, contrapondo uma crise econômica que assola o mundo neste ano. Aliás, apenas o segmento de bens de luxo pessoais deve ter um salto de vendas em 22%, avançando de €288 bilhões (R$ 1,6 trilhão) do último ano para €353 bilhões (R$ 1,9 trilhão) em 2022.


O segmento de bens de luxo pessoais acompanham o crescimento da indústria. (Foto: Reprodução/ Twitter)


De acordo com o relatório da Bain & Company, a estimativa é que o segmento de artigos de luxo para uso pessoal fature entre €540 bilhões (R$ 3 trilhões) e €580 bilhões (R$ 3,2 trilhões) até 2030. Somando todos os valores, a expectativa é que ocorra uma valorização de 60% ou mais nesta área. 

Em 2025, a estimativa é de que tenha cerca de 2,5 bilhões de pessoas da geração Alpha no mundo, sendo esse o público-alvo das empresas de artigos de luxo nos próximos anos. Tal linhagem é quem sucede a geração Z, sendo composta por pessoas nascidas entre 2010 e 2025, que geralmente costumam ser filhos dos millenials (1981-1996). A indústria do mercado luxuoso mira nesse grupo pois eles serão os primeiros a nascerem no cenário completamente digital. 


Louis Vuitton é uma das maiores marcas de luxo do mercado. (Foto: Reprodução/ Twitter)


Claudia D”/Arpizio, principal responsável pelo estudo da Bain, comentou sobre o futuro da indústria. “A nouvelle vague (nova onda) do mercado de bens de luxo exigirá evolução em meio à disrupção, adaptação em meio à incerteza e expansão da criatividade em todos os fundamentos – tudo isso enquanto novas tendências e conceitos se desenvolvem“, contou a autora.

Após um crescimento sem precedentes no ano passado, a lucratividade diminuiu ligeiramente em 2022, segundo o levantamento. Entretanto, a Bain & Company “prevê uma expansão adicional nas vendas e no valor de mercado de bens de luxo ao longo do próximo ano e década“, diz o relatório. A consultoria destacou também, que os principais players seguem investindo no crescimento futuro, mesmo com o aumento das inflações e dos custos.

Foto destaque: Uma das maiores grifes do mundo, Gucci deve acompanhar o crescimento do mercado de luxo. Reprodução/ Twitter.

Dívidas afetam a saúde mental de 83% dos brasileiros

A alta quantidade de contas a pagar está literalmente tirando o sono dos brasileiros. Segundo pesquisa realizada pela Serasa em parceria com o Instituto Opinion Box, as dívidas estão atrapalhando o descanso de 83% dos habitantes do país que são considerados inadimplentes. Para piorar, os números de 2022 não melhoraram e os endividados continuam crescendo no Brasil.


Alta de endividados continua no Brasil. (Foto: Reprodução/ Twitter)


Os devedores no Brasil cresceram pelo nono mês seguido em 2022, totalizando mais de 68 milhões de brasileiros com o nome negativado. Com a taxa de desemprego instável na maioria do país em 8,7%, segundo dados do IBGE, a falta de trabalho continua sendo o principal motivo pelo endividamento da população.

Assim sendo, o brasileiro está com muitas contas para pagar e pouco tempo para dormir. Como se não bastasse a insônia, o acúmulo de dívidas traz também outros danos para a saúde mental. O estudo concluiu que 74% dos endividados sofrem da dificuldade de concentração para fazer as tarefas diárias, enquanto 78% têm surtos de pensamentos negativos por causa dos vencimentos.

Os problemas aumentam quando o levantamento aponta que 53% dos pesquisados revelam sentir “medo do futuro” e “muita tristeza“. Além disso, 61% deles costumam conviver ou já viveram com a sensação de “crise e ansiedade” quando se preocupam com as dívidas. Todos estes sintomas são responsáveis por causar a perda de sono.

Com tamanha preocupação, o sistema biológico fica sobrecarregado e é o primeiro a sentir os efeitos da preocupação com as dívidas, segundo Valéria Meirelles, psicóloga especializada em questões financeiras. “A ansiedade vai invadindo a rotina de quem busca incansavelmente uma solução“, diz a especialista.


Preocupação faz o endividado sofrer com tristeza e ansiedade. (Foto: Reprodução/ Twitter)


É comum que a preocupação tome conta da cabeça do endividado e seus pensamentos não conseguem mais focar no presente. A tensão faz o inadimplente pensar excessivamente no futuro, tendo dificuldade para relaxar. Logo, a pessoa não consegue se concentrar nas tarefas comuns, causando mais problemas e atrapalhando até mesmo o sono, que para de funcionar normalmente.

No entanto, o futuro parece ser mais otimista para evitar que estes problemas continuem. “Há uma tentativa saudável de monitorar e controlar os gastos, e essa conscientização pode ser atribuída à grande oferta de informações sobre educação financeira“, disse Valéria Meirelles. 

A visão da psicológa reflete nos números do último levantamento. 70% dos entrevistados revelaram ter confiança em conseguir quitar as dívidas e recuperar seu crédito, enquanto 88% disseram que adotarão uma política de austeridade, passando a fazer algum tipo de controle de gastos.

Foto destaque: A maioria dos brasileiros estão perdendo o sono por conta de dívidas. Reprodução/ Twitter.

Sob pressão da economia fraca, preços dos alimentos tendem a baixar em 2023, diz Rabobank

Podem ficar mais baixos no ano que vem os preços das commodities agrícolas, como café, grãos e oleaginosas, à medida que a macroeconomia segue oscilando, mas continuarão historicamente altos, disse o Rabobank em um relatório divulgado nesta quarta-feira (16).

O banco disse que os consumidores estão enfrentando condições macroeconômicas mais desfavoráveis, devido à falta de energia, riscos geopolíticos e escassez constante de outros itens essenciais, como o trigo, um enorme problema que pode afetar de forma direta a segurança alimentar por todo o mundo.

O trigo ainda será muito abalado pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia e o banco Rabobank, que é um banco especializado em todo o setor do Agronegócio e Produção de Alimentos, prevê uma carência de 6 milhões de toneladas para o próximo ano, devido às incertezas do clima na União Europeia, Estados Unidos e na Argentina.


Foto: Pão Francês (Reprodução/Hoje em dia)


Outras commodities

As commodities são bens provenientes do setor primário e de baixo valor agregado, ou seja, em estado bruto ou pouco processado, e vendidos em grandes quantidades nos mercados internacionais.

O Rabobank vê em outros setores, a demanda de café subindo abaixo dos níveis normais de 1,5%, mesmo com clima favorável, deixando o mercado com um excedente de 4 milhões de sacas. O açúcar enquanto isso segue com os preços mais baixos por causa majoritária do bom tempo.

Carlos Mera, chefe de pesquisa de mercado de commodities agrícolas do Rabobank disse que: “Os preços agrícolas podem cair (por enquanto) não porque a produção vai melhorar muito, mas porque a demanda pode estar muito mais fraca”.

O banco também observou que à medida que ocorrem aumentos nos custos com energia, mão de obra e outros serviços essenciais, os valores das commodities agrícolas também sobem e hoje estão em média 50% mais elevados do que nos tempos antes da pandemia.

 

Foto destaque: Homem avaliando os preços no mercado. Reprodução/Valor Econômico

Artemis I: Nasa e outras empresas investem em nova missão

A Nasa inicia um programa de mais de US$ 90 bilhões (equivalente a R$ 486 milhões) esta semana para enviar norte-americanos à Lua com o lançamento da Artemis I, uma expedição sem uma tripulação com o objetivo de eventualmente estabelecer uma presença humana permanente na superfície lunar. O lançamento tem a data prevista para a quarta-feira (23), dependendo do clima e da prontidão do equipamento.

É esperado que cada um dos primeiros quatro lançamentos da Artemis, distribuídos pelos próximos anos, não inclua pessoas e custe mais de US$ 4 bilhões (aproximadamente R$ 21,60 milhões). A Nasa diz que está retornando à lua por três motivos: inspiração para a próxima geração, descoberta e oportunidade econômica.

Se o programa Artemis for parecido com o seu antecessor Apollo, do qual a agência espacial descontinuou no dos anos 70 depois de colocar 12 astronautas na Lua, ele produzirá produtos úteis usados pelos norte-americanos todos os dias. A Apollo gerou a tecnologia implícita ao GPS, satélites de telecomunicações, cirurgia ocular Lasik, fones de ouvidos sem fio, DustBusters (aspirador de pó portátil), tomografias computadorizadas e amortecedores para edifícios.


Dois trabalhadores testam a condução do Rover Flex da Astrolab. Reprodução: Astrolab


Artemis recebeu o nome de uma deusa grega da lua, gêmea de Apolo. A missão irá testar a possibilidade de vida humana não apenas na lua, mas também em Marte, colocando a humanidade um passo mais perto de ser uma espécie de múltiplos planetas, segundo o ex-funcionário de alto escalão da NASA, Marshall Smith.

Em entrevista a Forbes Marshall diz “Há toda uma infinidade de razões pelas quais faz sentido continuar esta jornada ao espaço”, Gastamos esse dinheiro construindo ciência e tecnologia, desenvolvendo nossa força de trabalho para poder fazer sistemas complicados e construir sistemas complicados.” Afirmou.

A agência espacial não pode fazer isso sozinha. A Nasa está trabalhando com dezenas de empresas privadas e instituições sem fins lucrativos para tornar realidade o retorno à lua. Algumas delas sendo a CubeSats, Southwset Research e Sierra Space.

 

Foto Destaque: Foguete Artemis I no Kennedy Space Center, na Flórida. Reprodução: NASA/Ben Smegelsky