Saiba como vai ser o futuro dos bancos

Não é do nosso tempo (ou é, rs!) Mas, estão disponíveis nos arquivos digitais e vocês podem conferir, – garanto que será uma experiência bem interessante – Flash Gordon, Dale Arden e os Jetsons.

Prever o futuro sempre foi uma atividade prioritária para as sociedades humanas, desde o tempo de caçadores-coletores, quando tentar antecipar o dia de amanhã ou o próximo período de secas poderia significar a sobrevivência do clã. Posteriormente, tratava-se de saber que tínhamos o favor dos deuses para a próxima batalha ou se estávamos predispostos ao amor e a sorte. Horóscopos continuam sendo relevantes para muitas pessoas atualmente, mas na história alguns grandes cientistas, como Ticho Brahe e Cassini, ganhavam a vida como astrólogos de eventuais monarcas.

Também eram cientistas autores de ficção científica que escreviam sobre possíveis futuros, como Isaac Asimov, bioquímico doutorado por Colúmbia, Frederic Hoyle, matemático e astrônomo e Arthur Clarke, doutor em astrofísica. Contudo, se muitos se dedicam a prever o futuro, poucos acertam!

Flash Gordon aparece no cinema na década de 1930, quando pilota uma nave experimental (moderníssima!) movida à eletricidade – a física quântica era recente demais para falar em motores “atômicos” – e viaja para o planeta Mongo, que estava em rota de colisão com a Terra. Poucas das “novidades” da imaginação se tornaram realidade, talvez as “pistolas de raios energéticos” possam ser os tasers utilizados pela polícia atualmente.

Três décadas depois apareceu a simpática família Jetsons, a família americana típica de subúrbios vivendo no futuro. Até acertaram bastante, com carros aéreos, robôs domésticos e celulares, mas desenharam uma era moderna com uso de papel moeda – e no nosso presente isto está no caminho de desaparecer!

No campo da economia estamos todos simplificando o presente para traçar o futuro próximo das taxas de juros, do câmbio, do crescimento do PIB – utilizamos muita matemática e muita análise dos números. É muita dedicação, mas se acertamos aproximadamente a trajetória, o saldo já é positivo.

Quero falar de bancos e de seu ecossistema – pela nossa atividade profissional, lidamos direta e indiretamente com o sistema bancário diariamente, e por isso li com atenção um extenso estudo da PwC sobre “o futuro dos bancos”. Apesar da qualificação da empresa e de suas equipes, o estudo não é conclusivo ou não se arrisca a uma conclusão, deixando várias hipóteses em aberto. Todavia, existe um futuro que já está sendo concretizado, já “está dado”, como diriam no mercado, e nós vamos estar presentes nele. Eu listaria algumas certezas:

  1. Com o advento do 5G, estaremos a cada dia mais conectados, e os bancos e o comércio estarão na palma da mão com os celulares e nos PDV com equipamentos cada vez mais versáteis, baratos e eficientes;
     
  2. Mesmo com o avanço do e-commerce, os brasileiros continuam desejando também as lojas físicas, em grande parte pelo senso de compartilhamento, pela experiência inigualável da relação interpessoal – mas sem filas, com mostruários digitais, provas holográficas em breve para vestuário; o caixa anda pela loja para a conveniência do cliente;
     
  3. Cada vez mais faremos os pagamentos contactless, mas queremos ter todas as opções, até mesmo do boleto – via PIX, claro, e vamos usar o saldo de um banco para pagar com o cartão do outro se precisarmos;
     
  4. Usarei o aplicativo da loja para ganhar pontos de fidelidade até mesmo se estiver nela, mas quero sair usando a roupa que acabei de comprar – ou vou ao restaurante agora, e mande a minha compra lá para casa;
     
  5. Com a universalização do open banking, a fintech ou o banco tradicional é que serão “fidelizados”, eu irei com meu dinheiro para onde me tratarem melhor e nem saberei qual foi o programa ou a máquina que fez a gestão das minhas vontades;
     
  6. Irei a uma nova loja de material esportivo com estoque virtual, farei as minhas escolhas sem precisar falar com alguém – exceto se eu solicitar – passarei em um caixa automático e a compra será entregue depois no endereço cadastrado em uma logitech onde tenho cadastro;
     
  7. Viajarei de férias para fora do país e não vou levar nem mesmo uma moeda para a máquina de chicletes e não vou precisar de carteira – o Real Digital está na na minha conta – internacional, claro – na nuvem e pode ser convertido automaticamente por geolocalização, seja por libras, euros, coroas suecas ou francos suíços, todos também digitais – em dez anos. Suécia e Dinamarca, por exemplo, não deverão mais ter papel moeda em circulação.

Tudo isso é um futuro já bastante próximo, em alguns casos já parte da nossa realidade. Aqui no Brasil, não ficamos para trás quando o assunto é de tecnologias que podem (e já estão!), causando disrupção entre os meios de pagamento. Nós nos faremos relevantes e levaremos techs brasileiras mundo afora. O futuro dos bancos também é brasileiro. Anote isso aí!

Foto Destaque: Reprodução

Bank of America prevê melhora na economia brasileira em 2023

As perspectivas para a economia brasileira em 2023 são boas, segundo os analistas do Bank of America. A previsão é de melhora nos mercados de países emergentes, provavelmente com ganhos maiores que 10% no mercado de títulos.

No começo deste ano, o BofA não tinha previsões tão otimistas para o próximo ano. Mas a redução na inflação e no IPCA  colaboraram bastante para a mudança no relatório. Inclusive o Bank of America acredita que esses índices vão continuar melhorando. A meta oficial para a inflação no próximo ano é de 4,75%. A interrupção no aumento dos preços na Petrobrás também colaborou para essa perspectiva melhor em 2023.


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Infelizmente a previsão não é tão boa para os índices de inflação. O BofA ainda espera que os índices fiquem acima da meta do CMN (Comitê  Monetário Nacional). A perspectiva para o crescimento do PIB também continua pessimista, ficando abaixo de 1%. Mas o Bank of America não acredita que esses dados sejam empecilho para o crescimento de nosso país.

Apesar de não termos um cenário perfeito, apenas com boas previsões, o BofA  vê o mercado com olhos bem mais otimistas do que via há dois anos atrás. Nem o relatório Focus, no começo do último semestre, que  não tinha perspectivas boas para o IPCA e a inflação, alteraram a previsão do Bank of America.

Os analistas também preveem um cenário instável no primeiro trimestre de 2023, devido aos aumentos nos juros americanos.  Porém o fim das disputas eleitorais pode “alimentar” o interesse dos investidores no Brasil já em janeiro.

Ainda existe a perspectiva de reabertura de mercado na China, como também uma previsão de queda nos juros brasileiro. Todos esses dados tornam o cenário para os mercados no Brasil serem, em geral, otimista , segundo o Bank of America.

 

Foto Destaque: Economia 1. Reprodução/Pixabay

Saiba quais são as maiores empresas do agronegócio de 2022

Lista completa detalhada com as 10 melhores está disponivel na edição da revista Forbes Brasil 

A Forbes Brasil publicou, pelo quarto ano consecultivo, uma lista com as empresas que mais faturaram no agonegócio, com as maiores empresas de capital aberto do pais. Na lista Agro100, o faturamento das 10 maiores companhias foi de R$ 929, 5 bilhões, superando o faturamento de R$ 689,7 bilhões, valor registrado em 2020. 

As empresas citadas são importantes para o mercado interno, também grandes exportadoras do agronegócio. As top 10 contidas na lista são: JBS (Receita: R$ 350,69 bilhões),Grupo Cosan (Receita: R$113,9 bilhões), Cargill Agricola (Receita: R$ 101,09 bilhões), Marfrig Global Foods (Receita: R$ 85, 38 bilhões), Ambev (Receita: R$ 72,85 bilhões), BRF (Receita: R$ 48, 34 bilhões), Suzano Holding (Receita: R$ 40, 97 bilhões), Copersucar (Receita: R$40 bilhões),  Louis Dreyfus (Receita: R$ 38,88 bilhões e por fim André Maggi Participações (Receita: R$38,21 bilhões). De acordo com a Secretaria de Comercio e Relações internacionais (SCRI), do ministério da agricultura, no ano de 2021, as exportações alcançaram um valor de US$ 120,59 bilhões (R$ 625, 8 bilhões), representando um crescimento de 19,7%, comparando com o ano de 2020.


Imagem do agronegócio (Foto: Reprodução / Pixabay)


O PIB (Produto Interno Bruto), do Agronegócio,obteve também um crescimento de 8,36% em 2021, o que fez com que ele tivesse uma participação de 27,4% no PIB brasileiro, o maior valor desde o ano de 2004,quando chegou em 27,53%, segundo dados da Cepea e da CNA.

Ainda segundo os dados divulgados, outros ramos que também se destacaram foram o primário e o de insumos, com aumentos de 17,52% e 52,63%, respectivamente. O PIB também cresceu em dois outros seguimentos, no ramo agrícola avançou 15,88%, entre 2020 e 2021, enquanto o do pecuário recuou 8,95%. Também houve crescimento de 1,63% na agroindustria e 2,56% no agroserviço

Para conferir a lista completa detalhada, com as 10 maiores empresas do agronegócio brasileiro, basta acessar a edição 103 da Forbes Brasil, disponivel nos aplicativos, que podem ser baixados na Play Story, ou App Story.

 

Foto Destaque: Reprodução / PIXABAY

 

 

PIB Brasileiro tem alta de 0,4%, mas desacelera mais do que o esperado no 3° trimestre

O PIB (Produto Interno Bruno) do Brasil, perdeu mais força do que o esperado no terceiro trimestre do ano de 2022, ainda assim conseguiu atingir o maior patamar da série histórica, com início em 1996, impulsionado pelo setor de serviços.O Ibovespa opera em queda de 0,3% na abertura do pregão, nesta quinta-feira (1º), a 112.124 pontos perto das 10h20.

Os investidores acordaram levemente aliviados após o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, aponta que deve reduzir o ritmo dos aumentos dos juros, apesar da autoridade ter enfatizado que o patamar final dos juros pode ser mais alto do que inicialmente esperado.

No segundo trimestre, a atividade econômica brasileira registrou expansão de 1% na margem, em dado revisado de um aumento de 1,2% informado antes. O setor de serviços, que responde por cerca de 70% do PIB, cresceu 1,1% no terceiro trimestre. O movimento acontece em meio à expectativa de enfraquecimento da demanda no final deste ano, sob os impactos do aperto monetário promovido pelo Banco Central (BC) e a iminência de uma recessão global.


Vista aérea de FPSO da Yinson/Imagem: Divulgação


No cenário corporativo, a Petrobras, informou na quarta-feira  (30), que prevê investir US$ 78 bilhões entre 2023 e 2027, alta de 15% em relação ao plano de negócios plurianual anterior, com o segmento de exploração e produção mantendo o protagonismo ainda que com uma fatia ligeiramente menor, enquanto a área de refino ganhou espaço. A estatal informou ainda que manteve a intenção de desinvestir até US$ 20 bilhões no próximo quinquênio, apesar dos apelos do grupo de transição do governo eleito para que as vendas fossem suspensas até a posse de uma nova gestão em 2023.

O setor de serviços, que responde por cerca de 70% da economia, cresceu 1,1% sobre o trimestre anterior, enquanto a indústria teve alta de 0,8% e a agropecuária encolheu 0,9%. Sob a ótica da demanda, a formação bruta de capital fixo, uma medida do investimento, cresceu 2,8% na margem, enquanto as exportações tiveram alta de 3,6%. O consumo das famílias e do governo cresceu, respectivamente, 1,0% e 1,3%.

 

Foto Destaque: Escrita PIB. Reprodução/ Shutterstock

Fundador do Alibaba, Jack Ma, foi morar no Japão após críticas à China

Um dos empresários mais ricos da China e fundador do grupo Alibaba, Jack Ma, ficou sumido por aproximadamente dois anos após desentendimentos com autoridades chinesas. Na última terça-feira (29) o jornal Financial Times afirmou que o bilionário reapareceu em Tóquio.

O professor que se tornou um “titã” da tecnologia, era o rosto da empresa chinesa Big Tech.  Porém, após realizar um discurso criticando o sistema regulador financeiro chinês, Jack decidiu optar por ter uma vida mais privada, evitando aparecimentos públicos e chamar atenção para si mesmo. Por conta deste desaparecimento, surgiram inúmeras teorias de que o bilionário teria sido assassinato pelo governo da República Popular da China.

Em seu discurso, Jack fez críticas rigorosas a legislação financeira da China e a iniciativa governamental da Prosperidade Comum, que visa realizar uma melhor distribuição de renda no país. No entanto, por conta de suas falas, sua empresa foi alvo de um intenso escrutínio regulatório, além de um maior controle às empresas de tecnologia na China.


Jack Ma. (Foto: Reprodução/ Mercado e consumo)


Segundo a reportagem do Financial Times, o bilionário estaria vivendo em Tóquio, há pelos menos 6 meses. Se mantendo discreto na sociedade japonesa, Jack Ma estaria socializando fazendo visitas em fontes termais, estações de esqui e clubes privados ao lado de sua família.

Desde 2020, O bilionário não atua mais como diretor-executivo do grupo Alibaba mas permanece como presidente do conselho da Fundação Jack Ma.

Não é primeira vez que o desaparecimento de Jack Ma acontece, Em janeiro de 2021, Jack foi dado como desaparecido após fazer algumas queixas sobre o governo da China. Na época, as redes sociais do executivo ficaram desatualizadas por meses. Após este episódio, Jack apareceu em uma videoconferência com a participação de mais de 100 professores rurais da China. No entanto, a localização do executivo não foi revelada.

Em seguida Ma enfrentou outros problemas, em abril do ano passado, o grupo Alibaba foi multado em US$ 2,75 bilhões por um órgão regulador de mercado chinês após se tornar alvo de ação antitruste no país.

 

Foto Destaque: Jack Ma. Reprodução/Notícias ao minuto

Com entressafra e incerteza tributária, valor do Etanol no Brasil dispara em novembro

Os preços do etanol hidratado subiram nos postos de gasolina no Brasil em novembro em relação a outubro, em meio a uma situação de baixa oferta devido à entressafra de cana-de-açúcar no centro-sul e às expectativas do efeito da isenção do imposto sobre os combustíveis, segundo analistas.

O etanol líquido foi vendido nas bombas por um preço entre R$ 3,88 o litro entre 1º e 28 de novembro, ante R$ 3,57 no mês passado, segundo estudo divulgado nesta segunda-feira (28) pela ValeCard, que também mostrou uma maior diferença em relação à gasolina, que aumentou 1,78% no mesmo período, atingindo R$ 5,25 o litro.

Na semana passada, os preços na fábrica de São Paulo, maior produtor do Brasil, ficaram estáveis, segundo estudo do Cepea, que mostrou leve queda nas últimas duas semanas, o que não compensou o aumento de mais de 7% no começo de novembro.


Cana de Açúcar (Foto: Reprodução/Diário do Comércio)


A situação, porém, é boa, disse Marcelo Filho, analista de Inteligência de Mercado para Açúcar e Álcool da StoneX, o que significa que as usinas estão vendendo. Para ele, há dois motivos principais para fortalecer o mercado: a baixa oferta, por conta da entressafra e do alto prêmio do açúcar, e a possível espera em algumas usinas pela continuidade da isenção do imposto, porém ainda não garantido. Se os impostos sobre a gasolina forem restabelecidos, o etanol poderá novamente competir com a gasolina, tornando as vendas de etanol mais lucrativas.

O analista disse que: “Estamos vendo tensão, sim, por causa da questão tributária. Se voltarem, as usinas poderão produzir mais etanol e porque ganharão concorrência com relação à gasolina. Portanto, é possível que as firmas que estão lotadas estejam ligeiramente diminuindo (vendas)”. E acrescentou que: “A força desse problema vai depender da questão tributária. Se os impostos voltarem, esse sentimento deve durar muito tempo”.

Agentes do setor sucroenergético não têm certeza se a política de não pagar imposto sobre combustíveis vai continuar ou não até 2023, disse análise do Cepea/Esalq nesta segunda-feira (28).

Pesquisa do Cepea mostra que boa parte dos vendedores e consumidores acredita na volta desses impostos, dado o que se espera sobre os gastos do novo governo – e, portanto, a necessidade de recolhimento.

Para a pesquisadora do Cepea/Esalq Etanol, Ivelise Rasera, o retorno ou não de impostos costuma afetar o setor na tomada de decisão das usinas, principalmente na mudança para a próxima safra, inclusive devido à redução de estoque. Ela diz: “Como a gente já tem uma safra encerrada praticamente, o que pode acontecer é termos um ajuste no planejamento para a safra 2023/2024. Ainda assim não é algo tão rápido, tão fácil de se mudar porque a usina tem o compromisso de entrega do produto, seja açúcar ou etanol, seja no mercado interno ou externo”.

Com reflexos diretos na produção de açúcar, a próxima safra pode ser mais ou menos produtiva dependendo das questões tributárias.

A pesquisadora diz ainda que são vários os fatores que afetam os preços nas bombas, não apenas o custo de obtenção do biocombustível das usinas.

 

Foto destaque: Etanol e cana de açúcar. Reprodução/Canasol

Brasileiros dominam imóveis de luxo entre estrangeiros em Portugal

Segundo o SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras), cerca de 250 mil brasileiros estão vivendo hoje em Portugal legalmente, batendo o recorde de imigrantes na comunidade brasileira por lá. Portugal que é o destino de maior fluxo migratório dos brasileiros rumo à Europa, experimenta uma história ao avesso dos seus antepassados. A presença de brasileiros em território português acontece em locais em que a disputa é mais acirrada pelo mercado imobiliário. A comunidade brasileira representa 13% dos estrangeiros com imóveis na região da Avenida Liberdade, local onde o metro quadrado de imóveis residenciais custa 11 mil euros, o que a faz ser a maior comunidade de fora, localizada no coração de Lisboa.


Bandeiras Brasil e Portugal (Foto: Reprodução/Melhores destinos)


Se tornando os principais investidores internacionais no mercado imobiliário de Portugal, os brasileiros movimentaram grande parte dos 30 bilhões de euros em 2021, de acordo com o SEF. O povo francês liderava com 16% do fluxo de capital exógeno em imóveis de moradia no país até 2019. Já em 2020, os brasileiros passaram a frente e começaram a tomar o espaço como um dos principais protagonistas no mercado de imóveis português. 19% dos investimentos internacionais nos imóveis portugueses vieram dos brasileiros, em julho de 2022. A corretora de imóveis brasileira da RE/MAX Europa, Eliane Ribeiro disse que: “O mercado ainda não se recuperou nas vendas de unidades, mas já superou 2019 no montante dos investimentos”.

Os vistos “gold” liberados aos brasileiros entre janeiro e julho deste ano, levaram 36,3 milhões de euros em investimentos para Portugal. A liberação para moradia permanente em Portugal depende de uma compra de imóvel que custe no mínimo 500 mil euros, ou de transferência de pelo menos 1,5 milhão de euros em capital para o país. Os brasileiros ocuparam 12% das compras de imóveis que custam mais de 1 milhão de euros, feitas por estrangeiros de junho a agosto de 2022. Portugal se tornou chamativa para os investidores de instituições e pessoas com grandes fortunas depois da reabertura das fronteiras. Fabiano Penedo, diretor comercial na Global Trust afirmou que: “Muitos clientes já tinham imóveis no país como uma estratégia de investimento e decidiram se mudar para cá, o que elevou o ticket da compra”.

O Cruz da Pedra Palace, conseguiu vender praticamente instantaneamente seus imóveis de 1,76 milhão de euros. A preferência dos brasileiros é por imóveis de frente para o mar ou para o rio. A VIC Properties, visando essa procura, encontrou um espaço a beira do Rio Tejo, em Lisboa, para construir uma das suas maiores apostas para o próximo ano, que é o Prata Riverside Village. O projeto do arquiteto Renzo Piano conta com unidades cujo valor se aproxima de 1,26 milhão de euros, e 15% dos compradores estrangeiros são brasileiros.

 

Foto destaque: Casa de luxo em Portugal. Reprodução/Idealista News

Conheça Ygor Sales, o empresário brasileiro que ajuda artistas iniciantes e famosos a crescerem em suas carreiras

A paixão pela música sempre esteve com ele. Desde que se entende por gente, Ygor Sales ama todo o universo musical. No entanto, soube reconhecer logo que não tinha o dom para cantar ou aprender algum instrumento.

Assim, buscou alternativas para seguir nesse ramo, perto de sua paixão e transformando esse amor em sua profissão. Seu primeiro trabalho no segmento foi como divulgador de artistas e bandas, apresentando e compartilhando cds e músicas nas redes sociais. Foi nessa época que definiu o seu nome artístico “Ygor Sales CDs”, que o acompanha até hoje.


(Foto/Reprodução)


Inconformado com os poucos ganhos que essa área rendia, resolveu abrir a sua própria empresa de música, a Playlists YSC Music, e ser empresário artístico, ajudando artistas iniciantes e independentes a crescerem no mundo da música.


(Foto/Reprodução)


Além disso, Ygor também trabalha com artistas que já alcançaram destaque, mas precisam se manter na mídia.

O empresário afirma que o seu objetivo é ajudar músicos, cantores e bandas a alavancarem suas carreiras, ganharem destaque nas redes sociais, venderem shows, promoverem eventos, etc.


(Foto/Reprodução)


Com mais de 80 mil seguidores em seu perfil no instagram, Ygor ainda se descobriu influenciador digital. De maneira natural, ele começou a criar vídeos engraçados, memes, conteúdos musicais e logo o público se rendeu ao seu carisma.


(Foto/Reprodução)


Assim, logo viralizou nas redes e conseguiu alcançar diversos públicos e famosos que compartilham seus conteúdos. Ele conta que alguns famosos como Vitor Fernandes, Zé Vaqueiro, Tony Guerra e outros artistas compartilharam vídeos e memes criados por ele e viralizaram nas redes sociais, atingindo milhões de visualizações.

Foto Destaque: Reprodução

Bebidas alcoólicas ready-to-drink seguem em alta no Brasil

O comércio de bebidas alcoólicas RTDs (ready-to-drink) vem em alta no Brasil e seguem animando o mercado. Segundo levantamento divulgado no fim de julho da InsightAce Analytic, especializada em pesquisas de mercado, o setor movimentou US$ 32,9 bilhões no ano passado e continua com otimismo de crescimento para os próximos anos.


Setor continua crescendo no Brasil em 2022. (Foto: Reprodução/Twitter)


O relatório da Nielsen Scantrack vai de encontro com a expectativa positiva sobre o setor. Especializada em pesquisa de varejo, a empresa mostra um crescimento de 60% no consumo de bebidas prontas desde 2020. Ou seja, este comércio começa a se estabelecer no Brasil, embora nos Estados Unidos e na Europa este mercado seja comum.

Gerente de marketing da Jack Daniel”/s no Brasil, Caio Almeida comentou sobre este crescimento das bebidas ready-to-drink: “A categoria de RTDs vive um momento muito interessante no Brasil, com crescimento tanto numa perspectiva de longo prazo (cinco anos) quanto de curto prazo.” Aliás, a Jack Daniel”/s lançou em maio de 2022, os produtos Jack & Cola e Jack Honey & Lemonade, sendo essas as primeiras bebidas em lata com uísque no Brasil.


Jack Honey & Lemonade, lançado neste ano pela Jack Daniel”/s. (Foto: Divulgação/Jack Daniel”/s)


De um lado, temos o consumidor buscando por conveniência através de produtos práticos; do outro, a indústria com o lançamento de novas marcas, novos sabores ou novos formatos em geral“, concluiu Caio sobre a expansão do setor. No entanto, o mercado nacional do vinho também surfou na onda dessa tendência.

Criada em Porto Alegre em 2020, a Lovin”/Wine triplicou seu número de clientes ativos, saindo de dois mil para seis mil em seu ecommerce. No ano passado, 140 mil latas de vinhos foram vendidos, tendo 149% de crescimento no faturamento. Não à toa, a empresa é a maior DNVB (Digital Native Vertical Brand) de vinhos em lata no Brasil atualmente.

Segundo João Paulo Sattamini, CEO da Lovin”/Wine, a praticidade ajuda no aumento do setor. “A lata tem a facilidade de poder ser consumida em qualquer local, além de ser uma dose individual – a pessoa não precisa abrir uma garrafa inteira“, disse o executivo, que pretende crescer a empresa em 100% em 2022, tendo ainda o mês de dezembro para cumprir a meta.

 

Foto destaque: Bebidas ready-to-drink da F!ve Drinks Co. Reprodução/ Twitter

Elon Musk faz demissão em massa após comprar o Twitter

O Twitter após a aquisição de Elon Musk  demitiu vários altos executivos e impôs cortes drásticos de empregos sem aviso prévio. Metade da força de trabalho foi demitida e outras centenas de pessoas teriam desistido de trabalhar na plataforma como resultado de suas amplas reformas.
A partir disso, diversas empresas de tecnologia estão na busca para atrair esses talentos de engenharia experientes, utilizando de discursos como “Desanimado com o estilo de gestão de Elon Musk? Venha para nós”.  
Katie Burke, diretora de pessoal da empresa de software norte-americana Hubspot,  fez uma crítica a Elon Musk no Linkedin, através de relatos de um grupo de funcionários que criticavam os canais internos da empresa.
“Como líder, ser criticado faz parte do seu trabalho, grandes líderes reconhecem que o debate e o desacordo o tornam melhor e fazem parte do processo. Se você quer um lugar onde possa discordar (de maneira gentil e clara, é claro) das pessoas, a HubSpot está contratando.”


Sede do Twitter em São Francisco (Reprodução/Twitter)


A publicação  de Katie ganhou mais de 35 mil reações positivas  no Linkedin na segunda-feira, encorajando outras empresas a adotarem a abordagem semelhante ao Hubspot.

Michael Weening, presidente-executivo da empresa de nuvem e software Calix, descreveu os eventos recentes no Twitter como “perturbadores” e prometeu aos novos recrutas que eles desfrutarão de uma cultura corporativa que “começa com os membros de nossa equipe” em uma postagem semelhante no Linkedin.

“Do nosso ponto de vista, esta é uma grande oportunidade, pois as pessoas que antes não falavam conosco estão desiludidas e olhando”, disse Weening à Reuters. “A cultura tóxica faz com que as pessoas digam: ‘Chega’.”

Sobre a venda do Twitter para Elon Musk

Elon Musk divulgou no dia 27 de outubro de 2022, uma carta aos acionistas do Twitter confirmando a compra da rede social por US$ 44 bilhões (cerca de R$ 235 bilhões), de acordo com  veículos da imprensa internacional e de um investidor da empresa. Como primeiras medidas, Musk demite o presidente-executivo, Parag Agrawal, o diretor financeiro, Ned Segal, e o chefe de assuntos jurídicos e de políticas, Vijaya Gadde.

 

Foto: Elon Musk. Reprodução/Portal Uol