Empresária fatura 15 milhões com marketing digital

A empreendedora Rejane Toigo, fundou em 2011, a  Like Marketing, uma agência que presta serviços para empresas e que também treina  empresas e pessoas que querem ser produtores de conteúdo. Na pandemia faturou cerca de 15 milhões, visionária ela já sabia desde 2011 que o marketing digital seria uma potencia.

De acordo com a consultoria de recursos humanos e gestão Robert Half, o marketing digital é um dos setores profissionais em alta para o próximo ano. O Guia Salarial de 2023 da consultoria mostra que um gerente de marketing digital pode ganhar entre R$ 11,5 mil e R$ 27,3 mil.

Com o crescimento das redes sociais, a presença digital de uma empresa e a experiência online que ela oferece aos seus clientes são tão essenciais quanto a experiência física. De acordo com a HubSpot, 93% dos processos de compra de produtos e serviços começam por meio de uma pesquisa online.

Rejane, optou por focar na produção de conteúdo para a área da saúde,desenvolvendo produtores de conteúdo científico e médico, e trabalhando com consultórios e empresas do setor. Até que em 2020, com a pandemia, o número de clientes cresceu de maneira significativa. Ela afirma que: “a expansão do mercado digital foi tão grande que antecipou um crescimento que levaria cinco anos ou mais”.


Marketing Digital (Foto: Ninho Digital/Divulgação)


Em 2020, a empresa faturou cerca de R$ 4,5 milhões. Já em 2021, o crescimento continuou e a empresa faturou quase o dobro: R$ 8 milhões. Para este ano, a expectativa é atingir R$ 15 milhões. A empreendedora  diz acreditar que em 2020 e em 2021 a pandemia acelerou o setor de marketing digital, e esse movimento agora está se acomodando. “O setor vai crescer em 2023, mas não será tão exponencial quanto nos anos anteriores”, afirma Toigo.

Para 2023, a especialista tem planos de expandir a atuação da empresa por meio de cursos. A Like Marketing irá lançar o Like Ensina, com estágios e cursos em formato digital e presencial para ensinar marketing digital para empresas. O objetivo é faturar R$ 20 milhões.

 

Foto Destaque: Rejane Toigo. Reprodução/Instagram.

Gary Gensler, presidente da SEC, diz que intermediários devem cumprir a lei

O presidente da Comissão de Valores Mobiliários, Gary Gensler, disse em uma entrevista para o Yahoo Finance, que as empresas devem cumprir com as leis do mercado da criptomoedas.

De acordo com o Gary Gensler: “O modelo de negócios deles agora está oferecendo ao público um retorno de interesse em criptomoedas e possivelmente negociando contra seus clientes”.


Gary Gensler diz que intermediarios devem cumprir a lei. (Foto: Reprodução)


O presidente disse que estão entrando com uma ação contra as plataformas de empréstimos cripto incluindo a BlockFi, e que vão continuar sendo um regulador de valores mobiliários, mas que sugere que os intermediários que entrem em conformidades.

A BlockFi, entrou com um pedido de falência no dia 28 de novembro nos Estados Unidos, uma das maiores empresas do segmento de empréstimos, a empresa declarou falência, após ter congelado os saques de fundos de seus clientes devido a quebra da FTX.

Gensler disse que dissuadiu atividades suspeitas de empresas de criptomoedas. Falou de acusações contra empresas “Poloniex” e “Coinbase” por operações suspeitas, ou seja, operações não autorizadas.

Em sua entrevista, ele também ressaltou que, o campo não durará muito fora das políticas, algumas plataformas disseram que querem continuar executando, em uma plataforma combinada para continuar fazendo empréstimos, transações, funções de fundos hedge, função de câmbio e função de custódia. Mas eles não aceitaram e disseram: “Não, tem que separar”.

Apesar de ter expandido sua equipe de aplicação de criptografia, a agência não lançou uma grande plataforma de criptomoeda. O presidente da SEC acrescentou que na próxima quarta-feira, a agência aceitará as recomendações da equipe sobre a estrutura do mercado de ações.

Quando se trata de regular a cripto, Gensler não disse se a agência escreveria novas regras personalizadas no próximo ano, apesar do colapso da cripto visto este ano. Dados da Coinmarketcap mostram que o valor total dos ativos cripto diminuiu para cerca de US $ 840 bilhões na tarde de quarta-feira, abaixo do norte de US $ 2 trilhões na estrela do ano.

Foto Destaque: Gary Gensler diz que itermediários devem cumprir a lei. Reprodução/Pexels

Plataforma criada por um time de artistas contemporâneos será voltada a experiências em NFTs

Revolue, um artista em conexão com a web3 esteve no Vale do Anhamgabaú em São Paulo onde aconteceu o lançamento da Arcca, uma Comunidade de Arte para todos que une educação, tecnologia e experiência no mercado de NFTs com a realização da Pyra Inc.

Feita para quem vive a arte na sua essência e tem a tecnologia como aliada, a Arcca é uma comunidade de arte que vai disponibilizar 333 tokens digitais assinados pelo criador e artista plástico brasileiro Revolue, Lives com artistas, profissionais do mercado digital e Web3 e compartilhamento de experiências em NFTs. (Um NFT é a representação de um item exclusivo, que pode ser digital – como uma arte gráfica feita no computador – ou física, a exemplo de um quadro. Além de obras de artes, músicas, itens de jogos, momentos únicos no esporte e memes podem ser transformados em um)


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(Foto/Reprodução)    


A ideia de criar a Arcca surgiu da mente inquieta do artista Revolue, que une o urbano e o contemporâneo em suas criações e a tecnologia não poderia ficar de fora. “ Ao todo 333 obras digitais. Cada uma de um animal diferente, todas criadas por mim. Ao adquirir um NFT, o comprador vai garantir a propriedade daquela arte que será registrada na blockchain, além de ter direito a benefícios exclusivos da comunidade, como conteúdos didáticos sobre o universo Web 3.0, acesso a eventos privados e alguns mimos”, explica Revolue.

Ao idealizar o projeto, o artista plástico decidiu se unir a quatro sócios para embarcar com ele nessa aventura: Bruno Ferreira, Felipe Siqueira, Pedro Colucci e Thiago Freire. Cada um com a sua expertise, o “dream team” revoluciona a forma como é conhecida a arte, fazendo da Arcca um ambiente totalmente digital construído por uma comunidade onde todos os seus membros possuem uma característica em comum: o apreço pela arte. “A Arcca é para todos. Leigos, colecionadores, investidores, entusiastas e fãs de artistas que vivem e respiram criatividade e tecnologia”, afirma.


(Foto/Reprodução)


A comunidade da Arcca vai funcionar através de um app bastante conhecido no mundo dos gamers. Lá, todos estarão conectados com os trabalhos de Revolue, além de outros artistas parceiros: “A proposta é fazer da Arcca um canal para o compartilhamento de experiências de tudo o que envolve a arte. Seja uma coleção, uma obra, ou até mesmo um nome pouco conhecido e que merece ter o seu talento revelado às pessoas”, completa Revolue.

SOBRE REVOLUE


(Foto/Reprodução)


Há mais de 20 anos criando e explorando o mundo das artes, o artista se apresenta como um artista multidisciplinar. Trazendo a experiência em projetos de NFTs anteriores, criou o conceito da Arcca no final de 2021 junto com 2 amigos e montou um time de profissionais para entregar um projeto real e verdadeiro a todos que gostam de arte em todas as formas: Física, Digital e Experiência. “Por me considerar um artista contemporâneo, faz parte do meu processo criativo experimentar tudo que é novo e a Web3 não fica fora disso.” Revolue

Informações sobre a Arcca:

https://arcca.club/

@arcca.club

Foto Destaque: Reprodução

Presidente da Mastercard avalia que WhatsApp será competitivo com pix

Pagamentos eletrônicos devem movimentar cerca de 3 trilhões no Brasil em 2023, 20% mais que ano passado.

Na última quinta-feira, dia 8, Marcelo Tangioni, presidente da Mastercard no Brasil, em entrevista dada no evento de fim de ano da empresa, mostrou confiança em relação às transferências feitas através do aplicativo WhatsApp, oferecendo grande competitividade com o Pix. Tangioni cita ferramentas como: parcelamento de compras, programas de recompensa a clientes, reversão de transações e maior proteção contra fraudes, afirmando: “Acredito que será uma solução mais completa para compras em lojas“.


 

Fotografia de Marcelo Tangiani. (Foto: Reprodução / Valor Econômico)


As declarações foram feitas três dias após o BC (Banco Central) ter dado aval preliminar a Mastercard para operar pagamentos via o aplicativo WhatsApp. Semanas antes, o Banco Central já havia concedido a rival Visa a mesma licença. Mas as operações efetivas de pagamento feitas através desse canal, só vão acontecer ao longo do ano de 2023. As empresas estão tomando medidas rápidas para criar opções que superem o Pix. O sistema de pagamento que foi criado em 2020, de forma muito rápida, se tornou um dos maiores canais de transações financeiras do país, e superou um trilhão de reais, em setembro. Segundo o Banco Central, o Pix tomou o espaço de cartões e de operações como DOC e TED.

No início, o Pix era gratuito e com transações permitidas apenas entre pessoas, o cronograma de desenvolvimento que gradativamente vai  incluindo pagamentos comerciais, mas com custos distintos para as duas situações.  Para o novo presidente da Mastercard, que Tangioni, que assumiu o comando em setembro de 2021, é nessas transações que a empresa vê mais possibilidades para a oferta de seus serviços, como a prevenção de fraudes, como acontece em mercados como o do Reino Unido e de países Nórdicos, onde o pagamento instantâneo já acontece. Segundo dados da Abecs, pagamentos eletrônicos devem movimentar cerca de 3 trilhões no Brasil em 2023, 20% mais que ano passado.

Foto de destaque: Cartão. Reprodução / Olhar Digital

EUA tenta impedir aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft

A Microsoft deu início a compra da Blizzard, desenvolvedora de franquias como Call of Duty, Diablo, Overwatch e World of Warcraft. O anúncio da compra foi um dos maiores acontecimentos na indústria dos games neste ano. Essa bigtech é criadora e detentora do famoso sistema operacional, Windows, além do console Xbox, que foi lançado na sua primeira versão em 2001 para competir com o Playstation One, da concorrente Sony. A intenção da empresa é fortalecer seu mercado de jogos e a Activision Blizzard é um grande passo para este plano.

A oferta foi de US$ 68,9 bilhões (em torno de R$ 360 bilhões), ainda sim, a compra não foi de todo modo tranquila, afinal, a compra ameaça o funcionamento da livre concorrência no mercado de jogos, além dos escândalos de assédio e abuso em que a Activision Blizzard está envolvida.


Activision Blizzard. (Foto: Reprodução/Olhar Digital)


O Federal Trade Comission (FTC, em tradução livre, Comissão Federal de Comércio) reclama em sua declaração que a Microsoft tem um histórico de usar conteúdos valiosos do setor de games após comprá-los para superar os concorrentes. 

O FTC continua dizendo: “A Microsoft já mostrou que pode e vai reter conteúdo de seus rivais”, ou seja, jogos exclusivos de outras empresas.  “Hoje buscamos impedir a Microsoft de obter controle sobre um estúdio independente líder para usá-lo para prejudicar a concorrência em múltiplas dinâmicas e mercados de rápido crescimento”, disse Holly Vedova, diretora do gabinete de competição do FTC.

A Microsoft respondeu ao bloqueio do FTC à compra. Brad Smith, presidente da empresa, disse que vai a companhia vai se defender das acusações, e conclui: “Embora acreditássemos em dar uma chance à paz, temos total confiança em nosso caso e agradecemos a oportunidade de apresentá-lo em tribunal”.

A aquisição da Activision Blizzard, caso finalizada, será a maior compra da empresa, sucedida pelo LinkedIn – adquirido pela bigtech em 2016, por US$ 26,2 bilhões; e pela Nuance Communications, comprada em 2021, por US$ 19,7 bilhões.

Foto Destaque: Franquias da Microsoft. (Reprodução/Microsoft)

Valores esquecidos no Banco Central poderão ser resgatados em 2023

O Banco Central (BC) divulgou hoje (8) em Brasília, que o Sistema de Valores a Receber (SVR), que está interrompido desde abril, ainda tem R$ 4,6 bilhões deixados em instituições financeiras para serem resgatados. Desse montante, 3,6 bilhões foram distribuídos a 32 milhões de pessoas e R$ 1 bilhão a 2 milhões de empresas.

O BC também divulgou que aceitará dados de instituições em janeiro. A data de reabertura da consulta SVR ainda não foi definida.

No entanto, a agência esclarece que o despacho geral expedido em novembro obriga as instituições a repassar às autoridades financeiras informações sobre valores esquecidos.

As instituições irão repassar ao BC alguns tipos de valores deixados para trás pelos correntistas: contas pré-pagas e pós-pagas que foram encerradas com saldo positivo; contas cadastrais mantidas por sociedades negociadoras de títulos e sociedades distribuidoras de valores mobiliários para registrar transações, fechadas de clientes com saldos disponíveis; • outras condições que façam com que o reembolso seja reconhecido pelas instituições.

De acordo com o Banco Central, as informações recebidas das instituições financeiras serão processadas ​​e disponibilizadas aos correntistas assim que o SVR reabrir.


Contando dinheiro (Foto: Reprodução/Tribuna do Paraná)


O órgão informou que também está trabalhando no desenvolvimento do sistema, como a introdução de novos tipos de taxas e a retirada pelos herdeiros e representantes legais dos falecidos.

Assim que o programa for reaberto, o BC for notificado, os herdeiros, administradores, gerentes ou representantes legais do falecido poderão verificar a presença de bens esquecidos e receber instruções sobre como retirar o dinheiro. Eles terão que assinar um termo de responsabilidade antes de serem nomeados.

A abertura do SVR para os já falecidos foi anunciada pelo BC no início deste ano, mas foi paralisada pela greve do sindicato, que durou de abril a julho.

Outra inovação será a implementação de uma fila de espera para entrar no SVR. A ferramenta substituirá o método de login agendado (com data e hora) que funcionava na primeira versão do sistema.

 

Foto destaque: Sede do Banco Central. Reprodução/Onze

Poupança registra acumulado de saques em R$ 109,4 bilhões

O mês de novembro marcou a contagem de saques da poupança que iniciou sua série em 1995. O acumulado chega a R$ 109,496 bilhões, marcando o recorde de saques em 2022 e de toda a lista. Ainda sim, o recorde se aplica apenas ao acumulado do ano até agora, no mês de novembro, o número fica em 2º lugar para o mesmo período, já que em 2021 a retirada total foi de R$ 12,377 bilhões a mais do que foi depositado.

Em 2015, ficando em segundo lugar na série histórica, R$ 58,358 bilhões foram retirados da poupança, quase metade do valor acumulado atualmente e com a possibilidade de duplicar este valor com o mês de dezembro.

Em 2022, a poupança teve a captação líquida equivalente a R$ 3,51 bilhões apenas em Abril, diferente de 2020, onde a captação líquida, ou seja, mais depósitos que saques, marcou os incríveis R$ 166,31 bilhões. Esse valor em 2020 se dá pelo depósito do auxílio emergencial que era feito nas poupanças da Caixa Econômica Federal dos beneficiários, além da instabilidade nos títulos públicos.


Sede do Banco Central. (Foto: Reprodução/UOL)


Em 2021, a retirada líquida, os saques ultrapassam os depósitos, foi de R$ 35,5 bilhões. Isto se explica pelo fim do auxílio emergencial e baixo rendimento da caderneta, além do alto endividamento da população.

A elevação nos saques da poupança coincide com a alta taxa inflacionária que só desacelerou em Julho, ainda sim, a alta de preços que teve como impulso a redução de impostos sobre os combustíveis e energia elétrica, além de zerar impostos federais vinculados aos combustíveis até o final deste ano.

A taxa Selic, que se manteve em alta de 13,75% ao ano pelo BC, também se enquadra como motivadora para retirada dos investimentos na poupança, que rende 70% da taxa, mas limitada à 6,17% ao ano, onde investimentos vinculados ao Certificado de Depósito Interbancário ganham como aplicações em renda fixa.

 

Foto Destaque: Poupança. Reprodução/Suno

Entenda como os reajustes da Petrobras poderão frear a alta do IPCA em dezembro

Nesta quarta-feira (7) a Petrobras anunciou que a partir de amanhã, a gasolina ficará mais barata nas refinarias.

Segundo a empresa, o litro do combustível passou de R$ 3,28 para R$ 3,08 – o que significa uma queda de 6,09%. Por outro lado, o diesel teve queda de 8,17%, passando de R$ 4,89 para R$ 4,49.

Guilherme Sousa, economista da Ativa Investimentos, aponta que se 55% desse reajuste do combustível for repassado para o consumidor final, isso se refletirá em um declínio de -3,35% no preço do combustível nas bombas.

Ele afirma: “Devemos ressaltar que embora a Petrobras tenha anunciado uma reestruturação negativa a partir de amanhã, estimamos que o efeito dessa redução no consumidor deva ser sentido a partir de 13 de dezembro”.


Posto de gasolina. (Foto: Reprodução/Autoesporte)


Adicionalmente, a reestruturação da Petrobras pode refletir na inflação de dezembro. De acordo com o economista, o resultado médio da reestruturação da Petrobras no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é de -16 bps, que se distribui cerca de meio a meio entre os indicadores de dezembro e janeiro.

Com isso, a previsão máxima do IPCA para dezembro caiu de 0,84% para 0,75%, e para janeiro caiu de 0,73% para 0,66%. Por fim, a inflação anual acumulada reduziu de 5,9%, e em 2023 cairá para 5,2%.

Esta é a nona revisão negativa promovida pela Petrobras neste ano. Desde 20 de julho, a gasolina diminuiu cinco vezes e o diesel quatro vezes.

Mesmo que a Petrobras siga uma política de preços que leva em consideração a igualdade internacional, para não incentivar preços muito diferentes dos demais mercados, o até então presidente Jair Bolsonaro não avaliou bem a maré de aumentos.

Isso fez com que a liderança da empresa fosse substituída diversas vezes. Só no ano passado, a presidência da Petrobras foi ocupada por quatro executivos, inclusive o interino Fernando Borges, que ficou por uma semana. Caio Mário Paes de Andrade ingressou em 28 de junho e ocupa o cargo até hoje.

Além da troca de liderança, parte dos cortes está relacionada à intensidade da disputa eleitoral. Bolsonaro aproveitou a queda dos preços para alavancar sua campanha.

Os reajustes da Petrobras, junto com as medidas do governo para controlar os preços dos combustíveis e da energia elétrica, ajudou a reduzir a inflação, que havia chegado aos dois dígitos.

 

Foto destaque: Sede da Petrobrás. Reprodução/Poder 360

Presidente da Ucrânia é eleito a “Pessoa do Ano”, segundo revista Time

Nesta quarta-feira (7) a revista americana Time nomeou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, como “Pessoa do Ano” por ser o “espírito” de seu país – o que também é destacado pela divulgação.

A revista justificou: “Este ano, a eleição foi a “/memória humana”/ mais clara. Quer sua reação à guerra na Ucrânia seja otimista ou temerosa, Zelensky fez no mundo uma maneira que não víamos há décadas. de ações que afetam o mundo inteiro ”.

Em todas as matérias sobre a viagem de trem com o presidente para Kherson, primeira cidade atacada pelo exército russo em fevereiro e recentemente retomada pelos ucranianos, a Time revela que a decisão de não fugir do país logo após o ataque de 24 de fevereiro foi um fator determinante para continuar o conflito.

Utilizando como exemplo presidentes que fugiram ultimamente, como Ashraf Ghani no Afeganistão, a revista aponta que “não havia muito na história de Zelensky para prever sua disposição de ficar e lutar”.

A revista ressaltou que: “Ele nunca trabalhou nas forças armadas ou demonstrou interesse por esse tipo de estudo. Ele é presidente apenas desde abril de 2019. Sua mentalidade profissional era baseada na vida como ator de teatro, especialista em desenvolvimento de comédia e como produtor de cinema “.


Protesto pela justiça de Mahsa (Foto: Reprodução/DW)


Entretanto essa experiência no mundo do cinema “teve seus benefícios”, segundo a Time. “Zelensky é flexível, ele é treinado para não ceder sob pressão. Ele sabe ler o público e reagir de acordo com as expectativas e emoções. Agora seu público estava no chão e ele estava determinado a não decepcionar ninguém. Sua decisão de ficar e até igualar. Com a parte em que poderia ser morto ele deu o exemplo, o que dificultou tanto que os subordinados o abandonaram e fugiram”.

A divulgação também destaca o uso extensivo de telefones celulares como meio de comunicação entre os ucranianos e o mundo, além de líderes mundiais e discursos feitos em vários eventos internacionais durante os nove meses de guerra.

A revista Time também reconheceu as mulheres iranianas como “heroínas do ano” por lutar por mais direitos.

Desde o assassinato de Mahsa Amini, de 22 anos, em setembro, que estava sob custódia da polícia por não usar o lenço islâmico apropriado, milhares de pessoas saíram às ruas exigindo justiça e o fim do código de vestimenta, regime esse que está em vigor desde a Revolução de 1979.

Lembrando o movimento dos últimos anos, a matéria destacou o poder dos jovens, refletindo a mudança dos tempos.

 

Foto destaque: Volodymyr Zelensky. Reprodução/Yahoo Notícias

Carteira de criptomoedas criada pela Ledger será lançada em 2023

Nesta terça-feira (6), o executivo do Vale do Silício, Tony Fadell,53, contou seu novo projeto, uma carteira física usada para armazenar criptomoedas offline. Tony, trabalhou quase dez anos na Apple, sob o comando de Steve Jobs, onde supervisionou o design do reprodutor de música portátil e, mais tarde, ajudou a criar o aparelho mais conhecido da empresa, o iPhone.
Conhecido também como “Pai do iPod”, ele criou a Nest Labs, uma empresa de dispositivos domésticos inteligentes, no ano de 2008. Logo depois ela foi comprada pelo Google por US$ 3,2 bilhões.

Atualmente, Fadell se uniu à empresa de tecnologia francesa Ledger para projetar uma nova carteira de criptomoedas. A negociação delas requer o uso de chaves criptografadas complexas, usadas para autorizar transações. Essas chaves geralmente são armazenadas online, por exemplo, em uma troca no ambiente digital, o que pode deixá-las mais suscetíveis a hackers ou roubos.

Os modelos que foram lançados anteriormente pela empresa (o Nano S e o Nano S), foram desenhados como cartões de memória USB. O novo design de Fadell, a Ledger Stax, é um dispositivo do tamanho de um cartão de crédito.


Carteira de criptomoeda (Foto: Ledger/Divulgação)


“Todo o hardware seguro até este ponto era como todos os tocadores de MP3 antes do iPod, e era hora de um iPod”, disse Ian Rogers, diretor de experiência da Ledger.

O executivo já havia expressado ceticismo em relação a alguns elementos da “Web 3.0”, termo que abrange várias tecnologias descentralizadas de próxima geração, incluindo criptomoedas e o metaverso. A Ledger Stax será vendido por US$ 279 a partir de 2023.

O que são criptomoedas? 

Criptomoeda é o nome genérico para moedas digitais descentralizadas, criadas em uma rede blockchain a partir de sistemas avançados de criptografia que protegem as transações, suas informações e os dados de quem transaciona. Elas são criadas em redes blockchain. E é isso que as diferencia de outros criptoativos, como tokens e NFTs. E como acontece esse “nascimento”? Depende. As principais criptomoedas são mineradas. 

 

Foto Destaque: Criptomoedas. Reprodução/Fia Business School