Empresa Localiza irá pagar mais de 350 milhões em dividendos e JPC nesta semana

Nesta semana a empresa locadora de automóveis, Localiza, terá que pagar dividendos e JCP, que é o juros sobre capital próprio, aos acionistas de sua companhia. Hoje (13) ela irá pagar R$ 358,3 milhões em juros sobre capital próprio ou pode pagar R$ 0,366 por ação.

Esta quantia será paga apenas aos acionistas que já possuíam uma certa posição na ação da empresa em 21 de dezembro de 2022, data de quando se iniciou a base do pagamento. No início deste mês haviam investidores que estavam com bom pressentimento sobre as ações da empresa, sendo considerada uma das preferidas da Bolsa. Mas diante de seu cenário atual, a empresa pode não estar mais nesta posição.

Os negócios da empresa chegaram a registrar retorno de 101,51% nos últimos anos, segundo o TradeMap. Uma das razões para a Localiza ter tido este valor no retorno foi por conta de sua posição que já dominava o mercado de aluguel de carros ter passado a dominar ainda mais após a compra das Unidas. Em relação aos lucros da empresa, ainda no começo deste mês o banco Santander tinha expectativas altas para a companhia este ano e no próximo, esperam lucro de 7% a mais do que se espera do mercado financeiro (buy side).


Representação de análise do banco sobre os lucros líquidos da empresa (Reprodução/Freepik)


Um trecho do relatório feito por analistas profissionais, constou que o lucro será também nesta faixa acima, “Se nossas expectativas estiverem corretas, existe um potencial de alta de cerca de 7% para o consenso do buy side em relação ao lucro líquido da Localiza”.

O levantamento feito pela pesquisa da equipe de research do Santander mostrou que a maioria dos investidores previu que o lucro líquido da empresa será de R$ 3 bilhões este ano e de R$ 3,9 bilhões para o ano de 2024. A pesquisa foi feita com 62 investidores e 81% deles são brasileiros. Diante do pagamento que a Localiza fará nesta segunda, se torna um pouco difícil a previsão de lucro pelos investidores realmente acontecer.

Foto destaque: Fachada da companhia Localiza. Reprodução/AutoIndústria.

Lojas Americanas comunica que não vai pagar alugueis para shoppings

 

Na última sexta-feira, dia 10, as Lojas Americanas comunicaram que não vão efetuar o pagamento das parcelas de aluguel das lojas físicas que estavam atrasadas antes do pedido de recuperação judicial que foi feito em 19 de janeiro. A dívida é de 11,6 milhões com os shoppings centers.

Na notificação a empresa explica que o pagamento implicaria em favorecimento de credores. No mesmo comunicado, as Americanas avisam que efetuará o pagamento do aluguel das lojas calculados a partir de 20 de janeiro.

Segundo o processo que a BR Malls e a Previ abriram contra a varejista, as Lojas Americanas estão devendo três meses de aluguel. O pedido de recuperação judicial impede que os donos de shoppings centers consigam decretar o despejo.


Economias (Reprodução/ Pixabay)


Mesmo nesta situação existe doze pedidos de despejo contra as Americanas. A empresa alega que as lojas físicas são essenciais por representar grande parte de seu faturamento.

As Lojas Americanas tem dívidas de aluguel com pelo menos cem shoppings centers. A varejista também conseguiu liminar impedindo o corte de energia e internet nas lojas.  A Americanas diz confiar que os pedidos de despejo serão negados.

O advogado Gabriel Britto Silva não tem a mesma confiança. Em entrevista a O Globo ele afirma: “O que o juiz da recuperação judicial permitiu foi um salvo conduto a Americanas quanto a manter-se em débito com todos os locadores, boa parte de shopping centers, sem poder sofrer qualquer revés. Mas isso gera insegurança em todo mercado imobiliário do país, pois, caso a decisão seja mantida pela Justiça, vai se abrir uma brecha para toda empresa em dificuldade financeira, ao ter um pedido de recuperação deferido, poder se manter em débito com a parte locadora”.

A dívida total da varejista é de 20 bilhões. Esse valor equivale a 150% do valor das Lojas Americanas no mercado.

Foto Destaque: Fachada Lojas Americanas. Reprodução/ Pinterest

 

Food to Save cresce 220% no ano

A “Food to Save” é uma foodtech que tem como objetivo combater o desperdício de alimentos. A empresa surgiu após o co-fundador, Lucas Infante, presenciar alimentos indo para o lixo no Carrefour da Espanha. “Eu comecei a pensar no absurdo que era, em uma loja pequena como a minha, tanto alimento ser jogado fora, a quantidade de dinheiro perdida, as pessoas passando fome”.

Desse modo, Infante resolveu trazer seu negócio para o Brasil, pois segundo ele, se a Espanha, que é considerado um dos países de primeiro mundo, enfrenta problemas como esse, imagina o Brasil. Então, a empresa surgiu em 2021, com mais três sócios e funciona como um marktplace.


Lucas Infante, CEO do “Food to Save”. (Foto: Reprodução/Jefferson de Souza/Forbes)


Infante explica que “uma loja de donuts, por exemplo, produz o alimento de manhã e ao fim do dia percebe que, após não vender todas as unidades prontas, terá que jogar fora o excedente. Com a Food to Save, o vendedor coloca alguns donuts em uma sacola surpresa e anuncia no aplicativo por um preço muito inferior ao vendido fisicamente, mesmo com a qualidade ainda muito boa”.

Segundo ele, esse mecanismo traz benefícios para o meio ambiente, retorna parte do dinheiro para os vendedores e democratiza o acesso aos produtos. No ano passado, a empresa gerou mais de R$10 milhões de receita incremental para os estabelecimentos que são parceiros. Atualmente, o aplicativo conta com 1500 estabelecimentos cadastrados e espera-se aumentar esse número em 2023.

No entanto, Infante afirma que umas das maiores dificuldades é a questão cultural. “De nada serve oferecer uma solução que vende o excedente sem reeducar o empresário e a sociedade. O papel que temos é comunicar o nosso objetivo e o nosso propósito e em 2022 conseguimos conquistar grandes parcerias para acelerar esse processo”.

Essa semana, a Food to Save salvou mil toneladas de alimentos em São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Americana e Brasília. Agora, o foco da empresa é crescer no Brasil e expandir os negócios para a América Latina.

Foto Destaque: Food to Save. Reprodução/Cultura UOL

Itaú tem lucro abaixo do esperado após pedido de recuperação judicial das Americanas

O Itaú Unibanco obteve um lucro somado de R$ 7,668 bilhões entre Outubro a Dezembro do último ano, valor bem menor do que era ansiado até o quarto trimestre do mesmo. O valor esperado era de R$ 8,24 bilhões, segundo analistas que foram consultados pela Refinitiv. O lucro obtido nesta fase subiu 18% em comparação dos anos.

Após o pedido de recuperação judicial das Americanas, o banco teve que acatar a justiça e isto fez com que o próprio recebesse uma previsão extra de perdas com falta de pagamentos semanais de clientes. Ao que parece muitos dos clientes desanimaram depois desta ação da loja contra o banco e isto influenciou nos ganhos. E outro fator que pesou nos lucros do banco e fez ele ter queda nos ganhos foi o crescimento das previsões para perdas com inadimplência, assim houve um salto de 58,1% a cada ano, resultando em R$ 9,8 bilhões que se chama custo de crédito.

O banco fez um relatório explicando as razões do problema com os lucros, um dos trechos diz, “impactos provenientes de evento subsequente à data do fechamento relacionado a um caso específico de empresa de grande porte que entrou em recuperação judicial”. E em relação ao custo do crédito, o banco ressalta, “evento subsequente relacionado a um caso específico do segmento de grandes empresas… teve impacto de R$ 1,3 bilhão”. Deixando esclarecido os prejuízos causados.


Ilustração de aumento e diminuição da rentabilidade do banco com base na inadimplência (Foto: Reprodução/Freepik)


O patrimônio líquido do Itaú no trimestre teve rentabilidade de 19,3%, o que representa 0,9 ponto percentual menor na comparação anualmente. Por conta de muitos empréstimos feitos pelo banco, o valor total gastado foi de R$ 1,14 trilhão, assim aumentou 11,1% em 1 ano. O índice de inadimplência foi de 2,9%, em mais de 90 dias, o que representa 0,1 ponto mais alto na base de sequência e 0,4 pontos mais do que estava há um ano antes.

Neste ano o Itaú tem expectativas de sua carteira de financiamentos crescer entre 6% a 9%, da margem financeira com clientes crescer entre 13,5% a 16,5% e de receitas com tarifas e serviços ter crescimento entre 7,5% a 10,5%. E sobre o custo de crédito o banco prevê que este ano será de R$ 36,5 bilhões a R$ 40,5 bilhões.

O líder da equipe Citi, Rafael Frade disse em resposta aos clientes que vê “o guidance alinhado ao consenso do Itaú como um bom indicativo, reafirmando bons resultados mesmo em um ano desafiador pela frente”, por conta das expectativas dos investidores ter piorado nas últimas semanas para o setor bancário desde o caso com as Americanas.

Foto destaque: Simbolo do banco Itaú na fachada. Reprodução/Forbes.

‘Golpe da troca de cartão’ Reinalds Klemps, dá dicas de como evitar fraudes e prejuízos financeiros.

Não é de hoje que golpes financeiros são aplicados, mas com a facilidade e a tecnologia do EMV (pagamentos por aproximação/contactless), fraudes envolvendo cartões tem se tornado cada vez mais frequentes, principalmente em festas e eventos com aglomeração expressiva de pessoas, como o Carnaval, por exemplo.

Onde há muita criatividade não só dos foliões em suas fantasias, mas por parte de quadrinhas especializadas que aproveitam a distração das pessoas para realizar a troca de cartões e até mesmo memorizar as senhas digitadas, sempre utilizando de técnicas inovadoras para cometer o crime.

Em 2023 será essencial possuir cuidados redobrados para evitar as devidas práticas, afinal, teremos ao longo desse ano cerca de 12 (doze) feriados, onde 9 (nove) serão prolongados.

Segundo Reinalds Klemps, advogado especializado em crimes contra o patrimônio, é muito comum o uso de cartões para quaisquer tipos de pagamento, inclusive, com ambulantes e comerciantes de rua, podendo aumentar e contribuir ainda mais os riscos para a prática de tais crimes.

Algumas dicas concedidas pelo advogado, sócio fundador da RK Advocacia Criminal, e podem ser adotadas para evitar cair no golpe. São elas:

1ª Dica – Levar dinheiro em espécie: evite o uso do cartão e opte por levar células de baixo valor para facilitar a troca e aquisição principalmente de bebidas. Possuir uma quantia emergencial apartada, vai garantir maior segurança e conforto durante a folia.

2ª Dica – Atenção e cuidado com distrações: se atentar a qualquer movimentação suspeita, pois, é na hora da realização do pagamento que os golpistas realizam as trocas. Alguns, costumam inclusive estar acompanhados, para realizar a distração da vítima.

3ª Dica – Fique atento ao visor da maquininha: é de extrema importância que o visor não esteja trincado ou sem iluminação. Assim, é possível verificar o valor digitado a ser pago ou se estão usando de artifícios para descobrir a senha do cartão.

4ª Dica – Ative as notificações de transações bancárias: assim, toda movimentação realizada, será reportada de forma imediata ao número do celular cadastrado.

5ª Dica – Escolha e limite o valor de compra dos cartões: evite levar cartões com limite de crédito alto ou regule o limite diretamente no seu App do bancário. Se for utilizar cartões de débito, escolha o que possui saldo para saques.

Seguindo as dicas da RK Advocacia Criminal, será possível evitar golpes e aproveitar os momentos de festa e descontração, sem grandes aborrecimentos

Com atenção e cuidado é possível estar em qualquer ambiente, basta garantir que seu cartão não estará acessível a criminosos!

Foto Destaque: Reprodução

“Índice do Big Mac” aponta que o real está 17,2% mais desvalorizado do que deveria

Em seu último levantamento, divulgado dia 26 de janeiro de 2023, o índice do Big Mac, estatística desenvolvida pela revista The Economist, acusou uma desvalorização do real sobre o dólar maior que o normal. O índice, de dezembro de 2022, mostra que a moeda brasileira, o Real, está 17,2% mais desvalorizado do que deveria, se comparado com o Dólar, moeda base.

Mas, como eles chegaram a esse percentual?

O “índice do Big Mac”, conhecido também por “Burguernomics”, leva em conta a teoria da propriedade do poder de compra (PPC) e a “noção de que no longo prazo as taxas de câmbio devem se mover em direção à taxa que igualaria os preços de uma cesta idêntica de bens e serviços (neste caso, um hambúrguer). em quaisquer dois países”, escreveu a revista em sua publicação.

Nos Estados Unidos, de acordo com o levantamento feito pela revista em dezembro do ano passado, o preço médio do Big Mac, hambúrguer da franquia do MacDonald’s, era US$ 5,36 enquanto que no Brasil era de R$ 22,53.

Isso nos mostra que, no Brasil, o dólar deveria custar, aproximadamente, R$ 4,27 e não estar na casa dos 5 reais, como estava na época do levantamento e está hoje em dia.


Índice do Big Mac divulgado pela revista The Economist. Análise feita com valores brasileiros e norte-americanos. Dados de dezembro de 2022 (Foto: Reprodução/The Economist/Arquivo pessoal)


Há 10 anos, o índice do Brasil possuía um saldo positivo nesta pesquisa. Em 2012, o hambúrguer custava R$ 11,25 no Brasil e US$ 4,03 nos Estados Unidos. O comparativo mostra que, no período em que a análise foi feita, o real estava valorizado em 40% sobre a moeda americana. Os donos da pesquisa estimam que o real valor do dólar sobre o real, naquela época, deveria ser R$ 2,79 e não R$ 1,99 como estava valendo.

Big Mac ao redor do mundo

A pesquisa da revista The Economist engloba 55 países diferentes e, em sua última atualização, apenas 5 países registraram moedas mais valorizadas que o dólar.

  • Suíça: + 35,4%
  • Uruguai: + 27,8%
  • Noruega: + 22,9%
  • Suécia: + 4,8%
  • Dinamarca: + 0,9%

Os países, presentes no levantamento da revista, com a moeda mais desvalorizada em relação ao dólar, são:

  • Egito: – 65,6%
  • Indonésia: – 56,1%
  • Taiwan: – 53,9%
  • Ucrânia: 53,5%
  • Índia: – 52,7%

Seguindo a teoria, o país que possui o menor preço do lanche é o Egito. De acordo com o levantamento da revista, o Big Mac custa 55 libras egípcias e o dólar vale 10,26 libras e com base nos valores levantados pela pesquisa, a moeda norte-americana deveria custar 29,84 libras no país. 

 

Foto destaque: Índice do Big Mac mostra desvalorização do real frente ao dolar maior que o “ideal” – Reprodução/Forbes Brasil

Mercado mundial de luxo vende mais de 1 trilhão em 2022

Após uma análise feita pela consultoria Bain & Company em conjunto com a Fondazione Altagamma (associação comercial), foi constatado que o mercado mundial de luxo aumentou em 21% no último ano e assim a indústria mundial destes produtos vendeu 1,38 trilhão que representa R$ 7,66 trilhões no Brasil, isto ocorreu mesmo com problemas no cenário econômico global.

Segundo o depoimento da consultoria e da associação comercial de fabricantes italianos de artigos de luxo, os Carros, os bens pessoais e a hospitalidade representam 80% do total do mercado. Ou seja, estes produtos e segmento tiveram a maior parcela de vendas em comparação com os outros produtos analisados, que foram, vinhos e destilados, comida Gourmet e jantares, móveis e utensílios domésticos, artes, Jatos e Iates particulares e Cruzeiros de luxo. Em 2022 a consultoria Bain & Company afirmou que todos estes produtos tiveram impulso nas vendas, com excessão de hotelaria de luxo e de Cruzeiros.

A seguir confira o número total de vendas atingido por todos os produtos e segmentos do mercado de luxo global no último ano: 

  • Os Carros venderam 566 bilhões (R$ 3,14 trilhões);

 

  • Os bens pessoais venderam 353 bilhões (R$ 1,95 trilhão);

 

  • A hospitalidade vendeu 191 bilhões (R$ 1,06 trilhão);

 

  • Os vinhos finos e destilados venderam 96 bilhões (R$ 532,64 bilhões);

 

  • Comida gourmet e jantares finos venderam 57 bilhões (R$ 316,26 bilhões);

 

  • Móveis e utensílios domésticos sofisticados venderam 53 bilhões (R$ 294 bilhões);

 

  • Artes vendeu 39 bilhões (R$ 216,4 bilhões);

 

  • Jatos e iates particulares venderam 26 bilhões (R$ 144,26 bilhões);

 

  • Cruzeiros venderam 2 bilhões (R$ 11,10 bilhões);

O depoimento da consultoria Bain & Company disse que o mercado de vendas na américa aumentou em 2022, chegando a 113 bilhões, tendo crescido 25% em comparação com 2021. E também constaram que a América Latina teve um crescimento sólido no mesmo período.


O mercado de luxo nas Américas cresceu e chegou a 113 bilhões em 2022 (Reprodução/Freepik)


Nos Estados Unidos, os centros de luxo tradicionais voltaram gradualmente a crescer, enquanto as áreas suburbanas mantiveram sua nova proeminência como fonte de vendas de luxo. A América Latina experimentou um crescimento sólido, especialmente no México e no Brasil”, diz a análise segundo o site Forbes.

Sobre a expectativa para o cenário do mercado mundial de luxo deste ano, a consultoria analisa que haverá dois cenários, o otimista que prevê crescimento entre 6% e 8% e o cenário base que prevê para um avanço entre 3% e 5%. E estes crescimentos dependeram da força dos Estados Unidos e da Europa para sobreviverem aos ventos econômicos contrários e da recuperação da China no cenário econômico.

Por fim a Bain & Company prevê 4 motores que poderão aumentar as vendas na indústria global de luxo até o final da década atual, ou seja, até 2029: Os consumidores chineses, a China continental, as gerações mais jovens e as vendas Online.

Foto destaque: Iates de luxo particulares venderam 26 bilhões. Reprodução: Freepik.

Quase 40% dos brasileiros pretendem realizar o sonho da casa própria em 2023

 

Uma pesquisa do site QuintoAndar revelou que 39% dos brasileiros tem intenção de adquirir um imóvel este ano. Apenas 18% da população brasileira prefere alugar um imóvel em 2023.

Um pouco mais de um terço daqueles que buscam um lar para chamar de seu preferem adquirir um imóvel usado. 52% deles optariam por um imóvel novo.

Segundo o gerente de dados do QuintoAndar, Thiago Reis, a pesquisa que ouviu 1500 pessoas foi reveladora. “A pesquisa traça um cenário revelador para a moradia em 2023 e reforça essa vontade das pessoas de mudança, de encontrar sua casa dos sonhos, mesmo com uma situação econômica desafiadora”.

Entre os entrevistados um pouco mais da metade já moram em imóvel próprio totalmente quitado. 23% deles ainda paga aluguel.

Segundo pesquisa do QuintoAndar, o sonho da casa própria está no coração de 87% dos brasileiros. Mas Flávia Vieira, vice-presidente de Administradoras de Imóveis da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato da Habitação de Minas (CMI-Secovi), lembra que muitos aspectos devem ser ponderados, “O mercado imobiliário vive em função da vida das pessoas. Elas têm projetos, casam, têm filhos, ficam viúvas e precisam de uma casa menor, a vida não para. Se a pessoa tem a possibilidade de esperar, pode ter cautela, mas entra em um risco, porque hoje o mercado está como no final do ano passado, mas pode mudar”.


Casinhas (Reprodução/ Pixabay)


Apesar de parecer que os jovens não sonham em ter um imóvel próprio, a pesquisa do QuintoAndar revelou exatamente o contrário. 91% dos entrevistados entre 21 e 24 anos tem este sonho.

Vinicius Murilo de Souza é um bom exemplo da ligação forte que os brasileiros tem com a moradia. Após alugar uma casa quando se mudou para São Paulo, entrou em contato com a imobiliária para tentar adquirir o imóvel, “Essa casa me despertou uma vontade grande de comprar, até por ser um lugar com o qual criei uma relação tão forte, [queria] saber que não tenho tempo para sair”.

Foto Destaque: Casa brasileira. Reprodução/ Pixabay

 

Veja como foi a semana dos bilionários

Durante essa última semana, a fortuna de alguns bilionários sofreu alterações: enquanto uns ganharam mais alguns bilhões, outros viram suas fortunas diminuírem drasticamente, como é o caso de Gautam Adani, o qual foi acusado de manipulação de ações e fraude contábil. Embora o Adani Group negue as acusações, sua fortuna agora é menos da metade do que possuía há duas semanas.

Por outro lado, Mark Zuckerberg registrou seu melhor dia até então, com as ações da Meta disparando 23% na última quinta-feira (2) depois da empresa divulgar os relatórios de ganhos, o que superou as expectativas dos analistas e investidores. Outro destaque nessa semana é a entrada de uma mulher no top 10 do mundo, que até o momento, possuía apenas homens. Trata-se de Françoise Bettencourt, herdeira da L’Oreal. Veja a seguir mais detalhes de como foi a semana para os principais bilionários do mundo.

1 – Gautam Adani (Índia/Adani Group)

Patrimônio líquido = US$ 61,7 bilhões         |         Queda de US$ 34,9 bilhões

Até o dia 24 de janeiro, Adani era a terceira pessoa mais rica do mundo. No entanto, durante as últimas semanas, viu sua posição no ranking cair drasticamente após a Hindenburg Research acusar o grupo de manipulação de ações e fraude contábil. Assim, na última semana, sua fortuna despencou cerca de US$ 35 bilhões, fazendo com que seu patrimônio despencasse pela metade. Agora, ele é o 17º mais rico do mundo, com um patrimônio de US$ 61,7 bilhões.


Gautam Adani. (Foto: Reprodução/Hindustan Times/CNBC)


2 – Mark Zuckerberg (Estados Unidos/Facebook)

Patrimônio líquido = US$ 66,8 bilhões           |          Aumento de US$ 12,1 bilhões

Desde que abriu o capital do Facebook em maio de 2012, Zuckerberg teve seu melhor dia de ganhos na última quinta-feira (2). Isso porque as ações aumentaram 23% após a empresa anunciar que superou as estimativas de lucro do quarto trimestre. Ao longo do ano passado, o bilionário perdeu US$ 78 bilhões e agora, ele é o 16º mais rico do mundo, com patrimônio de quase US$ 67 bilhões


Mark Zuckerberg. (Foto: Reprodução/Capitalis)


3 – Ellon Musk (Estados Unidos/Tesla)

Patrimônio líquido = US$ 184,2 bilhões         |          Aumento de US$ 2,9 bilhões

Ellon Musk atualmente é a segunda pessoa mais rica do mundo, com um patrimônio líquido de US$ 184,2 bilhões após as ações de sua companhia subirem 7% essa semana. Em 25 de janeiro, a empresa registrou um lucro maior do que era esperado para o quarto trimestre, por isso suas ações foram valorizadas nos últimos dias.


Ellon Musk. (Foto: Reprodução/Theo Wargo/UOL)


4 – Françoise Bettencourt (França/L’Oreal)

Patrimônio líquido = US$ 84 bilhões             |            Aumento de US$ 2 bilhões

Até a última sexta-feira (3), a lista das 10 pessoas mais ricas do mundo contava somente com homens. No entanto, após subir duas posições, a herdeira da L’Oreal ocupou o 10º lugar, quando as ações da empresa da família aumentaram 2%.


Françoise Bettencourt. (Foto: Reprodução/Forbes)


5 – Brian Armstrong (Estados Unidos/Criptomoedas)

Patrimônio líquido = US$ 3,1 bilhões          |              Aumento de US$ 540 milhões

Brian Armstrong é CEO da exchange de criptomoedas Coinbase Global. Ele viu sua fortuna aumentar em US$ 540 milhões (cerca de 20%) após um juiz federal de Nova York rejeitar uma ação coletiva contra a empresa.


Brian Amstrong. (Foto: Reprodução/Matt Winkelmeyer/UOL)


Portanto, os destaque dessa semana foram os ganhos históricos de Zuckerberg, o declínio de Adani e o escândalo de manipulações e fraudes envolvendo seu grupo, além do fato de uma mulher ocupar a décima colocação de pessoas mais ricas do mundo, que até então era composta somente por homens. 

Foto Destaque: Bolsa de Valores. Reprodução/Csaba Nagy/Pixabay

Google investe US$400 milhões em tecnologia rival ao ChatGPT

De acordo com a revista Época Negócios, do grupo Globo, após investir quase US$400 milhões, equivalente a mais de R$2 bilhões, na startup de inteligência artificial, Anthropic, desenvolvedora de um produto para concorrer com o ChatGPT da OpenAI, as empresas envolvidas não comentaram o caso, apenas anunciaram nesta última quinta-feira (02) uma parceria na qual a desenvolvedora do produto irá usar os serviços de computação em nuvem da empresa investidora.

“A inteligência artificial evoluiu da pesquisa acadêmica para se tornar um dos maiores impulsionadores das mudanças tecnológicas”, disse Thomas Kurian, diretor executivo do Google Cloud, em comunicado. “O Google Cloud está fornecendo infraestrutura aberta para a próxima geração de startups de IA, e nossa parceria com a Anthropic é um ótimo exemplo de como estamos ajudando usuários e empresas a aproveitar o poder da IA de maneira ​​confiável e responsável”, acrescentou.


Chatbots e o uso de Inteligencia Artificial para conversas com robô virtual. (Foto: Reprodução/Tactium Blog)


Após o anúncio da parceira, segundo a Época Negócios, o Google explicou que sua divisão de nuvem emprestaria poder de computação de chips avançados de IA para a Anthropic, que deve usá-los para treinar e implantar seus futuros produtos de IA.

Ainda de acordo com a revista, o acordo dá ao Google uma participação de 10% – ao que parece – na Anthropic, mas não exige que a startup use o capital para comprar serviços em nuvem do Google.

O investimento veio de forma inesperada após a Microsoft anunciar um investimento de US$10 bilhões na empresa concorrente, a OpenAI.

“Estou entusiasmado com os saltos impulsionados pela IA que estamos prestes a revelar com nossa inovação”, disse o CEO da Alphabet, Sundar Pichai, nesta última quinta-feira.

Ainda em discurso, Pichai afirmou que o Google pretende lançar chatbots nas próximas semanas e meses e permitir que os consumidores usem esses produtos “como um companheiro de pesquisa”.

De acordo com outro site de notícias, a startup fundada em 2021 possui outro gigante como investidor, o braço de investimentos e “research” do, até então falido, grupo cripto FTX, a Alameda. O site Negócios divulgou que a empresa, liderada por Sam Bankman-Fried, investiu 500 milhões de dólares na startup, no ano passado.

Ainda de acordo com o site, John Ray III, novo administrador da FTX, já sinalizou que a participação na Anthropic é um ativo que pode ajudar na recuperação da empresa e no processo de reembolsos aos credores

 

Foto destaque: Google aposta em tecnologia IA e investe fortuna em startup desenvolvedora de chatbots. Reprodução/O Seu Jornal.