O que é a Holding Matrimonial?

É provável que você já tenha ouvido falar sobre Holding. Mas, como é de conhecimento geral, não existe apenas um tipo. Na verdade, há vários tipos de Holding e cada um se enquadra em uma necessidade/objetivo diferente. Se você ouviu falar, mas não sabe o que é uma Holding Matrimonial, nós vamos te explicar melhor do que se trata.

Como você já deve saber, a Holding é um tipo de empresa, é uma estrutura jurídica utilizada por casais para agrupar bens e ativos que têm em comum. Ela pode ser usada para fins pessoais ou comerciais e facilita a administração desses ativos.

Continue lendo e entenda melhor sobre o que é esse tipo de Holding e como ela funciona na prática.

Como funciona a Holding Matrimonial?

Ao contrário do que muitos imaginam, a Holding Matrimonial não é útil apenas em casos de divórcio. Na verdade, ela possui várias funcionalidades.

Pode ajudar a proteger os ativos do casal de dívidas e processos judiciais contra os cônjuges, mas também ajuda a proteger os bens em caso de morte de uma das partes.

Outra vantagem da Holding Matrimonial é a redução da carga fiscal sobre as propriedades do casal.

No entanto, ela também é útil para garantir a transmissão desses bens para os filhos de forma organizada.

E por fim, mas não menos importante, também é útil nos casos de divórcio. Pois assim os ativos não precisam necessariamente serem divididos, pois pertencerão a uma empresa, não aos indivíduos. Mas, caso o casal opte pela divisão, ela também é possível e ocorre conforme o acordo contratual.

 

Como abrir uma Holding Matrimonial?

O primeiro passo que você precisa dar é procurar uma consultoria jurídica, fiscal, tributária e contábil especializada no assunto, que te ajudará a entender se esse é o tipo de Holding ideal para o seu caso. Além disso, te ajudará a decidir sobre o tipo de Holding que deseja abrir.

Feito isso, basta escolher um nome e reunir os documentos necessários para abrir a empresa. Será preciso arcar com algumas taxas, mas tudo isso é muito bem explicado pelo profissional que está fazendo esse acompanhamento.

Se você quer abrir sua Holding e não sabe por onde começar, conheça os serviços que oferecemos aqui na STLA. Somos um escritório de advocacia e de contabilidade especializado em Holdings no Brasil e em mais 34 países, e podemos te ajudar em todo o processo de abertura da sua empresa.

Quer entender melhor como tudo isso funciona na prática e conhecer como é o passo a passo para abrir sua Holding Matrimonial? Agende uma consulta sem compromisso para saber mais.

Esperamos que o conteúdo tenha te ajudado a entender melhor o que é Holding Matrimonial. Se você gostou, não deixe de compartilhar em sua rede com seus amigos.

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Foto Destaque: Reprodução

Dólar fecha em alta, mesmo com o fim da desoneração dos combustíveis

Diante o real, dólar à vista fechou o dia em alta na última segunda-feira (27), cotado a R$ 5,20, ou seja, uma alta de 0,16%, em contraposição ao exterior, onde a perspectiva que dominava era de baixa para a moeda norte-americana.

O fechamento em alta aconteceu mesmo depois do Ministério da Fazenda anunciar que o governo retomará a cobrança de impostos federais sobre os combustíveis. O comunicado sobre o fim da desoneração dos combustíveis foi feito no fim da tarde da última segunda-feira (27), decisão que agradou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Na última sexta-feira (24), após uma alta de 1,22% do dólar, os investidores iniciaram seus negócios ontem (27) com cautela. As atenções se concentravam em Brasília, onde Haddad e o presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, negociavam acerca dos impostos sobre a gasolina e o etanol.


Ministério da Fazenda anuncia fim da desoneração dos combustíveis. (Foto: Reprodução/Gazeta do Povo)


Mesmo com receio de que a desoneração continuasse, o que poderia pesar os cofres federais, o dólar permaneceu estável. O diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik, afirmou que “o que a gente acha é que o mercado de câmbio está trabalhando com um pouco de proteção, por conta da indefinição por parte do governo nesta história dos combustíveis”.

A cobrança de impostos sobre a gasolina e o etanol serão totalmente retomadas, segundo o Ministério da Fazenda. A pasta já esperava o retorno da tributação e não acreditava que a desoneração pudesse permanecer. Ainda assim, o dólar fechou positivamente o dia.

Hoje, ocorre a definição da taxa Ptax de fim de mês, o qual serve de referência para a liquidação de contratos futuros no início do próximo mês. Portanto, é natural que haja certa disputa pela condução das cotações entre comprados e vendidos. Comprados referem-se aos investidores que apostam na alta do dólar, enquanto os vendidos, são aqueles que apostam na baixa.

Essa disputa tende a ser mais intensa na manhã de hoje (28). Na manhã da última segunda-feira (27), o Banco Central vendeu todos os 16 mil contratos de swap.

Foto Destaque: dólar. Reprodução/Gerd Altmann/Pixabay 

BRF pretende vender divisão de pet food

Após os números da BRF oscilarem negativamente no quarto trimestre de 2022, a empresa está negociando vendas de R$ 2 bilhões de sua divisão de alimentos para pets (animais de estimação).

A BFR confirmou que contratou o banco Santander para ajudá-los a vender a operação de pet food. O negócio inclui BFR Pet, Mogiana Alimentos, Hercosul Alimentos, Hercosul Soluções em Transportes, Hercosul Distribuição e Hercosul Internacional.

Em comunicado emitido para o mercado, a empresa afirmou que “a transação será realizada por meio de processo competitivo, com o objetivo de obter a proposta que seja mais vantajosa para a Companhia, inclusive o maior preço para os ativos a serem alienados; sendo que esse processo está em estágio inicial, com conversas preliminares com potenciais interessados”.

Segundo as informações da Bloomberg, essa venda do ativo faz parte de uma reestruturação interna da empresa, a fim de preservar o negócio principal enquanto reduz sua alavancagem ao mesmo tempo.

No terceiro trimestre de 2021, a empresa adquiriu alguns negócios por R$ 1,35 bilhão, como estratégia de longo prazo, pensando entre 2020 a 2030. O banco Itaú vê como positivo o potencial de venda.

De acordo com nossos cálculos, se a operação for concluída nos referidos termos, a avaliação de venda do ativo seria de aproximadamente 8 vezes o EV/Ebitda, gerando um prêmio de cerca de 60% sobre o atual EV/Ebitda da BRF”, avaliou o BBA. O banco estima uma faixa de Ebitda em torno de R$ 200 milhões.


BRF pretende vender pet food. (Foto: Reprodução/CRB)


Apesar da venda do ativo ser um dos esforços para a desalavancagem, isso ainda não seria o suficiente para voltar aos ótimos níveis da empresa. A dívida líquida da companhia reduziria para R$ 16,5 bilhões e diminuiria também a estimativa de dívida líquida/Ebitda para o ano em 0,3 vez.

O BBA afirma que, “embora isso não seja suficiente para mudar significativamente a geração de caixa para a empresa, acreditamos que seja mais do que bem-vindo, pois coloca a BFR em uma melhor posição para investir em seu core business [negócio principal] e manter a competitividade no atual cenário macroeconômico difícil para a empresa”.

Já para JPMorgan, o desinvestimento poderá ajudar a companhia a se concentrar nas operações principais. O problema atual de queima de caixa que os analistas preveem não será resolvido, no entanto, dará um certo impulso de curto prazo à empresa. O comprador mais provável e cotado é a Nestlé. No momento, as ações da empresa subiram 3,5%, valendo R$ 6,70.

Foto Destaque: BFR. Reprodução/Gazeta do Povo

Cenário econômico europeu está voltando ao normal após guerra com Ucrânia

As bolsas de valores da Europa finalmente estão se recuperando da crise causada pelas consequências do conflito gerado pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia. O cenário econômico europeu está em progresso de recuperação de suas perdas econômicas após um ano do início do conflito.

Essa recuperação das perdas está acontecendo por conta de diversos fatores, alguns deles são, o fato das empresas europeias serem resistentes em seu modo de lidar com perdas, o reabrimento das economias e o inverno moderado no continente europeu. O clima também influencia nos negócios, pois dependendo dos produtos que se necessita, um clima muito quente ou muito frio pode afetar a produção e o consumo dos mesmos.

Algumas das piores consequências geradas para o mercado europeu no período de guerra contra a Ucrânia, foi a perda de mais de 15% das economias mais extensas da Europa, causada pela escassez de gás natural, pela energia mais cara, pelo boicote ás commodities da Rússia, pelo forte aperto monetário e pela inflação épica. Estas causas estão totalmente ligadas entre si, uma afeta a outra, por isto não foi uma coincidência acontecerem ao mesmo tempo. Estes fatos ocorreram ao longo do último ano e foram registrados pelos índices acionários.


Análise de crises geradas para a Europa através de mapa e gráfico (Reprodução/Freepik)


Como nem tudo tem apenas o seu lado positivo, neste caso não é diferente, especialistas acreditam que apesar dos bons acontecimentos ajudantes na recuperação do mercado estarem presentes, há também o lado negativo, eles acreditam que a recuperação tem chance de ser provisória e limitada pois a inflação continua elevada, a crise geopolítica se alonga na região europeia e o ciclo de aperto monetário ainda não se encerrou. Por conta disso os especialistas se veem inseguros com a situação e não tão confiantes.

Já o banco Central europeu se mantém rigoroso na pressão de sua política, e mesmo com isto e com a guerra não dando sinais certeiros de fim, nos últimos meses o mercado financeiro europeu mudou e isto não se pode negar.

Foto destaque: Análisando o cenário econômico europeu através dos números. Reprodução/Freepik.

A reoneração da gasolina poderá afetar impostos dos brasileiros

De acordo com os dados econômicos globais, o Brasil iniciará a semana com alterações na reoneração da gasolina e também haverá mudança no PIB do quarto trimestre, o que irá influenciar na questão econômica da inflação e dos impostos pagos pelos brasileiros.

Um fator importante que está entre os dados divulgados, a reoneração da gasolina em nosso país, irá afetar o bolso dos brasileiros quando forem encher o tanque de seus meios de transporte. A reoneração poderá causar uma mudança na cobrança de impostos sobre a gasolina, e ao que tudo indica ela não será muito favorável a população. Com isto os consumidores também irão sofrer as consequências econômicas.

O governo brasileiro está debatendo esta questão da gasolina, junto com a vertente de restaurar os impostos federais da mesma. Por coincidência ou não, ocorrências do mercado internacional influenciaram na reoneração da gasolina no Brasil, como a recente caída dos preços da própria e do diesel externamente. O governo cogita em uma de suas possíveis soluções para solucionar os impostos sobre a gasolina, aumentar os impostos gradualmente ao lado de uma reduzida nos preços domésticos cobrados pela Petrobras.


Cálculo de impostos com auxilio da calculadora (Reprodução/Sindifisco Nacional)


Enquanto isso a direção da política monetária do Banco Central brasileiro está com uma mudança de diretor prevista, assim que o presidente Lula tomar sua decisão, na próxima semana provavelmente haverá um novo diretor. O que pode influenciar nas soluções que serão impostas sob a possível reoneração da gasolina.

Entre os destaques dos dados divulgados, está também a taxa de desemprego, que não ficou de fora dos índices econômicos, ela sofreu uma mudança de acordo com os dados. Os resultados fiscais do setor público e do governo central brasileiro estão entre os destaques igualmente.

Já na questão corporativa do Brasil, os resultados seguem normais, com os dados do quarto trimestre de 2022 sendo divulgados por empresas como Petrobras, Ambev e Gerdau.

Foto destaque: Frentista enche o tanque de carro. Reprodução/José Cruz/Agência Brasil.

Reconstrução da Ucrânia pode chegar a US$ 1 trilhão

Após um ano de guerra na Ucrânia, tanto a economia quanto a infraestrutura do país estão destruídas. Segundo o Banco Mundial, em 2022 o PIB (Produto Interno Bruto) ucraniano encolheu 35%, e deve piorar neste ano.

Também, estima-se que a parcela da população abaixo da linha da pobreza aumentou cerca de 60%. No entanto, de acordo com o Banco Nacional da Ucrânia (BNU), a inflação deu sinais de melhora.

Essa semana, Kristalina Georgieva, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), se reuniu com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy e com o governador do BNU, Andriy Pyshnyy. Em um comunicado, ela afirmou ter presenciado uma economia que resiste, apesar de todos os desafios.

As lojas estão abertas, os serviços estão sendo prestados e as pessoas vão trabalhar. Este é um testemunho notável do espírito do povo ucraniano. Apesar dos ataques a infraestruturas críticas, a economia está a ajustar-se e espera-se uma recuperação econômica gradual ao longo deste ano. A comunidade internacional continuará a ter um papel vital no apoio à Ucrânia, inclusive para ajudar a atender às grandes necessidades de financiamento em 2023 e além”, afirmou Georgieva no comunicado emitido na última terça-feira (21).

Ela ainda destacou o compromisso do FMI em colaborar com a Ucrânia e elogiou a estratégia de recuperação do país. Em 2022 o Fundo ofereceu um empréstimo de emergência no valor de US$ 2,7 bilhões e está trabalhando para ampliar os recursos.


Infraestrutura da Ucrânia destruída. (Foto: Reprodução/Forbes)


Janet Yellen, secretária do Tesouro dos Estados Unidos, pediu ao Fundo em uma reunião do G20, para que melhore o programa de empréstimos, com Washington preparando uma ajuda de US$ 10 bilhões para ser enviada nas próximas semanas. Até o momento, os Estados Unidos já colaboraram com quase US$ 77 bilhões em ajuda militar, econômica e humanitária.

O conflito já completa um ano e não há sinais de encerramento. Além disso, as tropas russas cada vez mais têm destruído a infraestrutura da Ucrânia. O presidente Zelenskyy estima que a reconstrução ficará em torno de US$ 1 trilhão.

De acordo com o relatório do Instituto Kiel da Alemanha, “desde o início da guerra da Rússia contra a Ucrânia, pelo menos 64 grandes e médias empresas, 84,3 mil unidades de máquinas agrícolas, 44 centros sociais, quase 3 mil lojas, 593 farmácias, quase 195 mil carros particulares, 14,4 mil transportes públicos, 330 hospitais, 595 edifícios administrativos da administração estadual e local foram danificados, destruídos ou apreendidos. Quando esta guerra acabar, a escala do esforço de reconstrução e recuperação provavelmente eclipsará qualquer coisa que a Europa tenha visto desde a Segunda Guerra Mundial”.


Infraestrutura da Ucrânia destruída. (Foto: Reprodução/Rede Sagrada)


Durante uma entrevista em Bruxelas, a vice-primeira-ministra Yulia Svyrydenko afirmou que a reconstrução deve começar ainda em 2023, mesmo com o país sob ataque. Embora a guerra continue, Daniela Schwarzer, diretora executiva da Open Society, acredita que a reconstrução nesse momento é essencial.

Os ucranianos afirmam muito claramente que a reconstrução deve começar em algumas partes do país mesmo antes do fim da guerra. A destruição da infraestrutura, que realmente acontece todos os dias, precisa ser tratada, caso contrário as pessoas não conseguirão viver e a economia vai levar muito mais tempo para se recuperar”, explicou Schwarzer. Ela ainda destacou a importância de trazer novamente investimentos privados no país.

Foto Destaque: destruição na Ucrânia. Reprodução/Sergii Kharchenko/BBC

Com influência do exterior dólar tem alta firme ante o real

Assim como no exterior, hoje (24) dólar à vista fechou com alta firme ante o real, após novos dados de inflação nos Estados Unidos reforçarem as apostas de que os juros norte-americanos irão subir ainda mais.

Com as perspectivas de juros mais elevados nos EUA ( Estados Unidos Da América) o dólar ganhou força em todo o mundo e penalizou divisas de maior risco, como aconteceu com o real brasileiro.

No fim do dia o dólar à vista fechou em R$ 5,19, em alta de 1,22%. Na semana — mais curta por conta do Carnaval – a moeda norte-americana teve uma elevação de 0,69%.

Na B3, às 17h39 (de Brasília), o contrato de primeiro vencimento do dólar subia 1,15%, a R$ 5,20.

Depois de cair 0,67% ontem (23), o dólar abriu hoje (24) já com o terreno positivo no Brasil, com os mercados à espera dos dados de inflação dos EUA.


Foto: Alta no valor do dólar / Reprodução Forbes


O Departamento do Comércio informou, às 10h30, que o Índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE) dos Estados Unidos (EUA) teve uma elevação de 0,6% em janeiro, após alta de 0,2% em dezembro, resultado acima do valor esperando por analistas.

Com os números, cresceram as apostas de que o Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano, irá elevar os juros ao menos três vezes neste ano de 2023. Reagindo a isso, os investidores reduziram ainda mais as posições em ativos de risco – como as moedas e ações de países emergentes.

 

Às 17h39 ( horário de Brasília), o índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — subiu de 0,61%, para 105,210.

Por conta da influência do exterior, o dólar no início do da tarde teve ganhos superiores a 1% ante o real.

“Desde o início da semana havia a perspectiva de que os juros poderiam ficar mais altos, por mais tempo, nos EUA, após a divulgação de dados de produção. Na quinta-feira, tivemos uma leitura mais tranquila do PIB norte-americano, mas nesta sexta o PCE já mostrou uma inflação acima do esperado”, rdisse Vitor Costa, operador de câmbio da H. Commcor DTVM.

 

Foto de destaque: imagens do Dolar / Reprodução — Freepik

Stellantis finaliza 2° turno e demite funcionários em Porto Real (RJ)

A Stellantis finalizou o segundo turno de produção da fábrica de Porto Real, no Rio de Janeiro. Segundo a nota emitida pela montadora, “A Stellantis readequou o planejamento industrial da unidade de Porto Real, a fim de adaptar o seu ritmo produtivo ao nível de demanda do mercado externo”. A empresa acrescenta que “a unidade passa a concentrar a produção de automóveis em um turno de capacidade ampliada, com maior eficiência e agilidade para melhor responder às demandas de mercado”.        

Em agosto de 2022, no lançamento do novo Citroën C3, a Stellantis contratou cerca de 340 funcionários para iniciar, a partir de outubro do ano passado, o segundo turno de produção em Porto Real. Durante o período, a unidade do Rio produzia modelos de baixa procura no território brasileiro. Mediante o encerramento do segundo turno, a Stellantis explica “que foi necessário antecipar o término dos contratos (de trabalho) com prazo determinado e temporário, em sua maioria contratados para atender à necessidade imediata de aumento de produção”. O número de funcionários que terão seus contratos encerrados não foram divulgados.


Equipe de produção do modelo C3. (Foto: Reprodução/KBB)


A empresa, que também produz motores, retomará as atividades em 6 de março. Além disso, a montadora também desmentiu fakes news, que circulou nas redes sociais, de que a unidade de Porto Real seria fechada, com mudança da produção para a Betim, em Minas gerais. A empresa declarou que “não é uma informação verdadeira. Trata-se de uma clara fake news”.

A fábrica de Porto Real passou por uma renovação para produzir veículos a partir da nova plataforma modular CMP, incorporada à Stellantis após a fusão com a FCA. Além do novo Citroën C3, a empresa planeja fabricar no local pelo menos mais dois novos modelos (um SUV e um sedã compacto).

Foto destaque: Montadora Stellantis. Reprodução: Gonzalo Fuentes/Reuters.

Uísque naufragado pode ser leiloado por bilhões de reais

O “scotch naufragado”, termo utilizado para referir-se ao líquido envelhecido no fundo do mar depois de um naufrágio, está dando o que falar entre os adoradores de uísque. E tudo começa em 1854, quando o The Westmoreland, um navio a vapor, naufraga nas águas do lago Michigan.

Além da tripulação, composta por 17 pessoas, ter falecido, o conteúdo do navio também se perdeu: 280 barris de uísque. Essa carga valiosa foi esquecida, até que em 2010, o mergulhador Ross Richardson encontrou os destroços da embarcação. O The Westmoreland foi descoberto a 60 metros pés abaixo da superfície de Platte Bay, no Michigan.

De acordo com o mergulhador e sua equipe, as águas geladas e calmas da região foram ideais para que a embarcação permanecesse preservada. Inclusive eles estimam que se trata de um dos destroços do século XIX mais bem preservados que já foram encontrados até então.


The Westmoreland naufragado (Foto: Reprodução/Chris Roxburgh/UOL)


Ainda não há confirmações de quanto do líquido sobrou, nem sua qualidade, uma vez que a bebida foi repousada na madeira, e não no vidro. No entanto, independente destas condições, o preço do que ainda resta pode ser bem elevado. Uma garrafa de uísque resgatada na Escócia, por exemplo, foi leiloada em 2021 por quase R$ 81 mil.

Considerando a melhor hipótese, o estoque do The Westmoreland pode conter ainda 56 mil garrafas de uísque. Se por acaso elas fossem avaliadas da mesma forma que o caso escocês, isso equivaleria a mais de R$ 4,5 bilhões. No entanto, não são apenas colecionadores que desejam experimentar a bebida.

O mergulhador Richardson afirmou recentemente, ao jornal britânico “The Mirror”, que uma destilaria regional deseja salvar a bebida para fins científicos. Segundo ele, “a composição genética do milho era muito diferente em 1854 e pode ter tido um sabor diferente do milho de hoje”. A candidata mais provável para essa pesquisa seria a Traverse City Whiskey Co., uma das maiores destilarias artesanais de Michigan.

Embora muitos queiram colocar as mãos no líquido precioso encontrado, isso ainda não será possível devido à burocracia para se retirar quaisquer artefatos dos Grandes Lagos. É necessário ter licenças para isto, e obter autorização pode ser um processo complicado e demorado.

 

Foto Destaque: Uísque – Reprodução/Steve Buissinne/Pixabay

Serviço empresarial americano alcança seu nível mais alto em oito meses, após recuperação

De acordo com uma pesquisa da S&P Global divulgada ontem (21), o setor de empresas dos Estados Unidos alcançou seu nível maior dos últimos 8 meses, mostrando que conseguiu se recuperar neste mês, da crise anterior. Este nível atingido pelo setor veio após o PMI (Índice de Gerentes de Compras) ficar menor que 50 durante sete meses seguidos.

A pesquisa consta que o PMI teve um aumento em 50,02 neste mês de fevereiro, logo depois de ter registrado 46,8 no mês de janeiro. Sendo assim pode se dizer que houve uma elevação significativa de nível do Índice, que cresceu cerca de 34 pontos em um curto período de tempo. Vale ressaltar que o PMI é responsável por monitorar os setores de serviços e de manufatura.

Este aumento do nível mostra uma certa influência no setor privado. O trabalho empresarial aumentou por conta do setor de serviços, ao mesmo tempo em que o setor de manufatura continuou frágil. O que contrariou as expectativas de economistas, que previam 47,5 em PMI (Índice de Gerentes de Compras). O economista-chefe de negócios do S&P Global Market Intelligence, Chris Williamson aponta que, “Apesar dos ventos contrários das taxas de juros mais altas e do aperto no custo de vida, o ânimo no ambiente de negócios melhorou em meio aos sinais de que a inflação atingiu o pico e os riscos de recessão desapareceram”.


Ilustração do aumento de nivel em 50,2 no índice deste mês (Reprodução/Softbyte)


O economista ainda complementa que os prazos de entrega de produtos para fabricar estão num ritmo melhor ultimamente depois que houve diminuição em restringir promoções, “Ao mesmo tempo, as restrições de oferta diminuíram na medida em que os prazos de entrega de insumos nas fábricas estão melhorando a um ritmo que não víamos desde 2009”, segundo o Forbes.

Essa recuperação do serviço empresarial dos Estados Unidos se enquadra nos dados de vendas no comércio dos últimos meses, que previam uma fase boa para a economia no começo deste ano.

A pesquisa da S&P Global também informou sobre a inflação que teve uma queda, e continua recuando por conta da fraca demanda. Eles divulgaram que o índice responsável por calcular preços pagos pelas empresas pelos insumos diminuiu para 60,6 neste mês e no mês de janeiro havia atingido 63,0.

Foto destaque: Funcionário no setor de manufatura da empresa. Reprodução/Investing.