Empresa da atriz Gwyneth Paltrow pretende levantar R$ 390 milhões este ano

A empresa Kinship Ventures, de capital de risco, da também empresária Gwyneth anunciou a Axios na última quinta-feira (02) que busca conseguir fazer levantamento de R$ 390 milhões para investir em seu primeiro fundo. A Kinship Ventures está planejando fazer investimento nas empresas com bens para consumo em estágio inicial.

Estas empresas que a atriz e empresária pretende investir estão enquadradas em companhias que trabalham com tecnologia e também em startups de Web 3. Pretende-se que os investimentos sejam feitos especificamente em indústrias de beleza, produtos de bem-estar, de health-tech e de tecnologia educacional.

Em abril de 2021, apesar de não ter sido divulgado o valor que a empresa investiu de maneira individual, a mesma fez participação em um investimento conjunto de US$ 87 milhões, equivalente á R$ 452 milhões, em uma plataforma que possibilita pagamento de criptomoedas chamada MoonPay. O investimento na plataforma também teve o apoio de famosos como, Matthew McConaughey, Drake, Paris Hilton e Post Malone.


A empresa Kinship Ventures vende produtos de beleza para o corpo (Reprodução/Amazon)


A Kinship Ventures participou deste investimento na plataforma MoonPay justamente no ano de seu lançamento, ou seja, quando mal havia sido imposta no mercado a empresa já estava envolvida em negócios. Isto mostra o empenho da empresa nas condições de investir. Além dela ser liderada por Gwyneth, também possui na liderança o ex-CEO da BeautyCon Media, Moj Mahdara.

A atriz começou a investir em negócios empreendedores na área da saúde ainda no final dos anos 2000, começou com uma Newsletter sobre a Goop Health (Gosma na saúde), depois ela criou o site e a loja online para vender produtos de bem-estar, o que impulsionou o sucesso no setor de vendas da saúde.

Esta empresa, que foi a primeira de Gwyneth, se expandiu tanto no mercado que até chegou a lançar uma série documental na Netflix em 2020, chamada “The Goop Lab”, além disto, a empresa também já organizou retiros e encontros. Porém como nem tudo tem apenas seu lado bom, em 2018 ela recebeu R$ 260 milhões em relação a financiamento de série C e também obteve manchetes na imprensa por vender produtos estranhos no site, promovendo a pseudociência.

Foto destaque: A atriz e empresária Gwyneth Paltrow concendendo palestra sobre a Goop In Health. Reprodução/Getty images/Cnbc.

Febraban e Ministério Público tentam evitar sequestros por Pix

Nesta sexta-feira, dia 3, o MP teve uma reunião com a Federação Brasileira dos Bancos. A intenção é encontrar soluções de segurança para os sequestros relâmpago com resgate em Pix, crime que tem aumentado muito.

Marcelo Barone, promotor criminal do Ministério Público, disse “Queremos tomar algumas providências para que isso não seja tão fácil para os criminosos. O que o MP busca é uma medida que faça com que esse tipo de crime diminua em São Paulo.”

Ele continua explicando que essa reunião é apenas um primeiro passo. “Nossa primeira conversa foi com a Febraban e agora vamos buscar essas outras instituições”.

O promotor também indica qual caminho para aumentar a segurança para os usuários do Pix. “Um dos assuntos que está no nosso diálogo é a presença de geolocalização no aplicativo do banco. Isso envolve diálogo e muitas outras questões que discutiremos mais. Esse seria um ponto fundamental porque a polícia teria informação mais precisa sobre o local onde é feita a transação e aí os criminosos seriam presos em flagrante”.


Pix (Reprodução/ Divulgação)


Marcelo Barone diz que os “ponteiros” são os maiores impedimentos para a segurança do Pix. “Ponteiros” são pessoas que emprestam suas contas para os sequestradores diluir o resgate recebido.

“Esses ponteiros têm que saber que responderão por extorsão e extorsão mediante sequestro, com penas altíssimas — em torno de 17 anos de prisão. Esses ponteiros são pessoas comuns cooptadas e pagas para ceder sua conta. Infelizmente, se não tivermos ajuda e participação de todos envolvidos nessa questão, não teremos solução para o problema”, disse o promotor.

Barone completa, “Queremos tomar algumas providências para que isso não seja tão fácil para os criminosos. A reunião foi produtiva, mas não vamos comentar algumas questões porque esse encontro terá desdobramentos e queremos fazer isso dar certo”.

Foto Destaque: Dinheiro. Reprodução/ Pixabay

Entenda como foi a compra da IC Transportes pela JSL

Nesta sexta-feira a JSL anunciou a compra da IC Transportes, empresa especializada no transporte de granéis. Logo após o anúncio, o valor das ações da JSL subiu 8%.

Além de granéis a IC também transporta fertilizantes. A empresa tem quase 2 mil funcionários e tem uma receita bruta de 1,4 bilhões.

A JSL comprou a empresa por 587 milhões de reais. Durante o anúncio, eles disseram, “Com a aquisição da IC, a JSL adiciona 1,7 bilhão de reais em receita bruta, que totalizaria um faturamento pro-forma de 8,8 bilhões de reais em 2022”.

A JSL já vem sinalizando a intenção de adquirir e se fundir com outras empresas fortes e consolidadas. O projeto é trazer experiência para a empresa, sem ter grande esforço durante a integração. A alta das ações reafirma a meta da empresa de atingir um valor de mercado de 10,8 bilhões de reais até 2025. Sobre o futuro da IC Transportes, a JSL afirma “A IC se manterá independente e contará com o suporte e a escala da JSL para o novo ciclo de crescimento e transformação as quais auxiliarão na evolução do resultado e retorno sobre capital investido na IC”.


JSL (Reprodução/ Facebook)


Ainda explicando a importância da aquisição, eles disseram, “A transação reforça a presença e consolida a posição da JSL em transporte de gases, combustíveis, químicos e no agronegócio, incluindo sua cadeia de suprimentos, resultando na ampliação da diversificação de setores e geografias e impulsiona o transporte rodoviário de granéis e cargas de alta complexidade, oferecendo serviços no Brasil e outros países da América do Sul (Argentina, Uruguai e Paraguai)”

Apenas com o anúncio o valor das ações da JSL subiram de R$ 6,99 para R$7,12. Essa foi a sétima compra da empresa desde que começou a ofertar suas ações na bolsa.

Foto Destaque: Caminhão. Reprodução/ Pixabay

PagSeguro tem aumento de 35% no lucro líquido do 4° trimestre de 2022

Diante do aumento da receita, a PagSeguro, empresa que realiza pagamento e fornece serviço financeiro, teve suas ações disparadas em Nova York. A empresa conseguiu atingir um aumento de 35% do lucro líquido referente ao quarto trimestre de 2022.

Segundo os dados da Refinitiv a companhia financeira teve lucro de cerca de 408 milhões entre outubro e dezembro, enquanto as expectativas para o mercado eram de 400,1 milhões. Analistas do Citi, dizem que os números não projetam uma surpresa significativa, visto que o desempenho da PagSeguro está na margem de projeção que a empresa já havia estipulado. Mas admitem que a instituição soube lidar com as despesas, o que proporcionou eficiência operacional e aumentou a lucratividade. 

Apresentando uma baixa de 14% em fevereiro e perda de 2,4% nos dois primeiros dias de negociação de março. Ontem (3), por volta das 12h57m, a empresa viu suas ações subirem de 9,1 a 9,23 dólares. Outras instituições do setor também mostraram desempenho positivo na sessão. Em Wall Street, StoneCo avançava 4% e, na Bolsa de Valores brasileira (B3), Cielo ON valorizava 2,93%. Enquanto o Mercado Livre, dono do Mercado Pago, cedia 0,7% em Nova York.


BC liberou transações e compras com cartões de crédito, débito e pré-pago por meio do WhatsApp. (Foto: Reprodução/Pixbay)


As negociações de ações do setor já tinham com expectativa as decisões tomadas pelo Banco Central (BC), que na última quinta-feira (2), retirou as restrições que impossibilitavam transações e compras com cartões de crédito, débito e pré-pago por meio do WhatsApp no Brasil.

Mesmo que não haja mais limitações quanto às transações pelo aplicativo, o Banco Central “determinou que o início das transações de pagamento em produção por meio do aplicativo WhatsApp deve ser comunicado pelos instituidores a todos os participantes de seus arranjos de pagamento com antecedência mínima de 30 dias”. 

O responsável pelo WhatsApp na América Latina, Guilherme Horn através da rede social LinkedIn disse estar realizados testes com associados, entre eles Mercado Pago e Cielo, e que em breve o sistema de transações, sem restrições, já estará disponível.

Foto destaque: PagSeguro empresa brasileira que atua como meio de pagamento eletrônico e instituição bancária. Reprodução/Forbes.

Grupo asiático compra a empresa paranaense Premium Ads

A empresa paranaense Premium Ads, uma das mais importantes adtechs – termo utilizado para se referir a empresas que utilizam ferramentas da tecnologia voltadas para o marketing digital e anúncios –  foi comprada pela empresa de gerenciamento de fundos privados  GGlobal, de Singapura.  As empresas estavam em negociação há cinco meses e os valores da compra não foram divulgados.

A empresa paranaense tem uma rede de mais de 250 publishers e trabalhos de sucesso que atraiu a GGlobal que gerencia mais de 50 clientes no continente asiático, além de investir em negócios em estágio de desenvolvimento e maduro. “Com a aquisição, pretendemos acelerar o crescimento da empresa em 2023, expandindo o inventário e as fontes de demanda para uma escala global e trazendo-os para mais plataformas e formatos”, afirma nova CEO da companhia, Claire D. 

A compra irá permitir que a Premium ADs continue evoluindo e expandindo seus negócios para além do cenário nacional. “Estou animada e honrada por liderar a Premium Ads neste novo momento. É um grande desafio liderar uma empresa com tanto potencial de crescimento. A Premium Ads já é muito bem estabelecida no mercado brasileiro e esperamos que, com a força e a capacidade da GGlobal, possamos impulsionar seu crescimento também em escala global”, comenta Claire.


Mesmo com a compra a empresa garante não demitir seus funcionários. Foto: reprodução/Linkedin


Sobre as negociações, o Diretor de Operações (Coo) Riadis Dornelles disse: “temos orgulho de ser uma empresa brasileira e agora, mais do que nunca, fortalecer nossa atuação no mercado nacional. Não tenho dúvidas de que traremos ainda mais capacidade de inovação nesse cenário, com planos de crescimento a curto, médio e longo prazo”.

A empresa assegura que não demitirá seus funcionários, e que pretende abrir vagas para a contratação de novos funcionários. “Além de não realizarmos mudanças na equipe, a Premium Ads planeja investir ainda mais em pessoas e profissionais capacitados neste mercado. Tivemos apenas uma troca de CEO, o que é natural nesse processo de aquisição e expansão”, ressalta Dornelles.

A Premium Ads foi a primeira empresa brasileira a adquirir o selo Google Certified Publishing Partner, selo concedido a empresas especialistas no uso das ferramentas disponíveis pelo Google.

Foto destaque: Leandro Lanceloti e Riadis Dornelles, respectivamente CTO e COO da Premium Ads. Reprodução/Forbes.

Bitcoin caminha para se consolidar como forma de transação global

Com 15 anos de existência, a criptomoeda passou por diversas fases, de objeto de especulação a proteção contra inflação, mas finalmente parece estar encontrando sua vocação como método de pagamento.

A quantidade de bitcoin armazenada na Lightning Network, uma plataforma de pagamento construída em cima do blockchain, aumentou em dois terços no ano passado, chegando a um recorde histórico de 5.580 moedas, de acordo com a The Block, empresa de análise de criptomoedas.


Criptomoeda Bitcoin. (Reprodução: Pexels)


De acordo com a BitPay, empresa sediada nos Estados Unidos, houve um aumento de 18% no volume de transações no ano passado em comparação com 2021. Enquanto isso, a CoinsPaid informou que no quarto trimestre de 2022 os volumes cresceram 32% em relação ao ano anterior.

O uso de criptomoedas como meio de pagamento se mostra difícil como meio de pagamento devido à sua volatilidade nos preços, pela sua lentidão no processamento e pela incerteza regulatória. Apesar disso, seus entusiastas afirmam que o uso do bitcoin pode trazer vantagens como menor custo de transação e maior velocidade para transferência internacional, superam as dificuldades.

A blockchain Stellar, que permite pagamentos internacionais, atingiu a marca de 103,4 milhões de transações em sua plataforma no mês de janeiro, registrando um alto crescimento em relação ao número de 50,6 milhões de transações no mesmo mês em 2022.

Especialistas do mercado acreditam que a iniciativa de grandes economias como Japão, China e Índia de criar suas próprias moedas digitais pode dificultar o crescimento dos pagamentos em criptomoedas. Porém, para alguns, o crescente interesse em CBDCs é uma prova de que a tecnologia de pagamentos blockchain é uma tendência que veio para ficar.

“A solução em criptomoedas está evoluindo para uma alternativa viável para mais e mais pessoas em todo o mundo”, disse Mico, do banco de pagamentos da empresa Banxa, que é especializada em criptomoedas.

Foto destaque: Bitcoin.Reprodução/Forbes

Binance desvia R$9,3 bilhões de contas de clientes

Em matéria publicada nesta terça-feira (28), a revista Forbes acusa a corretora de criptomoedas, Binance, de desviar fundos de US$1,8 bilhão (R$ 9,3 bilhões) de seus clientes para outras carteiras, silenciosamente. De acordo com a revista, é difícil ignorar as similaridades com as transações que contribuíram para a crise da FTX.

Segundo a Forbes, a exchange teria realizado uma série de transações entre 17 de agosto ao início de dezembro de 2022. Dos fundos dos clientes, a empresa moveu US$ 1,1 bilhão (R$ 5,7 bilhões) para Cumberland/DRW, uma empresa de negociação de alta freqüência. O restante dos recursos foi canalizado ao Amber Group, a Tron, fundada por Justin Sun e a Alameida Research, de Sam Bankman-Fried.

Desta forma, a empresa teria deixado seus clientes sem garantia caso quisessem sacar seus valores depositados. O mesmo teria acontecido com todas as garantias para depósitos em USDC, uma stablecoin com valor de um dólar, com suas reservas sendo enviadas para fundos.


(Foto: Reprodução/Pixabay)


De acordo com a revista, a empresa teria realizado “embaralhamento de ativos assustadoramente semelhante as manobras da FTX”. Outro ponto notado pela Forbes é que por se tratar de uma empresa não regulamentada como uma empresa financeira regular, a exchange acaba criando suas próprias regras abrindo margem para que possa seguir um caminho similar ao da FTX.

“Essas revelações podem encorajar os governos a exigir que as trocas financeiras sejam separadas dos custodiantes de ativos. Nas finanças tradicionais, os ativos dos clientes geralmente precisam ser mantidos em instituições consideradas custodiantes qualificadas, altamente regulamentadas e com regras específicas sobre contabilidade e segregação dos recursos dos clientes”, aponta a Forbes.

O CEO da corretora, Changpeng Zhao, negou as acusações levantadas pela revista. Em resposta a Forbes, um porta-voz da Binance pronunciou-se em portais como The Block assegurando que os fundos de seus clientes sempre estiveram seguros.

Foto destaque: Moeda Bitcoin. Reprodução/ Época Negócios

Nucoin: moeda de cripto e fidelidade do Nubank chega à base de clientes no Brasil

O Nubank, uma das maiores plataformas digitais de serviços financeiros do mundo, anuncia o lançamento da Nucoin — token gratuito que recompensa o engajamento dos usuários por meio de programa de fidelidade. Anunciada no final de 2022, a novidade foi desenvolvida por meio de um processo criativo descentralizado, reunindo contribuições de membros-chave da NuCommunity e especialistas em criptomoedas. Agora, o programa será oferecido gradualmente para os mais de 70 milhões de clientes do Nubank no Brasil, em fases, já no início de março.

Mantendo-se fiel à filosofia do Nubank de gestão do cliente como o ponto focal das decisões do negócio, o ecossistema do Nucoin é centrado nos usuários, dando a eles o poder de decisão sobre a administração dos tokens recebidos. Os clientes terão a opção de congelar seus Nucoins para subir de nível no programa e desbloquear mais benefícios (como receber de volta mais Nucoins e/ou bilhetes para concorrer a prêmios) ou ainda trocar seus Nucoins por dinheiro com outros clientes — opção que estará disponível em breve. Com o tempo, clientes que congelarem seus Nucoins terão mais benefícios disponíveis, tanto dentro da plataforma Nubank como com parceiros externos que devem entrar na rede de fidelidade.

“O Nucoin é uma revolução co-criada por nossos clientes em conjunto com parceiros que fortalecem o ecossistema e para que seja útil dentro e fora do Nubank. Seguiremos aprimorando o Nucoin à medida que o mercado e a tecnologia blockchain expandam seu alcance”, diz Fernando Czapski, gerente geral do Nucoin.

Para tornar o programa de cripto e de fidelidade viável, o Nubank uniu forças com a Polygon Labs, equipe de desenvolvimento de softwares e dados da Polygon. A tecnologia e o suporte técnico da Polygon Labs são fundamentais para a evolução e expansão do Nucoin, além de oferecer uma segurança robusta e a descentralização da rede Ethereum.

Ganhando recompensas 

Para os clientes Nubank no Brasil, ganhar recompensas usando Nucoin é um processo simples e direto dentro do aplicativo. Nesta primeira etapa, os clientes poderão:

  • Receber um airdrop inicial: o cliente pode ganhar Nucoins grátis em reconhecimento ao seu histórico anterior com o Nubank;
  • Sorteio: nos primeiros seis meses, cada cliente pode desbloquear até 50 bilhetes de sorteio para concorrer a prêmios de até R$ 1 milhão;
  • Cashback em Nucoin: o cliente receberá um valor fixo de Nucoins para cada real gasto com os cartões de débito e/ou crédito do Nubank, além da compra de qualquer criptomoeda disponível na experiência Nubank Cripto disponível no app.
  • Comunidade ativa: para os clientes mais engajados, será possível dar sugestões e feedback sobre o futuro do protocolo e produto Nucoin.

Por se tratar de um ecossistema em constante evolução e aprimoramento, a expectativa é que o programa de fidelidade atrelado ao Nucoin ofereça mais benefícios aos usuários ao longo do tempo.

Foto Destaque: Reprodução

Visa e Mastercard interrrompem seus planos relacionados ao setor de criptomoedas

As duas maiores redes de pagamento do mundo, Visa e Mastercard, decidiram interromper o firmamento de parcerias com empresas de criptomoedas. O motivo pela qual tomaram a decisão está ligado aos problemas enfrentados pelo setor da moeda digital. As informações partiram de porta-vozes das duas redes americanas de pagamento, para a agência Reuters. 

Até que o mercado se estabeleça novamente, as empresas não irão lançar serviços e produtos em parcerias com as empresas do setor de criptomoeda. O porta-voz da Visa, que pediu para não ser identificada, disse à Agência Reuters que “as recentes falhas de alto nível no setor de criptoativos são um lembrete importante de que temos um longo caminho a percorrer antes que as criptomoedas se tornem parte dos principais pagamentos e serviços financeiros”. 


Visa rompeu parceria com corretora após decreto de falência. Foto:Reprodução/Exame


As falhas relacionadas ao setor da moeda virtual, citada pela fonte representante da Visa, dizem respeito a experiência que a empresa teve ao firmar parcerias com a corretora de FTX, que até novembro era considerada uma das maiores no setor de cripto, mas “de repente” se viu pedindo falência. Após o anúncio da FTX, a Vida cortou suas relações com a corretora.

A Mastercard, que firmou sua parceria com a bolsa de criptomoedas Nexo lançado seu primeiro cartão cripto, afirmou através do porta-voz que “nossos esforços continuam focados na tecnologia blockchain subjacente e como isso pode ser aplicado para ajudar a resolver os pontos problemáticos atuais e construir sistemas mais eficientes”

A empresa American Express, que apresentava interesse no mercado de criptoativos como forma de resgatar pontos de recompensa no futuro, através de uma fonte experiente no assunto disse não ter interesse no investimento a curto prazo. “No curto prazo, não vemos as criptomoedas substituindo nossos principais serviços de pagamento e empréstimo”, afirmou a fonte.

O presidente e membro administrativo da firma de investimentos Great Hill Capital, em relação às redes de pagamento romperem com os investimentos de cripto, afirmou que  “eles não podem e não devem seguir em frente até que haja uma estrutura regulatória clara”. O presidente acrescentou ainda que os atrasos não se devem às ações principais das redes, mas sim ao mercado ainda desregulado da criptomoeda.

Foto destaque: Carteira com cartão da Visa e Mastercard e um criptomoedas. Reprodução/Livecoins.

Preço da gasolina sobe após decisão do ministério da fazenda

O ministério da fazenda disse ontem (28), que o preço da gasolina vai aumentar em R$ 0,47 por litro. Porém haverá redução de R$ 0,13 por litro dos preços em refinarias, segundo a Petrobras, sendo assim o valor será de R$ 0,34 por litro. O preço da gasolina irá subir em sua reoneração, depois da discussão que o governo teve sobre voltar a cobrar impostos federais para suprir suas contas.

A decisão de voltar a cobrar ou não os tributos através dos combustíveis para pagar suas contas, foi tomada após muitas reuniões entre os governantes. Por conta de uma proposta assinada no começo deste ano, estes tributos iriam voltar a ser cobrados a partir de hoje (01). Fernando Haddad, o ministro da Fazenda defendeu que os tributos voltassem. Sem eles o governo teria um déficit de R$ 29 bilhões apenas neste ano, o que poderia afetar a economia e isto aumenta as cotações de dólar e o que se espera da inflação, obrigando o Banco Central a aumentar os juros.


Representação de aumento do preço do combustível para os brasileiros (Reprodução/Freepik)


Na política havia pessoas defendendo a isenção tributária, ou seja, não voltar a cobrar, pois assim o governo se populariza mais. De acordo com o site Forbes, um deles foi Meira, que afirmou que a renda da população já não está alta e o aumento das passagens de ônibus, do gás de cozinha e dos preços dos alimentos ainda irão afetar mais os orçamentos já sufocados das famílias. Depois de todos estes argumentos, ficou decidido que os preços da gasolina irão sofrer elevação.

Esta é apenas uma das novas regras de cunho tributário anunciadas pelo ministério da Fazenda, outras delas são, o aumento de R$ 0,02 por litro na reoneração do etanol, a não elevação de preço do óleo diesel, do gás de cozinha, do gás nacional e o preço de querosene de aviação também continuará igual. E para suprir a perda da arrecadação, o governo irá cobrar um imposto de exportação em cerca de 9,2% pelo óleo cru durante quatro meses.

Foto destaque: O preço da gasolina aumenta e afeta a população. Reprodução/Uol