Companhias de Criptomoedas devem ser regulamentadas após processo por acusação de golpes

Na última quarta-feira (29), a plataforma de criptomoedas Beaxy fez o anuncio avisando que fecharão sua empresa por conta da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) ter a processado sob acusação de ter burlado a lei Federal. A plataforma é a mais nova empresa a ser colocada no contexto de regulamentação das ações supostamente ilegais envolvendo criptomoedas nos EUA.

As companhias mais importantes como Coinbase e Binance também não ficam de fora desta e estão sendo processadas pelos reguladores americanos. Dentro do contexto do motivo que levou a regulamentação da plataforma das criptomoedas Beaxy, está o fato de ter seu nome envolvido em boatos de golpes, após isto as autoridades americanas aumentaram a rigidez contra a plataforma Beaxy.

Esta plataforma finalizou suas operações também depois da SEC ter a acusado de não ter registro como bolsa de valores, além da acusação de ter burlado a lei Federal. A SEC ainda disse que o dono da empresa, Artak Hamazaspyan, fez uso indevido de US$ 900 mil (R$ 4,59 milhões) do dinheiro dos clientes para investir em jogos de azar e outras utilizações pessoais dele.


A SEC está acusando as plataformas de criptomoedas perante a lei (Foto: Reprodução/Sec/Suno)


Porém devemos contextualizar que esta situação com as criptomoedas iniciaram em 12 de janeiro quando a SEC acusou o Genesis Global Capital (Credor de criptomoedas) e a bolsa de criptomoedas Gemini Trust, por oferecerem nomes de títulos sem registros a possíveis investidores prometendo a eles juros altos sobre depósitos através do programa Gemini Earn, o que fez com que o Genesis Global Capital uma semana depois declarasse sua falência.

Gary Gensler, o presidente da SEC, há anos faz o aviso de que o setor de criptomoedas irá enfrentar uma regulamentação federal mais autoritária, por conta de que em 2021 o mercado cripto chamado por ele de “velho oeste”, estava recheado de fraude, golpes e abuso por não ter proteções o bastante para investidores. O presidente fez a sugestão de que as regras de proteção ao investidor responsáveis por cobrir ações e derivativos deveriam ser inseridas a trocas de criptomoedas, por conta de algumas delas serem valores mobiliários, um motivo que não foi muito bem aceito pelas empresas.

Foto destaque: Após processo legal as companhias da criptomoedas podem sofrer graves consequências. Reprodução/Freepik.

STF decide que franquia não constitui vínculo empregatício

Em decisão contrária ao Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (Rio de Janeiro), o STF definiu que relações de trabalho em sistema de franquia podem ser distintas da CLT.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, anulou um acórdão do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região do Rio de Janeiro que reconhecia vínculo de emprego entre franqueador e franqueados.

Nesse sistema, o franqueador cede o direito de uso da marca ou patente para o franqueado e recebe uma remuneração direta ou indireta. No caso julgado, o TRT-1 afastou a eficácia de um determinado contrato feito por um consultório odontológico. Na visão dos desembargadores, empregados precisaram converter-se em pessoas jurídicas.



Entretanto, o Supremo reconheceu a possibilidade de organização da divisão do trabalho, não só pela terceirização, mas também outros precedentes que validaram relações de trabalho que não as de emprego regidas pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

Segundo o advogado Luiz Eduardo Amaral, do FAS Advogados, “essa é a velha mania de querer aplicar a CLT a todas as formas de relação de trabalho”. Os contratos de franquia são formas lícitas de prestação de serviços e o ministro Alexandre de Moraes destacou que é correta a constituição de vínculos distintos da relação de emprego, legitimando-se a escolha pela organização de suas atividades.  

“Estamos falando de odontólogos que tinham plana ciência do que estavam fazendo”, explica o advogado. Segundo Amaral, a decisão do STF “é a vitória da autonomia da vontade das partes ocorrida na celebração do contrato e da segurança jurídica”.

Foto Destaque: Reprodução

Grupo Petrópolis apresenta pedido de recuperação judicial

Na última segunda-feira (27), a Cervejaria Petrópolis, responsável pelas marcas Itaipava, Crystal e Petra, apresentou um pedido de recuperação judicial na justiça do Rio de Janeiro. A empresa acumula uma dívida de R$ 4,2 bilhões.

Conforme informações contidas em um documento protocolado junto ao Poder Judiciário, o grupo em questão vem enfrentando uma crise de liquidez há cerca de 18 meses, em decorrência de uma queda em sua receita. Segundo o mesmo documento, a dívida total do grupo é composta por 48% de débitos financeiros e 52% de valores relacionados a fornecedores e terceiros.



Devido a queda de consumo, Grupo Petrópolis entra em recuperação judicial. (Reprodução/Freepik)


Conforme informações contidas em um documento protocolado junto ao Poder Judiciário, o grupo em questão vem enfrentando uma crise de liquidez há cerca de 18 meses, em decorrência de uma queda em sua receita. Segundo o mesmo documento, a dívida total do grupo é composta por 48% de débitos financeiros e 52% de valores relacionados a fornecedores e terceiros.

Segundo comunicado divulgado pela empresa, a crise de liquidez sem precedentes no Grupo Petrópolis foi causada por uma combinação de fatores fora do controle da companhia. Essa situação comprometeu o fluxo de caixa do grupo a ponto de tornar necessária a busca por proteção legal, por meio do pedido de recuperação judicial.

Como informado pelo grupo, o acréscimo na taxa de juros principal está tendo um efeito considerável de cerca de R$ 395 milhões por ano no fluxo financeiro da empresa.

Nesta manhã de segunda-feira (27), o grupo obteve uma vitória na Justiça ao ser concedida uma tutela cautelar de urgência que determinou a liberação dos recursos da empresa pelos bancos Santander, Fundo Siena, Daycoval, BMG e Sofisa. 

A decisão judicial representa um importante avanço para a companhia, que pode contar com os recursos para dar continuidade às suas operações. O grupo Petrópolis está ultrapassando uma crise de liquidez que já perdura e se agrava há aproximadamente 18 meses. Diante da redução de receita nesse período, por conta da queda do número de vendas. 

Sobre seu passivo, o Grupo Petrópolis conta que suas obrigações financeiras pendentes, em grande parte, decorrem de transações no mercado de capitais e de operações financeiras.

Foto destaque. Grupo Petrópolis. Reprodução/Grupo Petrópolis

Jay-Z aumenta fortuna após venda de participação majoritária do D”Ussé

Neste início de ano a fortuna do rapper subiu para US$ 2,5 bilhões, que representa R$ 12,9 bilhões no Brasil. O valor da fortuna do cantor se elevou quatro anos depois dele ter entrado no ranking da lista de bilionários da Forbes americana. Ele elevou sua posição na lista após vender a participação majoritária que ele tinha no conhaque D”/Usse.

O cantor e empresário finalizou uma disputa legal na justiça com a Bacardi pela marca de conhaque citada acima, D’ussé Cognac, no mês passado. Jay-Z fez a venda de sua participação para a Bacardi por US$ 750 milhões (R$ 3,9 bilhões) e a empresa conseguiu a parte de 75,01% da negociação. Isto também explica como a fortuna do rapper tem crescido por conta de sua participação nas indústrias de champanhe, conhaque D’Usse e Armand de Brignac.

A empresa Bacardi firmou parceria com o cantor pela primeira vez no lançamento do D’ussé Cognac há um pouco mais de 10 anos atrás, o que mostra o quanto a relação deles nos negócios era de longa data. E mesmo não tendo mais a participação majoritária com a empresa, ele conseguiu manter “uma participação significativa” através da sua empresa SCLiquor LLC, segundo comunicado cedido à imprensa.


O conhaque D”/usse também tem uma pequena assinatura do rapper (Foto: Reprodução/Globo)


Jay-Z também cancelou sua participação no streaming de música Tidal há dois anos atrás, ou seja não é a primeira vez que o rapper faz negócios de vendas envolvendo seus trabalhos. Quando ele desfez sua participação no streaming de música, foi com base em um acordo de US$ 350 milhões entre o cantor e a Square.

O Índice em Tempo Real da Forbes atualizado mostra que o cantor é a 1.207 pessoa mais rica do mundo, “mesmo em um ano sem turnê ou lançamento de álbum”, constou o índice. Ele também foi nomeado o primeiro rapper bilionário em 2019 pela Forbes, que caracterizou como um “império extenso e diversificado” o portfólio do cantor.

Foto destaque: O rapper Jay-Z teve sua fortuna aumentada após venda do conhaque D”/usse. Reprodução/Rap.ua.

Silicon Valley Bank é adquirido pelo First Citizens BancShares

O First Citizens BancShares Inc anunciou ontem (27) que adquiriu os depósitos e empréstimos do Silicon Valley Bank (SVB), encerrando o capítulo da crise de confiança que abalou os mercados financeiros globais.


First Citizens BancShares adquire o SVB. (Reprodução/Reuters)


A FDIC, agência norte-americana responsável pela garantia de depósitos bancários e que assumiu o controle do SVB neste mês, afirmou em nota que recebeu direitos de valorização das ações do First Citizens BancShares com um valor potencial de até US$ 500 milhões como parte do combinado.

O First Citizens, afirmou que a empresa resultante será resiliente tendo uma carteira de empréstimos e uma base de depósitos diversificada.

De acordo com o anúncio, a unidade First–Citizens Bank & Trust Company assumirá ativos do SVB de US$ 110 bilhões, depósitos US$ 56 bilhões e empréstimos de US$ 72 bilhões.

“A abordagem de gestão de risco prudente continuará a proteger clientes e acionistas em todos os ciclos econômicos e condições de mercado”, escreveu em nota.

Além disso, o First Citizens receberá uma linha de crédito da FDIC para garantir a liquidez de recursos, além de ter estabelecido um acordo com o regulador para partilhar responsabilidades em perdas decorrentes de empréstimos comerciais, o que oferece maior segurança contra possíveis perdas de crédito.

Embora os analistas tenham considerado a medida positiva para a estabilidade financeira e para o setor de capital de risco, alguns observaram que ela não resolve o problema principal que o sistema bancário dos EUA enfrenta atualmente: depósitos saindo de bancos menores para bancos maiores ou fundos do mercado monetário.

No dia 10 de março, o SVB tornou-se o maior banco americano a declarar falência desde a crise financeira de 2008. A intervenção dos reguladores da Califórnia para fechar o banco causou tensões no setor bancário global. O banco possui sede em Santa Clara e no final do ano passado, o SVB era o 16º maior credor dos EUA, com cerca de US$ 209 bilhões em ativos.

Foto destaque.Banco SVB (Reprodução/ AFP)

Criptomoedas voltam a ser apostas dos investidores nos Estados Unidos após redução de US$ 2 trilhões do valor

Os investidores de duas das mais amplas instituições financeiras, BlackRock e Fidelity Investments estão voltando a investir na compra das criptomoedas ao todo, incluindo Bitcoin e Ethereum. As instituições possuem cerca de US$ 14 trilhões já planejados ativamente sob gestão delas e estão fazendo este investimento mesmo com o atual inverno das criptomoedas, que diminuiu quase US$ 2 trilhões do valor delas no setor.

O executivo-chefe da gestora de ativos BlackRock, Larry Fink, explicou como a instituição fará o investimento e justificou a ação deles também, “Na BlackRock, continuamos a explorar o ecossistema de ativos digitais, especialmente as áreas mais relevantes para nossos clientes, como blockchains e tokenização de ações e títulos”. O executivo também esclareceu a situação atual da criação de novos projetos, “projetos muito interessantes estão acontecendo no espaço de ativos digitais”. Vale ressaltar que esta gestora de ativos é considerada a maior do mundo.

Já a gestora de ativos Fidelity Investments fez abertura de sua plataforma de negociação nos ativos digitais sem cobrar comissão de seus 37 milhões de usuários, quando os mesmos forem fazer compras e vendas das criptomoedas Bitcoin e Ethereum.


A gestora de ativos digitais irá investir em criptomoedas no mercado (Foto: Reprodução/Adobe Stock)


Esta ação dos investidores pode ser vista como corajosa por parte deles, pois no final do ano passado houve a crise do mercado que resultou em seu “desmoronamento” por conta dos juros nos Estados Unidos e na Europa estarem sob olhar de alta. Sem contar com a situação da política monetária, que ainda está sufocada. Porém houve uma recuperação dos preços dos criptoativos no primeiro trimestre de 2023, o que deve ter contribuído para as apostas atuais.

Desde o começo deste ano o valor da Bitcoin cresceu em média 70%, conforme os traders vão ficando prontos para uma possível volta por cima do banco Federal Reserve, que poderá ajudar a elevar o preço da Ethereum também.

Com todos estes investimentos e crises ao mesmo tempo, há observadores que analisam o mercado de Bitcoin, Ethereum e Cripto, e eles preveem o halving do Bitcoin, que representa um movimento que ocorre quando as novas moedas digitais em processo de criação, tem a metade do fluxo cortado como um possível catalisador para a seguinte elevação do valor da Bitcoin.

Foto destaque: As criptomoedas ganharão investimento de duas instituições financeiras. Reprodução/Freepik.

Descubra quanto os grandes da tecnologia vão lucrar com saída do TikTok dos EUA

Sem suspense, segundo cálculo da Bernstein, a Alphabet, Meta e Snap devem lucrar mais de 430 bilhões de dólares. O Congresso americano está analisando o controle de dados que a China tem através do aplicativo.

Para quem não sabe, a Alphabet é a empresa que controla o Google. Através do YouTube Shorts, a empresa pode herdar 20% dos usuários do TikTok.

Já a Meta, controladora do Instagram, pode ficar com 30% destes usuários, através do Instagram Reels. A Snap é a que tem a melhor perspectiva, com o crescimento de 50% do Spotlight, segundo a Bernstein.

Existe uma grande perspectiva de crescimento no valor das ações destas empresas também. Apenas a recusa da empresa dona do TikTok, nesta quinta, já fez com que as ações destas empresas subisse de valor cerca de 2%.


Acerto (Reprodução/ Instagram)


Mas não são só boas notícias que a expulsão do TikTok pode trazer. Segundo Dan Ives, analista da Wedbush, “aumentaria significativamente as tensões EUA/ China em meio a Guerra Fria Tecnológica em formação no ecossistema de softwares e chips.”

O governo de Joe Biden pediu que a ByteDance vendesse o Tiktok para alguma empresa americana. Como a controladora do Tiktok não concordou, foi aberta uma investigação no aplicativo.

Algumas investigações extra oficiais já provaram que o Tiktok foi utilizado para espionar cidadãos americanos. Agora a investigação está nas mãos do FBI e Departamento de Justiça.

Na Índia, a proibição do Tiktok já causou um grande crescimento no Instagram Reels e YouTube Shorts. Os dados dos indianos não foram destruídos pelo Tiktok, entretanto.

A defesa da ByteDance afirma que não compartilhou informações coletadas através do Tiktok com o governo chinês. 

Porém muitos governos pelo mundo vem proibindo o uso do aplicativo por funcionários públicos. Na época do governo Trump, já se alertava que o Tiktok era capaz de “rastrear a localização de funcionários públicos e terceirizados, formar dossiês de informações pessoais para chantagem e realizar espionagem comercial”. 

Foto Destaque: Redes sociais. Reprodução/ Pixabay 

Sabrina Sato vira sócia da rede de franquias Splash Bebidas Urbanas

A apresentadora e empresária Sabrina Sato é o mais novo nome a integrar o quadro societário da Splash Bebidas Urbanas, rede de cafeterias especializada em bebidas e alimentos prontos para o consumo. A marca foi fundada em São Paulo, em 2018, pelo casal de empreendedores Brunna Farizel e Lucas Moreira, e tem chamado atenção de investidores por estar em constante expansão, apostar em produtos diferenciados, de qualidade e com sabores bem brasileiros, o que faz com que a rede seja conhecida no mercado como várias franquias dentro de uma só. 

“Sempre busco produtos e serviços que realmente fazem parte do meu universo, do meu dia a dia, para que de fato eu possa contribuir pro crescimento do negócio. E com a Splash não foi diferente”, afirma Sabrina Sato. “Há muito tempo vinha acompanhando o mercado de cafés e cafeterias e, junto com meus irmãos, que também são meus sócios, mapeamos a Splash. Eles tem produtos diferenciados e com muita qualidade, uma operação que flui muito bem no negócio e o mais importante, pessoas comprometidas e que amam o que fazem. Depois de muitas conversas com a Brunna e o Lucas, entramos para a sociedade e temos planos de levar as lojas da Splash para todo o Brasil”, reforça Sato.

O cliente Splash é diversificado, tanto na faixa etária, quanto na classe social e a chegada de Sabrina ao time reflete o compromisso da marca em conquistar cada vez mais diversos tipos de consumidores. “São poucas as personalidades atuais que conseguem conversar com todos os públicos, como a Sabrina. Por sua presença constante nas mais diversas mídias, produções e outros negócios, temos certeza de que a mensagem principal da empresa será muito bem representada”, afirma Lucas Moreira, CEO da Splash Bebidas Urbanas.  

Apesar da incerteza da economia brasileira, os resultados conquistados pela Splash Bebidas Urbanas refletem um cenário promissor. A rede cresceu 50% em unidades no ano passado e 240% em faturamento. “Iniciamos a ampliação para fora do eixo Sul e Sudeste, onde estávamos focados, e já estamos com unidades em funcionamento no Centro-Oeste, Norte e Nordeste”, afirma Lucas. “Nossa expectativa é que, com a chegada da Sabrina à equipe, possamos elevar o patamar da empresa e sua atuação, podendo alcançar a marca de 3 mil lojas nos próximos seis anos”, reforça o executivo.

E a sinergia de Sato com a Splash não para por aí. Ela e sua família são também proprietários de uma fazenda de herança cafeicultora no interior de São Paulo, o que a aproxima ainda mais do negócio e que pode vir a agregar e muito à rede no futuro, em termos de produção e distribuição do café utilizado nas lojas. O Brasil é um dos maiores consumidores de café do mundo e, além de ser esta a matéria-prima principal da maioria dos produtos no cardápio da marca, entrega toda a energia necessária para que o público da franquia, assim como a Sabrina, consiga dar conta da maratona de compromissos no dia a dia. 

“Inicialmente, houve uma pronta identificação da marca com a família da Sabrina, onde começamos a fazer parte do dia a dia de todos e fomos percebendo, aos poucos, que haviam ali, não só nos negócios, mas também no âmbito pessoal, valores totalmente alinhados com nossos”, afirma Brunna Farizel, VP e sócia-fundadora da Splash Bebidas Urbanas. “A identificação da Sabrina conosco foi imediata, com a participação em eventos e ações que levavam o nome dela, e, posteriormente, a entrada na sociedade”, retorça Brunna. A atuação de Sabrina Sato na rede será ativa, participando principalmente no processo criativo e desenvolvimento de novos produtos, inclusive novos sabores de bebidas, co-branding, eventos e relacionamentos. 

O perfil de expansão da Splash é adaptado para todo o país, uma vez que a sazonalidade é extinta, já que no mix de produtos encontram-se opções para o frio e calor, atendendo a todos os horários do dia.  Atualmente, a empresa possui 112 franquias e está presente em todos os estados das regiões Sudeste e Sul, além de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Maranhão, Pernambuco e Sergipe.

Foto Destaque: Reprodução

EUA elogiam apoio à estabilidade financeira, após a compra do Credit Suisse pelo UBS

O Banco Nacional da Suíça (SNB, na sigla em inglês) confirmou no domingo (19) a aquisição do Credit Suisse pelo UBS por US$ 3,2 bilhões, um valor três vezes maior do que a oferta inicial de compra. 


Credit Suisse é mais um banco a falir em 2023 (Reprodução/Istock)


O SNB teve participação ativa nas negociações e emitiu um comunicado afirmando que a medida foi tomada para garantir a estabilidade financeira e proteger a economia suíça em meio a essa situação excepcional.

Para viabilizar a venda do Credit ao UBS até o final deste ano, o Banco Central da Suíça concederá um empréstimo de 100 bilhões de francos suíços (US$ 108 bilhões), garantido por uma garantia federal contra a inadimplência. O presidente do país, Alain Berset, confirmou a aquisição do Credit Suisse em entrevista coletiva.

Nos EUA, Janet Yellen, secretária do Tesouro dos Estados Unidos, e Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, elogiaram publicamente o anúncio das autoridades suíças em apoiar a estabilidade financeira após o UBS ter chegado a um acordo com o Credit Suisse por US$ 3,25 bilhões no domingo. Yellen e Powell disseram em comunicado que comemoram os anúncios das autoridades suíças em apoiar a estabilidade financeira global e que mantém contato próximo com as contrapartes internacionais.

Os desafios enfrentados pelo Credit Suisse, que conseguiu arrecadar US$ 4,2 bilhões com a assistência do SNB para acalmar as preocupações do mercado, não surgiram do nada. O banco suíço, assim como o Deutsche Bank e alguns bancos italianos, vêm enfrentando riscos desde o fim da última crise financeira global, que afetou a Europa de forma significativa entre os anos de 2011 e 2012.

No entanto, a sensação de segurança foi abalada com o colapso simultâneo do SVB e do Signature no fim de semana passado, decorrente, em última instância, de problemas semelhantes aos enfrentados pelos suíços.

Para evitar a saída de recursos, o conselho executivo do Credit Suisse comprometeu-se a implementar um plano de reestruturação e adotar regras de conformidade mais rígidas.

Foto destaque. Banco Credit Suisse (Reprodução/Istock)

Banco suiço compra banco concorrente por mais de 3 bilhões em meio a crise

O banco UBS Group AG conhecido por ser o maior da Suiça, fez um acordo para comprar o banco Credit Suisse neste domingo (19) com o apoio do Banco Nacional da Suiça, por U$ 3,2 bilhões. O acordo foi feito em meio a situação das autoridades e dos executivos de bancos suíços se apressarem para suprimir a crise, causada parcialmente por problema de dois bancos americanos na última semana.

A negociação para a compra do banco aconteceu da seguinte forma, o UBS Group AG fechou o acordo de pagar o valor de U$ 3,2 bilhões com base em um acordo entre ações, assim os investidores do banco concorrente Credit Suisse receberam uma ação do UBS Group AG, para cada 22,48 ações deste banco suspensas. Com isto o valor de compra ficou acima da oferta de início de U$ 1 bilhão que o Credit Suisse havia recebido supostamente.

O banco negociado para ser comprado irá ter o valor de mais de US$ 5 trilhões em ativos totais que foram investidos e o banco comprador tem expectativa de deixar garantido US$ 8 bilhões em cortes dos custos pelos próximos quatro anos, segundo o UBS Group AG declarou ontem (19).


Banco Credit Suisse planeja ser comprado por U$ 3,2 bilhões (Reprodução/Invest News)


Sobre o apoio dado neste acordo pelo Banco Nacional da Suiça, pode-se dizer que sua participação foi de oferecer o valor de até U$ 108 bilhões nos empréstimos de assistência à liquidez aos bancos Credit Suisse e UBS Group AG.

Outro detalhe muito importante desta negociação foi a ajuda que o governo suíço deu, ele ajudou a intermediar a compra porque procurava finalizar a fusão dos bancos antes dos mercados asiáticos abrirem, pois a abertura ocorrerá hoje. O governo também pretende agilizar o acordo da compra, não esperando seis semanas que são o tempo normalmente exigido antes de fusões, segundo o jornal americano “New York Times”. As autoridades suíças não exigirão que o UBS Group AG tenha aprovação dos acionistas.

Segundo o Banco Nacional da Suíça, com o Credit Suisse sendo comprado pelo UBS Group AG se acha uma saída que busca garantir a estabilidade financeira e fazer proteção na economia suíça diante da situação atual. O comunicado do banco faz referência a crise enfrentada pelo Credit Suisse nos últimos meses, por conta de interrupções de negociações e colapso de outros bancos.

Foto destaque: Maior banco suiço UBS está negociando para comprar seu banco concorrente. Reprodução/Finews.