O dono da Gymshark nunca poderia imaginar em 2012 que, em menos de dez anos, se tornaria um bilionário. A marca de roupas de Ben Francis foi avaliada em 1 bilhão de euros em 2020. A marca tem sede em Solihull, Inglaterra e tem entre seus clientes muitos famosos. Neste ano, o empresário apareceu pela primeira vez na lista de bilionários da revista Forbes.

Segundo a lista, Ben Francis acumula atualmente um patrimônio de 1,2 bilhões de dólares. O negócio que começou na garagem dos pais do empresário agora emprega cerca de 850 pessoas pelo mundo. O jovem se esforçou para crescer na vida. Ben já trabalhou como entregador de pizza. Mas em 2020, seu crescimento profissional quase foi por água abaixo.

Depois da divulgação de um vídeo em que o rapaz aparecia cheirando cocaína, sua credibilidade ficou abalada. Ben Francis se explicou, “Quatro anos atrás, eu era um cara jovem. Fui pego em um momento e cometi um erro estúpido do qual me arrependo enormemente. Foi um erro com o qual aprendi. Vou continuar me dedicando a aprender com as pessoas ao meu redor e trabalhar para me tornar a melhor versão de mim mesmo”.

_{Gymshark (Reprodução/Instagram/@gymshark)}

Em 2021, o empresário se casou com a modelo Robin. Um ano depois, o casal anunciou a gestação de gêmeos. Ben Francis é alucinado por motocicletas. Algumas das clientes da Gymshark são Rebel Wilson, Lucy Hale, Hailey Bieber e Kendall Jenner.

A ideia inicial do empresário era vender suplementos vitamínicos, mas percebeu que o mercado de roupas de ginástica tinha uma perspectiva de crescimento muito maior. Ele optou por abandonar a universidades para se dedicar aos negócios.

Depois de distribuir gratuitamente suas peças para influenciadores de fisiculturismo, a Gymshark começou a pagar 500 dólares por postagens usando a marca. Essa ação de marketing bancou a construção da primeira fábrica da empresa.

Foto Destaque: Ben Francis. Reprodução/ Instagram @benfrancis

A moeda Americana teve um aumento significativo em relação ao real na tarde desta terça-feira (18),  fato constatado após a liberação do texto da proposta do novo arcabouço fiscal pelo governo federal,  que havia sido amplamente aguardada pelos investidores.

_{Dólar em alta após apresentação do novo arcabouço fiscal. (Reprodução/Istock)}

O governo apresentou nesta terça-feira, a proposta de arcabouço fiscal que será enviada à apreciação do Congresso Nacional, proposta estabelece que as despesas poderão crescer até 70% do aumento observado nas receitas recorrentes, com o objetivo de assegurar a sustentabilidade da trajetória da dívida pública e estabelecer limites mínimos e máximos para o aumento dos gastos.

As regras fiscais propostas vislumbram substituir o teto de gastos nos moldes atuais, que é mais engessado e tem sido alvo de críticas por Luiz Inácio Lula da Silva por limitar o crescimento dos gastos públicos apenas à variação da inflação com base nas apuração do ano anterior.

O novo arcabouço terá exceções à regra de gastos, assim como o teto atual, uma lista com mais de dez tipos de desembolsos que não serão contabilizados nos limites anuais, como a capitalização de estatais e despesas em situações de emergência.

Em outras palavras, o texto que será apresentado ao Congresso confirma a regra de meta fiscal com uma banda de tolerância. Além disso, o cálculo de despesas não levará em conta créditos extraordinários, transferências a fundos estaduais de saúde, despesas socioambientais ou de universidades que sejam originadas de doações.

O governo busca com essa regra alcançar um déficit zero em 2024 e superávits de 0,5% em 2025 e 1,0% em 2026. A medida também estabelece um piso para investimentos públicos no valor correspondente ao observado no Orçamento de 2023, estimado em 75 bilhões de reais, com correção anual pela inflação.

Às 17h18 do dia 19, o dólar registrava uma cotação comercial de R$5,08.  

Foto destaque. Dólar americano (Reprodução/Istock)

No mês anterior a produção de petróleo e gás no nosso país sofreu uma queda de 11,95%, mesmo tendo produzido um número muito elevado no mês de fevereiro. A diminuição na produção representou cerca de 3,68 milhões de barris que foram produzidos por dia, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.

Apesar desta queda o Brasil conseguiu exportar um número de petróleo altíssimo e recorde da história até agora, em março, no mesmo mês da queda, por coincidência ou não. Foram exportadas 11,31 milhões de toneladas de petróleo neste período, o que foi um aumento diante da quantidade exportada um ano antes, segundo dados oficiais do governo federal.

No mês de fevereiro a produção de petróleo e gás foi bem maior em comparação com março, pois haviam produzido 4,18 milhões de boed, que está sendo considerado um recorde. Como citado antes, houve uma diminuição relevante na produção de um mês para o outro, mas analisando pelo lado positivo temos o fator de que a exportação teve um resultado muito relevante exportando muito mais do que havia sido produzido.

_{A exportação de Petróleo em março foi a maior até agora (Reprodução/Freepik)}

Analisando em números exatos o mês de março diminuiu a produção de petróleo em 12,76% se comparado com a produção feita em fevereiro. De qualquer forma, isto acaba sendo preocupante, por ter uma forte redução em um curto período de tempo.

Em fevereiro as vendas externas de petróleo tiveram um avanço mesmo depois de um imposto cobrado sobre as mesmas vendas pelo Brasil no início de março, o que foi dito no fim de fevereiro, fase em que as petroleiras não tinham margem de manobra para fazer o reposicionamento de embarques.

Ainda não se sabe com toda certeza se as exportações irão continuar em alta e não sofrerão queda, como no mês de março que teve queda na produção. Pois diante da produção que diminuiu este é um risco que as exportações também correm.

Foto destaque: A produção do petróleo teve queda no último mês. Reprodução/FGV

Na última semana, o Departamento de Energia dos EUA vendeu 1,6 milhões de barris de petróleo bruto da Reserva Estratégica de Petróleo para o mercado, resultando na terceira semana consecutiva de vendas e procurando reduzir as reservas para o menor nível desde 1983, equivalente a 368 milhões de barris.

_{Após a terceira semana consecutiva de vendas, EUA atinge menor nível de reservas de petróleo. (Foto: Reprodução/Istock)}

As negociações resultaram na venda de 4 milhões de barris nas últimas três semanas e fazem parte de uma obrigação do Congresso, estabelecida em 2015, de vender 26 milhões de barris este ano. Acredita-se que Washington tenha aproximadamente 22 milhões de barris de petróleo para vender, considerando o volume já comercializado até o momento. As transações devem ser concluídas até 30 de junho.

A administração do presidente Joe Biden vendeu 180 milhões de barris da reserva no ano passado por uma média de US$96,25 por barril. Inicialmente, a administração tinha planejado repor a reserva comprando petróleo no mercado aberto quando os preços atingissem entre US$67 e US$72 por barril. Esses planos foram reiterados até dezembro passado.

No entanto, a Secretária de Energia dos EUA, Jennifer Granholm, reverteu os planos anunciados pela administração Biden no final do ano passado para recomprar petróleo vendido da reserva em 2022 a preços mais baixos. Ela afirmou que o abastecimento da Reserva Estratégica de Petróleo dos EUA pode levar anos.

Apesar disso, o tamanho limitado das compras planejadas em relação à demanda global de petróleo torna difícil avaliar o impacto nos mercados de petróleo bruto dos EUA, especialmente em meio às atuais tendências econômicas globais e aos desafios geopolíticos.

Granholm disse a um painel da Câmara na quinta-feira que os EUA provavelmente não comprariam todo o petróleo que haviam vendido anteriormente da reserva este ano, em parte devido à manutenção em dois dos quatro locais ao longo da costa do Golfo que abrigam a reserva.

A Reserva Estratégica de Petróleo dos Estados Unidos reduz estoque para o menor nível em quase 40 anos com nova venda de 1,6 milhões de barris. A administração de Biden descarta recomprar petróleo vendido da reserva.

Foto destaque: Governo americano. Reprodução/Istock

Os preços das apostas para os jogos de Mega Sena, Lotofácil e Quina irão aumentar R$ 0,50 no dia 30 deste mês, daqui duas semanas especificamente. A informação foi dada pela Caixa Econômica Federal na última segunda-feira (10). Com isto, a partir do final do mês de abril o valor da Mega Sena que antes estava em R$ 4,50 vai aumentar para R$ 5,00.

As apostas tiveram este aumento para o bolso do consumidor se baseando na atualização dos valores pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), assim os novos preços mostram a atualização do valor monetário. Outros jogos de apostas além dos citados acima também irão sofrer alguma mudança, como, Timemania e o Dia de Sorte, que terão uma alteração no dia 3 de maio depois que concursos forem abertos.

Com os valores dos jogos que irão sofrer elevação de R$ 0,50, incluindo também a Lotomania, os preços de cada um deles, ficara da seguinte forma, ela e a Lotofácil custaram R$ 3,00, a Quina e a Dia de Sorte custarão R$ 2,50 e a Timemania como a mais cara, irá passar a custar R$ 3,50. Estes aumentos podem parecer pouco, mas eles poderão afetar o bolso do consumidor na hora de comprar os jogos de apostas, principalmente daqueles que passam por dificuldades financeiras.

_{Uma nova cartela pode superar as cartelas de jogos tradicionais (Foto: Reprodução/Rodrigo de Oliveira/Caixa Econômica Federal/Money Times)}

No meio deste aumento de valores surgiu também uma nova cartela de jogos, que está prometendo dar até R$ 14.905 em um ano para os sortudos que ganharem através dela. Essa nova cartela está se garantindo ser mais vantajosa até do que as citadas anteriormente, pois aqueles que apostarem nela terá seu pagamento previsto por lei, ou seja terão seu pagamento de qualquer forma, pois há uma lei para comprovar isto, o que acaba sendo mais seguro para os apostadores. Além disto eles podem ganhar até R$ 1.242 por mês com esta cartela.

Diante do aumento de valores que as cartelas de jogos já conhecidas terão, o que resta é esperar até o fim do mês e ir economizando para apostar depois do reajuste.

Foto destaque: As apostas nos jogos ficarão mais caras a aprtir do fim do mês. Reprodução/Divulgação/Diário do Nordeste.

Janet Yellen se mostrou cautelosa perante a possibilidade de crescimento da economia americana em entrevista à CNN. A secretária vê os bancos restringindo o crédito neste momento. Yellen acredita que as decisões do governo para preservar a economia após a quebra de dois bancos importantes funcionaram. Ela também prevê que os aumentos de juros não serão mais necessários.

“Já vimos algum aperto nos padrões de empréstimo no sistema bancário antes desse episódio, e pode haver mais alguns por vir”, disse a secretária na entrevista. Ela não é a única especialista da área que prevê restrição nos empréstimos. Alguns membros do Federal Reserve compartilham da mesma opinião.

Apesar da honestidade em relação aos empecilhos em relação a melhora na economia, Janet Yellen acredita em crescimento. “Então, acho que a perspectiva continua sendo de um crescimento moderado e um mercado de trabalho forte contínuo, com a inflação caindo”.

_{Negócios (Reprodução/ Instagram)}

A secretária do Tesouro americano também explicou como vai funcionar o projeto da criação de uma moeda digital do Fed. O projeto permitiria que cidadãos abram contas diretamente no Federal Reserve.

Janet Yellen também se mostrou preocupada com as sanções econômicas impostas a Rússia. “Há um risco, quando usamos sanções financeiras que estão ligadas ao papel do dólar (…) de que a longo prazo a hegemonia do dólar seja minada”.

“Claro, isso gera a vontade em (países afetados como) China, Rússia e Irã de encontrar uma alternativa. Mas as razões, pelas quais o dólar é usado como moeda global, dificulta que outros países encontrem uma alternativa”, completou a secretária.

“Acho que há um caminho para reduzir a inflação, mantendo o que acho que todos nós consideraríamos um mercado de trabalho forte. E as evidências que estou vendo sugerem que estamos nesse caminho”, disse Janet Yellen,encerrando a entrevista de maneira mais otimista.

Foto Destaque: Janet Yellen. Reprodução/CNN Business

Apenas o nome de Jay-Z está na lista de rappers bilionários da revista Forbes deste ano. O principal motivo para Kanye (atualmente renomeado de Ye) ter saído do ranking foi o fim de seu contrato com a Adidas.

O contrato do ex-marido de Kim Kardashian com a marca esportiva em outubro de 2022 após falas antissemitas nas redes sociais. Mesmo depois de perder o contrato devido a polêmica, Kanye West ainda disse em dezembro, “Não posso dizer que essa pessoa [Hitler] que inventou as estradas e os microfones que uso como músico não fez nada de bom. Cada ser humano tem algo valioso que trouxe para a mesa, especialmente Hitler”.

Segundo a ex-mulher, Kanye é bipolar, mas não faz o uso de medicamentos corretamente. No fim de março, o rapper disse estar arrependido do posicionamento, após assistir um filme com o ator judeu Jonah Hill, “Ninguém deveria pegar a raiva contra um ou dois indivíduos e transformá-la em ódio contra milhões de pessoas inocentes. Nenhum cristão pode ser rotulado como antissemita, sabendo que Jesus é judeu. Obrigado, Jonah Hill, te amo”.

_{Kanye West (Reprodução/ Instagram)}

A marca de tênis de Kanye West representava de 4 a 8% do faturamento da Adidas. Segundo ele, a parceria representava cerca de um bilhão e meio de dólares de seu patrimônio.

A Forbes afirma que, atualmente a fortuna do rapper está estimada em “apenas” 400 milhões de dólares. Além do contrato com a Adidas, Kanye perdeu parcerias com a Gap e a Balenciaga por causa do discurso antissemita.

Já o patrimônio de Jay-Z só aumenta desde apareceu na lista de bilionários em 2019. A estimativa da Forbes é que sua fortuna dobrou nestes quatro anos. Sua principal fonte de renda vem de suas marcas de bebida, além de ações na Uber.

Foto Destaque: Kanye West. Reprodução: Angela Weiss/AFP/F5 (Folha de S. Paulo)

O dólar chegou ao menor valor em dez meses. Na última sexta-feira (14), a moeda estadunidense atingiu uma queda de 0,23%, chegando a R$ 4,91. O principal motivo para a desvalorização da moeda foi a divulgação de dados econômicos dos Estados Unidos. Foram quatro quedas consecutivas esta semana.

Neste ano, o dólar já apresenta uma queda de 6,88%. Só nesta semana, as perdas foram de 2,82%.

Na sexta-feira, o principal motivo da queda foi o recuo de 1% nas vendas do varejo nos EUA. A previsão é que o Federal Reserve tenha que subir a taxa de juros novamente.

A divulgação dos índices de inflação brasileira e americana indicam que a elevação dos juros nestes países tem ajudado a economia deles a se recuperar. O Brasil é beneficiado com isto, porque, em tempos de alta nos juros, a tendência dos investidores é investir em países emergentes. A expectativa para a queda da taxa Selic é também boa, graças aos bons resultados do IPCA.

O presidente do Fed afirmou que os juros americanos vão parar de subir em breve. Segundo Raphael Bostic, a próxima alta deve ser de 0,25, e já será suficiente para a recuperação econômica.

_{Desvalorização (Reprodução/ Pixabay)}

Outro índice preocupante divulgado pelos Estados Unidos foi o aumento de pedidos de auxílio desemprego. A previsão da Reuters era atingir 232 mil, mas atingiu 239 mil. Os números não eram tão ruins desde novembro de 2021.

A perspectiva de recuperação na economia europeia também é boa. Christine Lagarde, porém, afirma que a queda na inflação não será tão rápida.

Apesar de estar abaixo de 5 reais, a previsão de especialistas em câmbio é que a moeda americana fique em um valor em torno de R$ 5,30. Segundo a XP, é impossível o dólar atingir valores abaixo de 4 reais, como estava antes da pandemia.

Foto Destaque: Dólares. Reprodução/ Pixabay

O governo do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com o argumento de proteger a indústria nacional e aumentar sua arrecadação, planeja adotar algumas medidas que podem encarecer as compras internacionais on-line.

Há possibilidade de impactar os preços de sites internacionais como Shopee, Shein, AliExpress e Amazon, que operam como marketplaces, plataformas para diferentes produtores venderem seus produtos, devido as novas regras.

Segundo o Ministério da Fazenda, a medida planeja apenas aumentar a fiscalização sobre lojas online que fracionam as compras e agem irregularmente. O ministério afirmou que a isenção do imposto de importação que havia para o envio de encomendas de até US$ 50 entre pessoas físicas, sem fins comerciais, continuará valendo.

“Esse benefício ( a isenção sobre encomendas de até US$ 50) se aplica somente para envio de pessoa física para pessoa física. Se, com base nele, empresas estiverem fracionando as compras, e se fazendo passar por pessoas físicas, estão agindo ilegalmente” disse o Ministério da Fazenda em nota.

_{Nova medida pode impactar o consumidores final.(Foto:Reprodução/Pexels)}

Entretanto, as empresa negaram as acusações de irregularidades. O governo, contudo, alega, sem citar sites específicos,que esse setor tem cometido fraudes usando brechas na fiscalização para enviar as mercadorias como se fossem pessoas físicas, escapando de pagar os impostos – 60% sobre produtos importados.

“O que o Ministério da Fazenda pretende fazer é reforçar a fiscalização. A partir da medida provisória, o exportador vai ter que prestar declaração antecipada com dados do exportador e de quem compra, além do produto.” explicou. “Com as alterações anunciadas, não haverá qualquer mudança para quem, atualmente, compra e vende legalmente pela internet”, esclareceu em comunicado.

Segundo o governo, as alterações vão beneficiar o consumidor que deve receber suas encomendas on-line “de forma mais rápida, com mais segurança e qualidade”. As mercadorias deverão ter o processo de liberação agilizado, com base nas informações dadas pelo vendedor legal, enquanto ainda estiverem em transiçãopara o país.

Entretanto, acredita o vice-presidente da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita (Unafisco), Kleber Cabral, que as mudanças irá resultar no encarecimento das mercadorias para o consumidor final, já que, segundo ele, as empresas devem passar a pagar o imposto que foi sonegado. 

A nova medida vai ser encaminhada ao Congresso através de Medida Provisória, lei que tem validade imediata, contudo necessita ser aprovada pelos parlamentares para se tornar permanente.

Foto Destaque: Compras on-line.Reprodução/Pexels.

O dólar diminuiu 1% ontem (11), por coincidência ou não ao mesmo tempo em que a inflação teve um desaceleramento, uma diminuição no valor de seus preços, o que é muito relevante, principalmente diante da queda do dólar. A situação da inflação ocorre por conta da procura por ativos arriscados no mundo todo e por causa do novo arcabouço fiscal.

O IPCA, índice oficial de medir inflação elevou 0,71% no mês passado, logo após ter subido para 0,84% no mês de fevereiro, segundo informações do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Por conta disto o indicador acumulou taxa de 4,65% em um ano até março, enquanto anteriormente a taxa era de 5,60%. E esta foi a única vez pelo menos por enquanto, que dentro de um ano, o índice ficou abaixo de 5%.

Estes números causaram os fatores responsáveis por reduzir a inflação, eles deram espaço para as ações de empresas brasileiras que são os ativos mais arriscados, e isto deixou o real favorecido, diante da análise de que o arcabouço fiscal também diminui possibilidades de deixar a dívida pública em descontrole. Esse arcabouço fiscal foi lançado há pouco tempo pelo governo.

_{A inflação diminuiu diante do arcabouço fiscal (Reprodução/Freepik)}

Na manhã de ontem o dólar chegou a alcançar a marca mínima de 4,9894 reais (-1,51%), ao mesmo tempo que os participantes do mercado tiveram reação positiva diante dos dados de inflação no nosso país. De acordo com a economista Cristiane Quartaroli do Banco Ourinvest, o que membros do governo disseram sobre o novo arcabouço fiscal e dados de inflação a menos do que o esperado no nosso país animaram o mercado.

E o gestor Gustavo Menezes da área de macro da AZ Quest, falou sobre a relevância do arcabouço em relação ao dólar, “Desde o início do ano, sabíamos que os juros básicos de 13,75% ao ano eram contracionistas. Já havia condições de o ciclo de corte de juros começar, só precisávamos de um marco fiscal aceitável”, explica.

Porém vale lembrar que no exterior o dólar continuava caindo entre outras divisas mesmo que o movimento fosse mais fraco.

Foto destaque: Dólar teve diminuição de 1% ontem. Reprodução/Suno.