A edição deste ano do Met Gala transformou os chapéus em protagonistas da noite. Longe de serem meros acessórios, dominaram o tapete vermelho com releituras criativas e marcantes, de acordo com a proposta de valorização da cultura negra presente no tema “Superfine: Tailoring Black Style“.

Realizado em 5 de maio, no Metropolitan Museum of Art, em Nova York, o evento trouxe à tona interpretações ousadas do vestuário como ferramenta de expressão, sobretudo dentro da estética afro.

Elegância atemporal: chapéus de aba larga

Zendaya apareceu com um modelo de aba larga em branco puro, criando um contraste elegante com seu traje Louis Vuitton, sob medida, inspirado no icônico conjunto usado por Bianca Jagger nos anos 70. A atriz e cantora uniu passado e presente em um visual que homenageia a sofisticação e o legado do estilo negro.

_{Zendaya e sua inspiração Bianca Jagger para o Met Gala 2025 (Foto: reprodução/X/@saintdoII)}

O acessório adiciona sofisticação e um toque de mistério ao look da atriz, mostrando a capacidade do chapéu de complementar diferentes estilos pessoais.

Uma das figuras mais esperadas da noite, Rihanna, apostou em um visual marcante, potencializado pelo chapéu preto de dimensões generosas e aba larga, que harmonizava a sofisticação atemporal do cinema clássico com uma abordagem contemporânea e ousada.

_{Rihanna no red carpet do Met Gala 2025 (Vídeo: reprodução/Instagram/@voguemagazine)}

Inovação e sofisticação: Chapéus Esculturais

Jordan Roth levou a criatividade a outro nível ao usar um chapéu com design escultural que desafiava a percepção, uma vez que a peça parecia conter outro chapéu em seu interior, graças ao uso inteligente de transparências e camadas, evidenciando formas arquitetônicas. 

Esse acessório foi peça-chave para seu visual que uniu o teatral e o conceitual, com um toque de abordagem artística e vanguardista na moda.

_{Jordan Roth no Met Gala 2025 (Foto: reprodução/Instagram/@jordan_roth)}

O rapper Bad Bunny também chamou atenção no evento ao incorporar um chapéu de palha inspirado no “La pava“, um acessório tradicional dos trabalhadores rurais de Porto Rico. A peça trouxe um toque autêntico e cultural latino ao seu look de alfaiataria refinada, trazendo suas raízes ao tema do evento.

_{Bad Bunny e sua inspiração para o Met Gala 2025 (Foto: reprodução/X/@inbenitowetrust)}

Chapéus com aplicações garantem refinamento ao visual

Teyana Taylor apostou em um modelo grandioso de veludo no chapéu, trazendo imponência e refinamento à sua produção. O chapéu não apenas complementava seu look, mas coloca como protagonista os elementos clássicos da moda negra.

_{Teyana Taylor para o Met Gala 2025 (Foto: reprodução/Instagram/@metgalaofficial_)}

O ícone da música, Diana Ross, surgiu com um chapéu estrategicamente posicionado sobre seus cabelos volumosos, criando um visual marcante que combina tradição e modernidade ao seu look. Nesse contexto, o acessório adiciona um toque dramático à sua produção, entregando a grandiosidade e o glamour característicos de sua presença marcante no evento aos 81 anos de idade.

_{Diana Ross no Met Gala 2025 (Foto: reprodução/Instagram/@theshaderoom)}

Nesta edição do Met Gala, os chapéus se consolidaram como elementos essenciais e centrais no que diz o estilo e a identidade. Com presença forte e carregados de simbolismo do tema, mostraram que os mínimos detalhes têm o poder de contar histórias e transformar a moda.

Foto Destaque: Rihanna no Met Gala 2025 (Reprodução/Instagram/@wmag)

Com criações marcadas por elegância e profundidade simbólica, Pharrell Williams, Lewis Hamilton, A$AP Rocky e Colman Domingo dominaram o tapete vermelho do Met Gala. Cada um interpretou à sua maneira o tema “Superfine: Tailoring Black Style”, revelando como a moda pode ser um instrumento potente de representação cultural, ancestralidade e afirmação pessoal.

Com abordagens distintas e cheias de personalidade, os quatro co-hosts transformaram o tapete vermelho em uma verdadeira vitrine de narrativas visuais. De alfaiataria precisa a elementos simbólicos que remetem à ancestralidade e à resistência negra, os looks apresentados revelaram como a moda pode funcionar como discurso e ferramenta de afirmação cultural.

Pharrell e Lewis: tradição reinterpretada

Pharrell Williams usou um look marcante da Louis Vuitton, um blazer com 15 mil pérolas costuradas à mão, camisa branca, gravata preta e calça preta de corte flare. O visual, descrito por ele como “pinstripe pearls”, refletiu o tema da noite com elegância e originalidade. Para Pharrell, o dandyismo representa intencionalidade e liberdade na forma de se vestir. Ele estava acompanhado da esposa, Helen Lasichanh, também vestindo Louis Vuitton.

_{Pharrell Williams usa blezer bordado a mão de pérolas (Foto: Reprodução/Instagram/@louisvuitton)}

Lewis Hamilton usou um terno creme personalizado assinado por Grace Wales Bonner, com blazer, calça de alfaiataria, faixas bordada e camisa de ceda com gravata de borboleta, o look foi finalizado com um broche Art Déco e uma boina. Inspirado na elegância do dândi negro, seu visual homenageou o estilo afro-diaspórico com sofisticação e simbolismo. Hamilton afirmou que o traje representava realeza, espiritualidade e resistência cultural, sendo considerado um dos mais bem vestidos da noite.

_{Lewis Hamilton usa terno alfaitaria no Met Gala de 2025 (Foto: Reprodução/Instagram/@lewishamilton)}

A$AP Rocky e Colman Domingo: poder, contraste e identidade

A$AP Rocky vestiu um look criado por sua marca AWGE em colaboração com o stylist Matthew Henson. Inspirado nos casacos populares em Harlem nos anos 2000, ele usou uma parka double-breasted de lã técnica, camisa branca, colete preto, calça social e sapatos Oxford da parceria Christian Louboutin x AWGE. O visual foi complementado com óculos Ray-Ban, joias Bvlgari e um guarda-chuva cravejado de diamantes. Seu look celebrou a elegância negra e foi elogiado por unir estilo pessoal e referências culturais.

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_{A$AP Rocky usou look assinado pelo Matthew Henson (Foto: Reprodução/Theo Wargo/Getty Images Embed)}

Colman Domingo usou uma capa azul royal da Valentino com joias e lantejoulas, inspirada nas vestes de coro das igrejas norte-americanas de maioria afro-descendente e nas capas que André Leon Talley usava. Por baixo, revelou um look inspirado no zoot suit, com blazer estampado, colete, camisa listrada e gravata tipo cravat. Ele completou o visual com joias Boucheron e relógio Omega. O ator explicou que o look simbolizava liberdade e identidade, homenageando o dândi negro. Ao lado do marido Raúl Domingo, foi considerado um dos casais mais elegantes da noite.

_{Colman Domingo com os seu trajem no Met Gala (Vídeo: Reprodução/Instagram/@gqspain)}

Os co-hosts do Met Gala transformaram a moda em narrativa viva. Ao vestirem símbolos de resistência, ancestralidade e renovação, Pharrell, Lewis, A$AP e Colman provaram que o estilo pode e deve carregar significado. Em um evento marcado por excessos visuais, foram eles que mostraram que o verdadeiro impacto está nas histórias que a roupa é capaz de contar.

Foto de destaque: Pharrell Williams, Lewis Hamilton, A$AP Rocky e Colman Domingo e tranformaram a moda em uma narrativa (Reprodução/X/@rapworldbro)

Numa estreia histórica no tapete vermelho do Met Gala, a primeira aparição de Lauryn Hill causou alvoroço. Aos 49 anos, a cantora e ex-integrante dos Fugees fez sua aguardada estreia no Metropolitan Museum of Art, e não decepcionou.

Look da cantora

Em meio às celebridades e suas criações extravagantes, Hill, convidada pessoalmente por Pharrell Williams, teve destaque com a elegância e a cor viva que seu terno amarelo da estilista britânica Stella McCartney trouxe ao local.

O tema deste ano, “Superfine: Tailoring Black Style”, homenageou o dandismo negro e Hill levou a sério o conceito, arrasando ao vestir o conjunto social, incluindo camisa branca e gravata tradicional, e um guarda chuva também amarelo, homenageando a moda do século XVIII.

_{Lauryn Hill no Met Gala 2025 (Video: reprodução/Instagram/@Eentertainment)}

Mas o destaque do look não parou por aí. Hill desfilou com uma bolsa Hermès Kelly em azul-cerúleo, um acessório de luxo que deu contraste ao amarelo de sua roupa. A bolsa, considerada símbolo máximo de status por ser rara e exclusiva, tem atributos que também marcam a própria presença de Hill em eventos públicos. “Quase tão rara quanto uma aparição dela no tapete vermelho”, brincaram os fãs nos comentários.

Beleza e ancestralidade

Além da escolha impecável de roupas e acessórios, Hill usou a maquiagem assinada por Alana Palau, usando produtos da MAC Cosmetics, e homenageou mulheres indígenas da diáspora africana, ao mesmo tempo que respeitava o estilo pessoal da artista. O batom cor de groselha escurecida, pele esculpida e sobrancelhas bem definidas criaram uma imagem poderosa, enquanto o toque de cor e textura nos olhos trouxe o frescor.

_{Maquiagem Lauryn Hill por Alana Palau (Foto: reprodução/Instagram/@alanapalaumakeup)}

E não parou na maquiagem: as joias da designer Emefa Cole foram confeccionadas com ouro de origem também africana e da realeza ganesa. Cada peça foi pensada para celebrar o legado e a força da cultura negra, tudo o que o baile pedia.

Sua presença, depois de um ano fora dos holofotes, fez do Met Gala 2025 uma noite inesquecível e nos lembrou o porquê dela continuar sendo uma das figuras mais respeitadas e admiradas da música e da cultura.

Foto destaque: Lauryn Hill em sua primeira aparição no Met Gala (Reprodução/Theo Wargo/Getty Images Embed)

A cantora do grupo BLACKPINK e embaixadora da Louis Vuitton chocou em sua primeira vez no Met Gala, focando todos os olhares em seu look. Com o tema “Superfine: Tailoring Black Style”, ela vestiu um conjunto ousado com um detalhe provocador e que causou certa polêmica.

O look Vuitton

A peça em destaque no look da cantora era a calcinha e o body com rostos de várias pessoas, um deles que se parecia com o rosto de Rosa Parks, e foi desenvolvido por Pharrell Williams em parceria com o artista americano Henry Taylor.

A base do visual de Lisa era um body de renda preta de manga longa, com decote alto e transparências estratégicas. Sobre ele, usou um blazer cropped cheia de botões com cristal e bordados delicados, equilibrando romantismo e sensualidade com a calcinha de cintura alta, também em renda e com os rostos polêmicos estampados, sendo parcialmente coberta por uma meia-calça preta translúcida holografada com o logo da marca.

_{Lisa Met Gala 2025 (Foto: reprodução/Instagram/@vogue)}

Para os acessórios, Lisa escolheu um cinto de corrente com pérolas e um broche de diamantes na lapela. Nos pés, sandálias de salto fino com tiras brilhantes alongavam a silhueta. O cabelo estava preso em um coque alto, e a maquiagem destacava os olhos enquanto a boca se manteve no bom e velho nude.

O bordado controverso

Embora o visual tenha sido elogiado por críticos de moda pela sua execução artística e por ter tudo a ver com o tema, para muitos a posição do rosto de Rosa Parks foi considerada desrespeitosa, suscitando críticas sobre apropriação cultural e falta de sensibilidade histórica.

A Louis Vuitton se pronunciou afirmando que a peça foi pensada como uma “tela viva” das figuras que influenciaram a trajetória pessoal e criativa de Taylor, e a intenção era homenagear as figuras que ali estavam estampadas, e que iria de encontro com o tema dandismo negro do baile.

Em documentário para a Vogue, Pharrell Williams explica todos os detalhes da peça, explicando que o preto demonstrava o amor das pessoas pela cor em roupas, objetos e carros, e que isso remetia poder e beleza, assim como os negros deveriam ser vistos. No entanto, na produção, o embaixador não mencionou os detalhes dos rostos holografados.

_{Documentário Lisa para o Met Gala (Vídeo: reprodução/YouTube/Vogue)}

Já Henry Taylor, conhecido por pintar tanto celebridades quanto pessoas comuns da comunidade negra americana, explicou que a intenção era homenagear essas personalidades em todas as formas e lugares.

Até o momento, Lisa não comentou sobre a controvérsia. Enquanto alguns defendem a obra como uma provocação artística que mostra o espírito do Met Gala, outros questionam os limites entre moda, arte e respeito às figuras históricas. O look, sem dúvida, garantiu à cantora um lugar entre os mais comentados e debatidos da noite.

Foto Destaque: Lisa com look polêmico Louis Vuitton (Reprodução/Theo wargo/Getty Images Embed)

Após sete anos longe do tapete vermelho do Met Gala, a diva pop Madonna compareceu à cerimônia que aconteceu nesta segunda-feira (05), vestindo um terno de alfaiataria e usando um charuto como adereço. A roupa, da grife Tom Ford e assinada pelo designer de moda Haider Ackermann, possui tons de marfim, uma flor de broche, além de uma cinta na camisa e luvas de renda. A cantora finaliza seu traje com uma gravata borboleta e um charuto para dar sofisticação e poder feminino. 

O tema do Met Gala 2025 foi “Feito sob medida” e é inspirado na exposição do Costume Institute “Superfine: Tailoring Black Style“, instituição que promove o evento para angariar fundos. A peça de Madonna, apesar de não usar a cor preta, segue na risca a temática de uma roupa de alfaiataria produzida para o corpo e personalidade de quem usa. 

A complexidade de Haider Ackermann

O designer, nascido na capital colombiana, é diretor criativo da Tom Ford desde o final do ano passado e construiu sua carreira com muita personalidade, por meio de uma alfaiataria complexa e bastante cores. Os looks de Ackermann possuem faixas, silhueta alongada e combinação de tecidos. 

O estilista teve passagem pela Berluti e vestiu nomes conhecidos como a atriz Tilda Swinton e o queridinho do momento, Timothée Chalamet.

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_{Madonna exibe Tom Ford em tapete vermelho (Foto: reprodução/Getty Images Embed)}

Madonna em 2018

O tema do Met Gala 2018, última aparição de Madonna no evento até 2025, foi “Heavenly Bodies: Fashion and the Catholic Imagination” (em português “Corpos Celestiais: Moda e Imaginação Católica”). A ideia do tema era propor alegorias entre a moda e a religião. 

Na ocasião, a rainha do pop vestiu Jean Paul Gaultier em um look preto com acessórios católicos: véu, coroa de cruz e terços. Outras celebridades, como Katy Perry foi vestida de anjo, enquanto Alessandro Michele, Lana Del Rey e Jared Leto fizeram trio e relembraram Jesus Cristo e Maria. 

Foto Destaque: Madonna no Met Gala 2025 (Reprodução/Savion Washington/Getty Images Embed) 

A cantora sul-africana chegou com visual digno de obra de arte, Tyla fez uma entrada triunfal no Met Gala 2025, exibindo um vestido de cauda longa que se estendia pela escadaria do Metropolitan Museum, atraindo olhares de todos.

O vestido que dominou a escadaria

Para a noite especial, a estrela apareceu com um vestido branco tomara que caia da Jacquemus, que incluía detalhes de risca de giz em azul-escuro, além de uma capa longa combinando que parecia inspirada na camisa branca impecável. 

Tyla combinou seu look do Met Gala com maquiagem neutra fresca e joia brilhante — incluindo um lindo colar de tênis — cortesia da Pandora. O look de beleza da estrela em ascensão para a noite também evocou o glamour vintage de Hollywood, com a cantora trocando seus cabelos castanhos por um pixie loiro platinado que parecia homenagear a atriz Dorothy Dandridge.

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_{Tyla com vestido qual cauda longa cobria lances da escada (Foto: reprodução/Angela Weiss/Getty Images Embed)}

Com o styling de Law Roach — que também vestiu Zendaya e Nicki Minaj para a noite — Tyla fez uma entrada deslumbrante em Jacquemus, com um vestido risca de giz com mangas tomara que caia e um corpete justo. O momento de tirar o fôlego foi o casaco coordenado, cuja cauda era tão longa que cobria lances de escada enquanto Tyla entrava.

Beleza inspirada na elegância vintage

Complementando o visual impactante de Tyla que adotou um penteado com cachos esculpidos, trazendo a elegância de divas do passado. Com uma maquiagem, em efeito nos olhos esfumados e uma pele luminosa, reforçou a estética vintage, criando uma harmonia entre o clássico e o contemporâneo.

Essas escolhas de beleza não apenas realçaram sua aparência, mas demonstraram uma compreensão profunda da moda como forma de expressão artística.

Foto destaque: Tyla no Met Gala (Reprodução/The Stewart of NY/Getty Images Embed)

Jenna Ortega chamou atenção ao vestir uma armadura no tapete do Met Gala 2025, que aconteceu na noite desta segunda (05). O vestido da atriz usa réguas metálicas como principal material, criando uma metalinguagem com a moda, que usa as medidas para produzir looks. O evento deste ano escolheu o tema “Feito sob medida para você”, baseado na exposição “Superfine: Tailoring Black Style” do Costume Institute do Metropolitan Museum of Art, o departamento de história, figurino e moda do Metropolitan Museum of Art de Manhattan, em Nova York. 

O tema enaltece e traça a história da moda masculina e negra desde o século XVIII. Embora a “rainha do grito” não tenha usado o preto como principal elemento da peça, ela fica dentro do tema ao usar as medidas como fio condutor. Além disso, a roupa se inspira na alfaiataria e foi feita especialmente para as medidas de Ortega. 

Quem produziu?

O nome por trás do vestido da atriz de Wandinha é Olivier Rousteing, estilista e diretor criativo da grife de alta-costura francesa Balmain. O designer de moda ocupa o cargo na empresa desde 2011, quando assumiu aos 25 anos. Além de Jenna Ortega, Rousteing assina o vestido de outras celebridades que estavam presentes no Met Gala 2025, como a atriz Priyanka Chopra e a cantora Rosalía. 

O Instagram da marca publicou um vídeo em que é possível ver mais detalhes da peça e de sua composição. Na legenda, Balmain explica que a atriz personifica o “espírito moderno e ousado da Balmain em um look marcante e personalizado”.  As réguas metálicas foram confeccionadas em um vestido tubinho.

_{Veja mais detalhes do vestido (Vídeo: reprodução/Instagram/@balmain)}

A cerimônia 

A festa beneficente ocorre todo ano e visa arrecadar fundos para o departamento de moda do Museum of Art de Manhattan através da venda de ingressos do evento. A imprensa e pessoas em geral só têm acesso ao tapete vermelho, lá dentro, onde ocorre um jantar e o acesso à exposição, é totalmente exclusivo para os participantes, que incluem artistas da música, cinema, moda e outras celebridades. 

Neste ano, o Met Gala conseguiu a maior quantidade de dinheiro arrecadado desde a criação, em 1948. No total, foram US$ 31 milhões (aproximadamente R$ 176 milhões de reais).

Foto destaque: Jenna Ortega no Met Gala 2025 (Reprodução/Getty Images embed/Dimitrios Kambouris)

Na noite da última segunda-feira (5), o Met Gala aconteceu no Museu Metropolitano de Arte, em Nova York, com o tema “Superfine: Tailoring Black Style” (em português, algo como “Impecável: A Alfaiataria do Estilo Negro”). 

O cantor Usher, membro do comitê anfitrião, participou do evento usando um composto de três peças da Ralph Lauren Purple Label, acompanhado da esposa, Jenn Goicoechea.

Detalhes do look de Usher

Usher, conhecido por ternos elegantes em clipes e premiações, trouxe sua assinatura estilística ao Met Gala, elevando o dandismo negro com um toque contemporâneo. Trajando um sobretudo preto de veludo, com camisa, colete e calça de smoking. 

Um conjunto com silhueta estruturada, ombros definidos e cintura marcada, desenhado pela Ralph Lauren com inspiração no Renascimento do Harlem. O visual remete a ícones como Duke Ellington e Cab Calloway, figuras centrais do dandismo negro. 

Com acessórios complementado o look, o cantor usou uma gravata borboleta preta, uma corrente de fechamento de botão prateado, um broche brilhante e um lenço branco com as iniciais “URL” jogado sobre os ombros e uma bengala.

Ele completou o visual com um relógio Jaeger-LeCoultre e joias de Fred Leighton e Kwiat, esses acessórios reforçam a estética dândi, marcada por detalhes exagerados e elegantes.

_{Ralph Lauren compartilha os detalhes do look do Usher (Foto: reprodução/Instagram/@RalphLauren)}

O Dandismo Negro e o tema do Met Gala

O dandismo negro, tema da exposição, explora como homens negros usaram a moda para afirmar identidade e resistir à opressão desde o século XVIII. inspirado no livro Slaves to Fashion: Black Dandyism and the Styling of Black Diasporic Identity (2009), de Monica L. Miller, o tema destaca estilos como os uniformes modificados por escravizados, os zoot suits (ternos largos e exagerados popularizados por músicos de jazz nos anos 1940) e os looks coloridos dos sapeurs (homens elegantes do Congo).

Usher, um dos membros do comitê anfitrião do Met Gala 2025, é uma figura relevante no contexto do tema por sua trajetória como ícone da música e da moda, frequentemente associado a looks elegantes e expressivos que ecoam a essência do dandismo negro. 

Seu look, com alfaiataria sob medida e acessórios personalizados, reflete essa narrativa. O código “Tailored for You” incentivou a expressão individual, atendida pelo lenço com “URL” e pela bengala, que conectam o visual à história do dandismo negro.

_{Post do Usher com alguns cliques ao lado de sua esposa (Foto: reprodução/Instagram/@usher)}

Jenn Goicoechea, esposa de Usher estava usando Sergio Hudson, a peça descrita como um macacão desenhado com uma longa cauda preta amarrada na cintura. No topo, seu conjunto apresentava um blazer branco abotoado com uma roseta oversized. Por baixo, ela tinha uma gravata de cetim branco e blusa.

Foto destaque: Usher e sua esposa Jenn no Met Gala 2025 (reprodução/Arturo Holmes/MG25/Getty Images Embed)

Um dos maiores eventos de moda aconteceu ontem (05) no Museu Metropolitano de Arte de Nova Iorque. O Met Gala é um dos eventos mais esperados do ano e reúne celebridades de diversas áreas de entretenimento e moda. Uma das tendências mais marcantes e que mais chamaram atenção, foram os looks sem calças. Confira agora os melhores.

Sabrina Carpenter

Sinônimo de beleza e elegância, a cantora pop compareceu ao tapete vermelho usando um body bordô. Por cima, um mini blazer da mesma cor com colarinho branco alto e cauda longa, porém não tão exuberante. Completando o visual, saltos altos da cor da roupa. Sabrina chamou atenção não apenas pelo look, mas também por não usar nenhuma calça – nem mesmo meia-calça – em seu look que foi todo da Louis Vuitton.

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_{Sabrina Carpenter (Foto: reprodução/Jamie McCarthy/Theo Wargo/Kevin Mazur/Getty Images Embed)}

Lisa

A cantora e rapper tailandesa Lisa também chamou atenção. Com um body e terninho de pedraria e renda, Lisa ainda optou por uma meia-calça com inscrições. Todo o look era da maison Louis Vuitton, que ficou bem claro na bolsa e nas inscrições em sua meia-calça. Todo o look de renda parecia formar rostos de mulheres históricas, detalhe que não passou despercebido pelas pessoas.

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_{Lisa (Foto: reprodução/Theo Wargo/Dia Dipasupil/Taylor Hill/Getty Images Embed)}

Helen Lasichanh

Aparentemente a Louis Vuitton também dominou o tapete vermelho do evento. Helen Lasichanh, estilista e esposa de Pharrell Williams (um dos anfitriões da noite), também ousou no look, com body e blazer de couro, e uma meia-calça com inscrições da Louis Vuitton.

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_{Helen Lasichanh (Foto: reprodução/John Shearer/Savion Washington/Dimitrios Kambouris/Dia Dipasupil/Getty Images Embed)}

Charlie XCX

A cantora britânica também chamou atenção. Apesar de não estar totalmente sem uma peça por baixo, Charlie usou apenas um tecido transparente nas pernas que possuía uma fenda lateral gigante, deixando à mostra suas botas de cano alto e uma calcinha preta.

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_{Charlie XCX (Foto: reprodução/Dimitrios Kambouris/Savion Washington/John Shearer/Getty Images Embed)}

Doja Cat

A cantora e rapper também aderiu ao body, usando apenas uma meia-calça fina nas pernas. O body usado por Doja Cat chamou atenção por seu volume nos ombros, com ombreiras retas, deixando todo o brilho na parte de cima do look.

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_{Doja Cat (Foto: reprodução/Dia Dipasupil/John Shearer/Mike Coppola/Jamie McCarthy/Getty Images Embed)}

Com Anna Wintour, Pharrell Williams, Lewis Hamilton, Colman Domingo e A$AP Rocky como anfitriões, o tema do Met Gala foi “Superfine: Tailoring Black Style”, que em tradução livre fica algo como “Superfino: o estilo negro na alfaiataria. A exposição baseada no livro de Monica L. Miller ficará dos dias 10 a 23 de maio no Museu de Nova Iorque. Lembrando que no Met Gala não é obrigatório seguir o tema, mas sim o dress code do evento.

Foto destaque: Sabrina Carpenter, Helen Lasichanh e Lisa (Reprodução/Dimitrios Kambouris/Jamie McCarthy/Dia Dipasupil/Getty Images Embed)

Se o Met Gala é o ápice da moda em sua forma mais artística, as after-parties são o momento em que os famosos trocam os looks de gala por visuais ousados, descontraídos e igualmente impactantes. Em 2025, as festas pós-evento reuniram celebridades como Zendaya, Kim Kardashian, Janelle Monáe, Rihanna e Doja Cat, que não economizaram em estilo.

O tema do Met Gala 2025, “Sleeping Beauties: Reawakening Fashion”, abriu espaço para interpretações exuberantes e visões únicas sobre o passado, presente e futuro da moda. Já nas after-parties, o tom foi de celebração sem amarras, onde os convidados puderam se reinventar com produções mais livres e criativas. As ruas de Nova York se transformaram em passarelas alternativas, com visuais tão marcantes quanto os do tapete vermelho principal.

Zendaya se transforma com elegância maximalista

A anfitriã da noite, Zendaya, surpreendeu com uma segunda troca de look que capturou todos os flashes. Ela abandonou o zoot suit branco de Louis Vuitton e surgiu em um deslumbrante vestido vermelho de lantejoulas da Burberry, coberto por uma jaqueta com penas, em uma combinação de texturas e drama visual. O stylist Law Roach mais uma vez provou sua maestria em criar momentos memoráveis na moda.

_{Zendaya uso no after-parties do Met Gala 2025 vestido vermelho de lantejoulas da Burberry (Foto: reprodução/Instagram/@voguemagazine)}

A escolha do vermelho profundo com aplicações florais trouxe uma vibe romântica e intensa, em contraste com a rigidez arquitetônica de seu primeiro look da noite. Essa transição reforçou a capacidade camaleônica de Zendaya, que domina o Met Gala como poucos e prova que as after-parties também são terreno fértil para narrativas fashion.

Janelle Monáe ousa e quebra padrões

Nunca previsível, Janelle Monáe optou por um visual provocador e icônico. Com minissaia e blazer preto usados sem sutiã, ela completou o look com pasties em forma de âncoras, transformando seu corpo em um manifesto visual. A artista foi uma das anfitriãs da festa no PUBLIC Hotel e mostrou que moda também é performance.

A produção foi mais do que ousada, foi uma provocação elegante sobre normas de gênero, liberdade e arte. Monáe segue como uma das personalidades mais autênticas do cenário fashion, sempre usando seu estilo como linguagem política e poética ao mesmo tempo.

Kim Kardashian aposta no fetiche sofisticado

Kim Kardashian não decepcionou quem espera por seus looks sexy e conceituais. Para a festa, ela escolheu um vestido preto de couro com transparências assinado por Dilara Fındıkoğlu. O corset justo e os detalhes de amarração evocavam o universo do fetiche com um toque refinado e glamouroso.

O visual contrastou com sua escolha para o tapete vermelho, reafirmando a versatilidade fashion da empresária. Kim sabe como manter seu nome entre os mais comentados da noite e a pós-festa foi mais uma oportunidade de reforçar sua estética provocativa e sofisticada.

Rihanna exalta a moda gestante com elegância e ousadia

Grávida de seu terceiro filho, Rihanna roubou a cena nas after-parties do Met Gala 2025 ao exibir sua barriga com orgulho e estilo. A artista escolheu um top preto com babados desabotoado, revelando a silhueta da gestação, combinado com uma saia longa de amarração e salto em renda. O acessório de cabeça combinando deu o toque final à produção, criando uma estética coesa e marcante, à altura do ícone fashion que ela representa.

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_{Rihanna no after-parties do Met Gala 2025 com belíssimo look (Foto: reprodução/The Hapa Blonde/Getty Images Embed)}

O look contrastou com o conjunto mais estruturado que Rihanna usou no red carpet, provando sua versatilidade e domínio completo sobre narrativas visuais. Ao desafiar os padrões convencionais da moda gestante, ela reforça uma mensagem de liberdade, autenticidade e poder tanto como mulher quanto como artista. Rihanna não apenas se veste: ela transforma cada aparição em um manifesto.

Doja Cat reafirma sua identidade visual extravagante

Doja Cat, conhecida por seus visuais conceituais e performáticos, não deixou por menos. Com um look marcante, ela seguiu chamando atenção pelas escolhas ousadas e pelo styling irreverente, que já virou sua marca registrada no Met Gala e além dele.

A artista vem construindo uma narrativa própria de moda, em que o exagero, o estranho e o sensual convivem em equilíbrio. Na after-party, mais uma vez, ela mostrou que moda é também sobre diversão e desafio às expectativas inclusive as dela mesma.

Mais do que uma continuação da noite, as after-parties do Met Gala 2025 serviram como passarela alternativa para looks memoráveis e expressões autênticas. Enquanto o red carpet estabelece a narrativa, as festas pós-evento revelam a essência pessoal de cada estrela.

Foto de destaque: Kim Kardashian, Zendaya, Kendall Jenner teve presente no after-parties do Met Gala 2025 (Reprodução/Instagram/@voguemagazine)