Exclusivo: Mara Maravilha lança “Um Grande Amor” e conta curiosidades sobre o álbum

Nesta sexta-feira, 05, Mara Maravilha lançou o álbum “Um Grande Amor” nas plataformas de streaming. O álbum estava engavetado desde 1986, devido ao direcionamento da carreira de Mara na época, que apresentava o programa infantil “Show Maravilha”, no SBT.

O anúncio do lançamento de “Um Grande Amor” foi realizado através das redes sociais de Mara Maravilha e da gravadora Universal Music Brasil na segunda-feira, 25.



Como uma carreira musical consolidada, Mara Maravilha passeou por diversos gêneros musicais, como: Pop, rock, axé, infantil, romântico, gospel e muitos outros.

Sobre “Um Grande Amor”, Mara conta que já cantava a sofrência nos anos 80:

“Era um romantismo profundo, aquela sofrência com esperança de que o amor desse certo, uma paixão quente”. “Sou eu ainda”, diz Mara ao ouvir o álbum após 36 anos, com voz e arranjos originais, além do estilo inconfundível.

Sofrência essa que já foi regravada por César Menotti & Fabiano. Em 2005, a dupla sertaneja regravou a canção “Fica Comigo”, gravada originalmente por Mara Maravilha no álbum “Mara”, de 1994.





“Um Grande Amor” possui nove faixas e mostra uma Mara Maravilha adolescente e pop, que ora está apaixonada, ora desiludida. Das nove canções, cinco são inéditas. São elas: “Doce Companhia” (Nando), “Um Grande Amor” (Marcelo), “Não Chore” (Marcelo), “Ah! Como é Bom” (Piska) e “Anjo Travesso” (Paulo Debétio & Paulinho Rezende).

“Média 5, passei!” (Mara Maravilha & Bruno Nunes), “Por Um Olhar” (Dalto & Cláudio Rabello), “Coração Na Mão” (Michael Sullivan & Paulo Massadas) e “Suga Suga” (Mara Maravilha & Ana Lívia) também estarão no álbum produzido por Paulo Debétio.


Capa do álbum “Um Grande Amor”. (Foto: Reprodução/ Universal Music Brasil)


Na época, estas quatro canções originalmente gravadas para “Um Grande Amor” foram realocadas para outros trabalhos de Mara. “Coração na Mão” foi inserida no LP “Maravilha” (1987), “Média 5, passei!” e “Suga Suga” foram inseridas no LP “Mara” (1989). Anteriormente, o disco era conhecido como “Simplesmente Mara” pelos fãs da cantora.


Mara Maravilha. (Foto: Reprodução/ Instagram)


Inicialmente, a música de trabalho do projeto será “Doce Companhia”. A canção foi a responsável pela mudança de planos da gravadora na época, já que é uma música “caliente” e Mara havia acabado de ganhar um programa infantil nas telas do SBT.

Leia abaixo um trecho de “Doce Companhia”:

“(…) Quero ficar no teu colo

Brincar no teu corpo e amar

Poder provar tua boca todo dia

Quero cuidar do teu mundo, te fazer feliz

Ser teu amor, tua flor, doce companhia (…)”


Lyric vídeo da faixa “Doce Companhia (Fica Comigo)”. (Vídeo: Reprodução/ YouTube)


“Faço parte da sofrência raiz, que vem de Dolores Duran, Maysa… que passou por outras grandes intérpretes e, recentemente, foi abraçada por Marília Mendonça, Simone & Simaria, Maiara & Maraísa. Não me sinto com 18 ou 36 anos. Quero cantar o amor sem preconceito de idade […] Quis o destino que eu fizesse outro voo há 36 anos. Agora, quero cantar o amor sem preconceito”, diz Mara sobre o romantismo presente em “Um Grande Amor”.



Abaixo, leia mais sobre a entrevista de Mara Maravilha ao Lorena.R7!

1- Quais suas músicas preferidas do álbum “Um Grande Amor”?

“Eu amo todas as canções! Cada uma delas, quando ouvi após o intervalo de mais de três décadas, me trouxe uma nostalgia gostosa e aqueceu meu coração de boas lembranças! O meu público ao escutar cada faixa dessa grande obra, sentirá essa mesma sensação positiva que eu sinto. Ali estão as raízes da minha verdadeira essência, a de uma Mara romântica, que os meus fãs tanto gostam.

Confesso que fiquei muito surpresa com o nível de qualidade desse material, fora que ele parece ainda muito atual na letra e na melodia! A Universal Music fez questão de manter os mesmos arranjos, aliás de extrema qualidade! Toda parte musical impressiona, através de uma sonoridade gostosa e remasterizada. Um projeto musical de muito bom gosto, como o meu amado público merece!”

2- Qual a expectativa para o lançamento de “Um Grande Amor”?

“As melhores possíveis! Imagina você aguardar algo especial por 36 anos?! Os meus fãs, que carinhosamente chamo de minha ‘fã-mília’, me cobravam se esse álbum de fato existia e se eu tinha acesso a essas músicas, o sonho deles era que um dia ele aparecesse! E como o tempo de Deus não é o nosso, esse tesouro surge 36 anos depois e mais atual do que nunca.”

3- Os fãs podem esperar a essência romântica de Mara Maravilha nesse novo álbum?

“Essa é a minha essência, sempre cantei o amor de forma leve e continuarei cantando. Mas a sofrência raiz nasceu ali, no ‘Um Grande Amor’. As pessoas que hoje escutam as grandes divas sertanejas, Maiara & Maraísa, Simone & Simaria, Naiara Azevedo, a saudosa Marília Mendonça… elas brincam comigo de que a sofrência raiz da vida delas começou quando escutavam Mara, com as letras mais cheias de amor possíveis!

Destaco que esse material tem arranjos do grupo Roupa Nova, músicas do cantor Dalton, letras e direção musical do cantor e compositor Paulo Débetio, entre outros feras do cenário fonográfico no qual tive a honra de ter assinando esse trabalho.”



4- Como surgiu a ideia do lançamento de “Um Grande Amor” após 36 anos?

“A Universal Music me apresentou a ideia e me deixou muito emocionada, enchendo meu coração de gratidão e alegria! Não só por mim, mas pelos meus fãs que tanto alimentavam isso e agora vão poder suprir essa vontade de décadas, através desse tesouro que finalmente foi revelado! ‘Um grande amor’, ‘Doce Companhia’, ‘Por um Olhar’, ‘Anjo Travesso’, ‘Ah! Como é Bom’… nossa, uma mais linda que a outra! Vocês vão amar, de verdade!”

5- O que a Mara de 1986 diria para a Mara de hoje?

“Eu me vejo claramente naquela Mara! No romantismo, no jeito simples de levar a vida e na verdade na hora de cantar o amor. Meu lema é ser original, sou o que sou e não faço média. Sempre falei o que tinha vontade e sempre me propus a cantar aquilo que de fato alegrava o meu coração! Isso aliás, desde o meu primeiro compacto, talvez, por isso eu tenha atingido em cheio o coração de milhares de pessoas através da minha vida e da minha música!”

 

Foto Destaque: Mara Maravilha. Reprodução/ Aldo Costa

Alessandra Maestrini afirma “ter dó da mulher do parceiro” na qual ela contracenava

Em um bate-papo no Canal LK, dirigido por Lara Krause, a atriz Alessandra Maestrini contou como começou sua carreira artística, alguns perrengues que já passou na profissão e muitas histórias por trás das cenas.

Alessandra, filha de Emilio e Nomia Mestrini, nasceu em Sorocaba, Estado de São Paulo. Quando menina, costumava criar cenas, escrever, cantar, dançar, pintar e instruir seus amigos. Já morando no Rio de Janeiro, fez cursos de férias com Claudia Jimenez e ingressou no Tablado aos 11 anos. Começou a aprender a cantar aos 15 anos.


Alessandra Maestrini e Lara Krause (Foto: Reprodução/Divulgação)


Esteve envolvida em musicais de sucesso como ‘O Abre Alas, Rent’ (como Maureen Johnson), ‘Les Miserables’ (como Fantine) e ‘Ópera do Malandro’ estrelado por Charles Möeller e Cláudio Botelho como Lúcia. Depois, Alexandra participou da espetacular ‘Ópera do Malandro’ em Concerto, uma versão mais compacta da ópera, que ganhou o Prêmio Shell de Melhor Atriz em 2004.

Em uma de suas muitas encenações, Alessandra revelou ao canal LK que já fez par romântico com um parceiro de cena um pouco “frio”. Ela conta que o ator “beijava sozinho”, pelo fato dele tomar todas as cenas para si mesmo. “Não havia uma troca, eu sentia que não era uma cena conjunta”.


Entrevista de Alessandra Maestrini no Canal LK (Foto: Reprodução/Divulgação)


Sem papas na língua, ela questiona em certo momento se o ator “era casado”, pois teria dó da parceira. “Eu sentia que eu estava na cena dele, até nas cenas de beijo… eu era tipo uma boneca inflável”, conclui. Sem revelar o nome do ator, a atriz aborda que foi um dos poucos momentos em que teve esse tipo de situação.

 

Foto destaque: Alessandra Maestrini e Lara Krause. Reprodução/Divulgação

Exclusivo: Bruno Guedes revela seu lado empreendedor e fala sobre futuros projetos

Aos 28 anos, Bruno Guedes, pai do jovem Zion e marido da influenciadora Jade Seba, é reconhecido por seus papéis na telinha, interpretando Lucas, em Malhação(Rede Globo), e Noé em  Gênesis(Rede Record). Mas a vida profissional de Bruno não se resume apenas às suas atuações, o ator desenvolveu durante os últimos anos, principalmente, na pandemia, uma veia empreendedora que seus fãs ainda não estão familiarizados.


Bruno Guedes (Foto: Márcio Farias)


Assim como foi o caso de muitos brasileiros, o isolamento social forçado pela pandemia teve um grande impacto na vida do ator, refletindo tanto na sua saúde mental, quanto na sua carreira. Para o carioca, o isolamento acelerou o processo de migração da procura de conteúdo das TVs abertas para os streamings. “Acho que a pandemia acabou mudando um pouco o formato como as pessoas veem o entretenimento, né? Foi na pandemia que surgiram mais e mais canais no YouTube e programas no Netflix. As redes acabaram investindo mais ainda nas plataformas, criando mais competitividade, e, consequentemente, causando uma diminuição nas demandas dos canais da TV aberta. Porque as pessoas pararam de seguir as grades da TV aberta e começaram a consumir mais conteúdo do YouTube, redes sociais e streamings”, relata Guedes.


Bruno Guedes (Foto: Márcio Farias)


Ele continua: “Esse efeito gerou a seguinte situação: a gente tinha uma novela que durava por volta de um ano, ou um ano e meio, nós conseguimos segurar a audiência durante o período. Hoje em dia, uma novela dura seis, sete meses no máximo, né? E isso tudo faz com que o tempo de produção diminua. Gerando a diminuição do nosso prazo de contrato com os grandes veículos. Então, hoje é muito mais difícil você sobreviver vivendo só da da arte de ser ator, viver só de teatro é difícil aqui no Brasil. Viver só de televisão também é difícil, são poucas as pessoas que conseguem viver só disso e é pensando nisso que eu sempre tive esse lado empreendedor dentro de mim, onde eu pudesse ter a minha profissão principal, que é ser ator, como algo que me deixasse vivo, que me desse renda, mas que me mantivesse conectado com a arte e ao mesmo tempo ter trabalhos secundários que pudessem complementar a minha renda em momentos que eu não tivesse de fato no ar. Então, foi na pandemia que eu acabei aflorando um pouco esse lado empresarial.”. 


Bruno Guedes (Foto: Márcio Farias)


Com a vontade de aprender e empreender, Bruno se matriculou no curso de Publicidade e Propaganda, se desdobrando entre as aulas e gravações, ao longo de 7 anos. O período sem trabalhos da pandemia ajudou o ator a se formar, mas também serviu para constatar a necessidade de outros meios para se manter.

Esse período fora das novelas foi importante para que alguns dos meus projetos saíssem do papel. Apesar da minha vontade de empreender, os trabalhos na TV sempre me deixaram com medo de abrir novos negócios sem ter o devido tempo para dar a atenção que esses novos projetos necessitavam; Foi na pandemia que consegui realizar o sonho de comprar uma casa que em pouco tempo virou um ativo para a nossa família. A Honu House é um empreendimento onde alugamos a nossa casa para temporadas, eventos, locações de filmes/séries. No primeiro ano de vida, foi um sucesso com quase todos os dias do ano alugados.” revela. 


Bruno Guedes (Foto: Márcio Farias)


Bruno conta que os seguidores embarcaram no sonho da Honu House juntos com a sua familia. “As pessoas embarcaram muito nesse processo inteiro e quando a gente conseguiu concretizar esse sonho, a galera vibrou muito. Não só vibrou, como a galera quis consumir de fato esse empreendimento. O público queria de fato estar aqui pra poder dormir no quarto onde o Bruno Guedes dorme, onde a Jade Seba dorme. Queria estar no banheiro que a gente usa, na sala que a gente fica. Enfim, confraternizar com os amigos. Então a gente deixa essa porta aberta pros nossos seguidores que gostam tanto da gente.

Outro nicho empreendedor que o período difícil da pandemia aflorou, foi no ramo da saúde. Guedes ganhou cerca de 15 kg durante o isolamento. Precisando procurar ajuda profissional, recorreu a nutricionistas para entender melhor os valores nutricionais e transformar a dieta em algo mais natural na sua rotina, deixando de ser um peso e se tornando um estilo de vida. 


Bruno Guedes (Foto: Márcio Farias)


Fomos tão bem assessorados por pessoas do meio, que acabou nos instigando a embarcar nessa empreitada de abrir uma marca de suplementação vitamínica. Começamos a estudar cada vez mais sobre isso, vendo que de fato seria um propósito para ajudarmos de alguma forma outras pessoas a buscarem um estilo de vida mais saudável, assim como a gente buscou nesse pós pandemia. Conseguimos dar a volta por cima, e queremos mostrar para o nosso público que é possível. Obviamente a suplementação é um aliado que potencializa os seus resultados. Às vezes não estamos muito bem. Estamos cansados, sem energia, e às vezes você acha que é porque você está comendo mal, mas pode ser porque o seu corpo está mal nutrido.” explica. 


Bruno Guedes (Foto: Márcio Farias)


Bruno finaliza: “Vendo a necessidade de falar sobre saúde para as pessoas, de tentar ajudar de alguma forma. Eu acabei me aliando a pessoas que tinham o mesmo raciocínio. Meu padrinho de casamento pensava da mesma forma, gerando uma oportunidade, por conta do pai dele ter uma fábrica de químicos. A Jade também embarcou nessa comigo. É um grande investimento que a gente faz quando falamos que saúde não é algo tangível. Só quando a gente de fato não tem, é que começamos a valorizar. Então, a comunicação que queremos com o nosso novo produtor, o Pronto Vitaminas, é de fato fazer com que as pessoas se valorizem mais e vivam o hoje.

Agradecemos à Bruno Guedes por essa entrevista, estaremos estamos muito feleizes pelo seu lado empreendedor e esperamos ansiosamente pelo seus próximos projetos.

 

Foto destaque: Bruno Guedes. (Fotos: Márcio Farias/Styling: Samantha Szczerb/Agradecimento: Surreal Rio/Bruno usou: Amil Confecções, INDEX Denim, Vert, Skipper)

Exclusivo: Após temporada de estudos no exterior, Jonatas Faro conta sobre a sua carreira na televisão e no teatro

De volta ao Brasil após uma temporada de estudos no Canadá, Jonatas Faro, na TV e estrelando musicais da Broadway como “Hairspray” e “Wicked”, volta ao Brasil depois de uma temporada de estudos no Canadá. Por lá estudou interpretação e se aprimorou mais no canto, já que tem o inglês e espanhol fluentes. Com cabelos mais longos, ele posou para ensaio da fotógrafa Priscila Nicheli, com styling de Samantha Szczerb.

01 – Como é ser famoso desde os dez anos, como protagonista do fenômeno ‘Chiquititas’?

Pra mim foi muito natural, e ao mesmo tempo fiquei um pouco assustado. Eu sempre gostei de interpretar, cantei e dancei. A novela já era uma febre, mas não entendia a proporção. Eu procurei o telefone da emissora nas páginas amarelas, e fiquei sabendo do teste. Minha mãe, Priscila, que sempre me apoiou em tudo, me levou. Assim que fui aprovado, fui morar na Argentina, aonde não tínhamos a dimensão do tamanho que tinha se tornado no Brasil. Foi muito importante ter uma base familiar muito presente, até porque era muito novo e pra mim, por mais que fosse trabalho, era um mundo lúdico que eu queria viver e gostava daquilo. Em Buenos Aires nós não éramos conhecidos, mas no Brasil era tudo muito grandioso. Lembro muito dos shows que fizemos, e logo em seguida veio minha primeira novela na TV Globo, “Um Anjo Caiu do Céu”, como filho da Patrícia Pillar, e as coisas foram acontecendo conforme minha vontade de estar ali e descobrir o artista que sou hoje.


Jonatas Faro (Foto: Priscila Nicheli)


02 – Você emendou protagonistas, em “Chiquititas”, “Um Anjo Caiu do Céu”, logo veio o fenômeno em duas temporadas de “Malhação” de Peralta e Yasmin, “Insensato Coração”, “Cheias de Charme”. Como avalia essa construção de carreira?

Pra mim foi muito tudo natural. A questão de ser uma pessoa pública desde muito novo foi uma questão, mas eu gostava tanto do que fazia, que pesava muito mais. Tive oportunidade de viver grandes personagens totalmente diferentes, e cresci aos olhos do público. Receber o carinho também não tem preço.

Jonatas é famoso desde os dez anos de idade, quando estrelou “Chiquititas”, e protagonizou novelas como “Um Anjo Caiu do Céu”, bombou em “Malhação” durante duas temporadas com o inesquecível casal Peralta e Yasmin (Mariana Rios), “Insensato Coração” e “Cheias de Charme”. Também foi finalista da “Dança dos Famosos” e vencedor do “Artista Completão”, do “Domingão do Faustão”.


Jonatas Faro (Foto: Priscila Nicheli)


03 – No “Domingão”, você foi finalista da “Dança dos Famosos” e ganhador do quadro “Artista Completão”. Como foi pra você?

Sou grato por esse momento. Muita gente não sabe, mas fiz a “Dança” gravando todos os dias “Malhação”, em 2009, e ensaiando o musical “Hairspray” ao mesmo tempo. Foi muito cansativo, mas um processo muito importante enquanto artista.

04 – E o sucesso nos musicais da Broadway no Brasil?

Olha, dei tudo de mim tanto para o “Hairspray”, que é conhecido com um dos musicais mais difíceis lá fora, tanto como o “Wicked”. Me dediquei muito para esses personagens, protagonistas de grandes produções. Também tive a oportunidade de estar com profissionais grandiosos nos palcos. Costumo dizer que é uma rotina de atleta. Muitas sessões, muita dedicação e empenho para que tudo saia da melhor forma.


Jonatas Faro (Foto: Priscila Nicheli)


05 – E sobre sua estadia fora do país?

Acredito que o artista precisa sempre se reinventar. Já falava inglês fluente, pois já havia morado fora antes, e espanhol, por causa da Argentina. Precisei de um tempo para me aprimorar, estudar mais o canto, minha grande paixão, interpretação… Somos eternos aprendizes. Hoje me sinto mais preparado do que ontem. Esse tempo no Canadá foi importante para continuar minha jornada.

06 – Você também já gravou um piloto de uma série internacional. Como foi a experiência? Pretende algo no exterior?

Como o inglês é minha segunda língua, não tive problemas com o idioma. Mas foi importante e gratificante contracenar com atores não brasileiros. Sobre o futuro, a Deus pertence. Quero continuar a fazer aquilo que amo fazer, independente do lugar.


Jonatas Faro (Foto: Priscila Nicheli)


07 – E sobre sua carreira de cantor?

Como disse, deixo a vida me levar. Sou um amante do canto. Canto em todos os momentos da minha vida. Se existir um projeto que una canto e interpretação, vou amar participar. Por enquanto estou voltando, e quero fazer jus ao que eu aprendi e estudo, para dar o meu melhor sempre.

Agradecemos à Jonatas Faro por essa entrevista, estaremos esperando ansiosamente para saber qual será o seu próximo projeto de sua maravilhosa carreira.

 

Foto destaque: Jonatas Faro (Foto: Priscila Nicheli/Styling: Samantha Szczerb/Beleza: Patrícia Nicheli/Agradecimentos: Hotel Windsor California/Jonatas usou: INDEX Denin, Doct Jeans, Vert e Skipper).

Exclusivo: Biel lança “Sentada de Milhões” e conta detalhes da nova fase de sua carreira

Nesta sexta-feira, 01, Biel lançou seu novo single intitulado de “Sentada de Milhões” nas plataformas de streaming e o clipe já está entre nós! Em entrevista exclusiva ao Lorena.R7, o cantor revelou detalhes da nova fase de sua carreira, personalidade musical, paternidade e seu relacionamento com a cantora Tays Reis.

Em “Sentada de Milhões”, Biel revela que inicialmente, a música era um forró e que surgiu a ideia de colocar o funk junto com o forró: “Tive a ideia de colocar funk nesse forrózinho gostoso. Ano passado lancei um arrocha com a Tays, “/Artigo 157″/, que foi aceito demais pelo público […]! O que me fez pensar em trazer mais do Nordeste para a minha nova personalidade musical. Parece que o funk sempre esteve ali, foi um casamento perfeito!”.


Capa do sinlge “Sentada de Milhões”. (Foto: Reprodução/ Instagram)


Abaixo, leia a entrevista completa!

1- Como surgiu a inspiração para o clipe e o beat de “Sentada de Milhões”?

“Eu já vinha pensando em algo que eu pudesse usar a Tays grávida no clipe, e quando recebi essa música, foi paixão à primeira vista! Eu gritei: ‘GENTE! Foi a sentada de milhões que gerou a Pietra!’ Hahahah foi uma resenha e tanto no estúdio, o que resultou na escolha da música para ser a primeira dessa nova leva de singles.”

2- Ouvi “Sentada de Milhões” na quarta-feira na rádio Metropolitana FM e é viciante! De quem foi a ideia de colocar o forró no refrão?

“Na verdade, a ideia que eu tive foi a de colocar funk nesse forrózinho gostoso que é ‘Sentada de Milhões’. Ano passado lancei um arrocha com a Tays, ‘Artigo 157’, que foi aceito demais pelo público e a galera do meio. O que me fez pensar em trazer mais do Nordeste pra minha nova personalidade musical. Parece que o funk sempre esteve ali, foi um casamento perfeito!”


Clipe de “Sentada de Milhões”. (Vídeo: Reprodução/ Biel/ YouTube)


3- Você e a Tays Reis explodiram com “Artigo 157” e “Esqueceu Porra Nenhuma”. Existem planos de gravarem um novo projeto juntos?

“Com toda certeza o projeto ‘Tael e você’ não para por aqui! Temos muitas músicas juntos, mas agora, decidimos focar cada um em suas respectivas carreiras que estão recebendo um apoio enorme da galera que segue a gente. Eles sabem que amamos a música mais que tudo na vida e vamos estar sempre nos entregando por nossas carreiras”.

4- Biel agora é pai! Como está o coração com a chegada da Pietra?

“Não só ansioso, mas dedicado como nunca! Não achei que fosse notar diferenças no meu comportamento antes da Pietra nascer, mas é um gás, um fôlego que já está presente que parece que eu não tinha antes… O foco no que realmente importa, parece que triplicou! Não perco mais meu tempo com ‘colegas’, valorizo os irmãos de verdade. Nosso círculo está bem fechado. Estamos buscando nos blindar cada vez mais para a chegada da nossa princesa, que merece a melhor energia ao seu redor! Impressionante como tudo que não era recíproco em nossas vidas caiu por terra!”


Biel e Tays Reis. (Foto: Reprodução/ Instagram)


5- Seus fãs estão na expectativa para o lançamento do álbum “Fênix”, tem algum spoiler sobre o lançamento?

“Na verdade, tudo que eu lancei de ‘Cicatriz’ até ‘Taynara’, foi o projeto ‘Fênix’. Com, inclusive, a faixa que intitula o projeto! Eu apenas não fechei todos os singles em um álbum só, por isso sempre chamei de projeto, não álbum. Todos os singles foram lançados um por um, o que ao meu ver, ajuda e facilita o trabalho do artista independente aqui hahahah”

6- Como é o Biel empresário e o dia a dia com a Cash Tree Records?

“Nesse exato momento eu respondo este questionário enquanto faço o upload o videoclipe de ‘Sentada de Milhões’ no YouTube e organizo as postagens dos parceiros que estão conosco no desafio do TikTok desse single maravilhoso… é muita coisa! E tudo ao mesmo tempo hahahah Mas a gente sabe que quando a gente faz, quando a gente coloca a mão, o resultado é diferente. E eu aprendi a fazer, tive uma baita escola durante a minha carreira e também uma estadia de quase quatro anos nos EUA.

Hoje eu sei que as pessoas não fariam como o mesmo amor que eu faço, então prefiro fazer. E sou assim com as coisas da Tays também. Leio contratos, estudo cada passo que ela vai dar na carreira junto dela, cuido do digital. E ainda sobra tempo para apresentar o ‘Chupim’, na Metropolitana. Hahahah eu faço o que eu amo, e ainda não vejo a hora dos shows começarem! Lógico, com o tempo precisarei de uma equipe maior, mas, hoje, já tenho profissionais que me ajudam e estruturam a Cash Tree Records.

E o mais engraçado é que ainda nem conheci todos eles pessoalmente, a Cash foi fundade durante a pandemia e muitos foram contratados por Face Time e trabalham em home office… Vivemos no Zoom e Skype! Hahah O foco é tornar a indústria musical cada vez mais decifrável e acessível para aqueles com talento e sentimento pela música. Descentralizar e dar poder ao artista. Ele é o dono e piloto do business dele, a Cash é apenas a infraestrutura.”


Biel. (Foto: Reprodução/ Instagram)


7- Você já tem data para retornar aos palcos? O que o público pode esperar?

“Não vejo a hora de ter a confiança para abrir minha agenda, contratar minha banda, ensaiar meu show… Hoje, são poucos os eventos que contratam artistas. Como o mercado ainda não se recuperou dessa pandemia, o que nos resta fazer é seguir trabalhando e buscando começar a ter bastante pedido para abrir a agenda!”

8- Você mantém contato com algum peão de “A Fazenda 12”? Participaria de outro reality?

“Nada íntimo mais. Cada um se encontra na sua correria. Mas quando nos vemos, é sempre como se fossem da família… alguns, claro hahahah Difícil responder essa pergunta. Eu cheguei a ser convidado para ‘A Fazenda’ antes da edição que eu fui, e na época não achei que fosse uma boa hora. Tudo depende do momento, do tempo certo, o tempo de Deus!”

9- O que o Biel de 2015, lá de “Demorô”, “Boquinha”… diria para o Biel de 2022?

“Pode apertar os cintos e continuar ouvindo seu coração, que é bom, que você vai ser feliz! Pode cair, tropeçar feio, zerar os bolsos, dar com a cara em várias portas, mas a sua felicidade você vai encontrar porque Deus sabe que você não deseja o mal de ninguém e peca por imaturidade. Por se jogar, mesmo sem estar preparado. Por ter se acostumado a aprender na raça, tentando… só erra o pênalti, que bate! Então aperte os cintos e não desista, que Deus vai te honrar! Ele me honrou…”

 

Foto Destaque: Biel e Tays Reis. Reprodução/ Biel/ Facebook

Exclusivo: Juliana Boller conta sobre seus planos na carreira, e fala sobre seu novo personagem na novela “Reis”

Nascida em Petrópolis, radicada no Rio de Janeiro, Juliana Boller começou a carreira como atriz ainda jovem, começou a fazer teatro com 6 anos. Em 2005 já começou a sua carreira na televisão participando de novelas renomadas e premiadas da Globo.

Após a Globo, ela participou de algumas novelas e séries da RecordTV, como a série “Conselho Tutelar” e a novela “Jesus”, atualmente ela está no elenco da novela Reis, também da RecordTV.


Juliana Boller (Foto: Priscila Nicheli)


1) Como é com a sua idade ter interpretado tantas personagens diferentes?

Nossa, por mim eu emendaria uma personagem na outra sempre! Eu amo demais trabalhar. O trabalho expande minha consciência em relação ao ser humano. Quanto mais personagens diferentes vierem mais eu me aprofundo não diversidade humana!

2) Teatro está nos seus planos ainda esse ano?

Esse ano não sei se conseguiria conciliar com a TV, mas sinto muita falta de fazer teatro. Quero voltar o quanto antes para os palcos. Então espero ter um projeto para o ano que vem com certeza!


Juliana Boller (Foto: Priscila Nicheli)


Em 2019 protagonizou a novela Gênesis com a personagem Eva, onde foi indicada ao prêmio Produ Awards como melhor atriz na América Latina. Agora em 2022, fará a novela Reis com a personagem Zeruia, sua primeira vilã.

3) O q vc pode contar sobre sua nova personagem? 

Posso contar que ela é muito diferente de tudo que eu já fiz na televisão! Uma característica que eu posso dividir é que ela é à frente do seu tempo.


Juliana Boller (Foto: Priscila Nicheli)


No ano de 2005 mudou-se para o Rio de Janeiro, convidada para participar da Oficina de Interpretação da Rede Globo. De lá saiu para integrar o elenco da série “Malhação”, durante a temporada de 2006/2007, interpretando a jovem Marina. Logo após, Juliana foi contratada pela Rede Globo e em 2009, participou do remake da novela “Paraíso” – de Benedito Ruy Barbosa -, onde deu vida a personagem Aninha, uma das mais carismáticas da trama, que morava com a avó, interpretada pela atriz Walderez de Barros.

4) Sente falta de morar na serra? O que vc mais gosta de fazer no RJ?

Sinto falta da tranquilidade da cidade pequena, e da natureza abundante que existe em Petrópolis. Sinto muita falta do cheiro do mato. Gosto muito de ir à praia na reserva. É um lugar tão lindo, que considero paradisíaco!


Juliana Boller (Foto: Priscila Nicheli)


5) Casar de véu e grinalda, está nos seus planos ou já se sente casada?

Já tive vontade de fazer uma grande cerimônia de casamento. Hoje em dia, penso em fazer algo mais simples. Acho que toda a função de organizar um casamento me consumiria muito… prefiro gastar meu tempo com outras coisas.

Agradecemos à Juliana Boller por essa entrevista, estaremos esperando anciosos para poder assistir a nova novela da RecordTV “Reis” e acompanhar os próximos passos como atriz.

 

Foto destaque: Juliana Boller. (Fotos: Priscila Nicheli/Styling: Samantha Szczerb/Beleza: Isadora Souza/Agradecimentos: Surreal Rio/Juliana usou: Aline Vervan, Dona Mocinha, Poema Hit e Segheto)

Exclusivo: Jeniffer Dias conta sobre como iniciou sua carreira de atriz e o seus próximos projetos

Nascida e criada na comunidade Coronel Leôncio, em Niterói (RJ), Jeniffer Dias achava que ser atriz era uma profissão muito distante da realidade e não se sentia representada na TV. Estudou até a oitava série em escola pública, quando conseguiu bolsa integral na escola particular em que era atleta de ginástica rítmica. Com o sonho de ter um emprego estável, se formou em Gestão Ambiental, começou a trabalhar e emendou no curso de Engenharia Ambiental para crescer na empresa.

Após um tempo ela começou a estudar teatro na Escola de Atores Wolf Maya, Escola Sesc de Teatro, em 2016 foi convidada para a Trupe Cena, projeto de teatro da Globo, e em 2017 para o Afrobrasilidade, workshop ministrado por Lázaro Ramos e Kiko Mascarenhas, também na emissora. Atualmente ela possui grandes participações de novelas e séries da Globo, como a novela Malhação – Vidas Brasileiras, a série Segunda Chamada lançada no Globoplay em setembro de 2021.


Jeniffer Dias (Foto: Priscila Nicheli)


– Como foi começar no teatro ao deixar a engenharia ambiental?

“Eu realmente não pensava em ser atriz porque era uma realidade muito distante da minha, não me sentia representada na TV, não via ninguém parecido comigo. Então, na minha cabeça, era um lugar em que pessoas como eu não tinham espaço. A única coisa que eu queria era ter estabilidade financeira. Quando passei no teste para o Esquenta, comecei a trabalhar com a Regina no programa, em 2012, e decidi trancar a engenharia. Foi uma decisão bem difícil porque, na minha visão, a engenharia era a garantia de um futuro tranquilo para mim e para minha família. Mas estar no programa era o que me fazia feliz, de fato. Foi a partir do convite da Regina que vi um mundo de possibilidades, e vi que eu também podia fazer parte daquele universo todo. Comecei a estudar teatro e foi lá que descobri o quanto sou artista. Sempre gostei de cantar e dançar, desde pequena. Minha mãe sempre amou escola de samba e meu padrasto, o Ernani, um cara incrível que eu tenho a sorte de ter perto, fazia parte de um grupo de pagode, o grupo Pirraça. Ele toca violão e cavaquinho, e eu tive contato com esses instrumentos em casa. Lembro dele tocar as músicas no violão e eu acompanhar no canto. Sempre gostei disso.”

– “Malhação – Vidas Brasileiras” foi um divisor de águas na sua carreira?

“O processo foi todo muito rápido. Fiz o teste, passei, experimentei o figurino e comecei a gravar em duas semanas, com a trama já em andamento. A visibilidade de Malhação é incrível e foi a produção que me abriu portas, com certeza. Dandara era uma personagem forte, que falava de assuntos importantes. Isso, de alguma forma, abre a consciência do telespectador (que falando de Malhação, tem um público bem abrangente) para o que está acontecendo na nossa sociedade, e levanta discussões ótimas. Pra mim, esse é um grande poder da dramaturgia, transformar pessoas e levantar discussões.”


Jeniffer Dias (Foto: Priscila Nicheli)


No final de 2019, começou a se preparar para gravar a segunda temporada da série da Globo “Segunda Chamada”, em que vive Antônia, jovem moradora de uma comunidade e aluna da Escola Estadual Carolina Maria de Jesus. A personagem trabalha durante o dia de bicicleta como entregadora, e volta a estudar a noite por acreditar ser merecedora de uma vida melhor, com o objetivo ser a primeira mulher de sua família a ter um diploma, assim como aconteceu com Jeniffer. A série “Segunda Chamada” foi lançada no GloboPlay em setembro de 2021. 

– Fale de sua personagem Antonia, em “Segunda Chamada”?

“Antônia é guerreira como várias mulheres brasileiras. Trabalha de manhã (entrega comida por delivery, de bicicleta) e estuda à noite na esperança de ter uma vida melhor no futuro. Ela é do tipo que está muito ligada aos diversos problemas em torno da questão feminina e preta. Não precisei ir muito longe para construí-la. Eu nasci numa favela chamada Coronel Leôncio, em Niterói. Saí de lá ainda pequena. Minha mãe, por ter sido mãe muito jovem e não ter conseguido concluir os estudos, fez de tudo pra que eu visse outros horizontes, e trilhasse um caminho diferente. Ela até chegou a cursar o ensino fundamental e médio numa escola EJA (como a que Antônia estuda em Segunda Chamada), trabalhando de dia e estudando à noite (assim como Antônia também). Eu acompanhei o processo, e não era nada fácil. A vontade que ela tinha de ter um diploma era o que a motivava na época. Assim como minha mãe, minhas tias tiveram uma realidade parecida. Eu cresci observando tudo isso e querendo ir além. Minha mãe, minha rainha, sempre me apoiou em tudo! E a história da minha família era o que me impulsionava. Me formei na faculdade, fui a primeira da família, e toda vez que falo isso me bate um grande incômodo, porque, infelizmente, as pessoas que eu mais amo não tiveram oportunidade e acesso à uma boa educação. Não tiveram acesso ao básico! E Antônia tem a história da minha mãe, das minhas tias, da minha avó, a minha história, e de tantas mulheres desse Brasilzão. O seu senso de justiça também vem daí. Uma justiça que é muito mais emocional do que racional. Visceral e urgente. De quem aprendeu sozinha que o certo é o certo sem pensar muito nas consequências.”


Jeniffer Dias (Foto: Priscila Nicheli)


Jeniffer é ainda uma das idealizadoras do Projeto 111, um projeto de resistência artística onde a arte é respeitada e valorizada a partir do encontro de artistas de diversas localidades e vertentes. 

– Na pandemia, você produziu, dirigiu e protagonizou um média metragem com seu noivo. Foi a primeira vez que você exerceu as funções de produtora e diretora?

“Foi a primeira vez que dirigi sim. Amei e estou estudando para dirigir mais. E sobre a produção, digo que ela sempre andou de mãos dadas comigo. Para além de produzir o Projeto 111, sou uma pessoa muito organizada, e desde sempre penso nos processos de tudo o que faço. Em criar coisas e compartilhar com o mundo.”


Jeniffer Dias (Foto: Priscila Nicheli)


– Você passou por um processo de transição capilar. Por trás disso, existe um posicionamento?

“A transição pode ser difícil para muita gente. Sobretudo no início. Sem dúvida, é um ato de muita coragem. Acho importante compartilhar o processo com quem também está passando pela transição ou com quem está pensando em começar. Dizer que o melhor vai chegar, e que alisar o cabelo machuca não só nosso coro cabeludo, mas nossa alma. Que não existe nada mais prazeroso do que a liberdade de ser quem a gente é e como a gente é. Isso começa em nossa raiz, na liberdade de um cabelo livre de químicas. É lindo entender qual é a textura do nosso cabelo natural, que tipo de creme usar. Como diz Luciene Nascimento em seu livro – Tudo nela é de se amar – “/Mas, pretinha, a gente quer coroa mole pra quê? É firme! Esse nosso cresce pra cima que é pra indicar o tamanho da nossa sorte.”/ Nosso cabelo é nossa coroa!”


Jeniffer Dias (Foto: Priscila Nicheli)


– Quais são os novos projetos? O que vem pela frente?

“Em julho estreia a série do Globoplay “Rensga Hits!”, em que vivo uma cantora sertaneja que faz dupla com o irmão gêmeo, inspirados em Sandy e Junior. Em agosto, lanço um novo filme em uma plataforma de streaming. E esse ano rodei o longa sobre a história do humorista Mussum, onde interpreto sua primeira esposa. Ainda sem previsão de lançamento.”

Agradecemos à Jeniffer Dias por essa entrevista, estaremos esperando anciosos para poder assistir a nova série da Globoplay “Rensga Hits!” e acompanhar os próximos projetos maravilhosos da atriz.

 

Foto destaque: Jeniffer Dias. (Foto: Priscila Nicheli; Styling: Samantha Szczerb; Beleza: Isadora Souza; Agradecimentos: Restaurante Surreal; Jeniffer usou: Aline Vervan, Eduardo Guinle, Skipper(

Exclusivo: Anitta conta sobre estátua no Madame Tussauds e próximos festivais

É a Girl From Rio que dominou o mundo! Durante esta quinta-feira (02) Anitta se tornou oficialmente a primeira brasileira a ganhar uma homenagem em forma de estátua no mais famoso museu de cera do mundo, o Madame Tussauds, em Nova York. Em entrevista exclusiva ao Lorena.R7, a cantora mais badalada do momento contou sobre o processo de criação de sua estátua e próximos festivais que está confirmadíssima, com direito a spoilers!

Primeiramente, nós, da equipe Lorena.R7, gostaríamos de agradecer pela troca! No vídeo, que foi publicado na conta oficial do Madame Tussauds, você aparece com o cropped de Garota do Rio. Como é ver onde aquela garota carioca de Honório Gurgel chegou com sua arte?

“É muito legal ocupar esse lugar no Madame Tussauds. Enxergo isso como uma oportunidade incrível de trazer um pouquinho de onde eu vim, num lugar visitado por pessoas do mundo todo. A ideia do look de “Girl From Rio” veio exatamente para trazer um pouco das minhas origens, do lugar de onde vim, para dentro dos muros do museu.”



Anitta e sua estátua, inaugurada hoje, 2 de junho (Foto: Madame Tussauds)


Também no vídeo, podemos ver sua estátua ganhando detalhes como sobrancelhas, lábios, pele e look. Qual a sensação de ver, literalmente você, surgindo ali, na sua frente?

“Esse processo todo foi muito divertido. Aliás, foi só quando eu tirei minhas medidas e fiz outros testes que a ficha caiu, sabe? O meu time de beleza colaborou super com os artistas do museu nesse momento, para garantir que os meus tons de pele, cores dos olhos e do cabelo ficassem fiéis à realidade.”

Com Anitta, o Brasil tem sua primeira representação no Madame Tussauds. A assessoria do museu afirmou, à CNN, que a escolha das personalidades homenageadas são “um reflexo daqueles que tiveram um impacto significativo no mundo”.

Você é a primeira brasileira a ser homenageada com uma estátua de cera no Madame Tussauds. Como se sente em relação a isso?

“Sou a primeira cantora brasileira a receber essa homenagem. Me sinto muito feliz, principalmente pela possibilidade de levar um pouco das minhas origens para o Madame Tussauds, ao lado de tantos ícones mundiais.”



Anitta e sua estátua, inaugurada hoje, 2 de junho (Foto: Madame Tussauds)


Anitta fez shows históricos no Coachella 2022, sendo a única artista latina a ter o show transmitido ao vivo na segunda semana do festival. Seus próximos grandes festivais já estão batendo na porta. A carioca se apresentará no Rock In Rio Lisboa, já este mês, e no Lollapalooza Paris, em julho.

Após seus memoráveis shows no Coachella, você se apresentará no Rock In Rio Lisboa, já este mês. Em 2018 fez história no mesmo festival, ao levar o funk para Portugal. Como está a expectativa para retornar ao Palco Mundo?

“Sempre fico animada de retornar a Portugal. É um público que já entende e abraça o meu trabalho há alguns anos, me sinto em casa.”

Além do RIR, a Garota do Rio estará no Lollapalooza Paris, em julho. Qual o hit que não pode faltar na sua setlist para o festival? Libera algum spoiler pra gente!

“Assim como no Coachella, a minha ideia para o Rock in Rio Lisboa e para o Lollapalooza é levar um pouco da cultura brasileira, sob a ótica das favelas, para o palco. Então os meus hits de funk, como “Movimento da Sanfoninha” e “Rave de Favela”, não podem faltar.”

Agradecemos à Anitta pela entrevista e a parabenizamos pelo marco histórico da primeira brasileira com uma estátua no Madame Tussauds. Aguardamos ansiosos pelos shows da carioca em Lisboa e Paris!

Foto destaque: Anitta e sua estátua no Madame Tussauds, inaugurada hoje. Divulgação/Madame Tussauds.

Exclusivo: Aposta no cenário latino, Izzy La Reina fala sobre seu novo single, “Pa Ti”, e futuros lançamentos

Com o cenário musical latino ganhando cada vez mais espaço na indústria fonográfica mundial, com artistas como Anitta, Bad Bunny, Maluma, Karol G e Kali Uchis, os olhos do Brasil e do exterior se voltam para o ramo, trazendo notabilidade para novas apostas, e uma das principais delas é Izzy La Reina. A brasileira, radicada nos EUA há mais de duas décadas, transita entre os ritmos pop e reggaeton com inspirações nacionais, hispânicas e norte-americanas em suas músicas.

Com um single recém lançado em parceria com Amenazzy, intitulado como “Pa Ti”, faixa que ganhará seu clipe oficial na próxima sexta-feira (27), a cantora, em entrevista exclusiva ao Lorena.R7, contou um pouco sobre suas expectativas para seu EP de estreia, referências musicais e experiências adquiridas em uma década de carreira.


   

Assista ao visualizer oficial de “Pa Ti” (Reprodução/YouTube)


Primeiramente, gostaria de agradecer pela troca! Com a música latina em um ótimo momento, em grande alta, como é ser uma das maiores apostas do cenário?

“Estou no começo dessa caminhada, mas já fico muito feliz pelo reconhecimento que tenho recebido. Sempre coloco tudo de mim em todos os meus trabalhos, então é muito gratificante saber que algumas pessoas já se identificam com as histórias que tenho para contar.”

Você passeia bem entre pop e reggaeton, seu novo single, “Pa Ti”, em parceria com Amenazzy  é a prova disto! Quais são suas maiores referências em ambos os ritmos?

“Me considero uma filha do pop dos anos 2000. Nomes como Britney Spears e Beyoncé, por exemplo, me inspiram até hoje, na forma completa com que entregavam seus trabalhos. Um lançamento delas era sempre um evento, uma experiência. Do universo latino, minha maior inspiração é o Bad Bunny: ele é mestre em injetar honestidade e sentimento no reggaeton, tem muito da influência dele em “Pa Ti”.

Izzy vem de 3 lançamentos sensuais e dançantes com as faixas “Diabla”, “BOY TOY” e “La Oscuridad”, e com “Pa Ti”, romântica e dolorosa, com trechos como: “Apenas dê toda a sua dor para mim. Eu não quero ver você sofrer”, a artista explora novas nuances e camadas de sua própria musicalidade.

Com hits dançantes como “Diabla”, “La Oscuridad” e “BOY TOY”, “Pa Ti” chega com uma nova pegada, mais lenta e romântica. Está gostando de inovar desta forma?

“Sim, estou amando poder rasgar meus sentimentos dessa forma. Essa música nasceu de momentos difíceis que passei, espero que outras pessoas se identifiquem.”


Izzy La Reina no ensaio de divulgação de “Pa Ti”/ (Foto: Jesus Mendez)


Morando nos EUA há mais de vinte anos, sua carreira tomou forma em território internacional. Hoje, suas letras transitam entre inglês e espanhol, pretende fazer lançamentos em português, também?

“Costumo dizer que o meu trabalho é uma junção das minhas influências pop norte-americanas, com a cultura da comunidade hispânica, que tanto me acolheu quando migrei para os Estados Unidos, com referências brasileiras, que fizeram parte da minha formação. Então sim, têm lançamentos em português vindo aí.”

Como foi colaborar com Amenazzy?

“Fiquei surpresa e muito feliz quando ele topou colaborar comigo nessa faixa. Nossa troca foi incrível e a letra dele dialoga totalmente com a minha, trazendo um segundo ponto de vista para a história.”

Seu trabalho traz empoderamento feminino como principal tema. Em seu Instagram, vimos que recebe comentários machistas e que duvidam de seu potencial musical, os quais rebate com seu talento. Qual o recado que gostaria de dar aos haters?

“Infelizmente, acredito que essa experiência de julgamento já foi vivida pela grande maioria das mulheres. É um reflexo da sociedade machista e desigual em que vivemos. O meu recado, na verdade, iria para outras mulheres: vamos nos unir e nos ajudar. Redes de apoio são muito importantes.”


Capa do single “Pa Ti” (Foto: Divulgação Pa Ti)


Com poucos dias desde sua estreia, o visualizer/lyric video de “Pa Ti” já alcançou quase 100 mil visualizações. Qual a sensação de ver quão longe está indo com sua música?

“Pa Ti” chegou ao sexto lugar da parada de singles latinos do iTunes e já é o meu maior lançamento, isso antes do videoclipe oficial ir ao ar, só com o visualizer/lyric video na rua. Mas, para além dos números, fico muito feliz e emocionada de ver uma década de trabalho sendo reconhecida. Sou muito grata aos meus fãs e a todos que têm me acompanhado nessa caminhada.”

Quais são as suas expectativas para o seu futuro EP de estreia?

“Depois de alguns singles, finalmente me sinto madura o bastante para colocar na rua um trabalho mais extenso e robusto. Estou preparando esse EP com muito carinho, não vejo a hora de compartilhar com todos.”

O dominicano Amenazzy representa um grande nome dentro da indústria latina. O artista tem faixas como “Solo” e “Baby”, com centenas de milhões de streamings no Spotify, além de mais de 3,6 milhões de ouvintes mensais na plataforma e foi o primeiro feat latino de Izzy, abrindo campo para futuras colaborações da cantora.  

Amenazzy foi seu primeiro feat com um artista latino. Com quais mais gostaria de colaborar?

“O primeiro nome que vem à mente é Bad Bunny, que é provavelmente meu artista preferido. Adoraria colaborar também com as minhas irmãs brasileiras Pabllo Vittar e Anitta.”


Izzy La Reina no ensaio de divulgação de “Pa Ti”/ (Foto: Jesus Mendez)


Dê um spoiler pra gente! O que podemos esperar de seus próximos lançamentos?

“Bom, estou nos preparativos para o meu primeiro EP, que deve sair ainda em 2022. A ideia com essas músicas é falar bastante sobre amor e sobre experiências que vivi, obviamente sem deixar de lado a vibe dançante e poderosa, que sempre foi tão forte na minha identidade artística. Me aguardem (risos).”

Agradecemos carinhosamente à Izzy La Reina pela troca conosco, e desejamos ainda mais sucesso e notoriedade para ela e seu trabalho. O Brasil e o mundo precisam de talentos como o dela atingindo os charts mundiais, empoderando mulheres a serem o que quiserem e enriquecendo a indústria musical. Obrigada, Izzy! Aguardamos ansiosos pelo seu EP.

Foto destaque: Izzy La Reina. Reprodução/Instagram

Exclusivo! Família de Whindersson Nunes sobre embate contra Popó: ‘Vai além da luta’

No final do ano passado, os fãs de Whindersson Nunes foram surpreendidos quando o humorista anunciou a luta contra Acelino Popó e Freitas, o Popó, tetracampeão mundial de boxe. O combate está marcado para o próximo domingo, 30, no “Fight Music Show”, em Balneário Camboriú, Santa Catarina. Apesar do clima amistoso, os combatentes passaram os últimos dias trocando provocações em suas redes sociais.

Além de arrancar risadas do público, Whindersson Nunes, um dos maiores nomes do cenário humorístico do país, também se desafia em outras áreas; a luta, por exemplo, entrou em sua vida há pouco mais de dois anos, quando, durante uma participação no programa “Globo Esporte”, da Rede Globo, encenou uma luta ao lado do próprio Popó. De lá para cá, ele passou a treinar com mais frequência e, inclusive, compartilha sua rotina de treinamento nas redes sociais.



Contudo, as pessoas mais ansiosas para o acontecimento são os pais de Whindersson. Valdenice Nunes, de 51 anos, revela que achou que a luta era mais uma das brincadeiras do filho.

“Ele me falou que estava treinando para lutar com o Popó. Eu disse: ‘meu filho, deixa de brincadeira’. Ele disse: ‘é verdade, dona Valdenice’. Achei que ele estivesse doido (risos). Eu olhei para as orelhas do treinador, cheio de defeitos. Eu disse: ‘pelo amor de Deus, meu filho não pode ficar desse jeito’. Fiquei nervosa e ele viu que eu fiquei nervosa. Ele me passou confiança e tranquilidade. Eu confio nele, mas confesso que estou nervosa”, confessou a mãe do humorista.

Dona Valdenice está confiante, mas revela que não assistirá a luta por se preocupar com o bem estar do filho: “Eu pedi pra ele que eu fosse a primeira pessoa a ligar. Precisa falar comigo se está bem, entendeu? Aí, sim, eu vou assistir na TV. Na hora, eu não quero assistir. (…) Estou muito nervosa”.


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Whindersson sempre foi bastante apegada à família e os teve como maiores incentivadores de seu trabalho quando começou a gravar vídeos para as mídias sociais. Acreditando no sonhos dos filhos, Hidelbrando Batista, pai do humorista, admira a força de vontade Whindersson e crê que ele passará uma lição às pessoas.

“Whindersson sempre foi uma pessoa dedicada. Sobre o boxe, é algo que vem recentemente e ele está interessado. Quando ele quer, ele tenta até conseguir. Acho que o grande ensinamento que eu tiro do meu filho é que, quando você tem um objetivo, foque. (…) O interesse dele não é derrotar o campeão,mas mostrar que tudo é possível. Vai além da luta”, finalizou.


Whindersson Nunes e o pai. (Foto: Reprodução/INstagram)


Caio Franco, preparador físico de Whindersson para o combate, falou um pouco sobre a preparação para o próximo domingo. O Whindersson (…) é uma máquina. Posso ver a evolução dele de uma forma que nunca vi igual. Para se manter focado, ele treina nos horários predeterminados e está seguindo sua dieta à risca, dormindo as horas necessárias e estudando diversos vídeos de boxe”, comentou.

 

Foto destaque: Whindersson Nunes e os pais. Reprodução/Instagram.