A atuação do Real Madrid no último “El Clássico” válido pela semi-final da Copa do Rei entrou para a história não somente pelo resultado de 4×0, mas também por uma atuação perfeita da dupla Karim Benzema e Vinícius Jr. Falando exclusivamente do desempenho do atacante e capitão da equipe, seu hat-trick conseguiu superar um feito de 1963 do ídolo merengue Ferenc Puskas em ser o primeiro jogador do Madrid a marcar 3 gols no CampNou, algo que nem Cristiano Ronaldo chegou a fazer.

O vencedor da bola de ouro, começou a atual temporada com muitos problemas. Depois do seu retorno turbulento da Copa do Mundo cheio de lesões, perdendo a competição antes mesmo de estrear, Benzema comandou a vitória dos blancos em plena casa do Barcelona. O Real Madrid não tomou conhecimento e com um sonoro 4×0 se classificou para a principal copa do futebol espanhol. 

^{Os melhores momentos da goleada do Real Madrid contra o Barclona. (Vídeo: Reprodução/Youtube)}

Antes do confronto bem aguardado pela torcida merengue no domingo, o atacante francês somava 28 participações diretas em gol na temporada (22 gols e 6 assistencias) porém ficou de fora em um terço das partidas por conta de problemas físicos recorrentes do mundial. Uma comparação direta com sua temporada que rendeu a premiação de melhor jogador do mundo no ano passado, Benzema teve 61 participações diretas em gol (45 gols e 16 passes) e deixa muita esperança para as próximas decisões na temporada.

^{Vinícius Jr. e Karim Benzema comemorando um gol do Real Madrid. (Reprodução: Twitter/@realmadrid)}

Lembrando que Benzema fica junto com uruguaio Luis Suárez (2018), o argentino Lionel Messi (2014 e 2007), o chileno Zamorano (1995) e Romário (1994) como os últimos cinco autores de hat-trick em confrontos de Real Madrid e Barcelona.

O time de Madrid tem no seu calendário, em casa no Santiago Bernabéu um confronto contra o Villareal pela LaLiga. No dia 12 chega a primeira decisão nas quartas de final da Champions League contra o Chelsea da Inglaterra. Na Copa do Rei vale lembrar que o Real vai jogar contra o Osasuna valendo a taça em campo neutro em maio.

Foto Destaque: Benzema comemora seu hat-trick contra o Barcelona no Camp Nou. Reprodução: Twitter/@realmadrid

Um tempo após a sua retirada do futebol profissional por motivos médicos envolvendo o coração, o ex-jogador Lucas Leiva foi citado pelo atual treinador de um dos seus clubes que passou durante sua carreira e se tornou um jogador memorável, o Liverpool. Jurgen Klopp, durante a entrevista com o brasileiro, mostrou uma visão de um futuro promissor envolvendo uma carreira como técnico, porém não recomendou um ínicio de carreira no Brasil por demissões muito constantes.

^{Tweet oficial do Liverpool com a entrevista entre Jurgen Klopp e Lucas Leiva. (Vídeo: Reprodução/Twitter)}

“Do meu ponto de vista, eu consigo te ver como um técnico. Talvez você não deva tentar ser um no Brasil porque eles trocam de treinador com mais frequência do que as pessoas com suas roupas íntimas. Se você quiser trabalhar um pouco mais de tempo, você pode ir para Inglaterra, Itália ou onde quiser, porque você fala diversas línguas” – recomendou Klopp durante o papo com Lucas.

^{Lucas Leiva vestindo a camisa do Liverpool, o jogador ficou de 2008 à 2017 nos Reds. (Foto: Reprodução/Twitter @LFCBrasil)}

Ambos tiveram fases um pouco opostas enquanto estiveram nos Reds. Lucas já vinha de uma passagem muito consolidada pelo clube, presente ali desde 2008 e considerado por muitos como um ídolo mesmo tendo apenas uma Copa da Liga pelos ingleses em 2012, devido a fase conturbada da época. Por outro lado, Klopp que iniciou seu trabalho em 2015, estava em sua segunda temporada oficial com um projeto encaminhado para transformar o clube em transição para conquistar títulos como antigamente. A parceira teve um fim em 2017, o volante foi negociado com a Lazio da Itália por 5 milhões de libras, rendendo homenagens e uma despedida emocionante.

Foto Destaque: Lucas Leiva e Jurgen Klopp em partida com o Liverpool. Reprodução/goal.com

A Seleção Brasileira saiu derrotada da Finalíssima 2023, diante da Inglaterra. Após grande partida e empate, a disputa foi decidida nos pênaltis, onde as goleiras Letícia Izidoro e Mary Earps brilharam, mas a Inglaterra saiu campeã da competição. 

Pia Sundhage chega desfalcada para decisão

A Seleção Brasileira Feminina vem sofrendo com desfalques meses antes da Copa do Mundo, torneio mais importante do calendário de 2023. Para a Finalíssima, contra a Inglaterra, o Brasil perdeu parte do seu ataque com os desfalques da Rainha Marta, Ludmila e Debinha. No meio, Duda Sampaio, do Corinthians, também desfalcou a seleção. O caso mais grave entre os desfalques é o da goleira Lorena, que passou por cirurgia e poderá ficar fora de combate por até oito meses, perdendo a disputa da Copa do Mundo.

_{Pia Sundhage será técnica da Seleção Brasileira durante a Copa do Mundo, que acontece em julho. Foto: Reprodução/CBF}

Casa cheia para a decisão

Para a Finalíssima, o Wembley recebeu um grande público, digno de uma grande festa para o Futebol Feminino mundial. Ao todo foram 83.132 torcedores. Entre os mais famosos estava Richarlison, que joga no Tottenham da Inglaterra e sempre que pode marca presença nos jogos das Seleções Femininas do Brasil.

_{Richarlison marca presença em Wembley e leva plaquinha de apoio à Seleção Feminina do Brasil. Foto: Reprodução/TimeBrasil}

Brasil encontra dificuldades na primeira etapa

Jogando fora de casa, em pleno Wembley contra as inglesas, a técnica Pia Sundhage escolheu reforçar o sistema defensivo com três zagueiras para tentar conter o ímpeto do ataque inlgês, formado por Lauren Hemp, Lauren James e Alessia Russo. Com isso, a defesa brasileira se portou melhor e conseguiu segurar a maioria das investidas das adversárias. Porém, aos 23 minutos, as inglesas chegaram pela direita com uma bela troca de passes que terminou com o gol de Ella Tooner. Após o gol, as brasileiras melhoraram, mas não conseguiram chegar ao gol defendido por Mary Earps.

_{Ella Toone marca o primeiro gol da Inglaterra na Finalíssima. Foto: Reprodução/WEURO}

Brasil volta melhor para a segunda etapa

Após um primeiro tempo com poucos ataques brasileiros, Pia Sundhage voltou com mudanças para a segunda etapa. Adriana e Andressa Alves entraram para renovar as energias da linha de frente do Brasil, que conseguiu chegar bem já no primeiro minuto e obrigar Mary Earps a fazer a primeira defesa da segunda etapa.

Com Andressa Alves flutuando por todo o campo de ataque, o Brasil continuou em cima das Inglesas em busca do empate. Aos 10 minutos, Geyse fez ótima jogada pela direita e cruzou com açucar para Ari Borges, que quase marcou o gol brasileiro. Aos 13, Geyse voltou a aparecer e arriscou de fora da área, obrigando a goleir Mary Earps a fazer ótima defesa. 

_{Andressa Alves empata nos acréscimos e coloca Brasil de volta na disputa da Finalíssima. Foto: Reprodução}

Após muita pressão, o Brasil chegou ao empate aos quarenta e sete minutos da segunda etapa após falha da goleira Mary Earps e instinto de centroavante de Andressa Alves, que completou para o fundo do gol.

Disputa de pênaltis

Após o empate no apagar das luzes, a finalíssima ganhou mais um capítulo, o último da edição de 2023, a decisão por pênaltis. Infelizmente as jogadoras brasileiras acabaram esbarrando em Mary Earpsm que defendeu uma penalidade e no travessão, já a goleira Letícia Izidoro defendeu a cobrança de Ella Toone, mas não foi suficiente para evitar a derrota da Seleção Brasileira. 

_{Seleção Brasileira Feminina. Foto: Reprodução/CBF}

Seleção Brasileira se fortalece mesmo com derrota

Era compreensível que a Seleção Brasileira saísse derrotada de Wembley hoje, diante da Inglaterra. Porém, por tudo o que vimos hoje, a Seleção sai da Finalíssima muito melhor do que entrou. Em constante evolução ao comando de Pia Sundhage, o Brasil chega para a Copa do Mundo almejando boas posições e uma disputa de igual para igual com as grandes seleções europeias e os Estados Unidos, que defenderá o título de campeão do mundo. 

Foto Destaque: Kerolin e Georgia Stanway em Brasil x Inglaterra. Reprodução/CBF 

Após decidir considerar opções legais para reescrever a história do campeonato de 2008 da Fórmula 1, Felipe Massa está em busca de “justiça” para resolução do caso que completa 15 anos em 2023.

A história voltou à tona a partir das declarações dadas por Bernie Ecclestone, ex-chefão da F1, de que tanto ele quanto o presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) tinham informações o bastante para investigar o “Singapuragate”.

_{Bernie Ecclestone, ex-chefão da F1. (Foto/Reprodução/Getty Images)}

A seguir, entenda o que foi o caso e confira a linha do tempo dos acontecimentos.

2008 – Com o título daquele ano sendo disputado ponto a ponto por Lewis Hamilton e Felipe Massa, cada corrida fazia a diferença. No GP de Singapura, Massa estava na ponta quando Nelson Piquet Jr. se chocou com o muro na 14ª volta, ocasionando a entrada do safety car.

O resultado? O brasileiro parou para reabastecer, a mangueira ficou presa no carro, que teve que ser parado e causou uma manobra considerada perigosa, ocasionando a ele uma punição. Massa terminou em 13°, enquanto Hamilton concluiu a corrida no pódio.

_{Singapuragate. (Foto/Reprodução/GGL)}

Ainda naquele ano, a decisão ficou para o Grande Prêmio de Interlagos, em São Paulo, no Brasil. Massa precisava vencer (o que aconteceu) e que Hamilton ficasse do sexto lugar para trás, mas uma ultrapassagem do britânico sobre Timo Glock o fez terminar a corrida em quinto e levar o título por um ponto.

_{Lewis Hamilton, campeão mundial em 2008. (Foto/Reprodução/Motorsport)}

2009 – Um ano depois, foi vazada a informação de que Nelson Piquet Jr. teria batido de propósito no muro de Singapura, o que foi confirmado pelo próprio piloto após ordem de Flávio Briatore, então diretor da Renault, equipe de Nelsinho. Briatore seria demitido da empresa e banido da categoria pela FIA.

_{Nelson Piquet Jr. (Foto/Reprodução/CDN)}

2023 – Neste ano, após Bernie Ecclestone admitir que o campeonato mundial de 2008 ter sido manchado pelo episódio, Felipe Massa declarou a sua intenção de ir em busca de uma solução justa e lamentou o fato de ter sido prejudicado pelo acidente em Singapura.

Foto destaque: Lewis Hamilton comemora o título em 2008. Reprodução/CNN

A partir do momento que a equipe do Fluminense desembarcou em Lima, Marcelo já se tornou o centro das atenções. Haviam fãs em seu desembarque no aeroporto, na porta do hotel que o time ficou hospedado e no estádio. Durante a partida, um dos fãs na arquibancada que mais chamou atenção foi um garoto com a camisa da seleção peruana que estava com um cartaz pedindo a camisa do lateral esquerdo.

_{Menino com cartaz pedindo camisa do lateral esquerdo tricolor (Foto: Reprodução/Rede Globo)}

Além de ter fãs fora das quatro linhas, Marcelo também foi tietado dentro de campo. Era visível o respeito que os jogadores do Sporting Cristal tinham com o lateral durante o jogo, o cumprimentando rapidamente sempre que tinham oportunidade. Na coletiva após a partida, o volante peruano Jesús Castillo comentou sobre Marcelo e sua participação na Libertadores.

“São jogadores de nível. Marcelo é jogador de grande nível, jogou no Real Madrid tanto tempo. Creio que tê-lo na Copa Libertadores é importante, traz muita hierarquia ao futebol. Tanto ele quanto o Yotun são jogadores que jogaram em suas seleções durante muito tempo, e isso é importante também para nós. Temos jogadores de nível, competimos com jogadores de nível, e é o que vamos encontrar”, declarou Castillo.

A partida de Marcelo também foi um belo cartão de chegada para os torcedores. O craque participou de dois dos três gols do Fluminense, originando o escanteio que culminou no gol de empate e dando uma linda enfiada de bola para Arias achar Cano, que desempatou o jogo. Inclusive, Marcelo foi muito elogiado pelo colombiano na coletiva após a partida.

“Marcelo é um cara de outro patamar. Para nós, é muito gratificante ter ele aqui. O que ele significa, o que gera para o futebol inteiro. Claramente ele estava emocionado (no vestiário), e nós também estamos por ele, porque um jogador desse merece uma estreia como foi, o time vencendo, jogando muito bem. Queremos aproveitar da melhor maneira o que o Marcelo representa”, disse Jhon Arias.

_{Marcelo e Jhon Arias durante a partida contra o Sporting Cristal (Foto: Fluminense/Marcelo Gonçalves)}

Foi o retorno de Marcelo aos gramados com a camisa tricolor e sua grande estreia na Libertadores. O Fluminense venceu por 3×1, de virada, o Sporting Cristal e empatou com o The Strongest na liderança do Grupo D.

O time só volta a jogar na Libertadores no dia 18 desse mês, contra o próprio The Strongest, no Maracanã. Antes, a equipe tem o jogo de volta da final do Campeonato Carioca, o jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil e a sua estreia no Campeonato Brasileiro. O elenco se reapresenta no CT Carlos Castilho na próxima sexta (7), se preparando para a decisão do estadual no domingo (9).

Foto Destaque: O lateral-esquerdo Marcelo. Reprodução: Instagram/@fluminensefc

No próximo sábado (08), o Grêmio tem a missão de vencer o Caxias e faturar seu segundo título no ano. No entanto, o capitão da decisão será outro jogador. Na Recopa Gaúcha, o zagueiro Kannemann teve a responsabilidade de levantar a taça, dessa vez será Luis Suárez o responsável por erguer o caneco, caso o tricolor vença a decisão. Isso pode acontecer um pouco mais de três meses após desembarcar no Rio Grande do Sul. 

O camisa 9 do Grêmio chegou e assumiu o papel de liderança do elenco gremista em um curto espaço de tempo. O time comandado por Renato Gaúcho passou por uma grande reformulação e apenas Geromel e Kannemann continuaram sendo capitães da equipe. No entanto, na ausência dos defensores, Suárez aparece com a faixa nas partidas.

O zagueiro Kannemann esteve de fora das últimas duas partidas do Grêmio no estadual. A presença do argentino na grande final ainda é uma incógnita. Na última quarta-feira (05), o defensor esteve presente no aquecimento junto com os outros jogadores, mas estava sem treinar com bola há cerca de 10 dias. No caso de Geromel, o ídolo gremista segue sem previsão de retorno aos gramados, com o joelho machucado desde o início da temporada, o atleta ainda não jogou em 2023.

_{Estreia de Luis Suárez no Grêmio com três gols. (Vídeo: Reprodução/Twitter)}

O ídolo do Uruguai chegou na capital porto-alegrense na primeira semana de janeiro. Mesmo com pouco tempo em solo brasileiro, o centroavante conquistou o respeito e o carinho do plantel gremista e da torcida, assumindo um protagonismo importante nos bastidores.

Quem acompanha o Grêmio elogia a forma que o uruguaio trabalha, e que no dia a dia, o atleta mostra ser uma pessoa irreverente com brincadeiras, tornando o ambiente mais saudável com os demais jogadores. Além disso, é um grande “coach” motivando os outros atletas nos treinamentos.

Suárez sempre mostrou seu espírito competitivo, seja no Liverpool, Barcelona, Atlético de Madrid, e agora no Grêmio busca contagiar o elenco gremista, com seu jeito de ser, com suas vibrações e com a responsabilidade que encara o trabalho.

Foto destaque: Luis Suárez chegou há pouco tempo no Grêmio e já se tornou um dos líderes da equipe. Reprodução/Instagram

Campeã mundial no Catar em dezembro do ano passado, a Argentina volta a alcançar o topo do ranking da FIFA pela primeira vez em mais de seis anos. Após as duas vitórias contra Panamá e Curaçao nos primeiros amistosos depois da conquista do título, a Albiceleste chegou aos 1840,93 pontos e superou o Brasil, que ficou com 1834,21 pontos depois da derrota para o Marrocos.

Na sequência, a França (1838,45), atual vice-campeã da Copa do Mundo, também ultrapassou a seleção brasileira por conta dos triunfos sobre Holanda e República da Irlanda na rodada de abertura das Eliminatórias para a Eurocopa de 2024.

_{Argentina e França na final da Copa do Mundo. (Foto/Reprodução/Getty Images)}

A Bélgica, que é presença constante entre as cinco seleções mais bem colocadas do ranking nos últimos anos, está na quarta posição com 1792,53 pontos, enquanto a Inglaterra completa o top 5 com 1792,43 pontos.

Melhor seleção africana na classificação, o Marrocos, semifinalista do último Mundial, ficou no 11° lugar na tabela atualizada pela FIFA. Aproveitando a ascensão da equipe no cenário global, a confederação marroquina se juntou aos espanhóis e portugueses em um plano de licitação para sediar a Copa do Mundo de 2030.

_{Seleção marroquina na Copa do Catar. (Foto/Reprodução/DW)}

O maior salto dentre todas as seleções ranqueadas foi o da República Centro-Africana (RCA), que conseguiu um aumento de dois dígitos (dez posições) após vitórias sucessivas que a deixaram bem posicionada para se qualificar para uma primeira aparição na Copa Africana de Nações (CAN).

Um dos países-sedes da próxima edição da Copa do Mundo, os Estados Unidos permaneceram na 13ª colocação, duas à frente do seu rival regional México. Enquanto isso, o Canadá, a outra sede norte-americana do Mundial em 2026, subiu seis posições e chegou ao 47° lugar da tabela.

_{EUA estão no top 15 do ranking. (Foto/Reprodução/USMNT)}

De acordo com o calendário da FIFA, o próximo ranking mundial da entidade será divulgado no fim de julho de 2023, no dia 23.

Confira o top 10 atualizado nesta quinta-feira (6):

1 – Argentina (1840,93 pontos)

2 – França (1838,45)

3 – Brasil (1834,21)

4 – Bélgica (1792,53)

5 – Inglaterra (1792,43)

6 – Países Baixos (1731,23)

7 – Croácia (1730,02)

8 – Itália (1713,66)

9 – Portugal (1707,22)

10 – Espanha (1682,85)

Foto destaque: Argentina é a atual campeã mundial. Reprodução/AFA

O Botafogo, está de volta à uma competição internacional após 1345 dias, 32280 horas, ou seja, três anos. Nesta quinta-feira (06), os cariocas têm compromisso pela Sul-Americana, contra o Magallanes, do Chile, no Estádio El Teniente, às 21h (Brasília). A partida será válida pela primeira rodada do Grupo A da competição.

A última vez que o alvinegro carioca esteve em um torneio da Conmebol foi em 2019. Naquela época, o clube era treinado por Eduardo Barroca e foi eliminado nas oitavas de final por outro brasileiro, o Atlético Mineiro. O placar agregado foi de 3×0.

O cenário do Botafogo era bem diferente há três anos atrás. Em 2020, o Fogão não esteve presente em nenhuma competição internacional pelo mau desempenho no Campeonato Brasileiro no ano anterior. Nas temporadas de 2021 e 2022, o clube não participou de nenhum torneio fora do Brasil por conta do rebaixamento para a Série B do Brasileirão.

_{Botafogo 0x1 Atlético-MG, pela Sul-Americana de 2019. (Vídeo: Reprodução/InfoFut 2.0)}

Após virar um clube SAF e ser gerida por John Textor, o clube conseguiu se reforçar em 2022 e ainda conseguiu sonhar com uma vaga na Libertadores deste ano, no entanto, perdeu na última rodada do Campeonato Brasileiro para o Athletico Paranaense, na Arena da Baixada. Naquele momento, o alvinegro só dependia dele para estar presente na “Champions League” do continente sul-americano. 

Mesmo fora do principal torneio internacional, o Botafogo enxerga a Sul-Americana com bons olhos.

O time comandado pelo português Luís Castro, está em busca de títulos relevantes, mesmo que ainda estejam distantes. As competições estilo mata-mata são vistas como mais “fáceis” de beliscar um título em 2023.

Na Sul-Americana, o grupo do Botafogo é considerado perigoso, principalmente por conta da LDU, time do Equador que é acostumado a jogar competições internacionais e que já foi campeão da Libertadores, em 2008, vencendo o Fluminense em pleno Maracanã.

O Botafogo possui um bom retrospecto em estreias na Sul-Americana. O time carioca já esteve presente no torneio oito vezes desde 2002, ano em que o novo formato de competição substituiu a Copa Conmebol e a Mercosul.

Ao todo, são seis vitórias, um empate e uma derrota. Além disso, o time da zona sul do Rio de Janeiro tem 100% de aproveitamento em estreias contras equipes fora do Brasil.

Foto destaque: Em 2019, o Botafogo fez seu último jogo na Sul-Americana. Reprodução/Instagram

Com o placar de 3 a 1 e de virada sobre o Sporting Cristal, a estreia do Fluminense pela Copa Libertadores 2023 foi animadora para os torcedores.

O clube carioca iniciou a partida bem, com muita pressão no campo adversário mas viu Felipe Melo ser desarmado e os jogadores do Sporting Cristal seguirem tabelando até marcarem com Grimaldo aos 17 minutos.

O Flu continuou com a pressão sobre o adversário e aos 34 minutos empatou. No cruzamento de escanteio de Arias, o zagueiro Nino cabeceou forte e a bola chega ao travessão e em seguida cai lentamente nos pés de German Cano, que só empurra para a rede.

Além da estreia do tricolor pela Liberta, quem fez sua estreia foi o Marcelo, o lateral multicampeão europeu foi responsável por um belo passe de três dedos que originou o gol de desempate. O lindo toque chegou nos pés de Arias que passou pra Cano finalizar e marcar a virada do Fluzão aos 13 minutos do segundo tempo.

^{Cano foi um dos destaques do jogo com 2 gols / Reprodução: Extra – Globo}

Arias também foi um dos destaques da partida. Em outra cobrança de escanteio realizada pelo jogador, ele cruza com perfeição na cabeça do zagueiro Vitor Mendes que da uma bomba, sem chances para o goleiro e assim fecha o placar de 3 a 1 aos 35 minutos do segundo tempo.

Com este resultado, o tricolor assumiu a liderança do seu grupo na competição com 3 pontos, assim como o The Strongest. Já o River Plate e o Sporting Cristal seguem abaixo sem nenhuma pontuação para ambos.

O próximo jogo do Fluminense será contra o Flamengo pela disputa do Campeonato Carioca. A segunda partida acontecerá neste domingo (09/04) às 18 horas da noite pelo horário de Brasília. O tricolor precisa ao menos marcar 2 gols de diferença se quiser levar a parida para prorrogação ou pênaltis, já que perdeu o primeiro jogo por 2 a 0, ou marcar 3 gols de diferença se quiser vencer sem preocupações.

Foto Destaque: Germán Cano comemora um dos gols da vitória do Fluminense. Reprodução: Marcelo Gonçalves/Fluminense FC/Rádio Itatiaia

Abel Ferreira detonou a arbitragem em La Paz, na derrota elástica do Verdão, diante de um Bolívar consistente e eficiente. Nessa quarta (5), o time do comandante português, num jogo conturbado, com duas expulsões de cada lado, perdeu seu jogo de estréia na Libertadores 2023 e corre agora, atrás do prejuízo, jogando o próximo jogo em casa, no Allianz. Português não poupou o árbitro da partida, Alexis Herrera. Jogando no risco, com um time reserva escalado e  sob a altitude de La Paz,  o alviverde paulista começou bem a partida, marcando um golaço de Flaco López, logo no começo do jogo. Mas o pesadelo palmeirense começou no meio e final da segunda etapa, com Jailson tomando dois amarelos e sendo expulso. Ferreira acha que o juiz não teve coerência, ao também não expulsar o zagueiro Jesús Sagredo, do time boliviano, logo no começo da segunda etapa, numa entrada criminosa que tirou Mayke, lesionado, da partida.

Para Abel, se o Palmeiras não tivesse perdido Jailson, ainda no primeiro tempo, poderia ter ampliado o placar ou saído para o vestiário, empatado com a equipe boliviana. O fator fisiológico, também pesou, na opinião do comandante alviverde. Para o técnico, jogar com atletas acostumados e com o metabolismo preparado para a altitude, pesa bastante. O Verdão, na segunda etapa, cadenciou mais o jogo e agrediu bastante o adversário, principalmente pelo lado esquerdo, com um inspirado Richard Rios levando perigo ao time boliviano.

_{Lance da lesão de Mayke,  provocada pela entrada perigosa do zagueiro Jesús Sagredo na partida de Palmeiras e Bolívar, válida pela Libertadores 2023. Fonte/Reprodução Twitter} 

O próximo confronto do Palmeiras na Libertadores será contra o Cerro Porteño, em casa, no Allianz. Antes disso, o técnico português enfrenta três pedreiras. A final do Paulistão, contra o Água Santa, tentando reverter a derrota no jogo de ida, estréia na Copa do Brasil e Brasileirão.

Verdão terá que virar a chave rápido, para ter êxito em todos esses desafios.

Foto Destaque Abel Ferreira não se conforma com arbitragem em La Paz. Fonte/Reprodução Lance