Situação de Bruno Henrique reacende debate e expõe diferença para Penalidade Máxima

A discussão sobre manipulação de resultados voltou a ganhar força no futebol brasileiro, mas a comparação entre diferentes casos mostra que nem sempre episódios semelhantes têm o mesmo peso. A absolvição de Bruno Henrique, julgada nesta quinta-feira (14) pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), reacendeu o debate sobre a fronteira entre irregularidades pontuais e esquemas organizados que atingem profundamente a credibilidade do esporte.

O atacante do Flamengo foi acusado de manipular um cartão amarelo durante o Campeonato Brasileiro de 2023, supostamente avisando pessoas próximas para que lucrassem em apostas. Apesar da gravidade da suspeita, o julgamento terminou com a absolvição por 6 votos a 3 na acusação principal. Ainda assim, Bruno Henrique foi punido no artigo 191 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva e recebeu multa de R$ 100 mil, mantendo-se liberado para atuar normalmente.

Comparando os casos

Para entender o peso do caso, é preciso compará-lo com a Operação Penalidade Máxima, a maior investigação sobre manipulação de resultados já realizada no Brasil. Diferente do episódio envolvendo Bruno Henrique, a operação revelou uma engrenagem complexa: aliciadores, operadores financeiros, intermediários e atletas recrutados para manipular eventos específicos de partidas, como cartões, gols e pênaltis.

Liderada pelo Ministério Público de Goiás, a investigação alcançou diversas divisões do futebol nacional e apontou para uma estrutura profissionalizada, movida por grandes valores e interesses de organizações criminosas. A rede agia com métodos, hierarquia e planejamento, fazendo com que os impactos fossem muito mais profundos, sistêmicos e difíceis de controlar.


Bruno Henrique durante o julgamento no STJD (Foto: reprodução/Lucas Bayer/Lance)


O caso envolvendo Bruno Henrique ganhou repercussão justamente por surgir em um cenário no qual o futebol brasileiro já vive uma tensão crescente relacionada às apostas. Diferentemente dos grandes esquemas investigados em operações como a Penalidade Máxima, o episódio envolvendo o atacante foi tratado como uma situação pontual, sem indícios de participação em redes criminosas. Ainda assim, o julgamento trouxe questionamentos sobre limites disciplinares, responsabilidade individual e o impacto das apostas na conduta dos atletas.


Bruno Henrique durante o treino no CT do Flamengo (Foto: reprodução/Gilvan de Souza/Flamengo)


A diferença entre os casos

A principal distinção está na natureza das situações.

No caso Bruno Henrique, não há indício de participação em uma rede criminosa. A suspeita era de um ato individual, ocorrido em um único jogo, em um contexto estratégico: o atacante estava pendurado e buscava “limpar” os cartões antes de enfrentar o Palmeiras em duelo decisivo pelo Brasileirão de 2023.

Já a Penalidade Máxima mostrou a existência de um sistema clandestino que operava em larga escala e afetava competições inteiras, com planejamento, hierarquia e divisão de funções.

Ex-técnico diz que carreira de Yamal pode não durar muito

O ex-treinador da seleção espanhola nas Copas do Mundo de 1994 e 1998, Javier Clemente, afirmou que a carreira de Lamine Yamal pode ter vida curta no futebol de alto nível caso o jovem não ajuste seu comportamento fora de campo.

Em entrevista à rádio Cadena SER, Clemente declarou que as recentes polêmicas envolvendo o jovem atacante do Barcelona representam um risco real para o futuro do jogador.

“Como jogador, ele é muito bom. Mas, se na vida pessoal não mantiver um comportamento correto como esportista, não vai durar muito. Isso está claro. Não vão permitir”, afirmou o ex-treinador.


 Javier Clemente e sua comissão durante a Copa de 1998 (Foto: reprodução/ROMEO GACAD/Getty Images Embed)


Polêmica com a seleção espanhola

Além das controvérsias envolvendo sua festa de 18 anos, o episódio mais recente ocorreu após o corte de Yamal da seleção espanhola. A Federação (RFEF) anunciou a desconvocação do jogador depois de ele ter sido submetido a um tratamento médico no Barcelona sem comunicar a entidade.

Clemente também destacou que Yamal tende a enfrentar um aumento de marcações rígidas e vigilâncias especiais. Para ele, o estilo de jogo extremamente técnico do jovem já está no radar dos adversários.

“Ele faz coisas brilhantes, mas os rivais já sabem como ele joga. Sabem que é um jogador que não se pode deixar atuar livremente, porque tem tanta qualidade que pode decidir o jogo. Ele terá marcações muito especiais”, completou.


Yamal foi desconvocado dos jogos contra Geórgia e Turquia (Foto: reprodução/Evrim Aydin/Getty Images Embed)


Desconvocação e crise entre Barça e seleção

A RFEF anunciou na última terça-feira (11) que Yamal está fora da lista para os jogos contra Geórgia e Turquia. O motivo foi a realização de um procedimento invasivo de radiofrequência, não informado previamente pelo Barcelona. Em comunicado, a Federação expressou “profunda indignação” pela conduta do clube catalão, mas optou por retirar o atleta da convocação visando sua recuperação — ele deverá cumprir de 7 a 10 dias de repouso.

O episódio acirra ainda mais a relação já desgastada entre Barcelona e seleção espanhola. A crise começou em setembro, quando o técnico do Barça, Hansi Flick, acusou o treinador da Roja, Luis de la Fuente, de não proteger Yamal da carga excessiva de jogos. Sem Yamal, a Espanha volta a campo neste sábado (15) pelas Eliminatórias da Europa para a Copa do Mundo. A equipe enfrenta a Geórgia às 14h (de Brasília) e pode garantir a classificação para o Mundial nesta partida.

 

Técnico da Irlanda provoca Cristiano Ronaldo após expulsão

Cristiano Ronaldo viveu uma noite para esquecer na derrota de Portugal por 2 a 0 para a Irlanda, nesta terça-feira, pelas Eliminatórias Europeias da Copa do Mundo de 2026. Aos 17 minutos do segundo tempo, o capitão português recebeu o primeiro cartão vermelho de sua carreira pela seleção, após acertar uma cotovelada no zagueiro O’Shea.

Aos 40 anos, CR7 nunca havia sido expulso em jogos por Portugal, um feito que mantinha há 226 partidas pela equipe nacional. A inédita expulsão tornou o momento ainda mais marcante, e frustrante, para o atacante.

Reação em campo e possível despedida das Eliminatórias

Após a decisão do VAR, que transformou o cartão amarelo inicial em vermelho direto, Cristiano deixou o gramado visivelmente irritado, aplaudindo a arbitragem de forma irônica e gesticulando muito.

A atitude alimentou especulações de que esta pode ter sido a última partida de CR7 em Eliminatórias, considerando sua idade e o ciclo rumo ao Mundial de 2026.

Depois da partida, o técnico irlandês Heimir Hallgrímsson revelou que discutiu brevemente com Cristiano Ronaldo logo após a expulsão:

Ele me elogiou por pressionar o árbitro. Foi a ação dele em campo que lhe custou o cartão vermelho. Não teve nada a ver comigo. Talvez eu tenha entrado na cabeça dele.”

Em entrevista à Sport TV de Portugal, Hallgrímsson reforçou que o lance foi exclusivamente responsabilidade do português:

Ele disse que eu meti pressão no árbitro e perguntou se eu estava feliz com a expulsão. Claro que fico feliz quando o melhor jogador do adversário sai, mas a decisão foi consequência da atitude dele, não minha.


CR7 EXPULSO!

VAR chama e árbitro aplica cartão vermelho para Cristiano Ronaldo por agressão. Craque de Portugal sai de campo aplaudindo ironicamente.#futebol #irlanda #portugal #eliminatorias pic.twitter.com/QMy68X6V5l


Expulsão inédita e números do craque

A expulsão encerra uma marca histórica: Cristiano jamais havia recebido vermelho por Portugal. Além disso, o lance impede o camisa 7 de tentar ampliar seus 37 gols em Eliminatórias, recorde absoluto na história do futebol mundial, e o afasta, por ora, da busca pelo milésimo gol na carreira.

Em campo, antes da expulsão, CR7 teve atuação apagada: finalizou cinco vezes, mas apenas uma no alvo, sem conseguir balançar as redes nem encaminhar a classificação portuguesa. Com o cartão vermelho, Cristiano Ronaldo está suspenso da última rodada, quando Portugal enfrenta a Armênia, no domingo (16), às 11h (de Brasília).

Paquetá afirma que esteve próximo de retornar ao Flamengo

Em entrevista ao ge.globo que foi ao ar no Jornal Nacional de ontem(13), o meia Lucas Paquetá agitou centenas de torcedores do Flamengo nas redes sociais ao afirmar que esteve muito próximo de voltar ao Flamengo ainda em 2025.

O meia foi absolvido após uma investigação que durou mais de dois anos sobre envolvimento em esquema de apostas e revelou que após a absolvição teve conversa com Filipe Luis.

Paquetá fala de conversa com Filipe Luis

Na entrevista, Paquetá afirmou que teve conversas com o técnico Filipe Luis em duas ocasiões. Na primeira, quando o treinador assumiu o clube em outubro de 2024 e a segunda mais recente, logo após a absolvição no caso de má conduta com apostas esportivas.

Paquetá afirmou que o tempo todo demonstrou a vontade de voltar ao Flamengo tanto para a comissão técnica do rubro-negro quanto para seus empresários, o que fez a torcida sonhar com a possibilidade disso acontecer já em 2026. O meia deixou as portas abertas e afirmou que algo nesse sentido pode acontecer em breve.



Lucas Paquetá chegou a ter acordo praticamente fechado com o Manchester City em junho de 2023, quando a Football Association, federação que cuida do futebol inglês, anunciou a investigação sobre o envolvimento com apostadores e sites de apostas. Com isso, o City apostou no meia luso-brasileiro Matheus Nunes, vindo do Sporting.

Em entrevista, Paquetá revelou que perdeu uma grande oportunidade de dar um salto na carreira, indo para um dos times que disputam títulos nacionais e da Champions League.

Paquetá revela alívio após absolvição

Após a absolvição, Paquetá afirma viver momento de reconstrução da carreira e de alívio por nada ter sido comprovado contra ele na investigação da FA que durou dois anos e para o jogador foi um momento de desgaste emocional, incertezas e impacto direto em sua carreira e desempenho em campo.

Com a investigação, Paquetá saiu do status de principal jogador do West Ham, futuro reforço do time de Pep Guardiola e um dos principais jogadores da Seleção Brasileira para não ser convocado pela Seleção e conviver com números parecidos do seu momento de baixa assim que chegou na Europa para jogar no Milan.



Entrevista de Paquetá ao Jornal Nacional (Vídeo: Reprodução/YouTube/G1)


O meia ainda afirmou que a família foi seu principal ponto de apoio e um dos responsáveis por não desistir da carreira e por manter a serenidade nos momentos mais críticos, principalmente em 2024, quando chegou a ficar meses sem jogar.

Na Seleção, Paquetá encontra momento de confiança

Paquetá chegou a não ser convocado pelo Brasil após o surgimento da crise, com o técnico Fernando Diniz à época afirmando que seria o melhor para preservar a imagem do jogador neste período. O meia só voltou a seleção na Copa América sob o comando de Dorival Júnior, onde a Seleção foi eliminada nas quartas de final para o Uruguai nos pênaltis.

Com Carlo Ancelotti, Paquetá começou algumas partidas no banco de reservas, mas ao longo das participações nas Eliminatórias voltou a ser titular, jogando tanto como segundo volante quanto meia articulador, tendo sua versatilidade elogiada pelo técnico italiano.

Agora nessa série de amistosos contra Senegal no sábado(15) e Tunísia nesta terça-feira(18), o meia busca se firmar de vez entre os titulares do Brasil e se garantir na Copa do Mundo que quer disputar pela segunda vez.

Bruno Henrique respira aliviado após decisão do STJD, mas não sai ileso

Nesta quinta-feira (13), Bruno Henrique foi a júri por suspeita de manipulação esportiva. O julgamento acontece quase um anos após denúncia e tem decisão favorável ao atacante do  Flamengo : o Superior Tribunal de Justiça Desportiva liberou o jogador da suspensão,  permitindo que ele siga em campo, mas aplicou uma multa de R$ 100 mil.

A denúncia que nunca o deixou confortável

A acusação de que Bruno Henrique teria avisado ao irmão sobre a possibilidade de receber um cartão amarelo em 2023 sempre levantou questionamentos sobre quando o caso seria julgado. Embora não houvesse provas de manipulação nem indícios de envolvimento com esquemas de apostas, o jogador enfrentou cerca de um ano de incertezas e pressão.

No tribunal, o clima foi de apreensão. Bruno Henrique acompanhou toda a sessão com expressão séria, enquanto sua conduta em campo era analisada detalhadamente pelos auditores.

O placar de 5 a 3 pela não suspensão encerrou a longa espera e deu uma resposta ao público após uma tramitação considerada lenta por parte dos torcedores e especialistas. A multa aplicada, porém, reforçou o entendimento do STJD sobre a necessidade de responsabilidade profissional e evidenciou como atitudes pontuais podem gerar repercussões significativas no futebol atual.


 Bruno Henrique durantre julgamento ( Foto: reprodução/x/@flazoeiro_)


Impacto no elenco e no Flamengo

Para o Flamengo, a liberação traz alívio imediato, afastando o risco de perder o jogador em momentos decisivos da temporada. Bruno Henrique permanece à disposição da comissão técnica, mas o episódio expôs um desgaste evidente. Nos bastidores, a preocupação entre dirigentes, funcionários e companheiros de equipe era real, diante da possibilidade de desfalque em um período crucial.

Do lado do atleta, o impacto emocional também é levado em consideração. Lidar com um processo que ultrapassa as quatro linhas e envolve debates éticos e disciplinares não é simples para nenhum jogador. O caso deixa ao Flamengo um alerta claro: em um futebol cada vez mais monitorado, qualquer deslize, mesmo sem intenção de causar dano, pode rapidamente se transformar em manchete e gerar repercussões amplas.

Audi inicia nova era com Bortoleto e revela desafios para 2026

A frase “carro bonito é carro vencedor” ganhou força no lançamento oficial do novo carro de Gabriel Bortoleto para a temporada 2026 da Fórmula 1. A Audi apresentou seu modelo em evento realizado em Munique, na Alemanha, marcando a entrada definitiva da marca na categoria. Bortoleto demonstrou entusiasmo ao assumir o posto de piloto oficial. Segundo ele, fazer parte da história da montadora é motivo de orgulho, especialmente pelo legado da empresa em competições como as 24 Horas de Le Mans e o WEC.

O carro, porém, só irá para a pista em janeiro, nos testes coletivos em Barcelona, que reunirão as 11 equipes do grid.

Equipe encara mudanças profundas no regulamento

O líder do projeto da Audi na F1, Mattia Binotto, ressaltou a dimensão do desafio para 2026. A equipe será a única estreante a produzir motor e câmbio próprios, enquanto concorrentes, como a Cadillac, continuarão usando motores Ferrari. Binotto comparou o novo regulamento a 2014, mas destacou que agora a mudança atinge motores e chassis, além da introdução do combustível totalmente sustentável. Nos primeiros testes de simulador, pilotos relataram dificuldade em gerenciar energia por volta, já que a potência elétrica ficará maior e exigirá baterias mais robustas.


Mattia Binotto, chefe de equipe da Sauber/Audi (Foto: reprodução/Jared C. Tilton/Getty Images Embed)


Os novos motores da Formula 1

Com a combinação das unidades de potência elétrica e a combustão, os carros poderão alcançar velocidades de até 400 km/h. Porém, o novo pacote aerodinâmico pode reduzir a performance em curvas, tendendo a elevar os tempos de volta em relação a 2025. A Audi seguirá produzindo o chassi na sede da Sauber, na Suíça, enquanto motor e câmbio serão desenvolvidos em Neuburg, na Alemanha, tornando-se, ao lado da Ferrari, uma das únicas equipes fora do Reino Unido a fabricar internamente todas as partes do carro.

Exames trazem diagnóstico atualizado da situação do meia Oscar

O meio campista Oscar, do São Paulo, foi diagnosticado nessa quinta-feira (13) com uma síncope vasovagal, após uma bateria de exames realizados no Einstein Hospital Israelita. O jogador de 34 anos desmaiou no CT do clube na última terça-feira (11), após a realização de testes físicos e foi encaminhado ao hospital, onde permanece internado desde então.

Síncope vasovagal

O diagnóstico de Oscar apontou uma síncope que causa uma perda de consciência transitória, que leva à uma queda de pressão e também dos batimentos do coração, consequentemente, causando um desmaio.

O tipo de exame realizado para a identificação dessa síncope é o tilt-test, no qual a pessoa é deitada em uma prancha que vai variando o grau de inclinação, ao longo do teste. Dessa forma, é diagnosticado se pressão e pulsação estão boas, o que não se mostrou no exame de Oscar.

Assim, o meia do Tricolor Paulista vai permanecer internado no hospital para a realização de um estudo eletrofisiológico nesta sexta-feira (14) e de novos exames, caso se mostrem necessários.

Apesar do susto, não há riscos de morte e o tratamento pode ser realizado através de medicamentos ou até mesmo por meio de intervenção cirúrgica. Também não há previsão de alta ou mesmo de retorno do jogador aos gramados. Recentemente, o atleta deixou em aberto a possibilidade de uma aposentadoria antecipada.



Rotina sem Oscar

Enquanto Oscar se recupera e decide sobre a continuidade da sua carreira como atleta profissional, o São Paulo voltou aos treinos com bola nesta quinta-feira (13) no CT da Barra Funda. Os jogadores, que foram submetidos à exames cardiológicos nos últimos dias, agora voltam suas atenções aos trabalhos técnicos e táticos com Hernán Crespo e sua comissão.

Pablo Maia e Rodriguinho treinaram no gramado com a equipe de fisioterapia, enquanto Calleri, que não atua desde o dia 16 de abril, no empate em 2 a 2 com o Botafogo, no Nilton Santos (onde sofreu uma lesão ligamentar no joelho), realizou atividades com o elenco tendo contato físico controlado.

Na luta por uma vaga na Libertadores de 2026, o Tricolor volta a atuar na próxima quinta-feira (20), na NeoQuímica Arena, diante do Corinthians. O clássico é fundamental para as ambições do São Paulo, visto que uma vitória pode aproximar a equipe do G-7. Por outro lado, um revés diante dos Alvinegros pode representar (até mesmo) uma ultrapassagem do rival na tabela.

Rayssa Leal aproveita dia de folga no Rio de Janeiro antes da competição

A skatista brasileira Rayssa Leal, irá disputar a etapa do STU Pro Tour, no Rio de Janeiro. Com a atleta competindo apenas na sexta-feira (13), a maranhense aproveitou o dia livre para passear pelo evento e também conversar com os fãs que estavam presentes no local.

STU Pro Tour

A etapa carioca do STU Pro Tour, ocorre na Praça do Ó, na Barra da Tijuca, e teve a própria Rayssa Leal como a vencedora da etapa em 2024. No entanto, este ano é o primeiro em que o STU deixou de ser uma liga nacional e se transformou em um torneio mundial, com cinco etapas sendo disputadas em três continentes diferentes. A skatista brasileira foi a grande vencedora da etapa inaugural em Porto Alegre, e acabou não disputando na sequência, a etapa da Suécia, que foi vencida pela espanhola Daniela Terol.


Rayssa Leal sendo campeã do SLS em julho (Foto: reprodução/Instagram/@rayssalealsk8)


Rayssa Leal aproveitando o evento

Nesta quinta-feira (13), foi a vez da categoria masculina de fazer sua apresentação pelas eliminatórias, piscando uma vaga nas próximas fases. Tendo o dia de folga, Rayssa Leal decidiu prestigiar o evento ao lado das amigas e acabou por tirar algumas fotos e dar autógrafos aos poucos fãs que a abordaram.

Sobre a competição e brasileiras na disputa

A categoria feminina começa na sexta-feira (14), com as eliminatórias do park iniciando às 13h. A medalhista olímpica, que compete no street, vai para a pista às 15h20, na terceira bateria, ao lado de Carla Karolina (BRA), Chloe Covel (AUS) e Keet Oldenbeuving (HOL). As semifinais estão previstas para ocorrer no sábado (15) e a decisão no domingo (16).

Além de Rayssa Leal, outras oito atletas brasileiras estarão na disputa no skate street. Na bateria 1, está a multicampeã mundial, Pamela Rosa; na bateria 2, estão presentes Kayna Abel, Maria Lúcia e Maria Almeida, atletas ainda iniciando sua trajetória; como foi dito, na bateria 3, Carla Karolina é a única presente, enquanto na bateria 4, Átali Mendes, Isabelly Ávila e Gabi Mazetto são as representantes nacionais.

Vitor Roque mostra segurança após convocação para amistosos da Seleção

O atacante Vitor Roque não está de brincadeira. Aos 20 anos e com atuação em grandes clubes nacionais e internacionais, sua convocação para os próximos amistosos da seleção veio no momento certo. Jogando no Palmeiras, terá pela frente a disputa do título da Libertadores e do Campeonato Brasileiro e seu desempenho em campo, rende, até o momento, a vice artilharia do Brasileirão. Essas e outras qualidades o fazem um forte candidato na relação final de convocados para a Copa do Mundo de 2026.

Segunda convocação como profissional

O atual técnico da seleção, Carlo Ancelotti, divulgou nos últimos dias a lista de convocados para os próximos amistosos contra Senegal e Tunísia e pela segunda vez na carreira, Vitor Roque foi convocado. O atacante, que já integrou a seleção Sub-20, estreou no time principal em 2023 contra o Marrocos ao substituir Rodrygo. Hoje, mais maduro e experiente, o jogador de 20 anos já sonha com uma vaga no plantel que irá disputar a Copa no próximo ano.

Ramon Menezes, que na ocasião era o técnico interino, fez elogios ao atacante, que atuava no Athetico Paranaense an época. “Eu tive a oportunidade de assumir a principal depois do Sul-Americano. E nada mais justo do que levar alguns que se destacaram naquele torneio. Foi um jogo só, contra o Marrocos. Então, ele foi peça importante na parte tática, em relação à estratégia de jogo. É um jogador muito forte, de concentração e força”, disse Menezes durante uma entrevista.

A convocação veio em boa hora, e Vitor Roque entende que precisará batalhar pela vaga, e quem sabe, pela tão sonhada Camisa 9. “As vagas estão abertas. É continuar trabalhando, cada um fazendo o melhor no seu clube para tentar uma vaga. Vieram vários jogadores na posição. O mister pode ter um ou dois ali e possa ser que leve o terceiro”, disse durante uma entrevista coletiva nesta quinta-feira (13), em Londres.


Vitor Roque mostra que jogar na Seleção é um sonho de infância (Foto: reprodução/Instagram/@vitor_roque9)


Gratidão a Abel

A decisão de voltar a jogar no Brasil teve uma opinião de peso. Em dúvida, procurou o técnico palmeirense Abel Ferreira e o comandante lhe passou a confiança necessária tanto para assinar seu contrato com o time paulista quanto para dar continuidade ao futebol que não conseguiu mostrar na Europa. “Voltar ao futebol brasileiro não é um passo atrás. Às vezes tem que dar um passo atrás para dois a frente. Ter uma sequência é muito importante para retomar essa confiança. Consegui fazer meus gols, assistências”, afirmou.

Elogios a parte, Vitor Roque evoluiu na parte tática, especialmente após jogar na Europa, após rápida passagem pelo Barcelona e Bétis, Em seu retorno ao país e sob o comando de Abel Ferreira, disputará pelo Palmeiras a final da Libertadores contra o Flamengo e a equipe é uma forte candidata ao título do Brasileiro deste ano. Até o momento é vice artilheiro da competição com 16 gols, um a menos que Arrascaeta, do Flamengo, e Kaio Jorge, do Cruzeiro.

Flamengo no limite: Filipe Luís enfrenta o maior desafio desde que assumiu o comando

O Flamengo chega ao confronto contra o Sport com uma pulga atrás da orelha em um jogo que se tornou decisivo. Com 11 desfalques, o técnico Filipe Luís precisa transformar um elenco desfalcado de suas principais peças em um time competitivo, tarefa que vai muito além da prancheta e das estratégias de campo.

O que seria apenas mais uma rodada do calendário ganhou contornos de teste de fogo para o treinador. Entre convocações, lesões e dúvidas de última hora, o Flamengo precisa mostrar que ainda é capaz de vencer mesmo quando sua força máxima não está disponível.

Um quadro sem tinta

Entre os desfalques, estão nomes que sustentam o meio e o ataque, como Arrascaeta, Carrascal e Pedro, cada um por seu motivo. Outros, como Allan e Léo Ortiz, seguem sob cuidados médicos. E ainda há a incerteza em torno de Bruno Henrique, que pode ser suspenso pelo STJD.


Imagem de João Victor, jogador que pode ser titular no sábado (Foto: reprodução/x/@arrwsczeta)


No total, sete jogadores estão com suas seleções, fora os que estão fora por lesão, como o próprio Pedro, escancarando o impacto do calendário sobre os clubes brasileiros, um velho dilema que não só o Flamengo, mas todos os times brasileiros conhecem bem.

Criatividade forçada

Com tantas baixas, Filipe Luís terá de recorrer ao improviso. Nos treinos, o ex-lateral tem testado formações que foram pouco usadas até o momento por ele, para tentar aliviar a pressão que pode sentir sem suas principais peças. A ideia é manter a bola no pé e explorar a velocidade dos pontas, especialmente Luiz Araújo e Cebolinha, que devem ganhar protagonismo, com tantos desfalques.

A ausência de um armador clássico pode levar De la Cruz a atuar mais adiantado, função que ele exercia enquanto jogador do River Plate, enquanto Pulgar deve assumir a função de primeiro volante com liberdade para sair jogando. No ataque, Wallace Yan, jovem da base, desponta como aposta ousada caso Bruno Henrique não possa jogar; julgamento dele ocorre hoje.

Respiro durante o desespero

Apesar do cenário difícil, o jogo também se apresenta como uma chance para quem busca espaço. Filipe Luís tem apostado em jovens como Evertton Araújo, Cleiton e João Victor, e a partida contra o Sport pode consolidar novos nomes no elenco principal, jovens esses que durante a temporada têm mais dificuldade de encontrar seus espaços.

Mais do que improvisar, o técnico precisará pôr a cabeça para funcionar, vendo que é uma situação alarmante pelo momento da temporada, e isso pode revelar um Flamengo menos estrelado e mais coletivo.

Desde que assumiu o cargo, Filipe Luís tem mostrado serenidade diante da pressão. Agora, terá de provar que também é estrategista. A leitura tática e a capacidade de motivar um grupo esvaziado serão determinantes para manter o time competitivo.