Tóquio bate recorde de casos de COVID-19 durante disputa das Olimpíadas

Tóquio, capital do Japão onde está sendo disputado os Jogos Olímpicos, registrou pelo segundo dia consecutivo o maior número de casos de COVID-19 em um único dia. Apesar de não haver nenhum tipo de comprovação de uma ligação direta entre o início da competição e o aumento dos números de infectados na região, nesta quarta-feira os números chegaram a mais de 3 mil casos, superando os 2.848 do dia anterior, 27 de julho. O antigo recorde registrado havia sido de 2.520 casos em 7 de janeiro.  

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Pira Olímpica acesa pela tenista japonesa Naomi Osaka (Swen Pförtner via Getty Images/Reprodução)



O protocolo de saúde e segurança contra o coronavírus adotado pelos organizadores barrou cerca de 30 atletas de diversos países, entre eles diagnósticos positivos para COVID-19 e outros que não revelaram o resultado, porém foram colocados nos protocolos de saúde e segurança do evento, com destaque para o jogador americano de basquete Bradley Beal.
 

 

Apesar de rigorosos protocolos como uso de máscara exceto no momento da competição, ausência de público, recomendação para evitar contato com outras delegações, refeitório com proteção acrílica entre uma mesa e outra, até o momento são 176 pessoas ligadas diretamente ao evento que estão infectadas pela vírus, entre eles 18 atletas. Os outros 158 estão entre comissões técnicas, organização, trabalhadores terceirizados e voluntários. Esse alto índice entre os funcionários credenciados se dá devido a diferença de tratamento e prevenção com relação aos atletas e membros das delegações.

 

Enquanto os competidores estão isolados em hotéis dentro da Vila Olímpica e são testados diariamente, os funcionários à serviço do comitê olímpico e que são moradores do país, voltam todos os dias para suas casas e utilizam transportes públicos. Além disso só são testados a cada 7 dias, número que diminui para 4 caso tenha contato com algum dos atletas, o que aumenta o risco de contaminação e um tardio diagnóstico. 

 

(Foto destaque: Eugene Hoshiko/AP Photo/ Reprodução)

Estresse causa aumento do hormônio cortisol no corpo

O cortisol, como é também conhecido o “hormônio do estresse” normalmente é associado de uma forma negativa à resposta do nosso corpo em situações de tensão. Ele não é o hormônio responsável por nos deixar ansiosos e estressados, mas por preparar o organismo para reagir em situações de perigo. 

No entanto, um desequilíbrio no nível do hormônio pode prejudicar a nossa saúde física e mental.

Publicado na revista científica The Lancet Diabetes & Endocrinology, mostrou que indivíduos com altos níveis de cortisol têm um maior risco de mortalidade ao contrair a Covid-19, o que pode indicar uma relação entre a sensação e a doença.


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Em suma, o cortisol é um dos hormônios esteróides. Ele é produzido nas glândulas suprarrenais, ou adrenais, e transportado pelo sistema circulatório.

Além disso, a maioria das células do corpo possui receptores de cortisol, fazendo com que eles sejam responsáveis por diversas funcionalidades do corpo, dentre elas estão o controle dos níveis de açúcar no sangue, aumento da energia para lidar com o estresse e restaurar o equilíbrio, regular o metabolismo, reduzir a inflamação, auxílio na formulação da memória e controle da pressão arterial.

Na medida em que o estresse é considerado o mal do século 21, os altos níveis de cortisol podem ter efeitos negativos sobre à saúde.


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O hormônio cortisol aumenta a produção dos hormônios masculinos e desregula os hormônios femininos. Desta forma, as mulheres com altos níveis de cortisol sofrem com alguns sintomas indesejáveis, com excesso de pelos no rosto, períodos menstruais irregulares e queda de cabelo. O primeiro passo após identificar que você está com altos níveis do hormônio é procurar um endocrinologista para descobrir as causas e indicar os melhores tratamentos.

Por isso, invista seu tempo em momentos de lazer, tenha uma alimentação saudável e pratique atividades físicas. Essas estratégias são essenciais para o bem do corpo e da mente.

 

(Foto destaque:Hormônio do estresse conhecido como cortisol. créditos/formularium.com.br)

Automedicação: 77% dos brasileiros utilizam medicamentos sem prescrições médicas

 

O hábito da automedicação sempre esteve muito presente na vida de muitos brasileiros. Como exemplo, podemos citar o simples ato de ir à farmácia comprar um remédio após um mal-estar. Esta atitude que por muitas pessoas é vista como inofensiva, pode causar sérios danos à saúde quando feita regularmente.

Em 2020, surgiram inúmeros boatos sobre o uso de hidroxicloroquina e vermífugos como forma de prevenção contra a covid-19. Porém, uma pesquisa feita pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e publicada na revista científica Toxicology and Applied Pharmacology revelou que a hidroxicloroquina utilizada de forma errada pode causar alterações nas células endoteliais (presente em vasos sanguíneos), prejudicando a circulação sanguínea nos pulmões e no coração.


 (Foto: Reprodução/ Pfizer)


O Conselho Federal de Medicina (CFM) revelou que 77% dos brasileiros utilizam medicamentos sem orientação médica. O uso de medicação incorreta pode ocasionar agravamentos de doenças já existentes e, neste período de pandemia, tornar a pessoa ainda mais vulnerável aos riscos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revelou que 18% das mortes por envenenamento no Brasil podem ser causadas devido ao mal uso de medicamentos. Além disso, a automedicação pode gerar riscos como a intoxicação, reação alérgica e resistência do organismo aos medicamentos.

(Foto Destaque: Reprodução/ ICTQ Farmácia Clínica)

 

Harmonização x desarmonização facial: dr. Aquiles Rodrigues explica como evitar exageros

Como a mudança climática vem afetando as pessoas ultimamente

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Harmonização x desarmomização facial: dr. Aquiles Rodrigues explica como evitar exageros

Especialista afirma que todo paciente deve passar por uma análise individualizada do rosto para identificar o tratamento adequado

Procedimentos estéticos não invasivos têm atraído cada vez mais pessoas que desejam retocar a aparência. Não à toa, o rosto é o principal alvo das queixas e das intervenções clínicas. Isso porque a harmonização facial costuma proporcionar um ganho de autoestima significativo ao paciente. Contudo, em razão de casos exagerados, muitos interessados ainda ficam receosos de se submeter ao procedimento.

Os exageros, responsáveis pelo que se chama de “desarmonização facial”, costumam acentuar demais as maçãs do rosto, deixar o nariz muito fino e erguido, as sobrancelhas arqueadas e os lábios carnudos com um aspecto desproporcional. Principalmente em homens, há casos em que o rosto ganha um aspecto extremamente quadrado, com a mandíbula protuberante.


(Reprodução/Instagram)


Além disso, muitas vezes, o paciente fica com uma aparência artificial, descaracterizada de seus traços naturais.

De acordo com o cirurgião dentista Aquiles Rodrigues, os exageros tendem a acontecer quando o paciente não passa por uma avaliação individualizada do seu rosto, de modo que cada pessoa deve receber um tratamento específico.

“A harmonização facial é um procedimento personalizado. Então, todos os pacientes precisam ser avaliados individualmente. Somente assim é possível saber a quantidade exata de material a ser aplicada e em qual localidade do rosto”, explica o dr. Rodrigues.


(Reprodução/Instagram)


Um problema bastante comum, de acordo com o especialista em harmonização, é que as pessoas, motivados por famosos e influencers nas redes sociais, desejam ter traços faciais parecidos com os daqueles que admiram.

Com isso, quando são atendidas por um profissional pouco capacitado, acabam recebendo tratamentos equivocados que desarmonizam a feição.

“É preciso que o profissional tenha bom senso para fazer a análise facial e tirar as medidas do rosto. Assim, é possível saber a quantidade e o produto a ser usado. Realmente, há pessoas que não sabem fazer e aplicam o produto na quantidade exagerada”, explica o especialista.

Segundo o dr. Aquiles Rodrigues, o interessado deve procurar um profissional cauteloso e que faça uma análise individualizado de seu rosto.

“É possível fazer harmonização e manter uma aparência bem natural. Ressalto que o procedimento não é uma receita de bolo e nem todo mundo precisa mexer em tudo”, afirma o cirurgião dentista.

Como a mudança climática vem afetando as pessoas ultimamente

O clima tem se mostrado bastante instável nos últimos 3 anos. Isso não foi diferente em 2021. O ano anotou temperaturas baixas bastante incomuns na região sudeste do Brasil, enquanto no Canadá chegaram a marcar acima dos 40º. Por conta da mudança repentina e inesperada muitas pessoas sofreram e sofrem para se adaptar. 

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Muito se é discutido o que vem causando essa mudança no clima, pesquisas apontam o aquecimento global como a principal causa. Também citam que as queimadas pelo mundo afetam diretamente nisso. Não é confirmado ao certo as causas disso tudo, mas suas consequências são notáveis por todo o mundo. No Rio de Janeiro a população está acostumada com temperaturas na média dos 30º. No inverno carioca de 2021 foram registradas temperaturas de 12º.

Os moradores de rua sofreram para lidar com essas baixas temperaturas. Não é só no Brasil que houve dificuldades por conta de mudanças climáticas, mas no Canadá e Estados Unidos foram registradas mortes por conta da alta temperatura. Só no Canadá foram mais de 500 mortes. 


(Foto: Reprodução/cottonbro)


Além das temperaturas estarem bastante instáveis, o ar fica bastante incerto. Segundo a Organização Mundial de Alergia, cerca de 30% a 40% da população mundial sofre com alguma doença respiratória como rinite, asma e conjuntivite alérgica. Houve um aumento em 50% de pessoas com essas doenças. O ar seco contribui para o aumento nas crises alérgicas. Isso tudo ajuda ao corpo baixar a imunidade consideravelmente. O sistema respiratório fica mais fragilizado ao ter o contato frequente com o ar seco. 

O que se recomenda para evitar a fragilização diante dessas condições é se manter bastante hidratado(a), manter a higiene doméstica evitando acumulo de poeira, evitar banhos de água quente e dormir em locais arejados. Para o frio o melhor é evitar ficar exposto ao clima frio e seco. 

 

(Foto Destaque: Reprodução/Andrea Piacquadio)

Popularização no home office contribuiu para o aumento do sedentarismo na população

Os trabalhos em home office tiveram um aumento considerável por conta da pandemia do Covid-19. Esse fato auxiliou para que muitas pessoas tivessem uma vida “caseira” mais otimizada, precisando sair de casa somente em casos de real necessidade. Isso contribuiu para que a parcela de sedentarismo aumentasse razoavelmente. Apesar da grande maioria das pessoas que atribuíram ao home office afirmarem estarem mais produtivas e menos estressadas, também relatam que estão menos ativas fisicamente.

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O que é o sedentarismo? Sedentarismo é a ausência da prática de alguma atividade física. O corpo humano é como uma máquina. Assim como um carro que fica muito tempo parado tem suas dificuldades para voltar a funcionar como antes, o organismo humano também compartilha dessa realidade. O sedentarismo tem consequências que podem parecer inofensivas na teoria, mas na realidade afetam muito o dia a dia. Problemas cardiovasculares podem ser resultado do mesmo. O sedentarismo quando aliado com o sobrepeso, que também pode ser causado pela falta de atividades físicas, se tornam grandes inimigos da saúde, podendo causar hipertensão, infarto ou até mesmo um AVC. Atrofia muscular, síndrome metabólica, distúrbios do sono são alguns dos muitos problemas de saúde que o sedentarismo pode ocasionar. 


Profissional em home office. Reprodução/ Karolina Grabowska


Além de ser um estorvo na vida das pessoas mesmo antes da pandemia, o sedentarismo virou uma preocupação mais notória por conta do Covid-19. A Organização Mundial de Saúde (OMS) comunicou que até 5 milhões de morte poderiam ter sido evitadas se a população fosse mais ativa. Esse fato se une a realidade do home office e a necessidade de ficar em casa. Muitas pessoas que faziam exercícios antes da pandemia, não conseguiram manter suas práticas com a nova realidade. Existem alternativas para fugir do sedentarismo mesmo na pandemia. Exercício dentro de casa como calistenia podem ser uma fuga. Corridas matinas não necessitam de aglomerações e podem ser realizadas em locais de pouca circulação de pessoas, dependendo do local que se mora. Especialistas recomendam que a população não pare de praticar atividades físicas, pois isso auxilia na fortificação da imunidade do corpo humano e no dia a dia em geral. 

(Foto Destaque: Reprodução/Vlada Karpovich)

Natação: Mente sã, corpo são

Água é vida. Quem achar que vou falar sobre bebê-la está enganado.  A hidratação é importante como a respiração, mas além de tudo o contato físico com a água pode ser fundamental para a mente e o corpo. Hidroterapias e hidroginásticas são excelentes formas de elevar o bem estar, mas a natação é considerada uma das atividades mais completas.

Um estudo da Universidade de Haward, na Inglaterra, aponta a perfeição da atividade: “Você pode chamar a natação do treino perfeito. É boa para indivíduos com artrite pois tem menor arrasto. Quando você nada regularmente por pelo menos 30 a 45 minutos, você está fazendo exercícios aeróbicos. Além disso combate a depressão, levanta seu humor e reduz o estresse”, afirma I-Min Lee, professor de medicina da Harvard Medical School e responsável pelo estudo.

Nadar é fortalecer o corpo. É uma atividade que ajuda muito o organismo como um todo. A fisioterapeuta Fábia Ferreira explica que um dos maiores benefícios é por ser um método sem impacto, que não coloca ossos e articulações em risco: “Todos os músculos do corpo ficarão cada vez mais fortes durante a natação, pois requer o esforço de braços e pernas, assim todas as partes do corpo irão se mover. As articulações são fortalecidas, pois o impacto é menor na prática, assim o risco de lesões é mínimo”, diz.  

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Para todos

Quem nunca quis ter um corpo de atleta? Nesse quesito estética os nadadores são referência. Além de ajudar a queimar calorias, a natação fortalece os músculos, a aumentar a capacidade respiratória, logo o metabolismo. E não tem contraindicação de idade. Bebês, mulheres grávidas, idosos, entre outros, em situação de fragilidade podem praticar sem hesitação. Os idosos que praticam esportes aquáticos têm menor probabilidade de fraturas ao cair.

A atividade é adequada para pessoas com doenças degenerativas articulares, pois promove a lubrificação das articulações, reduzindo dores vindas da artrite, osteoartrite, entre outros males. O tecido ósseo é fortalecido e melhorado.

“/Mens sana in corpore sano”/

A máxima “mente sã num corpo são” é nítida na natação. A prática alivia a mente e auxilia numa melhora do dia a dia num geral, sem falar na interação social. Nadar é escolha perfeita para combater a ansiedade e a depressão, pois libera endorfina, hormônio responsável pela sensação de bem-estar. Na prática, as técnicas de respiração aliviam a tensão e dão sensação de relaxamento.

A profissional também endossa:A prática da natação movimenta o corpo inteiro e influencia partes do cérebro que não são tão estimuladas. Além de aumentar a capacidade lógica, os exercícios também influenciam na memorização”, enaltece Fábia.


Estudo em Haward aponta a natação como atividade completa – Foto: Agência Brasil


Melhoria cardiovascular

O coração é um dos órgãos mais beneficiados. Especialistas apontam que mantendo um ritmo cardíaco elevado, nadando de 20 a 40 minutos pelo menos três vezes por semana será nítida a melhoria da saúde cardiovascular e também a queda dos níveis de colesterol. Mas cada um no seu ritmo. Inicialmente, é normal descansar após algumas voltas. Com o tempo de prática, a capacidade cardiovascular aumentará e o coração poderá assumir mais carga de trabalho.

Conheça 4 dicas para iniciantes na natação

1-Acorde o seu corpo antes entrar na água. Seu corpo deve despertar para a atividade.

2-Opte bem os equipamentos. 

3-Nade com regularidade. Imponha determinada quantidade de vezes por semana.

4-Encontre uma academia ou clube com a metodologia correta, avaliando os profissionais. 

 

Foto Destaque: Agência Brasil

 

Isolamento social e excesso de tecnologia: a soma que vem resultando na ansiedade

 

Com a chegada da Pandemia e a necessidade de isolamento social a população mostrou um aumento considerável no número de pessoas com transtorno de ansiedade.  

A ansiedade é uma doença psicológica que veio ganhando notoriedade com a virada da nova década. A evolução de novas tecnologias ajudou para que o número de pessoas com ansiedade aumentasse gradativamente. O excesso de informação auxilia para que ocorra um desenvolvimento em doenças como ansiedade, fobia social, síndrome do pensamento acelerado ou síndrome do pânico e outras que afetam o bem estar da mente humana. A junção de novas tecnologias imediatistas e o isolamento social teve como resultado cargas negativas para a sociedade. Muitas pessoas se viam na situação de apenas ler notícias negativas, que chegam com facilidade, sobre o aumento de mortes e desemprego e ao mesmo tempo tinham que conseguir achar uma alternativa de como se manter financeiramente diante de uma situação tão desesperadora. A alta carga de preocupações contribuía para o desenvolvimento da ansiedade.

  

Homem mexendo no celular. Reprodução/Olha Ruskykh


 

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul fez uma pesquisa e revelou que antes da pandemia o percentual de pessoas ansiosas era de 30%. Com a chegada do isolamento social essa porcentagem subiu para 80%. Isso só mostra como a falta de contato pessoal e excesso do mundo virtual é uma combinação nada saudável.   

Mas como sair disso? Especialistas recomendam para deixar um pouco do mundo virtual. Os problemas do imediatismo são de uma realidade que já existia antes do isolamento social. O costume do excesso de informação migra para as situações do dia a dia. Antes as pessoas eram capazes de esperar dias por alguma notícia, mas hoje a realidade é outra. Alguns indivíduos surtam por esperar um minuto por respostas de situações banais. Procurar alternativas para ocupar o tempo que é gasto no mundo virtual é o ideal. Hobbies como cozinhar, praticar algum esporte ou até mesmo estudar são atividades que auxiliam na diminuição da ansiedade. 

 

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(Foto em destaque: Menina com dor de cabeça em casa. Reprodução/Andrea Piacquadio)

Falta de sono frequente pode afetar bem-estar físico e causar distúrbios mentais

Uma pesquisa feita pelo Instituto do Sono (EPISONO) revelou que 45% da população do estado de São Paulo sofre com insônia e outros distúrbios que afetam o sono. Para o EPISONO, a forma agitada como a vida é levada na metrópole é uma das principais causas do problema. Em uma pesquisa feita pela Royal Philips com 13 mil adultos em 13 países, revelou que 79% das mulheres e 68% dos homens apontam problemas para dormir e, com a pandemia de covid-19, houve um impacto negativo na rotina de sono de 40% dos homens e 53% das mulheres presentes no estudo.

Nos EUA, uma análise publicada na revista Annals Of Behavioral Medicine estudou as consequências de dormir menos de seis horas por noite, o mínimo necessário para um adulto. No estudo, os problemas mentais e físicos foram aumentando gradativamente com o passar dos dias e, no sexto dia de experimento, os participantes afirmaram a gravidade dos sintomas físicos. O professor assistente na Escola de Estudos do Envelhecimento do Sul da Flórida e responsável pela análise, Soomi Lee, afirma que: “Os resultados desse estudo mostram que ter apenas uma noite sem dormir pode prejudicar significativamente o seu funcionamento diário”. Os participantes da pesquisa realizada por Soomi, apresentaram sentimentos de solidão, raiva, nervosismo e frustação devido à perda de sono. Além de sintomas físicos, como problemas respiratórios e dores no corpo.


(Foto: Reprodução/Freepik)


Para o cardiologista especialista em sono e vice-presidente da Associação Brasileira de Medicina do Sono (ABMS), Luciano Drager, quase dois terços dos brasileiros tenham a qualidade do sono comprometida. Ou seja, com a presença de um ou mais distúrbios como a privação do sono e transtornos de ritmo circadiano. Existem também alguns vilões que atrapalham a qualidade do sono, como por exemplo: o uso de celular na cama, horários de sonos irregulares, má alimentação e excesso de cafeína, já que o uso da cafeína em excesso tira o sono e libera substâncias químicas no cérebro que bloqueiam o sono.

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(Foto Destaque: Reprodução/Shutterstock)

Por que a vacina contra a Covid-19 ainda não está disponível para crianças?

Enquanto a corrida para vacinar a população mundial contra a Covid-19 se acelera, vêm o questionamento sobre quando as crianças menores de 12 anos serão inseridas nesse contexto promissor. Enquanto o mundo espera por uma vacina, crianças pequenas não vacinadas permanecem vulneráveis. Era evidente que as pessoas mais velhas eram mais seriamente afetadas pela infecção, então os testes da vacina começaram com elas.

O fato é que o sistema imunológico das crianças de 12 anos ou menos se comporta diferente de um adulto. As crianças não são “pequenos adultos”. E as grandes farmacêuticas norte-americanas, tais como a Pfizer e Moderna, ainda estão testando como a vacina funciona nos pequenos, ou seja, se são seguras e qual seria a dosagem adequada.

Outro motivo pelo qual a vacinação deste público está se movendo lentamente: “as empresas querem ter certeza de que ela não tornará as crianças que tenham Covid-19 mais doentes, um cenário denominado reforço imunológico. Isso é baseado no que aconteceu na década de 1960 com uma vacina que deveria defender contra o RSV, a infecção pelo vírus sincicial respiratório”, disse Dr. Peter Hotez, vacinologista e reitor da Escola Nacional de Medicina Tropical do Baylor College of Medicine.


Reprodução/Arapongas


Esses testes podem levar meses e o fato é que os EUA estão há poucas semanas para a reabertura das escolas para o semestre de outono. Os pais ainda estão na incerteza sobre quando poderão levar seus pequenos para as aulas.

“Eu entendo a preocupação dos pais em querer que seus filhos sejam vacinados, mas temos que nos certificar de que estamos fazendo o melhor e mais seguro para as crianças”, disse Dr. Chip Walter, pediatra da Duke University e investigador dos testes da Pfizer.

“As empresas estão dizendo no outono… Eu ficaria surpreso se elas pudessem agir tão rapidamente, embora eu suponha que seja possível”, disse Dr. Peter Hotez, vacinologista e reitor da Escola Nacional de Medicina Tropical do Baylor College of Medicine.

No Brasil, há rumores de volta às aulas presenciais e a pergunta fica na cabeça dos pais sobre o que fazer com seus filhos menores de 12 anos que já não aguentam mais ficarem em casa, além de não terem aprendizado adequado em aulas online.

Os atrasos de aprendizado causados pela pandemia da Covid-19 podem demorar até 11 anos para serem revertidos, afirmou o secretário estadual de educação de São Paulo, Rossieli Soares.

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Covid-19 e o risco para crianças

Embora a reação da Covid-19 nas crianças seja mais rara do que em adultos, pode inclusive levar à morte. Ao contrário de outros vírus de doenças infantis, o coronavírus podem causar efeitos colaterais graves a longo prazo.

As crianças devem ser sempre avaliadas pelo pediatra e seguir os mesmos cuidados que os adultos, lavando frequentemente as mãos e mantendo o distanciamento social, já que podem também contrair e transmitir o Covid-19 para as pessoas de maior risco, como pais ou avós.

Principais sintomas

Os sintomas da Covid-19 em crianças normalmente são mais leves que os do adulto e incluem:

·       – Febre acima de 38ºC;

·       – Tosse persistente;

·       – Coriza;

·        – Dor de cabeça;

·        – Redução do paladar e olfato;

·        – Dor de garganta;

·        – Náuseas e vômitos;

·        – Diarréia;

·        – Cansaço excessivo;

·        – Diminuição do apetite.

Os sintomas duram entre 6 e 21 dias são semelhantes aos de uma virose e, por isso, também podem ser acompanhados de algumas alterações gastrointestinais, como dor abdominal, diarréia ou vômitos, por exemplo.

Foto Destaque: Reprodução/Getty Images