Japão suspende 1,63 milhão de doses da vacina Moderna após contaminação

O Japão anunciou a suspensão de cerca de 1,63 milhão de doses da vacina Moderna contra a covid-19 nesta quinta-feira (26) após detectar a contaminação de parte dos frascos, o que agravou a situação do país que busca acelerar sua campanha de imunização, decorrente à nova onda de contágios pela variante delta.

 O ministério da Saúde japonês afirmou que a contaminação, detectada em frascos que não haviam sido utilizados, foi encontrada em diversos locais de aplicação. De acordo com o governo, é possível que algumas doses de lotes afetados tenham sido aplicadas. Até o momento, efeitos adversos não foram relatados.

 A Takeda Pharmaceutical, empresa responsável pela distribuição da vacina da Moderna no Japão, tomou como medida de segurança a suspensão da fabricação de doses na mesma linha de produção das vacinas afetadas.  A empresa solicitou à Moderna para conduzir uma investigação de emergência e pediu a instituições médicas e organizadores para que não apliquem doses produzidas na Espanha.


Contaminação deixa japoneses com menos opções para vacinação (Foto: Reprodução/Getty Images)


 O Ministério e a Takeda não especificaram o tipo de contaminação ocorrido, ou se as doses afetadas foram distribuídas em outros países.

 A campanha de vacinação no Japão é dependente de imunizantes produzidos no exterior. As doses da Moderna estão disponíveis desde meados de junho, o que somados aos imunizantes da Pfizer e AstraZeneca ajudaram a acelerar a vacinação no país.

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 Cerca de 43% da população japonesa está totalmente vacinada, com uma média de 1 milhão de doses por dia. Recentemente a capital Tóquio foi sede das olimpíadas que, mesmo com a ausência de público, provocou um novo recorde diário de casos de coronavírus, alcançando 5 mil novos casos em apenas um dia.

 O recorde diário de casos confirmados com a doença se tornou recorrente desde que a Olimpíada começou. Para efeito de comparação, o mês de julho terminou com 44.034 casos em Tóquio, média de 1.420 por dia. Em junho, a média havia sido de 432.

 


Foto destaque: 
Japão suspende 1,63 milhão de doses da vacina Moderna após contaminação. Reprodução/Koji Sasahara.

NEURÓBICA: Exercício para mente

As pessoas costumam dedicar muitas horas à prática de atividades físicas, buscando manter o corpo forte, bonito e saudável, mas poucos se lembram da vitalidade de exercitar a mente. O cérebro é capaz de adquirir informações, conservá-las e recuperá-las quando necessário. Com o avanço da idade, a memória e a coordenação motora já não são mais as mesmas e os esquecimentos são mais comuns. As capacidades cerebrais podem ser mantidas ao longo da vida, desde que o órgão seja estimulado regularmente.

Médicos recomendam algumas atitudes que podem evitar ou retardar a ocorrência de um cérebro preguiçoso ou até mesmo de doenças como Alzheimer e Parkinson. Essas atitudes são simples e podem fazer parte do dia a dia de qualquer pessoa. O essencial é tentar utilizar ao máximo a capacidade mental, aprendendo coisas novas e novas habilidades. Exercitando a mente, o cérebro trabalha  ativamente, evitando a perda de neurônios e desgastes das suas funções.

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Neuróbica

Diante disso, o neurocientista norte-americano, Larry Katz, autor do livro Mantenha seu Cérebro Vivo, criou o que é chamado de neuróbica, ou seja, uma ginástica específica para o cérebro. “A teoria de Katz é baseada no argumento de que, tal como o corpo, para se desenvolver de forma equilibrada e plena, a mente também precisa ser treinada, estimulada e desenvolvida. É comum não prestamos atenção naquilo que fazemos de forma mecânica, por isso costumamos esquecer das ações que executamos pouco tempo depois”, explica o doutor.

A Neuróbica é um conceito relativamente recente que tem consequência dos últimos avanços das Neurociências. Na atividade procura-se proporcionar um espaço para o exercício da mente, tal como se fosse a prática de uma atividade física regular ou uma ida ao ginásio. “Fundamenta-se na crença de que, tal como o corpo, para se desenvolver de forma equilibrada e plena, a mente terá que ser treinada, estimulada e desenvolvida. É uma descoberta que mostra que o cérebro mantém a capacidade extraordinária de crescer e mudar o padrão de suas conexões. Não se trata de acrescentar novas atividades à sua rotina, mas de fazer de forma diferente o que você realiza diariamente’, explica. Ela propõe a inversão da ordem de movimentos comuns que executamos diariamente, alterando a percepção do que fazemos sem alterar a rotina. Ao executar essas inversões, os circuitos do cérebro, que quase nunca são utilizados, serão ativados, aumentando a flexibilidade mental.

 

Ler ainda está entre os principais exercícios para exercitar a mente. – Foto: Agência Brasil


Dicas de como exercitar sua mente

1 – Escovar os dentes utilizando as duas mãos ou a mão que não é a de costume;

2 – Andar pela casa de trás para frente;

3 – Usar o relógio em um braço diferente do de costume;

4 – Trocar o mouse do computador de lado;

5 – Fazer um percurso diferente quando for trabalhar;

6 – Ler algo de ponta cabeça;

7 – Querer sempre aprender mais: um instrumento musical, um novo idioma, dançar etc;

8 – Exercícios visuais, problemas de matemática ou raciocínio lógico;

9 – Jogos da memória;

10 – Leia muito, sempre;

11- Procure se alimentar bem, adotando uma dieta rica em frutas, legumes e vegetais;

12 – Beba muita água! Pelo menos oito copos, todos os dias;

13 – Não faça as coisas de maneira “automática”! Preste atenção ao que está fazendo.

 

(Foto destaque: NEURÓBICA: Exercício para mente. Reprodução/Agência Brasil)

“Saia Justa” desta quarta (25) debate velhice e sexualidade, com Letícia Sabatella, no GNT

No próximo “Saia Justa”, que vai ao ar ao vivo hoje, dia 25, no GNT, Astrid Fontenelle, Pitty, Gaby Amarantos e Mônica Martelli recebem a atriz Letícia Sabatella para uma discussão sobre velhice e uma reflexão sobre como as pessoas se reinventam a cada novo momento de suas vidas, mantendo o brilho nos olhos. As apresentadoras e a convidada falam ainda sobre como renovar a percepção sobre elas mesmas e resistir aos padrões da sociedade para cada fase, como pintar os cabelos brancos, e ponderam sobre como pretendem alcançar o seu melhor nas próximas décadas.


                         Atriz Letícia Sabatella. (Foto: Reprodução/ Tv Globo)


Na sequência, Letícia e as Saias comentam sobre demissexualidade, que diz respeito a pessoas que só se interessam por alguém com quem tenham uma conexão profunda. Elas questionam se o que desperta o nosso desejo varia de acordo com o objeto de nosso interesse, ou se nossas atrações seguem um padrão. Para encerrar a atração com muito bom humor, conversam sobre momentos em que vale pular a hora do banho no dia a dia. “Saia Justa” é exibido às quartas, a partir das 22h30.

Taís Araujo é embaixadora da campanha #RespireLiberdade

Pfizer compra a Trillium, empresa especializada em tratamentos contra o câncer

Cirurgia plástica: Médico especialista dá dicas para realizar procedimentos de forma segura e confortável

 

Sobre o GNT:

O GNT é uma marca multiplataforma, que busca inspirar e é inspirada pelas histórias das pessoas. Histórias de gente que ama comer, cuidar da casa, da autoestima. Histórias de gente que trabalha e viaja para valer, gosta de um bom papo e, principalmente, descontrair. A partir do diálogo, queremos promover discussões relevantes para a sociedade. Você pode acessar esse e todos os outros produtos do GNT através das diversas plataformas da marca: 

Para assistir a qualquer hora do dia: Canais Globo

Para conferir trechos com os melhores momentos: YouTube

Para saber tudo o que acontece nos bastidores: Instagram Facebook

 

(Foto Destaque: Rerpodução/ Leticia Sabatella)

 

Cirurgia plástica: Médico especialista dá dicas para realizar procedimentos de forma segura e confortável

As cirurgias plásticas podem aumentar a autoestima e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Porém, apenas o procedimento em si não é suficiente para que o resultado desejado seja alcançado. Portanto, o primeiro passo para garantir uma cirurgia plástica bem-sucedida é: Considerar os cuidados pré-operatórios que devem ser tomados. Para o médico cirurgião plástico Fernando Nakamura, a procura por cirurgias plásticas aumentou durante a pandemia. Ele acredita que o fato de as pessoas ficarem mais tempo em casa e, consequentemente, encarando o espelho, as pessoas começaram a ficar críticas em relação à aparência e buscaram melhorá-la.

“Como as pessoas estão saindo menos, elas não gastam tanto dinheiro em viagens ou roupas e, ao invés, estão investindo para mantes a boa forma e a aparência. Procedimentos como a rinoplastia – também conhecida como plástica no nariz – e a mamoplastia – técnica que pode aumentar ou diminuir as mamas – são um dos mais procurados e para que haja sucesso, é preciso ter alguns cuidados no período pré-operatório. Com a pandemia e mais horários livres, é possível dar mais atenção a essas recomendações”, diz Fernando.

Em tese, Fernando Nakamura afirma que para garantir que o procedimento seja bem-sucedido, é necessário avaliar alguns aspectos, como:

– Escolher um profissional habilitado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)

É essencial que os pacientes consultem se o médico possui habilitação na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Assim, é preciso considerar se o profissional é experiente no segmento de cirurgias plásticas e consultar a qualidade do trabalho realizado por ele. As consultas podem ser realizadas no site do Conselho Federal de Medicina (CFM).

–  Passar previamente por uma avaliação profissional

A avaliação do paciente é um dos cuidados pré-operatórios essenciais para evitar riscos e complicações causados pelo procedimento. Durante esta etapa, o médico cirurgião plástico solicitará uma série de exames complementares para analisar a saúde do paciente.

– Conheça as principais responsabilidades do paciente

É muito comum que os pacientes acreditem que uma cirurgia bem-sucedida depende exclusivamente do profissional escolhido e do tipo de procedimento realizado. Porém, isto não é verdade. A postura do paciente também é fundamental para o sucesso da operação, logo, cabe a ele seguir todos os cuidados pré-operatórios sugeridos pelo cirurgião.

– Pergunte a técnica escolhida e o local de realização do procedimento

A escolha do local onde a cirurgia será realizada é tão importante quanto a escolha do profissional. Ou seja, a clínica ou hospital deve oferecer aos pacientes uma infraestrutura completa para atender qualquer tipo de complicação decorrente do procedimento.

– Informar-se sobre qual a técnica indicada para o caso em específico

Hoje em dia, os pacientes interessados em cirurgias plásticas podem encontrar diversas opções de procedimentos estéticos e reparadores. A escolha da cirurgia mais adequada dependerá da queixa do paciente e da avaliação realizada pelo médico especializado.

– Entender o processo de recuperação e os cuidados pós-operatórios

No que se refere à recuperação do paciente e aos cuidados do período pós-operatório, é possível dizer que uma cirurgia plástica não termina quando o paciente sai da sala de cirurgia. Dependendo do tipo de procedimento realizado, será necessário manter repouso. Em alguns casos, é necessária a troca de curativos e um acompanhamento mais rigoroso com o médico cirurgião que realizou o procedimento.

“Cada tipo de cirurgia pode demandar cuidados específicos. Mas, apesar disso, os itens citados anteriormente já são suficientes para garantir que o paciente se sinta seguro durante o procedimento e a qualidade dos resultados após a realização da cirurgia”, finaliza o cirurgião plástico Fernando Nakamura.

 

(Foto Destaque: Reprodução)

Pfizer compra a Trillium, empresa especializada em tratamentos contra o câncer

Foi anunciada nesta segunda-feira (23), o acordo de compra da Trillium Therapeutics pela Pfizer. Na documentação, consta que a Pfizer irá adquirir as ações restantes da empresa que ainda não pertencem a ela por aproximadamente 2,26 bilhões de dólares ou cerca de 18 dólares por ação. A Trillium Therapeutics é mundialmente conhecida por seus inúmeros projetos e pesquisas sobre o câncer. A Pfizer já atuava no quadro de acionista da Trillium desde 2020, quando foi investido cerca de 25 milhões de dólares no laboratório.

 

Anvisa recomenda terceira dose da Coronavac para idosos e profissionais da saúde

Estudo demonstra que 3ª dose é indicada para maiores de 55 anos vacinados com a Coronavac

Pequisa inovadora revela as idades em que o metabolismo atinge o pico e e começa a decair

 

Sobre a aquisição, Andy Scheltz, presidente global e gerente-geral da Pfizer Oncology afirmou que “O anúncio de hoje reforça nosso compromisso em buscar avanços científicos com a adição de moléculas potencialmente melhores da classe ao nosso pipeline inovador”Dentro da Trillium Therapeutics há produtos biológicos que são programados para aumentar a capacidade do sistema imunológico nativo dos pacientes para detectar e destruir células cancerígenas. TTI-622 e TTI-621 são as duas moléculas essenciais que bloqueiam as proteínas de sinalização envolvidas em cânceres de sangue e testadas em pessoas com outros tipos da doença.


(Reprodução/ Pfizer)


A empresa também tem em seu portifólio a proteína CD47, uma proteína encontrada em algumas células cancerosas que fica oculta da resposta imune comum e enviam um sinal para ativar a resposta. Para a imprensa, Jan Skvarka, CEO da Trillium disse que “nossos programas avançarão mais rapidamente para os pacientes que sempre desejamos atender. […] Acreditamos que este seja um bom resultado para os pacientes e nossos acionistas”. Após a notícia de aquisição da Trillium pela farmacêutica Pfizer, as ações da empresa especialista em tratamentos de câncer fecharam em alta: 188,83% (Nasdaq).

Para a gestora de investimentos Bernstein, a compra da empresa de biotecnologia pela Pfizer tem coerência, visto que a Trillium tem medicamentos experimentais para o câncer no sangue. Berntein também afirma que comprar medicamentos experimentais em desenvolvimento é um movimento estratégico para a Pfizer, já que a empresa precisa achar formas de manusear a receita gerada com as vendas de vacinas contra a covid-19.

 

(Foto Destaque: Reprodução/ Pfizer – Trillium Therapeutics)

Entenda quais são os melhores aromas para cada cômodo de sua casa

Além de serem ideais para quem procura uma rotina produtiva e tranquila, os aromas podem ajudar de diversas formas, resultando em um bem-estar como estilo de vida.

De acordo com a bióloga e aromaterapeuta Vishwa Schoppan, cofundadora da “Terra Flor Aromaterapia”, os cheiros estimulam uma parte do sistema nervoso chamado límbico, sendo responsável pelas emoções, sentimentos e memórias.

Como o sistema límbico está intrinsecamente relacionado com o endócrino, os aromas regulam a produção hormonal, equilibrando a síntese de hormônios, acalmando emoções, liberando sentimentos reprimidos, como o medo e a ansiedade, trazendo à tona sentimentos de alegria, bem-estar, relaxamento e empoderamento pessoal”, explica a bióloga.

Caso esteja em busca de calma, foco, otimismo e acolhimento, a alquimista floral Jackie Yue recomenda os óleos essenciais de alecrim, cipreste e palma rosa, permitindo desta forma uma atmosfera de equilíbrio e felicidade. Além de revigorar, também facilita as relações interpessoais.


Aromas podem ser a chave para um dia fluir com tranquilidade (Reprodução/ Pexels – Monstera/ CreativeCommons)


Nosso lugar seguro para o descanso, o quarto é um local que proporciona momentos de sono profundo e tranquilidade. Para potencializar essas sensações, a lavanda francesa é uma excelente opção. Um dos óleos mais tradicionais da aromaterapia pela capacidade de relaxamento, de acordo com Schoppan. A presença do pau rosa neste óleo é muito eficaz em casos de distúrbios do sono, sendo um ótimo tranquilizador.

Ao tratar de áreas de convivência da casa, Jackie Yue recomenda a busca por sentimentos de alegria e convivialidade: “A sala de estar e de jantar são ambientes de convivência, no qual recebemos visitas, amigos e temos momentos de lazer. Nesse caso são indicados: óleo essencial de pimenta preta, melaleuca, manjericão e erva-cidreira”, afirma a alquimista floral.

 

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Por fim, também é possível usar os cheiros a favor do jardim ou da área externa para afastar os insetos, por exemplo. A bióloga e aromaterapeuta revela que o óleo essencial de palmarosa e de patchouli têm propriedades que são repelentes, mas, ao mesmo tempo, com aromas agradáveis.

 

(Foto destaque: Flor roxa verde. Reprodução/Pexels)

Estudo demonstra que 3° dose é indicada para maiores de 55 anos vacinados com a CoronaVac

Um estudo realizado em conjunto pelo Instituto do Coração (InCor) e a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) determinou que é recomendado o uso da terceirar dose de vacina contra a covid-19 em indivíduos com 55 anos de idade ou mais, que foram imunizados com a CoronaVac.

O objetivo do estudo (publicado como pré-print, versão sem a revisão dos pares) era avaliar como o sexo e a idade dos indivíduos poderia influenciar na resposta à vacina.

Pelo fato de ter sido utilizada nos grupos prioritários, a CoronaVac foi a vacina escolhida para a pesquisa.

Para compor o estudo, foram avaliadas amostras de sangue de 101 pessoas (das quais 42 tinham mais de 60 anos) completamente vacinadas com a CoronaVac; 72 pessoas que se recuperaram da doença e adquiriram anticorpos por exposição e 36 pessoas que compunham o grupo de controle, ou seja, não foram nem vacinadas e nem infectadas pelo vírus.

Os dados apresentam que pessoas acima de 55 anos vacinadas com a CoronaVac demonstram uma proteção contra a covid-19 inferior quando comparadas a pessoas que adquiriram a proteção após a infecção pelo vírus.

A pesquisa revelou que 95% dos vacinados apresentam células T, responsáveis pela eliminação das células infectadas ou anticorpos contra o coronavírus. Entre os indivíduos que foram infectados pelo vírus e se recuperaram esse percentual sobe para 99%.


Ministério da Saúde planeja aplicar terceira dose contra Covid (Foto:Mateus Bonomi/AGIF) 


 

Essa diferença entre a proteção dos vacinados e os recuperados é ainda maior quando olhamos para taxa de anticorpo anti-spike (proteína utilizada pelo vírus da Covid para entrar nas células) presente no sangue.

Portanto, pessoas acima de 55 recuperadas somente com a infecção natural apresentaram até 6 vezes mais anticorpos anti-spike quando comparados aos indivíduos com a mesma idade que haviam sido vacinados.

O estudo também apresenta uma influencia diferente da vacina quando levado em conta o sexo. 60% das mulheres com mais de 55 anos apresentaram anticorpos e resposta celular contra o vírus. Este percentual é menor nos homens, registrando uma resposta de apenas 28%.

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Apesar da taxa de proteção decair acima dos 55 anos de idade, todas as pessoas avaliadas apresentaram algum nível de proteção contra a Covid, ou seja, elas não estavam completamente desprotegidas contra o vírus após serem vacinadas.

A resposta imune nessa faixa etária de vacinados contra a Covid-19 foi de 94% em mulheres e 83% nos homens.

Em julho, a Anvisa autorizou estudos de terceira dose das vacinas AstraZeneca e Pfizer. Na ocasião, a agência esclareceu que “ainda não havia estudos conclusivos sobre a necessidade” de mais uma aplicação dos imunizantes disponíveis no Brasil.

 

Foto de destaque: Edilson Dantas/ Agência O Globo

Pandemia: Cresce o número de casos da variante Delta na Nova Zelândia

A Nova Zelândia registrou hoje a maior elevação de casos de covid-19 desde abril de 2020. As autoridades locais expressaram sua preocupação com o surto da variante Delta devido a sua alta taxa de contaminação.

O último caso de infecção do vírus foi relatado em fevereiro deste ano. Na semana passada, esse período livre da pandemia se encerrou quando um surto da variante Delta surgiu em Auckland, cidade mais populosa do país, e rapidamente atingiu a capital Wellington.

Segundo o diretor-geral de Saúde Ashley Bloomfield, as autoridades relataram 41 novos casos do coronavírus nesta terça-feira, o que eleva o número de infecções do país para um total de 148. O registro representa o crescimento de casos mais elevado desde 10 de abril de 2020, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

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Dos casos novos, 38 estão localizados em Auckland e 3 mais ao sul da mesma ilha, na capital Wellington. Até o momento, oito pessoas com sintomas de covid se encontram hospitalizadas, segundo o ministério.

A Delta é diferente de nossa experiência anterior. Ela é, como sabemos, altamente infecciosa e transmissível e, como vemos, dissemina-se rapidamente”, disse Bloomfield em uma coletiva de imprensa.

O diretor ainda citou que é tranquilizador ver que os números não estão crescendo exponencialmente, além da maioria dos fatos estar concentrado somente em Auckland.


Placa de distanciamento social em Auckland, Nova Zelândia (Foto:Fiona Goodall/Reuters)

 


Um dos melhores exemplos no combate contra o coronavírus segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Nova Zelândia é considerada como a “nação-modelo”. Com uma população de quase 5 milhões, foram registrados desde o início da pandemia somente 26 mortes e 3.096 casos de covid-19. São números exemplares de um país que teve um controle rígido, porém eficaz na proteção de seus habitantes.

Sob a liderança da primeira-ministra Jacinda Ardern, medidas como o fechamento das fronteiras antes mesmo de a primeira contaminação ser registrada, o rígido lockdown estabelecido durante um mês, a adesão da população ao aplicativo para smartphones para rastrear os doentes ,além de testes em massa e o isolamento dos infectados foram as receitas para o sucesso do país 

 

Foto destaque: Enfermeiros chequam os resultados dos testes de coronavírus. (Foto:Fiona Goodall/Getty Images)

Pesquisa inovadora revela as idades em que o metabolismo atinge o pico e começa a decair

É muito comum ligar a meia idade com a queda do metabolismo mas, um estudo considerado sem precedentes, prova o contrário e explora o uso de energia pelo corpo. A pesquisa foi publicada na revista Science, com 6.400 pessoas entre oito dias de idade até os 95 anos, feito em 29 países com descobertas surpreendentes sobre o corpo humano.

Para medir o metabolismo das pessoas, foram usadas a água duplamente marcada, que é produzida através de formas mais pesadas de átomos de hidrogênio e oxigênio que constituem a água. Esse é um material extremamente caro e por isso foi necessário a colaboração de pesquisadores de 29 países diferentes. Os dados mostraram que o metabolismo atinge seu ápice no primeiro ano de vida, mantendo uma estabilidade dos 20 aos 60 anos. Esta idade é quando ele começa a decair de maneira inevitável.


(Reprodução/pexels)


O metabolismo é todo o conjunto de reações que acontecem no interior dos organismos vivos e permite, assim, que o corpo mantenha as suas funções vitais. Dessa forma, é possível dizer que quanto maior o corpo, mais energia será necessária para movimentá-lo.

 

Fases da vida metabólica

O estudo chegou a classificar quatro fases metabólicas que são: o período entre o nascimento até o primeiro ano de idade, quando o metabolismo atinge o ponto mais alto de toda a vida, considerado 50% a mais do que da população adulta; uma leve lentidão até os 20 anos de idade, sem nenhum aumento ao longo da puberdade, mesmo sendo um período marcado por mudanças; nenhuma alteração dos 20 aos 60 anos; um declínio permanente que aos 90 anos, passa a deixar o metabolismo 26% abaixo do da meia-idade. A maior surpresa é a inexistência de uma queda ao longo da vida adulta.

 

Os riscos da automedicação e seu crescimento durante a pandemia

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“A coisa mais surpreendente para mim é que não há mudança durante a vida adulta — se você está vivendo uma crise da meia-idade, não pode mais culpar o declínio da taxa metabólica”, foi o que disse John Speakman, um dos pesquisadores da Universidade de Aberdeen, na Escócia.

Outra grande surpresa foi a falta de aumento metabólico ao longo da puberdade ou gravidez, além de não ocorrer quaisquer desacelerações próximo da menopausa.

“Curiosamente, foram encontradas poucas diferenças no gasto total de energia entre o início da vida adulta e a meia-idade — um período em que a maioria dos adultos nos países desenvolvidos ganha peso. Essas descobertas podem sustentar a ideia de que a epidemia de obesidade é resultado do excesso de ingestão de energia alimentar, e não por um declínio no gasto de energia”, disse Tom Sanders, professor do King”s College London, no Reino Unido.

 

(Foto destaque: Reprodução/ pexels)

Os riscos da automedicação e seu crescimento durante a pandemia

A pandemia do coronavírus têm impulsionado uma prática muito comum no Brasil: a automedicação. Medicamentos como a hidroxicloroquina e a ivermectina tiveram um aumento expressivo em suas vendas, mesmo sem quaisquer evidências científicas que comprovem as suas eficácias no tratamento da covid-19. Dados fornecidos pelo Conselho Federal de Farmácia apontarm que, em 2020, houve um aumento de 557,26% da venda da Ivermectina e a comercialização da hidroxicloroquina tiveram um salto de 963 mil para 2 milhões de unidades.

A prática da automedicação é muito comum entre as pessoas. Quem nunca tomou um remédio sem prescrição médica após sentir dores? Na maioria das vezes tomar remédio por conta própria se mostra como uma solução para o alívio quase que imediato de alguns sintomas. Mas é preciso ter atenção, pois essa prática pode ser altamente prejudicial à saúde.


(Imagem: reprodução/ pixabay)


Por definição, se automedicar é o ato de ingerir remédios para aliviar sintomas, sem qualquer orientação médica no diagnóstico, prescrição ou acompanhamento do tratamento. Desse modo, é muito perigoso esta prática, já que pode causar intoxicações, dependência, reações alérgicas, resistência a medicamentos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 50% dos remédios são prescritos, vendidos de forma inadequada e, também, metade dos pacientes não utilizam os medicamentos da forma correta.

A Anvisa, por sua vez, comunicou que “é preciso que as pessoas se conscientizem dos riscos reais dessa prática que pode causar reações graves, inclusive óbitos”.

Efeitos negativos da automedicação

Um dos problemas de se automedicar, existe o risco de intoxicação, já que os remédios vendidos sem a necessidade de uma receita médica são usados, na maioria das vezes, para tratar problemas simples, as pessoas têm o hábito de consumi-las em uma grande quantidade, resultando, em muitas vezes, na intoxicação.

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Outro risco é a interação medicamentosa, que acontece quando um medicamento ingerido entra em contato com outro de uso constante. Dessa forma, os remédios podem tanto anular o efeito do outro quanto potencializar os efeitos colaterais.  

Um simples medicamento para tratar dor de cabeça, ou qualquer outro tipo de dor, pode causar reações adversas graves. E utilizá-los de forma incorreta pode acarretar o agravamento de uma doença. Se for antibiótico, a atenção deve ser sempre redobrada, pois o uso abusivo destes produtos pode facilitar o aumento da resistência de microorganismos, o que compromete a eficácia dos tratamentos”, afirma Marcelo Murad, gerente de Medicamentos e Materiais do HCor.

 

(Foto destaque: Reprodução/pexels)