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Vacina que foi produzida pela Companhia Zhinfei em parceria com o Instituto de Microbiologia da Academia Chinesa de Ciências, mostrou-se eficaz em 86% para casos graves da Covid-19.
De acordo com o relatório da empresa, a vacina ZF2001 obteve êxito de 92,93% contra a variante alfa, o que a torna o imunizante com uma das maiores taxas de eficácia entre todas as vacinas da China contra essa variante. Já contra a Delta, a variante mais infecciosa, a eficácia foi de quase 78%. Entretanto, a Zhinfei Company não divulgou se os resultados adquiridos se referem apenas à casos graves ou também aos sintomas mais leves do vírus.
Vacinação contra o vírus da SARS-CoV-2. (Foto: Stephane Mahe/Reuters)
Em comunicado oficial, “nenhuma pessoa que recebeu a vacina precisou de tratamento médico crítico ou faleceu”. A empresa ainda afirma que todos os resultados foram embasados em análise provisória de 221 infecções em uma pesquisa que envolveu 28.500 pessoas.
Foi feito um grande teste clínico com a ZF2001, sendo usada em lugares que ainda enfrentam os surtos. Como por exemplo, antes da etapa final da autorização, a Zhinfei iniciou a III parte dos testes, para uso experimental no Uzbequistão e Paquistão, sendo em dezembro e janeiro, respectivamente. Está sendo testada também no Equador e Indonésia.
Sendo a quinta vacina desenvolvida na China, o imunizante foi aprovado de modo emergencial em 10 de março e desde então é uma das vacinas distribuídas pelo país e reforça a campanha para vacinar sua imensa população.
A tecnologia usada no imunizante é semelhante à da Novavax, que possui 90% de eficácia contra sintomas graves de Covid-19. Vacinas da Pfizer e Moderna que possuem tecnologia mRNA, resistem contra as variações da Covid-19 de modo geral, incluindo a delta.
(Foto destaque: Covid-19: Nova vacina da China tem eficácia em casos graves. Reprodução/ Pixabay).
Em uma pesquisa realizada pela agência de notícias Reuters, construída com as respostas de 2,2 milhões de alunos de 74 distritos diferentes dos Estados Unidos, foi descoberto que a saúde mental dos estudantes está comprometida por conta do isolamento social exigido como prevenção contra o avanço da Covid-19.
Segundo levantamento realizado pelo Semesp (Sindicato das Mantenedoras do Ensino Superior do estado de São Paulo) com aproximadamente 3 mil estudantes, no Brasil, mais de 90% dos estudantes de ensino superior particular e público tiveram sua saúde mental desestabilizada durante a pandemia.
O desinteresse pelas disciplinas e pelo conhecimento se associa com as faltas e a busca por acompanhamento psicológico, que aumentou nesse período de ensino remoto, no qual a presença física dos estudantes nas escolas e universidades é limitada ou totalmente nula, enquanto a distribuição da vacina preventiva contra a Covid ocorre dentro das circunstâncias de cada país individualmente.
Jovem adormecido em cima da mesa de estudos. (Foto: Reprodução/Cecilia Orozco)
A pesquisa afirma que, além do ambiente onde estudamos ter ligação direta com o desenvolvimento da insegurança; a responsabilidade de estudar e aprender por conta própria, sem auxílio integral dos professores, também resultou em uma pressão emocional que causou instabilidade nos jovens, ao se encontrarem mais frustrados e esgotados com o novo processo de interação online.
As comunidades virtuais fortalecem os laços dos indivíduos com interesses em comum, que buscam alcançar o mesmo objetivo, porém a paralisação das atividades que ajudavam os estudantes a nutrirem uma rede de comunicação presencial ocasionou na perda de intimidade e afeto, os mantendo constrangidos para pedir ajuda, se expressarem e se posicionarem diante de situações desafiadoras.
Foto destaque: Silhueta estampada com causas de indisposição psicológica. Reprodução/Flickr – The People Speak!
Em alguns minutos a pessoa que decide parar de fumar e começa a sentir os benefícios: Após 20 minutos, a pressão sanguínea é normalizada; após duas horas, não há nicotina circulando em seu sangue; e, após um ano, o risco de morte por infarto do miocárdio se reduz à metade. Assim, aqui, indicaremos o caminho para essa decisão de forma acessível e barata.
Em tempos de pandemia, parar de fumar impacta positivamente, reduzindo as chances de evolução para quadros graves da covid-19, mas, sabemos que parar de fumar pode não ser uma tarefa fácil. O tabagista não é alguém “sem força de vontade”, ou “que não deixa de fumar porque não quer”. Conforme descreve o Instituto Nacional do Câncer (Inca), quem fuma sofre de dependência química. Ele se defronta com desconfortos físicos e psicológicos trazem sofrimento e que podem impor a necessidade de várias tentativas até o abandono do tabaco.
Entender o que acontece com o tabagista e suas tentativas de parar de fumar é fundamental para que se possa ter a real dimensão do problema. Nesse sentido, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento gratuito para o tabagismo. É só você procurar o serviço ser integrado ao programa.
Minas Gerais
Um exemplo é Minas Gerais, onde por meio do Programa Estadual de Controle do Tabagismo, do SUS oferece tratamento em mais de 600 municípios. Com suporte de profissionais de saúde qualificados, o serviço é oferecido prioritariamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
O tratamento consiste no aconselhamento terapêutico estruturado de abordagem intensiva, com a possibilidade de utilização de medicamentos, mediante avaliação clínica individual do paciente. “A pessoa que busca por ajuda será acolhida por profissionais da UBS, onde vai passar por uma avaliação clínica e ser orientada sobre os riscos do tabagismo, os benefícios de se parar de fumar, e sobre as estratégias para lidar com esse processo”, observa a coordenadora de Programas de Promoção da Saúde e Controle do Tabagismo da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), Nayara Resende Pena. “Na sequência será encaminhada para o tratamento, por meio da participação em sessões periódicas que vão ajudá-la na mudança do comportamento. Quando for necessário, há também o apoio medicamentoso, de forma associada”, descreve.
Tratamento
O tratamento consiste em orientar os pacientes, fornecer informações necessárias para que ele possa lidar com a síndrome da abstinência, dependência psicológica e os condicionamentos associados ao ato de fumar, além de apoiá-lo nesse processo. Vale destacar que, durante a pandemia, os atendimentos têm sido realizados pelas equipes de saúde de forma on-line ou individual.
O usuário que demonstre interesse em parar de fumar deverá entrar em contato com a Secretaria de Saúde da sua cidade para ser informado as unidades que oferecem o tratamento do tabagismo pelo SUS local.
Gratuito: pare de fumar em tratamento de excelência (Foto: Reprodução/Agência Brasil)
Ações localizadas
Por meio da coordenação estadual do Programa de Controle do Tabagismo, a SES-MG atua apoiando e fomentando a disponibilidade do tratamento do tabagismo nos municípios de forma a subsidiar que essa ação seja constante nos territórios. “Ações de qualificação dos profissionais de saúde para o atendimento a pacientes e disponibilidade do tratamento do tabagismo são constantes, além da distribuição de insumos e materiais de apoio técnico”, explica a coordenadora Nayara Pena. O Programa Estadual de Controle do Tabagismo atua também na prevenção da iniciação ao tabagismo, no desenvolvimento de campanhas educativas, na proteção do fumante passivo e no apoio a medidas regulatórias.
Queda do atendimento
Dados do Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) indicam uma redução de 66% no número de fumantes em tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS), durante o ano de 2020 em relação a 2019. Entre as regiões brasileiras, a maior queda provocada pela pandemia foi no Sudeste, com 68%. A região Nordeste registrou 66%, seguida do Centro Oeste (63%), Sul (62%) e Norte (59%).
De acordo com a psicóloga Vera Borges, da Divisão de Controle do Tabagismo do Instituto Nacional do Câncer (Inca), a pandemia interferiu diretamente no tratamento desses pacientes, que deixaram de ir aos hospitais. “Com as unidades de saúde atendendo quase que exclusivamente casos de Covid-19, algumas pessoas evitaram a ida e a permanência em instituições de saúde”, apontou.
A expectativa da instituição é de que o número de atendimentos aos tabagistas no SUS seja ampliado e volte ao patamar anterior à pandemia. O relatório produzido pelo Inca revela ainda que, apesar da pandemia, cerca de 68 mil tabagistas procuraram atendimento no início do ano passado em todo país.
Foto destaque: Gratuito: pare de fumar em tratamento de excelência. Reprodução/Agência Para.
No Brasil, existe uma crescente no percentual de famílias que alegaram estar endividadas. O número chegou a 71,4%, considerado, pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, o maior índice registrado desde 2010. A realidade é que as questões financeiras são diretamente afetadas pela falta de saúde mental e emocional, desse modo, uma influencia a outra, seja de forma negativa ou positiva.
Existem muitas pessoas que vivem “no vermelho”, seja pela falta de educação financeira ou por problemas emocionais, as pessoas simplesmente não conseguem gerenciar o próprio dinheiro e, por consequência, se afogam cada vez mais em dívidas. Existem estudos que comprovam a influencia de problemas de saúde mental como a ansiedade, depressão no endividamento das pessoas.
Um exemplo bem claro é a compulsão, considerada uma atividade excessiva e repetitiva com o objetivo de evitar ou diminuir o conforto, a ansiedade ou a preocupação. Geralmente, a pessoa que sofre com isso não consegue se controlar e começam a comprar coisas de maneira descontrolada, criando uma necessidade de gastar seu dinheiro. Muitas vezes, a compulsão é atrelada roupas, alimentos prejudiciais à saúde.
Porém, os gastos excessivos também podem acontecer com pessoas que se sentem muito alegres, que sentem tão bem que começam a gastar dinheiro descontroladamente. Esse é o caso, na maioria das vezes, de seres que sofrem de mania, caracterizada por um estado de agitação, mania de grandeza, menor necessidade de sono, intensa euforia, entre outros. Essa aceleração do pensamento, pode levar à sérios problemas financeiros.
Outra forma de criar dívidas homéricas são os jogos de azar ou o pôquer. Classificado pelo jogo patológico ou, popularmente conhecido como, vício em jogar, que se acontece com pessoas que insistem em continuar jogando mesmo em condições desfavoráveis, com a crença de que irá “virar o jogo”. Esses jogos acontecem, em sua maioria, através do computador e tende a criar uma bola de neve extremamente negativa.
Pesquisa da Johnson & Johnson afirma a aplicação da segunda dose da vacina Janssen contra a covid-19 gera forte resposta no sistema imunológico. A aplicação da segunda dose pode ser feita após nove meses da primeira aplicação. Em comunicado, a empresa disse que no estudo clínico, a dose adicional da vacina Janssen obteve nove vezes mais anticorpos contra o novo coronavírus. O resultado observado foi obtido após quatro semanas de uma primeira dose.
Quando a vacina da Janssen surgiu, ela virou a queridinha das pessoas, devido à sua aplicação (até então) única. Com o surgimento de novas cepas e o descontrole da pandemia em alguns lugares ao redor do mundo, os laboratórios responsáveis por vacinas como a Pfizer, AstraZeneca, Coronavac e Moderna, optaram por uma terceira aplicação. E, no caso da Johnson & Johnson, foi indicada mais uma dose de reforço.
Enfermeira segurando dose da vacina Janssen (Foto: Reprodução/ Carlos Bassan)
Na nota entregue à imprensa, Mathai Mammen, responsável pelo estudo clínico da farmacêutica, declarou que: “Vamos discutir com as autoridades públicas de saúde uma potencial estratégia para a vacina contra a Covid-19 da Johnson & Johnson, reforçando-a oito ou mais meses depois da vacinação primária de dose única”. De acordo com a empresa, os estudos clínicos foram financiados com verba pública dos Estados Unidos, por meio do Departamento da Saúde e Serviços Humanos do país. A vacina Janssen contra a covid-19 é considerada uma vacina com poder de “vetor viral” e administração intramuscular e integra o plano nacional de imunização contra o novo coronavírus.
Foto Destaque: Johnson & Johnson afirma que 2ª dosa da vacina amplia a imunidade em nove vezes. Reprodução/ Dado Ruvic/ Reuters.
Um estudo realizado pelo Portal Telemedicina em parceria com o São Camilo Oncologia (da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo e o Instituo Eldorado) demonstrou avanços na detecção de nódulos cancerígenos em exames de raios-x e tomografias com o uso de Inteligência Artificial.
Com a proposta de dar um suporte seguro e qualificado nos diagnósticos médicos além de torna-los mais ágeis, a pesquisa resultou em progressos na detecção precoce e acompanhamento de câncer no país, viabilizando um atendimento mais rápido para os pacientes.
A gerente do Núcleo de Pesquisa da Rede São Camilo SP, Juliana Mauri Andrade destaca que o estudo representa um importante avanço no uso das tecnologias em prol da saúde e bem estar da população:
“A tendência, a partir deste recurso, é que sejam realizadas muitas descobertas relacionadas ao câncer durante exames de rotina ou para busca de outras lesões.”
Tomografia feita por Inteligência Artificial. (Foto: Voisin/NYT)
Segundo Elizabeth Rocha Fernandes, head de Produto da Portal Telemedicina, o projeto cumpriu o objetivo de isolar e remover as barreiras científicas na produtização em larga escala dos algoritmos de Inteligência Artificial:
“Ao final, obtivemos uma detecção de nódulos cancerígenos em exames de raio-x com performance muito acima do esperado. Além disso, o custo por exame é menor. Portanto, a abrangência de população atendida tende a ampliar.”
Para Nélio Resende, gerente de Desenvolvimento de Negócios do Instituto Eldorado, o projeto executado demonstra que o uso da tecnologia na medicina preventiva já é realidade.
“Algoritmos de Inteligência Artificial são utilizados para a detecção precoce de doenças e os ganhos são diversos, entre os quais o auxílio na assertividade e na velocidade do diagnóstico. Somado a isso, devido ao uso acessível de raio-x, a possibilidade de se disseminar a tecnologia se torna muito mais factível”.
Para aprimorar o suporte no acompanhamento de pacientes oncológicos, a Portal Telemedicina prevê o uso da Inteligência Artificial na avaliação Recist (Response Evaluation in Solid Tumors), que consiste na análise de diversos exames do paciente assim que se inicia o tratamento, tanto como na comparação entre eles para avaliar se os nódulos estão sendo reduzidos ou não.
“Esse processo, por vezes, é difícil e demorado, uma vez que alguns pacientes podem estar acompanhando há meses ou anos, sendo necessário revisar todo o histórico de imagens. Com o software da Portal Telemedicina, seria possível identificar lesões neoplásicas no primeiro estudo e fazer o acompanhamento com mensuração ou quantificação de forma automática nos demais exames”, afirma o Dr. Vinícius Castro Fiorot, médico radiologista que acompanhou todo o estudo.”
Juliana ressalta que os pacientes realizam exames para avaliar a eficácia do tratamento a cada três meses, em média e que hoje, há dificuldade de encontrar profissionais especializados neste tipo de análise. “Vemos a Inteligência Artificial como grande aliada ao proporcionar com assertividade o acesso à avaliação”, conclui.
Foto destaque: Médica observando resultado de uma tomografia. Reprodução/Treximo
Os efeitos da pandemia na saúde mental de crianças e jovens pode ser maior que o esperado e perigosos. Isso é o que aponta um relatório produzido pela comissária da Irlanda do Norte, Koulla Yiasouma, com respostas de 4.385 jovens, chamado de A new and Better Normal (Um Novo e melhor Normal). Os principais pontos levados em consideração foram a educação, saúde física, mental e bem-estar.
Mesmo sendo necessária algumas medidas restritivas para o combate da covid-19, é inegável que as crianças e os jovens tiveram prejuízos nesse período. As desigualdades foram intensificadas, crianças sofreram com a ausência de muitos serviços presenciais, considerados essenciais para o seu desenvolvimento.
“O impacto de longo prazo da pandemia na saúde mental de crianças e jovens tem o potencial de ser significativo, especialmente se o apoio e a intervenção apropriados não forem fornecidos“, aponta o relatório.
A ausência de serviços essenciais foi muito sentida, principalmente, por crianças com necessidades educacionais especiais e deficiências, uma vez que, com o advento da pandemia, o atendimento médico para problemas não relacionados ao coronavírus, problemas psicológicos foram amplamente prejudicados e limitados.
Uma das observações do relatório confirmou que “as barreiras existentes enfrentada por crianças com deficiência ou necessidades de saúde complexas no acesso a suporte e serviços pioraram significativamente durante a pandemia”.
A culpa entre os jovens também foi uma questão muito presente neste período, uma vez que se criou um estereótipo de que eles eram os maiores causadores da proliferação do vírus.
Relatório sobre os efeitos da pandemia na saúde mental e física dos jovens e crianças preocupa (Foto: Reprodução/Pexels)
O relatório acrescentou que: “Embora as histórias na mídia sugerissem que as violações eram comuns, a grande maioria das crianças e jovens aderiu rigorosamente aos regulamentos e diretrizes emitidos. Apesar disso, eles afirmam que se sentiram demonizados e discriminados por adultos quando se encontravam em público, à medida que as restrições eram flexibilizadas.”
A situação no Brasil
O traço mais forte no Brasil foi a desigualdade, uma vez que muitos não têm acesso à internet ou dispositivos que viabilizam o estudo online. Enquanto as redes de ensino com mais estrutura continuaram, mesmo que aos trancos e barrancos, a população mais carente ficou muito longe de conseguir seguir pelo mesmo caminho, ficando muito atrás na educação.
O estudo “/Perda de Aprendizagem na Pandemia”/ aponta que o fato dos jovens perderem muito conteúdo escolar pode causar um rombo nas suas rendas futuras, que somadas podem chagar a um prejuízo de 700 bilhões de reais.
Foto destaque: Relatório sobre os efeitos da pandemia na saúde mental e física dos jovens e crianças preocupa. Reprodução/ pixabay.
A diferença das abordagens para a distribuição da vacina entre os estados e o governo podem ser prejudiciais à população.
Nesta quarta-feira, (25), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez uma coletiva de imprensa para explicar como será a aplicação da dose de reforço para o combate ao coronavírus. A previsão é que tenha início no dia 15 de setembro para os idosos acima de 70 anos e imunossuprimidos, que são, de um modo geral, pessoas que passaram por um transplante ou portadores de HIV.
A divergência se encontra no estado de São Paulo, onde o planejamento exposto na terça-feira, 24, aponta a aplicação da terceira dose nas pessoas entre 60 e 69 anos, além de não incluir os imunossuprimidos. O ministro da Saúde não direcionou seu discurso para o governo paulista, mas deixou claro sua crítica para aqueles que seguem um caminho diferente do indicado pelo Programa Nacional de Imunizações.
Ministro da saúde divulga plano de divulgação e alerta estados que não seguem o plano federal (Foto: Reprodução/Agência Brasil/Ministro da Saúde)
“Se cada um quiser criar um regime próprio, o Ministério da Saúde lamentavelmente não vai ter condição de entregar doses de vacinas. Temos de nos unir para falarmos a mesma língua. E não adianta ficar noticiando na imprensa que o Ministério atrasou e se for diferente, vai faltar dose”, alegou o ministro.
A dose de reforço, de acordo com Queiroga, será feita, principalmente, pela vacina da Pfizer, já que será o imunizante de maior quantidade disponível no mês de setembro. Mesmo sendo esse o motivo para a utilização deste imunizante, já existem estudos avançados que mostram a eficácia da dose de reforço utilizando a dose da Pfizer. Mas o ministro diz que a população poderá receber qualquer outro imunizante disponível.
“Anteriormente a intercambialidade só estava prevista para gestantes que tomaram AstraZeneca. Agora, é com a vacina da Pfizer. Esta vacina já foi testada em intercambialidade, e o ministério se preparou para ter esta vacina em quantidade que nos dá a possibilidade de tomar esta decisão”, afirmou Queiroga.
A previsão é que até 15 de setembro toda a população com mais de 18 anos terá recebido, pelo menos, a primeira dose. Desse modo, ele alega, também, que a aplicação da dose de reforço não irá atrasar a imunização dos adolescentes entre 12 e 17 anos. Ainda falando em previsões, o governo federal pretende fechar o mês de agosto com uma entrega de 80 milhões de imunizantes e 60 milhões em setembro, com a maioria da Pfizer.
Foto destaque: Ministro da saúde divulga plano de divulgação e alerta estados que não seguem o plano federal. Reprodução/ Agência Brasil
Pesquisadores da startup paulista Crop Biotecnologia desenvolveram uma plataforma para expressar em tomate peptídeos (moléculas de aminoácidos que compõem as proteínas) para o tratamento de doenças crônicas.
Por meio da plataforma, os pesquisadores conseguiram um peptídeo para o tratamento do colesterol por via oral, que inibe a pró-proteína convertase subtilisina/kexina tipo 9 (PCSK9) – molécula que degrada receptores no fígado responsáveis por capturar colesterol ruim (LDA) da circulação sanguínea.
Desenvolvidas por meio de um projeto apoiado pelo Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE, da Fapesp), a plataforma e a molécula estão em processo de patenteamento e despertaram o interesse de licenciamento por duas indústrias farmacêuticas e de investimento por um fundo de “venture capital”.
“Por meio de entrevistas que realizamos na fase final da participação no programa PIPE Empreendedor conseguimos obter duas cartas de interesse de indústrias farmacêuticas e a assinatura de um term sheet (acordo de pré-investimento) com um fundo de venture capital”, disse Lucas Ribeiro, cofundador e diretor científico da Crop Biotecnologia, em palestra no encerramento da 18ª turma do programa de capacitação em empreendedorismo de alta tecnologia.
A ideia inicial dos fundadores era cultivar tomates que expressam o peptídeo inibidor PCSK9, liofilizá-los e fornecer o produto na forma de um extrato em pó para indústrias do segmento de nutracêuticos e de alimentos funcionais.
Tomate com peptídeo inibidor da pró-proteína PCSK9 (Foto:Reprodução/Crop Biotecnologia)
O aditivo pode ser encapsulado em uma matriz vegetal também desenvolvida pela empresa e integrante da plataforma, permitindo maior estabilidade ao pH estomacal, que por sua vez possibilita o uso oral e aumenta a absorção intestinal.
Existem barreiras no caminho. O mercado de nutracêuticos é 30 vezes menor que o farmacêutico. Além disso, é necessário superar barreiras de regulamentação, visto que o produto é resultado da engenharia genética de um fruto.
“Com base nessa constatação, começamos a olhar para o mercado farmacêutico, em que o peptídeo tem alto potencial de comercialização”, relatou Ribeiro.
De acordo com estudos de mercado, o segmento de medicamentos para redução de colesterol cresce 3% ao ano e deve atingir o valor de US$ 37,7 bilhões em 2027. Os principais medicamentos existentes hoje para essa finalidade são as estatinas e os anticorpos monoclonais.
Ao conversarem com representantes da indústria farmacêutica e potenciais investidores, porém, os empreendedores constataram que a plataforma para desenvolver peptídeos terapêuticos com administração via oral teria mais valor do que somente a molécula para o tratamento de colesterol alto.
“Para os potenciais investidores, seria interessante que nossa plataforma abrangesse outros peptídeos terapêuticos”, afirmou Ribeiro.
A partir dessa dica, os empreendedores fizeram um rastreamento de peptídeos terapêuticos utilizados que poderiam ser desenvolvidos por meio da plataforma e identificaram 95.
Foto destaque: Startup desenvolve no tomate que permite tratamento do colesterol ruim. Reprodução/Pexels.
Nesta quinta-feira, 26, Pfizer e BioNTech firmaram contrato com a empresa brasileira Eurofarma para a fabricação de vacinas contra a covid-19 no Brasil, e para distribuição na América Latina de forma exclusiva. Em comunicado, as empresas informaram que a fabricação iniciará em 2022 e poderá ultrapassar 100 milhões de doses. “Todos independentemente da condição financeira, etnia, religião ou geografia, merecem acesso às vacinas contra a Covid-19 que salvam vidas. Nossa nova colaboração com a Eurofarma expande nossa rede global de cadeia de suprimentos – nos ajudando a continuar fornecendo acesso justo e equitativo à nossa vacina. Continuaremos a explorar e buscar oportunidades como esta para ajudar a garantir que as vacinas estejam disponíveis para todos os que precisam”, afirma Albert Bourla, presidente e CEO da Pfizer.
Logotipo da Eurofarma.( Foto: Reprodução/ Eurofarma)
O comunicado enviado pelas empresas envolvidas no acordo não esclarece se o Brasil terá mais vacinas disponíveis em 2022. De acordo com as mesmas, as atividades de desenvolvimento, técnica e instalação de equipamentos começará logo. À imprensa, a Eurofarma afirmou que a produção de vacinas será realizada no estado de São Paulo. O presidente da Eurofarma, Maurizio Billi, disse que a empresa está proporcionando os melhores recursos em tecnologia e capacidade com o objetivo de “cumprir o contrato com excelência e contribuir com o abastecimento do mercado latino-americano”.
Além desta nova parceria entre a empresa brasileira Eurofarma com a Pfizer e BioNTech, o Brasil conta também com a parceria da Sinovac e o Instituto Butantan – responsáveis pela vacina Coronavac, e com a parceria entre a FioCruz, AstraZeneca e Oxford – responsáveis pela vacina AstraZeneca. Atualmente, as doses da Pfizer são trazidas dos Estados Unidos para o estado de São Paulo e, após isso, entregues ao Ministério da Saúde para distribuição entre os demais estados.