Segunda dose da CoronaVac e vacinação de adolescentes são suspensas na Cidade do Rio

A partir de hoje (2), serão paralisadas, na cidade do Rio de Janeiro, as aplicações da primeira dose contra a covid previstas pelo calendário, além de suspender, também, a segunda dose da CoronaVac. O anúncio foi feito pela Secretaria Municipal de Saúde que levou em consideração o fato de que recebeu do Ministério da Saúde apenas os imunizantes destinados à segunda dose, sendo 112.320 doses da Pfizer e 90.250 da AstraZeneca.

“Aqui não perdemos um minuto quando o assunto é salvar vidas. Seguimos aguardando que o Ministério da Saúde acelere, com a urgência que a pandemia exige, a distribuição da 10 milhões de doses da CoronaVac que já foram entregues pelo Instituto Butantan e estão estocadas no ministério”, disse a Prefeitura do Rio.

Ministério da Saúde prevê aumento de internações devido à covid em setembro

Estudo demonstra que 20% das pessoas que superam a covid-19 não desenvolvem imunidade

Expectativa do brasileiro sobre o que fazer após se vacinar foi mudando ao longo da pandemia, revela estudo inédito da Orbit Data Science

Hoje (2), de acordo com o planejamento, seria a vez dos adolescentes de 15 anos na cidade do Rio, utilizando o imunizante da Pfizer, único fabricante autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para esta faixa etária. Como a prefeitura alegou não ter vacinas contra a covid-19 em estoque, as remessas recebidas serão destinadas apenas para as pessoas que irão tomar a segunda dose da AstraZeneca e Pfizer e aqueles com 40 anos ou mais, gestantes, lactantes, puérperas e pessoas com deficiência acima dos 12 anos de idade.


Segunda dose da CoronaVac e vacinação de adolescentes são suspensas na Cidade do Rio (Reprodução/ pexels)


De acordo com o painel de vacinação da cidade, apenas 25% dos adolescentes entre 12 a 17 anos receberam a primeira dose. Nas pessoas que têm entre 18 e 19 anos, ainda falta iniciar a vacinação de 13% do total.

Dentro da situação do estado do Rio, existem cerca de 1,3 milhões de pessoas acima de 18 anos que ainda não receberam a primeira dose, o equivalente a 9,69% da população alvo. Aproximadamente 5,1 milhões de adultos ainda precisam receber a segunda aplicação do imunizante contra a covid-19.

Foto destaque: Segunda dose da CoronaVac e vacinação de adolescentes são suspensas na Cidade do Rio por falta de vacinas. (Reprodução/ Prefeitura de Niterói)

Ministério da Saúde prevê aumento de internações devido à covid em setembro

Com a pandemia de covid-19 e as novas variantes do vírus fora de controle, o Ministério da Saúde se prepara um avanço nos números de casos de covid-19 e para uma possível alta do índice de internação durante o mês de setembro. O receio do ministro Marcelo Queiroga tem nome e sobrenome: a ascensão da variante delta, as flexibilizações sanitárias nos estados e o ritmo lento da vacinação no país. A solução do Ministério da Saúde para estancar a possível nova onda de covid-19 devido à variante delta no Brasil é a aplicação de doses de reforço das vacinas e a redução do intervalo entre as doses para as vacinas AstraZeneca e Pfizer.

Estudo aponta aumento de casos da variante delta no estado de São Paulo em Setembro

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Passaporte da vacina entra em vigor em setembro para o Rio de Janeiro e São Paulo

No Rio de Janeiro, a cidade de Duque de Caxias iniciou a aplicação de doses de reforço em idosos a partir de 70 anos. Já no estado de São Paulo, o governador João Dória afirmou que as doses de reforço serão aplicadas a partir do dia 6 e setembro. Sobre a nova onda de covid, o professor da Unesp Wallace Casaca assegura que: “O epicentro da variante delta no Brasil hoje é o Rio. São Paulo, embora ainda não tenha tido aumento exacerbado, está neste caminho. A projeção estima que deve haver essa explosão a partir da segunda semana de setembro”.


 

Eduardo Paes durante coletiva de imprensa no Rio de Janeiro. (Foto: Reprodução/ Talita Giudice/ Super Rádio Tupi)


Na cidade do Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes cobra publicamente o Governo Federal e o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, por atrasarem o envio de vacinas à cidade. “Agradeço ao Governo Federal. Eles que compram, eles que pagam, eles que adquiriram. Palmas para eles todos, estou feliz da vida. Mas entreguem a porcaria da vacina”, disse Eduardo. Em outro trecho do desabafo, o prefeito afirma a capital carioca é o epicentro da variante delta no país: “Nesse momento o lugar com mais casos em crescimento no Brasil é o Rio de Janeiro”.

 

Enfermeira realizando teste de covid-19 em paciente. (Foto Destaque: Reprodução/ Getty Images)

Estudo demonstra que 20% das pessoas que superam a covid-19 não desenvolvem imunidade

Um estudo da Universidade de Medicina de Viena (MUV) demonstrou que cerca de 20% das pessoas que superam a covid-19 não desenvolvem imunidade ao vírus causador da doença, pois isso somente é alcançado se forem produzidos anticorpos contra uma parte específica das espículas, que permitem aderir às células que infecta.

Na conclusão do estudo, publicada na revista “Allergy”, os pesquisadores adiantam que em algumas pessoas esse mecanismo não ocorre, o que eles acreditam também poder explicar o motivo de não desenvolver proteção contra os tipos de vacinas disponíveis no momento.

A proteção que evita a infecção apenas se manifesta caso forem produzidos anticorpos contra o “domínio de ligação ao receptor”, ou RDB, uma parte da espícula viral, a proteína semelhante a uma saliência com a qual o vírus se liga à célula hospedeira.


Uso de máscaras continua necessário mesmo após contágio da covid-19. ( Foto:Mário Oliveira/SECOM)

 

 


 

Ano passado, o mesmo grupo de imunologistas e alergistas já tinham observado que um grupo de pessoas que tinha desenvolvido sintomas leves da doença não era capaz de produzir anticorpos protetores contra o coronavírus.

A pesquisa foi feita utilizando uma técnica que aplica um grande número de antígenos virais a um chip de tamanho microscópico, ao qual peptídeos (um tipo de molécula) são fixados até que a espícula viral seja coberta.

A reação imunológica que os cientistas esperavam ver nos peptídeos ocorreu apenas contra a espícula intacta e dobrada, o que representa que somente o RDB dobrado produz uma proteção quando imunizado.

Uma vez que as vacinas genéticas em uso hoje imitam a infecção, é possível que os casos em que as vacinas não funcionem se devam à falta de desenvolvimento de anticorpos contra o RBD dobrado.

Seguindo este argumento, os autores do estudo defendem que uma vacina baseada em RDB seja desenvolvida para induzir anticorpos específicos para essa parte da espícula.

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Uma forma, dizem, de explorar melhor o “calcanhar de Aquiles do vírus”, como definido por Rudolf Valenta, um dos diretores do estudo, que lembra que esse ponto de acoplamento SARS-CoV-2 não muda substancialmente em mutações sucessivas.

O estudo serve como mais um exemplo de que a chamada “imunização de rebanho” é completamente ineficaz, pois mesmo a pessoa se recuperando da doença sem a defesa do imunizante, seu corpo não está preparado para variantes da doença como a delta, que tem sido responsável por uma alta taxa de infecções pelo mundo.

Foto destaque: Imunologistas observam um frasco em pesquisa sobre reação da covid-19. ( Reprodução/Getty Images)

Expectativa do brasileiro sobre o que fazer após se vacinar foi mudando ao longo da pandemia, revela estudo inédito da Orbit Data Science

Que a maioria dos brasileiros diz querer se vacinar, – 94% de acordo com pesquisa do Datafolha de 13 de julho – nós já sabemos. Mas e o que farão quando estiverem imunizados? Pois foi atrás dessa resposta subjetiva e nada óbvia que a Orbit Data Science lançou seu novo estudo público. A pesquisa procura entender melhor como se dá a expectativa para um novo horizonte, com uma maioria da população vacinada e a perspectiva de retorno, de alguma maneira, aos antigos padrões. O estudo inteiro, com gráficos interativos, está disponível no site da Orbit Data Science.

Uma das descobertas mais interessantes foi a constatação de que as expectativas dos brasileiros mudaram ao longo da pandemia. O recorte temporal começa em 20 de fevereiro de 2020, seis dias antes do registro do primeiro caso de Covid-19 no Brasil, quando já notou-se um princípio de discussão sobre o tema. A análise se estende até 21 de junho deste ano e visa estabelecer uma comparação entre a evolução das opiniões analisadas e a evolução da pandemia no país. A pesquisa foi desenvolvida a partir da avaliação de comentários espontâneos em redes sociais, de brasileiros que mencionaram suas expectativas do que desejam fazer após se vacinarem. Contribuíram para a base de dados publicações no Twitter, Instagram, Facebook e YouTube. As observações classificadas para o estudo representam uma amostra com 99% de nível de confiança e 3% de erro amostral de tudo que se falou nas redes sobre o assunto no período.

A análise dos comentários levou à descoberta de 122 opiniões, que compõem 20 diferentes categorias sobre o tema, e foram analisadas em 4 distintas fases. Estes resultados apontam para três principais tipos de expectativas com o momento pós-vacina: de emoção, de celebração e de retomada. “A expectativa em torno da imunização é tão grande, e construída por tanto tempo, que os planos não são restritos à retomada de uma “/vida normal”/. O ato torna-se um marco, e como tal é planejado e comemorado”, conta Fernando Hargreaves, sócio da Orbit Data Science.

Caio Simi, CEO da Orbit Data Science, explica que no primeiro semestre de 2020, no auge da primeira onda no Brasil, os dados revelaram fortes manifestações de saudades. “As pessoas expressavam a falta de amigos e familiares. O que mais se falava entre os que especulavam o que fazer após a chegada de uma eventual vacina no Brasil era o momento de reencontrar entes queridos”, explica Simi. Com o fim da primeira onda no início do segundo semestre de 2020, e o afrouxamento das regras de isolamento nas principais cidades do país, este sentimento deu lugar à expectativa dos brasileiros por voltar a frequentar festas e aglomerações. “Observando os dados, interpretamos que esse fenômeno se deu pela flexibilização que os brasileiros se deram ao reencontrar amigos e familiares na primeira amenização do contágio. Isso não se estendeu às festas e shows, uma vez que estes continuaram fechados mesmo no período entre a primeira e segunda onda”, acrescenta Simi.


 

Fase 1 – Consolidado de expectativas sobre “O que fazer ao se vacinar”. Foto: Reprodução/ Orbit Data Science)


O primeiro gráfico do estudo traz todas as expectativas manifestadas pelos brasileiros divididas em suas respectivas categorias. Embora não haja uma só categoria de grande destaque, há uma concentração de incidência em 5 categorias, que respondem por 68,1% do total, são elas: Frequentar lugares, festejar, estar com pessoas, aplicação da vacina e sentimento. Além de concentrarem grande parte das opiniões, também é destaque que as 5 principais categorias têm resultados bastante similares, com a diferença entre a primeira (frequentar lugares) e a última (sentimento) ficando em somente 3,4%.

Já ao analisarmos a incidência das opiniões, notamos que “extravasar” foi a principal opinião do estudo, com 7,6% do total. Além dessa, entre as principais categorias do estudo as opiniões mais frequentes por categoria foram: “Frequentar lugares – Passar tempo fora de casa” (4,4% do total); “Festejar – Vou beber” (4,1% do total); “Estar com Pessoas – Encontrar amigos” (3,9% do total) e “Aplicação da Vacina – Vou criar uma memorabília” (3,8% do total). Esta última faz referência a guardar objetos utilizados na pandemia como souvenir, como máscaras e outros itens de higiene e proteção.

Evolução da pandemia no Brasil impacta a conversa sobre vacina

No início da pandemia, a expectativa era reencontrar entes queridos e voltar a frequentar lugares. Após 8 meses do primeiro caso no Brasil, as redes passaram a clamar por extravasar e celebrar a vacina nas redes sociais. Os gráficos do estudo mostram que nas primeiras semanas do recorte, que compreenderam a chegada do Coronavírus ao Brasil e o início da quarentena, registram poucas opiniões. Até então não havia uma noção consolidada do impacto da pandemia, nem do papel fundamental que as vacinas teriam. Com a aceleração de mortes e contágios, e consequentes renovações dos períodos de quarentena, as opiniões sobre vacinação tornam-se não só mais frequentes, mas também mais variadas. No início registrou-se basicamente opiniões sobre frequentar lugares e festejar.


Fase 2 – Principais desejos dos brasileiros ao se vacinar. (Foto: Reprodução/  Orbit Data Science)


Também chama a atenção que em outubro “Extravasar” torna-se a principal opinião do estudo, superando as que falavam sobre frequentar lugares. Este fato pode ser explicado pelo fim da primeira onda de contágio no Brasil, que levou mais pessoas a relaxarem o distanciamento social, dando vazão aos seus desejos de frequentar lugares, porém ainda não extravasando o quanto queriam. Os brasileiros então começaram a manifestar a ansiedade em celebrar o recebimento das doses, e a expectativa de se emocionar ao ser vacinado, além de poder compartilhar este momento nas redes sociais.

“Em um dos gráficos do estudo, observamos inclusive que a expectativa por postar o momento da aplicação da vacina nas redes sociais já existia com alguma relevância antes mesmo da vacina existir, o que de certa forma previu essa onda de fotos e vídeos que vemos hoje viralizando nos feeds de todo mundo que é frequentador de alguma rede social”, detalha Hargreaves. 

As 4 fases da vivência pandêmica identificadas no estudo

A análise do gráfico de evolução demonstra que há claramente quatro fases no período estudado. A primeira fase constitui o período inicial da pandemia, caracterizado por grande incerteza sobre o desfecho da mesma, e com a vacina sendo uma solução ainda distante, próxima a um sonho. A distância da vacina é o principal fator que justifica a incidência de somente 3,1% do total de opiniões nesta fase. A chegada da quarentena rígida e inédita também faz com que “estar com pessoas” seja a principal categoria do período, com 16,7% do mesmo, sendo “abraçar alguém” a principal opinião.

O mês de junho de 2020 marca o início de testes de vacinas com voluntários no Brasil, simbolizando também o início da segunda fase do estudo. O período traz um aumento considerável de comentários sobre o que fazer após a vacinação, uma vez que a vacina já é vista como potencial única solução para a pandemia, somando para 26,5% do total do estudo. A principal categoria da fase 2 deixa de ser “encontrar Alguém” e passa a ser “frequentar lugares”, o que indica que possivelmente as pessoas já tinham começado a encontrar outras pessoas. A grande característica da segunda fase é a alta de opiniões que evidenciam uma estafa após meses de quarentena contínua – e ainda sem clara perspectiva de fim. É o caso de “extravasar” e “passar tempo fora de casa”, que passam a ser as duas principais opiniões.

A terceira fase começa em dezembro de 2020, quando acontece o início da vacinação no mundo, trazendo a esperança de um fim próximo para a pandemia. Muda consideravelmente o teor das conversas sobre o que fazer após ser imunizado. Nota-se um grande aumento na incidência de opiniões, se a fase representa apenas 11,8% do período estudado, ela concentra 35,6% das opiniões registradas. A grande marca do período é o salto da categoria “aplicação da Vacina” ao posto de principal da fase, com 17,8% do total, evidenciando que as pessoas vêm a vacinação cada vez mais próxima, e já imaginam não só o que vão fazer após a imunização, mas também o que farão no ato da vacinação, para celebrar o recebimento das doses.

Passaporte da vacina entra em vigor em setembro para o Rio de Janeiro e São Paulo 

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Por outro lado, “encontrar pessoas”, que já foi a principal categoria da Fase 1, não passa da quinta posição na fase 3, o que indica um claro relaxamento do distanciamento social, que coincide com as festas de fim de ano. A última fase do estudo iniciou-se em Fevereiro de 2021, juntamente com o início da imunização em massa no Brasil. A fase traz uma queda na incidência de comentários com relação à fase anterior, quando a vacina já não é mais uma novidade tão comentada nas redes, mas ainda é significantemente maior do que as fases 1 e 2, somando para 34,4% do total, enquanto representa 29,4% do período. Além do início da imunização no Brasil, a fase também contempla a fase de grande recrudescimento da pandemia no país, com a chegada da segunda onda de contágio.

Este aspecto explica dois pontos de atenção na fase 4. É a volta de “encontrar pessoas” ao posto de principal categoria, e a ascensão da opinião “continuarei adotando as medidas de segurança”, quinta principal opinião da fase, que ainda traz “extravasar” como líder. Também são destaques o crescimento de opiniões sobre viagem, o que indica que as pessoas já fazem planos concretos para o pós-vacina, e a opinião “protestar contra o Governo Federal”, que tem 63,8% de sua incidência concentrada na fase 4, chegando ao posto de décima principal da fase.

Sobre a Orbit

A Orbit Data Science é uma startup que une ciência de dados e social data para testar hipóteses e identificar insights sobre o comportamento de consumo. Ágil e dinâmico, seu formato de negócio prioriza a criação de modelos estatísticos e de inteligência artificial desenvolvidos sob medida, de acordo com os principais desafios macro ou pontuais de cada cliente.

(Foto Destaque: Reprodução/ Levi Guzman)

 

 

 

 

Passaporte da vacina entra em vigor em setembro para Rio de Janeiro e São Paulo

Com o avanço do Plano Nacional de Imunização (PNI), cada cidade brasileira em seu devido nível procura estabelecer critérios para flexibilização de atividades, como feiras, congressos e shows com o cuidado exigido. Para tal façanha, o chamado “passaporte da vacina” tem como objetivo estimular a imunização de parte da população que ainda não se vacinou.

Um levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) mostra que quatro em cada dez cidades brasileiras apresentam dificuldades em completar o esquema vacinal da população pelo não comparecimento na data definida nos postos de saúde para aplicação da 2° dose. O estudo procurou 1,7 mil prefeitos e foi publicado na última sexta-feira (27).

Segundo estimativas do Ministério da Saúde, mais de 8,5 milhões de brasileiros optaram por não tomar a segunda dose contra a covid-19. Entre os estados com o maior número de faltosos estão São Paulo, com 1,69 milhão; Rio de Janeiro, com 1,06 milhão; e Minas Gerais, com 1,02 milhão.

O passaporte da vacina entra em vigor a partir do dia 1° de setembro em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo. As regras variam de acordo com o local.


Passaporte da vacina passa a valer a partir do dia 1º de setembro em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. (Foto:Marcos de Paula/Prefeitura do Rio)

 


São Paulo

No caso paulista, o passaporte adotado pela Secretaria Municipal de Saúde da capital funciona pelo aplicativo e-saúdeSP. O recurso digital poderá ser usado como comprovante de vacinação em eventos na cidade com público acima de 500 pessoas.

A prefeitura recomenda que o acesso ao local do evento seja liberado somente mediante a apresentação do comprovante, que será autenticado pelo passaporte da vacina de forma digital.

O aplicativo possuí fácil acesso, sendo gratuito seu download em dispositivos de compras dos celulares. O cadastro inclui dados como CPF, data de nascimento, nome completo, e-mail e telefone. No ícone “Passaporte da Vacina” será disponibilizado o acesso ao comprovante de vacinação por um QR Code.

A prefeitura recomenda que todos os eventos solicitem o comprovante para acesso do público. O desrespeito às regras está sujeito a penalidades, como interdição dos espaços e multa.

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Rio de Janeiro

Na capital fluminense, os decretos publicados na semana passada estabelecem a obrigatoriedade da vacinação contra covid-19 para acesso a diversos eventos e serviços. O comprovante será exigido a partir de setembro para locais de uso coletivo como cinemas, teatros, academias, museus, estádios, além de convenções e conferências.

A comprovação poderá ser feita pela certificação digital da plataforma ConecteSUS, ou com a apresentação do comprovante ou caderneta de vacinação físicos. Segundo a prefeitura, a quantidade de doses registradas exigida deverá estar de acordo com o calendário vacinal do Rio de Janeiro.

Foto destaque: Cartão comprovante da vacinação contra covid-19. Reprodução/Atlas Composer

Butantan anuncia a entrega de mais 10 milhões de doses da Coronavac ao Ministério da Saúde

O Instituto Butantan completou ontem (30) a entrega de mais de 10 milhões de doses da vacina Coronavac ao ministério da Saúde. Este valor representa o maior carregamento de imunizantes já encaminhado ao Governo Federal desde o início da campanha de vacinação contra a covid-19 no país.

Considerando este novo recorde de lotes, o Instituto Butantan atinge a marca de 92,8 milhões de vacinas entregues ao Plano Nacional de Imunização (PNI) para controle da pandemia do novo coronavírus em todo país.

O valor total de doses entregues representa até o momento 92% das 100 milhões de doses contratadas pelo Ministério da Saúde para vacinação dos brasileiros. A primeira parte do contrato, de 46 milhões de doses, foi concluída em 12 de maio. As entregas da Coronavac ao Ministério da Saúde foram iniciadas em17 de janieor, quando foi autorizado o uso emergencial do imunizante pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).


João Doria acompanha a entrega de lotes da Coronavac. (Foto: Roberto Casimiro/Estadão)


Hoje é um dia histórico, é a maior entrega de vacinas do Butantan. Um orgulho para o Estado de São Paulo, um orgulho para o Instituto Butantan, estarmos entregando hoje, em uma única leva, 10 milhões de doses da vacina para o Ministério da Saúde, que por sua vez fará a distribuição, espero que de imediato, para todos os estados brasileiros”, disse o governador de São Paulo, João Doria, em nota.

A entrega dos imunizantes foi acompanhada pelo diretor do Butantan, Dimas Covas, pelo Secretário de Saúde do estado, Jean Gorinchteyn, e pela a Coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Regiane de Paula.

De acordo com o balanço do consórcio de veículos de imprensa com dados das secretarias de Saúde, o Brasil registrou até a noite de ontem (segunda-feira,30) mais 313 mortes por covid-19. O total de óbitos chegou a 579.643 desde o início da pandemia. Seguindo este dado, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 671, a menor registrada desde 30 de dezembro do ano passado.

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Mais de 61 milhões de brasileiros completaram o esquema vacinal, ou seja, tomaram as duas doses ou a dose única de vacinas contra a Covid e estão totalmente imunizados. São 61.166.920 pessoas, o que corresponde a 28,67% da população. Os dados também foram reunidos do consórcio de veículos de imprensa.

Os que estão parcialmente imunizados, ou seja, que apenas a primeira dose de vacinas, são 130.019.681 pessoas, o que corresponde a 60,95% da população.

Somando a primeira, a segunda e a dose única, são 191.186.601 doses aplicadas no país.

Foto destaque: Butantan produz mais 10 milhões de doses da Coronavac. Américo Antonio/SESA

Mitos e perigos sobre intolerância alimentar e alergias

Com o passar do tempo as pessoas tendem a se preocupar cada vez mais com o tipo de alimento que elas ingerem. Dessa forma, elas utilizam a grande quantidade de informações que os tempos modernos têm a oferecer, levando, muitas vezes, ao autodiagnóstico. Pesquisas apontam que cerca de 35% das pessoas diagnosticam seus filhos ou a si mesmas com alguma intolerância alimentar ou alergia. Dessa forma, acabam buscando lidar com a situação sem quaisquer acompanhamentos de um profissional adequado para a situação, o que pode levar à várias complicações de saúde.

Os diagnósticos mais comuns acontecem quando se tem sintomas logo após ingerir algum alimento. Acredita-se que se trata de alergia, o que em muitos casos não é bem uma verdade. Reações adversas aos alimentos podem acontecer por muitos motivos que, de um modo geral, são chamados de intolerância alimentar.

 

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As reações alérgicas que envolvem o anticorpo imunoglobulina são usualmente chamadas de alergias medidas por IgE. Estas, por sua vez, causam sintomas que podem ser leves como coceira nos olhos ou graves como anafilaxia, que, de um modo geral, pode causar inchaço intenso na garganta ou na língua, levando a uma dificuldade para respirar, pressão arterial baixa, que pode levar à morte.

Já a intolerância alimentar é classificada como a carência de uma enzima que processaria um determinado nutriente. Usando a intolerância à lactose como exemplo, pode-se dizer que esta acontece devido a deficiência da lactase, causando a não digestão da lactose ingerida. Desse modo, os efeitos da intolerância podem demorar horas ou dias para se manifestarem e se restringem, na maioria dos casos, ao aparelho digestivo, causando dores de barriga, gases, enjoo. Mesmo com algumas semelhanças, a alergia é completamente diferente da intolerância alimentar. 


Mitos e perigos sobre intolerância alimentar e alergias. (Foto: Reprodução/ pexels)


Existe, também, os perigos em decorrência dos testes feitos pela internet, onde se fornece uma longa lista de alimentos que podem ser os causadores dos sintomas. Os diagnósticos feitos online são, na maioria das vezes, infundados e sem base científica a respeito de alergias ou intolerância alimentares. Isso pode causar restrições alimentares desnecessárias, que podem levar a deficiências nutricionais, ansiedade, além de uma piora na qualidade de vida. Desse modo, vale a pena citar que os únicos testes eficientes, baseados em evidências são os testes de sangue IgE específicos e os testes cutâneos. 

Sendo assim, talvez não seja preciso fazer longas pesquisas para entender alguns sintomas causados, provavelmente, por algum alimento. Em todos os casos, a melhor opção sempre será a busca de acompanhamento e orientação de um profissional da saúde, de modo a evitar equívocos.

 

(Foto destaque: Mitos e perigos sobre intolerância alimentar e alergias. Reprodução/ Pexels)

Covid-19: Brasil vê queda nos números de mortes pelo coronavírus e tem 28,3% da população imunizada

Com 28,3% da população completamente imunizada, o Brasil vê o número de internações devido a Covid-19 caindo. No domingo (29), foram contabilizadas 60.364.051 pessoas que possuem o esquema vacinal completo. Outro número positivo é a quantidade de pessoas que já tomaram, pelo menos, uma dose da vacina que é de 60,5% da população.

Os dados apresentados pelo consórcio de veículos de imprensa apontam que, entre sábado (27) e domingo (29), foram aplicadas 443.388 primeiras doses, 266.090 segundas doses e 1.395 da vacina da Janssen que necessita de apenas uma aplicação para a imunização completa.

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Vale lembrar que alguns estados e o Ministério da Saúde já têm planos para a aplicação de uma terceira dose em idosos e imunossuprimidos. A capital do Maranhão, São Luís, é a primeira a iniciar aplicação de terceira dose no Brasil. Lá os idosos que estão entre 86 e 89 anos irão receber a dose de reforço da vacina contra a covid-19.

A média de mortes no Brasil

Nas últimas 24 horas o Brasil teve um total de 278 mortes, considerado a menor quantidade de óbitos desde dezembro. A média da última semana foi de 683 mortos pelo coronavírus.


(Foto: Covid-19: Brasil vê queda nos números de mortes pelo coronavírus e tem 28,3% da população imunizada. Reprodução/ Agência Brasil)


No domingo (29), o número de novos casos foi de 13.2010 e aparenta estar em uma queda constante. Mesmo com uma queda nos números, ainda se fazem necessárias as medidas de proteções individuais e a continuação da vacinação da população.

A situação no Rio de Janeiro não é das melhores, já que são 2.281 novos casos e 130 mortes nas últimas 24 horas. Sete cidades atingiram a capacidade máxima das unidades de terapia intensiva (UTI) e cinco se encontram com a ocupação na faixa dos 90%. Apesar da Secretaria Estadual de Saúde ter mostrado uma diminuição de 100% dos óbitos, houve um aumento de 6% das internações por síndrome respiratória aguda grave.

(Foto destaque: Covid-19: Brasil vê queda nos números de mortes pelo coronavírus e tem 28,3% da população imunizada. Reprodução/pixabay)

Coronavírus: 80% da população com mais de 18 anos já receberam a primeira dose no Brasil

Com a marca de 80% da população com mais de 18 anos imunizados com, pelo menos, uma dose da vacina contra a covid-19, o Brasil segue na busca de vacinar todos os seus cidadãos. Esse percentual equivale a, aproximadamente, 128 milhões de brasileiros que já receberam a primeira dose.

O Ministério da saúde acredita que toda a população com mais de 18 anos irá receber a primeira dose até o dia 15 de setembro, totalizando 160 milhões de cidadãos.

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Apesar de tais números, é preciso entender que para uma melhor proteção, o cidadão deve completar o esquema vacinal para atingir o ápice da imunização, uma vez que a maioria das vacinas aplicadas necessitam de duas doses. São cerca de 60 milhões de brasileiros que completaram o esquema vacinal, seja por duas aplicações ou pelas vacinas que necessitam de apenas uma.

De todo modo, é preciso manter as medidas individuais de proteção, mesmo que, através das vacinas, exista uma grande redução das internações, infecções e do risco de morte devido ao coronavírus. O ministério da Saúde reforçou a necessidade do cuidado de cada um, com a continuidade do uso de máscaras, higienização das mãos, álcool em gel, entre outras medidas necessárias nesse período.

 

Entregas das vacinas

Hoje (30) chegou mais um carregamento do ingrediente farmacêutico (IFA), que é utilizado, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na fabricação da vacina Oxford/AstraZeneca para o combate ao coronavírus. A Fiocruz estuma que os materiais recebidos sejam suficientes para a produção de 4,7 milhões de doses. A fundação já entregou, desde o início do ano, cerca de 91,9 milhões de doses da vacina contra a covid-19. Desse montante, 87,9 milhões foram produzidas pela fábrica do instituto e 4 milhões importadas da Índia.


(Foto: Coronavírus: 80% da população com mais de 18 anos já receberam a primeira dose no Brasil. Reprodução/ Agência Brasil)


Ontem (29) chegaram 2,1 milhões de doses vindas do laboratório norte-americano Pfizer, devido ao contrato feito com o Ministério da Saúde que prevê a entrega de 100 milhões de doses até o fim de setembro. O laboratório já entregou, desde o final de abril, 53 milhões de doses. Além disso, já existe um segundo contrato que visa a entrega de mais 100 milhões de doses entre os meses de outubro e dezembro.

Já a CoronaVac segue sendo produzida e entregada pelo Instituto Butantan que disponibilizou hoje (30) mais de 10 milhões de doses da vacina contra a covid-19. Esta foi a maior entrega feita pelo instituto que produz o imunizante  através de uma parceria feita com o laboratório chinês, Sinovac.

 

 

 

(Foto destaque: Coronavírus: 80% da população com mais de 18 anos já receberam a primeira dose no Brasil. Reprodução: Pexels)

5 cuidados com a pele durante o tempo seco

Nessa época do ano é muito comum a ausência de chuvas, que ocasiona o tempo seco e a baixa umidade do ar, por isso é natural que apareçam problemas de saúde respiratórios e dermatites. Quando o assunto é pele, quanto mais hidratada ela é, mais bonita ela fica, só que o desafio da hidratação aumenta com a chegada do inverno, já que a pele tem mais dificuldade em manter sua umidade ideal. Por isso, continue a leitura para saber como manter esses cuidados durante essa mudança climática.

Evite banhos quentes

O banho quente é muito reconfortante quando você precisa relaxar, mas é um dos vilões contra a saúde da pele. Devido à temperatura da água ser muito quente a oleosidade natural é retirada.  Segundo Maria Cecilia Rivitti da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o banho “Deverá  ser rápido e com água fria. Nos primeiros três minutos após o banho, aplique um hidratante que contenha emolientes e ceramidas.”

Hidratante labial

É bem comum ter os lábios rachados durante o tempo seco, isso acontece porque o tecido da nossa boca possui uma camada mais sensível de queratina, por isso ela precisa de um cuidado especial. É importante o uso do hidratante labial no dia-a-dia para evitar o ressecamento e lesões. Mas se já possuir a boca lesionada, a dica caseira e barata é o mel! Por ser rico em açúcar ele ajuda na hidratação e cicatrização da fissura.

Protetor Solar

A dica óbvia e sempre necessária. A exposição ao sol em excesso pode ser um fator prejudicial em longo prazo, além de potencializar o ressecamento da pele, ele pode causar queimaduras, manchas e até câncer. Por isso é importante criar o hábito de tornar o protetor solar um item indispensável dentro da sua nécessaire, para que assim você possa reaplicá-lo ao longo do dia.


Protetor solar garante proteção e hidratação no dia-a-dia. (Foto: Envalato Elements)


Hidratante Corporal

O primeiro passo para escolher o hidratante perfeito para você, é observar o seu tipo de pele, se ela é seca, mista ou oleosa. Depois, invista em hidratantes que possuem emolientes como, por exemplo, a vitamina E, a manteiga de karité que promove elasticidade e o óleo de uva que deixa a pele super umectante. A dica de ouro é hidratar assim que sair do banho com o corpo ainda úmido, isso faz com que a absorção seja mais rápida. 

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Alimentação

Outro fator que conta para uma pele mais saudável e hidratada, é a alimentação rica em antioxidante como frutas, principalmente as cítricas que são fontes de vitamina C, responsável pela produção de colágeno. São frutas como: laranja, limão, maracujá, abacaxi e acerola.

Alimento como a chia e a linhaça são ricos em ômega -3, que atuam como antioxidantes e anti-inflamatórios.  Além disso, uma forma de hidratar de dentro para fora é tomar bastante água de maneira regular, isso vai fazer com que você forneça nutrientes para as células e mantenha a umidade da sua pele.

É importante manter a atenção e todos os cuidados em dia, já que não se trata apenas de preocupação estética, porque pequenos problemas que surgem na pele, podem começar a dar indícios de problemas maiores. Por isso sempre consulte um dermatologista. 

Foto destaque: 5 cuidados com a pele durante o tempo seco. Reprodução: Getty Images