Hanseníase persiste como problema de saúde pública; entenda

A hanseníase é uma doença que afeta os nervos periféricos e a pele, causada pela bactéria Mycobacterium lepra, a hanseníase pode desenvolver dormência, formigamento e diminuição da força das mãos, pés ou pálpebras, além de marcar a pele com manchas brancas ou avermelhadas com diminuição ou perda da sensação de calor, de dor e tato.

A doença é bem antiga na historia humana, com relatos que datam de 600 a.C. Mesmo sendo antiga, no Brasil, é um grave problema de saúde pública, com 15.155 novos casos da doença em 2021. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a hanseníase como doença negligenciada. Falta de interesse, baixo investimento em pesquisas por parte de grandes empresas farmacêuticas prejudicando o diagnóstico e tratamento da população de baixa renda.

Segundo o especialista pesquisador Milton Ozório, do Instituto Oswaldo Cruz, mesmo sendo curável a hanseníase permanece no Brasil devido a fatores não médicos; são condições presentes no sistema econômico, políticas públicas e sociais e agendas de desenvolvimento que explicam o agravamento da situação.“Quando falamos em condições de vida precária, incluímos questões como a falta de esgotamento sanitário, de água encanada e todos esses fatores que são importantes no que consideramos os determinantes sociais da saúde. Infelizmente, a persistência desses fatores no Brasil é risco justamente para essas populações que vivem em nível de pobreza e acabam desenvolvendo a doença com mais frequência”, relata Ozório.


Fique atento aos sintomas. (Foto: Reprodução/ Pexel)


Diagnosticada com hanseníase em 2013, Patrícia Gonçalves Soares de 36 anos, moradora de Vitória da Conquista (BA) é coordenadora do Movimento de Reintegração de Pessoas Afligidas pela hanseníase (Morhan) e conta que: “não conhecia a doença e só depois de muitas consultas uma médica suspeitou que podia ser a hanseníase. Costumo dizer que eu fui um caso para estudo e que tudo que pode acontecer de pior na hanseníase aconteceu comigo. De início, foi uma situação muito ruim, mas com o tratamento eu melhorei e não tenho mais a doença, mas o cuidado permanece”, afirma.

Falta de investimento em diagnósticos e dificuldade na realização do tratamento de forma oportuna são questões apontadas na avaliação da pesquisadora Carla Lisboa Porto da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP). Para Carla o acesso à informação é fundamental e defende a ideia em politicas publica e campanhas de conscientização.

Em relatório emitido pela OMS o número casos no mundo em 2020 foi de 127.396. Total de 19.195 (15%) relatados na região das Américas, sendo 17.979 somente no Brasil. A meta do Ministério da Saúde é combater as epidemias da hanseníase e outras doenças como tuberculose e malária até 2030 através da busca ativa de pessoas próximas daquelas com diagnóstico positivo.

Em 1995 a doença foi renomeada de lepra para hanseníase por definição da Lei n° 9.010, proibindo o termo nos documentos da União, dos estados e municípios devido ao estigma gerado em torno do nome. Este domingo (30) celebra-se o dia Mundial de Combate à hanseníase.

 

Foto Destaque: Brasil é o segundo país com mais novos casos da doença em 2021 (Foto: Reprodução/ Shutterstock)

Saiba diferenciar tontura de labirintite

Todo mundo conhece alguém que sofre ou já sofreu de tontura, e junto com isso vem o comentário: “deve ser labirintite”. Nos temos uma noticia para você: essa relação não está totalmente certa! Labirintite é uma inflamação rara do labirinto, parte interna do ouvido. Algumas condições tem a tontura como sintoma em comum como, má alimentação e uso de remédios, ou substâncias, psicoativos.

Qualquer tipo de desequilíbrio do corpo é conhecido popularmente como tontura, termo genérico como descrever essa disfunção. Já se levantou do sofá muito rápido e sentiu o mundo girar ao seu redor? Isso aconteceu devido a pressão arterial e tem o nome de hipotensão ortostática, É de suma importância procurar um profissional qualificado para diagnosticar os sintomas que está se sentindo, pois diversas doenças como pressão alta, alteração da glicose, glaucoma, diabetes, catarata, acidente vascular cerebral (AVC) podem causar o desequilíbrio.


Consulte seu médico de confiança antes de tomar qualquer medicamento. (Foto: Reprodução/Innocenti/Getty Images)


Já a vertigem é o termo específico para descrever a sensação de rotação no próprio eixo, ou do ambiente e está relacionado às doenças do labirinto. O labirinto compõe a parte interna do ouvido e tem esse nome porque tem muitas estruturas que assemelham com caminhos e corretores que parecem com um ‘labirintos’. Elas são responsáveis pela audição e equilíbrio. As doenças listadas acima atacam a parte do equilíbrio causando a chamada labirintite.

Importante dizer que, o sufixo “ite”, silaba gramatical que acrescentada no final da palavra forma outra, significa inflamação. Sendo viral ou bacteriana, esta condição é diagnosticamente considerada rara, geralmente ocorre após a evolução do quadro de meningite.

Vertigem posicional paroxística benigna (VPPB)

Pequenos cristais de cálcio dentro do labirinto se movem indo para outro sistema onde não deveriam estar causando vertigem, principalmente ao movimentar a cabeça. O profissional adequado irá, em consulta, relocar a partícula para o lugar certo por meio de movimentos treinados.

Tontura postural-perceptual persistente (TPPP)

As causas ainda são investigadas, mas pesquisas sugerem que a doença está relacionada com algum distúrbio vestibular como AVC, enxaqueca vestibular, ataques de pânico, neurite vestibular e doença de Ménière.

Neurite Vestibular

Além da vertigem a inflamação do labirinto pode gerar náuseas, dificuldade de equilíbrio e concentração, pois as informações enviadas chegam no cérebro alteradas.

O diagnóstico deve ser feito de forma criteriosa, pois o paciente corre o risco de ingerir medicamentos que nada tem haver com seu quadro, podendo agravar condições antes não existentes.

 

Foto Destaque: Saiba qual é a diferencia entre tontura e labirintite. Reprodução/Vitapix/Getty Images

Saiba como ajudar uma pessoa com crise de ansiedade

A ansiedade é um transtorno psicológico muito comum nos últimos, ainda mais com o cenário que o mundo está vivenciando, a pandemia.  Esse transtorno é um sentimento ligado à preocupação, nervosismo e medo intenso de algo que possa vir a acontecer. É como se fosse um constante preparo para um futuro perigo. Contudo, ela pode se tornar uma crise quando o indivíduo em questão, tem vários sintomas físicos, no qual é incapaz controlá-los.

Conviver com a ansiedade é um incessante desafio para o ansioso, visto que não consegue dominar o sentimento de angústia e incerteza. Sentimentos esses que, além de intensificar os pensamentos negativos produzidos pelos transtornos, causam uma preocupação para a família e amigos, que sofrem ao ver essa pessoa em crise sem saber como ajudar.

Posto isso, o principal passo para auxiliar uma pessoa em crise é fornecer um ambiente seguro e aconchegante. Ademais, também é significativo respeitar o momento desse indivíduo, estar atento ao que ele precisa e acompanhá-lo durante todo o episódio. Veja a seguir, outras formas que podem ampará-los nesse cenário:

1. Ajude a controlar a respiração: 

Na maioria das vezes, enquanto a pessoa está no meio da crise, ela não consegue respirar lentamente e manter a calma, dado que cada vez mais se desespera, sua respiração fica mais rápida. Dessa forma, tente ajudá-la com algumas técnicas, como a contagem de sete segundos. Essa tática é, basicamente, inspirar e segurar a respiração por sete segundos: expirar até o limite, inspirar contando até quatro e segurar a respiração com a contagem de três segundos. 

2. Evite ter reações raivosas: 

Dado que o sujeito em crise já está sob pressão, não tenha uma reação negativa próximo a ele. Isso pode intensificar ainda mais o episódio de ansiedade.


Mulher com crise de ansiedade. (Foto: Reprodução/ Kat Smith/Pexels)


3. Faça com que não se sinta sozinho:

 Segurar as mãos e tocar a pessoa carinhosamente, afirma que você está presente no momento e que está ali para ajudá-lo.

4. Veja se o indivíduo que conversar:

Perguntar se ele tem algo a dizer e manter uma conversa, é uma ótima maneira de distrair a situação e confortá-lo. Deixe evidente que você está aberto para ouví-lo. Evite frases como “vai passar” e “não sei por que você está assim”, pois pode piorar o estado.

5. Distração:

Tente manter uma conversa com temas positivos, como por exemplo, alguma recordação boa que tem juntos. Mas, esteja atento para não desqualificar o momento de ansiedade. Se não houver receptividade, a recomendação é não continuar.

6. Induza o indivíduo a focar em seus movimentos:

Existe uma tática baseada em reprocessamento mental, intitulada como EMDR. Basicamente, a pessoa em crise, deve-se  sentar e se abraçar, com a mão direita no ombro esquerdo e vice-versa. Feito isso, deve dar “tapinhas” leves e alternados no ombro por alguns minutos, ao mesmo tempo em que tenta controlar a respiração.

 

Foto destaque: Pessoa confortando alguém em crise de ansiedade. Reprodução/Alex Green/Pexels

Saiba como ocorrem os engasgos e como evitá-los

Presenciar alguém engasgando ou se engasgar com algum alimento ou objeto diferente, sabe como é um cenário desesperador. Dado que, além de provocar tosses intensas e impossibilitar a fala, há também uma dificuldade em respirar que, dependendo da potência, pode colocar a pessoa em pânico e piorar a situação, colocando-a com falta de ar, possibilitando um desmaio e até mesmo a morte. Contudo, em casos menos perigosos, podem assustar, deixar desconfortos e sequelas.

Existem alguns alimentos que facilitam o surgimento dessa ação súbita, como por exemplo,  farofa, pimenta, espinhas de peixe, grãos, líquidos, entre outros. Todavia, até mesmo grandes pedaços moles e úmidos, como carne e queijo, que são fáceis de mastigar e engolir, podem acarretar o engasgo. Comprimidos que são ingeridos sem água e, consumo de leite materno para crianças, também induz esse cenário. Ademais, falar e beber enquanto ingere alguma comida, ainda mais em posição deitada, recostada ou com muita pressa, faz com que o alimento desça pelo “lugar errado”.


Manobra de Heimlich. (Foto: Reprodução/Pinterest)


Os engasgos, na maior parte das vezes, são fáceis de cessar e param, espontaneamente, em alguns  segundos. Caso a situação seja o inverso e se agrave, é preciso solicitar ajuda por parte dos presentes e/ou se dirigir para o hospital rapidamente. Além disso, recomenda-se a técnica de Heimlich, basicamente consiste em abraçar a vítima engasgada pelas costas, aplicando, com as mãos em punho, uma pressão contrária na região abdominal conhecida por “boca do estômago”, de forma intensa e repetidamente, para expulsar o que está obstruindo a passagem do esôfago. 

Caso o engasgo ocorra em bebês, a premissa da manobra de Heimlich também pode ser adotada, mas de forma adaptada. “A criancinha deve ser deitada de barriga por sobre a mão do cuidador, que deve pressionar o epigástrio (região superior e mediana do abdome), forçando a saída do corpo estranho. Em engasgos leves, deve-se inclinar a criança para frente e dar tapinhas”, recomenda Nelson Douglas Ejzenbaum, pediatra e neonatologista, membro da Academia Americana de Pediatria. Posto isso, como forma de prevenção, deve-se mastigar devagar e não beber, rir ou falar ao mesmo tempo. Também, é essencial fazer as refeições sentado, mastigar bem os alimentos e não ingerir comprimidos e cápsulas a seco.

 

Foto destaque: Mulher engasgando. Reprodução/VivaBem/iStock

Descubra os 10 benefícios do pepino

O pepino é bastante utilizado com propósitos de estética, dessa forma refrescando e tonificando a pele do indivíduo, bem como auxiliando a manter a saúde capilar, podendo ser consumido em saladas, sucos ou no preparo de máscaras faciais. 

Porém, não é só em estética que esse alimento pode ser útil. A nutricionista Jessica Perez, em entrevista à “Women’s Health”, relatou: “Como qualquer vegetal, pepinos têm benefícios para a saúde, e mesmo que não sejam tão reconhecidos como a couve, por exemplo, não significa que eles não sejam bons”. Dessa forma, abaixo estão os benefícios desse vegetal.


Pepinos fatiados em rodelas ou pela metade. (Foto: Reprodução/MundoBoaForma)


01 – Super nutritivos

Uma única xícara de pepinos pode oferecer ao ser-humano: 16 calorias; 1 g de proteína; zero de gorduras,;1 g de fibra; 4 g de carboidratos; 2 g de açúcar e 2 g de sódio. 

Além disso, esses vegetais são reservas de diversos nutrientes importantes, como: Vitamina C (14% da Ingestão Diária Recomendada, ou IDR), Vitamina K (62% da IDR), Magnésio (10% da IDR), Potássio (13% da IDR) e Manganês (12% da IDR).

02 – Contêm antioxidantes e micronutrientes

De acordo com o “JARLIFE”, os pepinos contém um grupo de polifenóis chamados lignanas, que são úteis para tratamentos de câncer relacionado ao estrogênio. A especialista Jessica Perez aponta para a presença de outros tipos de oxidantes, como: beta-caroteno e flavonoides que servem de ajuda em lutas contra inflamações e proteger células contra doenças crônicas. 

03 – Ajudam a manter a pressão arterial sob controle

Por serem ricos em potássio eletrólito, os pepinos podem ajudar a reduzir a retenção de líquidos causada por sódio e assim reduz a pressão arterial, segundo a Associação Americana do Coração, dos Estados Unidos. 


Vegetal Pepino, rico em diversos nutrientes. (Foto: Reprodução/Empório das Sementes)


04 – Ajuda na digestão

Segundo Jessica Perez, as fibras ajudam a melhorar a saúde do intestino e, também, a regularidade do órgão e todas as calorias presentes em pepinos vêm de fibras. As mesmas são benéficas para o manejo de algumas condições, como a diabetes e o colesterol alto, além de preencher o estômago para evitar que o indivíduo coma demais.  

05 – Mantêm o corpo hidratado

De acordo com a nutricionista Bonnie Taub-Dix, comer esse vegetal pode ajudar a atingir sua IDR ideal de líquidos. A profissional afirma: “A quantidade de água que você vai ingerir através dos pepinos depende do tamanho da sua porção, mas como eles são feitos de 95% de água, você pode ter certeza de que uma xícara irá contribuir significativamente para suas necessidades do líquidos”.

06 – Mantêm o intestino feliz

Os pepinos em conserva são excelente quando trata-se de saúde intestinal. Bonnie informa: “O processo de fermentação os torna o combustível perfeito para o seu intestino”. O aumentos das “boas bactérias” acaba sendo útil para melhorar a imunidade.

07 – Ajudam a manter o peso ideal

Por mais que não haja um alimento específico ou exercício responsável para a perda de peso, porém os pepinos estão mais próximos dessa expectativa do que os concorrentes. Perez informa: “Eles podem ajudar com a perda de peso, já que, se você se encher deles, será menos provável que coma fast food”.


Pepino em conserva. (Foto: Reprodução/Comida e Bebida – umCOMO)


08 – Reguladores da diabetes

A especialista Jessica Perez, mais uma vez, aponta que por serem alimentos ricos em água, podem se expandir pelo estômago da pessoa. Dessa forma, o desejo por algo mais açucarado é reduzido, regulando os níveis de insulina no organismo.

09 – Fortalecem os ossos

Além do cálcio, outro nutriente de vital importância para manter ossos mais fortes é a vitamina K. Em um estudo da revista “PLos Medicine” descobriu que as mulheres na pós-menopausa que tomaram cinco miligramas da vitamina K por dia durante dois anos tiveram 50% menos fraturas do que as que não consumiram. 

10 – Versáteis na culinária

Além desse vegetal trazer tantos benefícios ao organismo, ainda pode ser um completo perfeito para qualquer prato. O pepino tem sabor neutro e, por causa disso, funciona tanto em pratos mais elaborados e refinados como em lanches bastante simples.

Foto Destaque: Pepino em rodelas. Foto: Reprodução/Depositphotos.

Saiba os cuidados que devemos ter com as crianças no verão

As férias de verão são muito aguardadas, tanto pelas crianças que pensam nos passeios, picnics e clubes; quanto pelos adultos que imaginam toda a preocupação e trabalho que tudo isso trará. Fazer programa com a criançada pode ser muito prazeroso, mas são necessários alguns cuidados também. Estamos falando de protetor solar, hidratação e higienização.

Crianças menores estão sempre colocando os brinquedos na boca, para isso, mantenha o ambiente, o chão, a bancada, as superfícies e as maçanetas sempre limpas livre dos vírus, bactérias e fungos. Realizar essa prática diariamente protege não só a sua família como os convidados também. Desinfetar os brinquedos ajuda a evitar, por exemplo, estomatites. Leve sempre contigo produtos nas versões aerossol portátil e lenços umedecidos. Tais produtos são versáteis, podendo ser usados em casa e em alguma brinquedoteca que seu filho visitar.

Outro ponto que devemos manter atentos é a higienização de objetivos como o trocador de fraldas, a cadeirinha do carro e o cadeirão de bebê, pois caso forem contaminados por bactérias devido ao acumulo de comida nos cantinhos podem causar diarreia. Se o ‘pequerrucho’ estiver com rotavírus atente-se ao berço pois esses germes podem ficar na superfície ate 25 dias! Certifique-se que tudo esteja lavado com água e sabão.


Banhos de piscina ajudam a refrescar no verão. – (Foto: Reprodução/ Pexel)


Especialmente no verão, os mosquitos dominam ‘a área’ e muitas crianças tem alergia à picada do inseto. Uso de repelente, à base de Icaridina, ira protegê-las de doenças como dengue, Zika e chikungunya causadas pelo mosquito Aedes aegypti. Débora Silva, modelo de Maceió (AL) usou a versão spray Exposis Bebê em seu filho José desde que tinha apenas 3 meses. “Moramos em um lugar quente e, nessa época do ano, a incidência de insetos é bem maior. Por isso, venho protegendo meu filho desde bebê e hoje ele já usa a versão Infantil. Eu também usava Exposis Extrême  quando estava grávida”, informa.

Evite repelentes que venham com protetor solar ou hidratante em sua composição, porque reduz a eficácia do produto. Primeiro aplique o filtro solar adequado e, após ser absorvido pela pele, passe o repelente. Lembra-se, leia as instruções contidas no rótulo do produto sobre como usar e o limite diário ou consulte o medico do seu filho.

 

Foto Destaque: Cuidados com as crianças nesse verão. Reprodução/ Shutterstock

Cientista dá dicas de como deixar o exercício físico mais fácil

Nos últimos 20 anos, a cientista comportamental americana Emily Balcetis, membro da New York University (EUA), fez várias pesquisas para descobrir o porquê é tão difícil realizar os objetivos com êxito. “Por que em todo dia 1º de janeiro nós estabelecemos novos objetivos? E muitos desses objetivos, para a maioria das pessoas, estão ligados à saúde e ao condicionamento físico”, declara Balcetis.

De acordo com Emily, esse impasse não está conectado à falta de determinação ou incentivo. “O problema não é necessariamente nossa motivação, porque, mesmo quando estamos motivados, nós ainda temos dificuldades.”, analisa. Os estudos executados pela cientista mostram que, na maioria das vezes, a resposta não está no corpo ou em alguma parte oculta do cérebro, mas sim na nossa visão. Isso, dado em razão de que muitas pessoas não olham para onde vão.

“Descobrimos que parte do problema é a maneira como olhamos para o mundo à nossa volta – e nós não nos damos conta disso”, revela. “Nós não percebemos que nossos olhos, que pensamos estarem nos dizendo a verdade sobre como é o mundo, são na verdade parte do problema de por que não estamos caminhando o suficiente ou não estamos correndo toda a distância que gostaríamos ou estamos abandonando nossos objetivos antes de atingi-los”, finaliza.


Mulher praticando crossfit. (Foto: Reprodução/Julia Larson/Pexels)


O resultado da pesquisa, desempenhada por Balcetis, indica que a concentração visual e mental estão ligados entre si na prática do exercício físico. “Ao tornar a atenção visual mais focada e estreita, as pessoas agora pensaram: “/Ah, esse exercício não vai ser tão difícil. Eu acho que eu tenho condição de ir até a linha de chegada rapidamente. Eu acredito em mim mesmo” , afirma.

Segundo a cientista, tudo depende da força da visão sobre a  mente humana. “Essa mudança no foco visual causou uma mudança no foco mental e na autoavaliação das pessoas sobre sua capacidade de concluir o exercício.” Ela diz que essa ação pode ser adotada independentemente do porte físico da pessoa, se ela é sedentária ou não. Ademais, Emily exemplifica que atividades como balé e ioga usam essa tática da visão para induzir o corpo a desempenhar atividades exigidas por elas. Já que, da mesma forma, o equilíbrio do corpo não seria possível se não houvesse uma concentração da vista num ponto específico.

Além disso, a cientista afirma que a pressão arterial sistólica é importante para o exercício físico porque representa “um marcador fisiológico do nosso estado mental psicológico”. “Quando estamos nos preparando para fazer algo, a pressão sistólica sobe, antecipando o desempenho. Quando começamos a dizer a nós mesmos “/Isto é impossível”/, a pressão sistólica diminui. Esse indicador fisiológico da prontidão do nosso corpo para se levantar e seguir está se desligando.”, diz ela.

Por esse motivo, Emily acredita que desenpenhar um estado mental positivo, cercado de entusiasmo, pode atrair uma energia que facilita e melhora o desempenho físico melhor. Basicamente, tudo o que se precisa fazer é projetar as coisas de uma maneira diferente. Só que para isso funcionar, todavia, é preciso querer se exercitar.

 

Foto destaque: Mulher em atividade física. Reprodução/Andrea Piacquadio/Pexels.

Você sabe a quantidade certa do protetor solar?

Segundo o especialista dermatológico Caio Lamunier, médico do Hospital das Clínicas e do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, também chamado Icesp, a quantidade certa para a aplicação do protetor solar é  7 colheres de chá para o corpo. Seguindo essa regra, o protetor solar terá maior eficácia, protegendo melhor a pele do usuário.

“Uma colher de chá para cada um dos quatro membros, duas para o tronco e uma para o rosto”, declarou Lamunier. Conforme o médico, passar menos do que essa recomendação, prejudica a eficácia do produto, e a maior tendência é passar menos do que o necessário.

Outro fator que deve ser considerado para calcular a quantidade certa é o tempo de ação, contado desde da aplicação. “É preciso passar 30 minutos antes de vestir a roupa, colocar o biquíni ou ir para o trabalho. Para aumentar a eficácia, deve-se passar o filtro solar sem roupa”, declara o especialista. Vale lembrar, que além do câncer de pele, o protetor de pele também previne o aparecimento de manchas.


 Pessoa passando protetor solar. (Foto: Reproduação/Pexels)


Uma dúvida muito comum é sobre a eficácia do protetor em Spray. Os especialistas dizem que o produto realmente funciona, mas deve ser aplicado de maneira correta seguindo as instruções do rótulo.

A dermatologista do Saúde Minuto, Meire Gonzaga, que também é membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, afirma que “O problema do spray é que, às vezes, as pessoas não o aplicam direito, perdendo a eficácia”, a medica também explica na hora de comprar o produto, é necessario verificar se é resistente à água e para garantir sua eficácia, é preciso aplicá-lo a cada hora.

Os consumidores também tem dúvidas sobre qual protetor solar comparar. Existem alguns fatores que precisam ser considerados antes de comprá-lo, como verificar se protege dos raios UVB e UVA e também seu fator de proteção, FPS.

Foto em destaque: Criança com protetor solar. Reprodução/Kindle Media.

Dançaterapia promove salto na saúde física e mental

Indispensável ao bom desenvolvimento físico e mental, a prática de atividade física pode trazer muitos benefícios ainda não explorados pelo corpo humano. Nesse sentido, a dançaterapia reúne dança e psicologia com o objetivo de alcançar o autoconhecimento e promover a liberdade corpórea.

Criada pela dançarina alemã Mary Starks, a prática teve o seu resplendor na América Latina sob a influência da bailarina e coreógrafa argentina, Maria Fux, cofundadora do Centro Internacional de Dançaterapia María Fux. De acordo com a instituição, a prática é vista como “um caminho de reapropriação da linguagem corporal por meio de estímulos criativos que favorecem a conjunção do movimento ao ‘sentir’ único e vivo de cada ser humano”.

Os encontros tem duração de cerca de uma hora e os participantes se movimentam de forma descomprometida, apenas acompanhando estímulos táteis e o som. Essa dinâmica permite que cada indivíduo construa a sua própria história dentro daquele ambiente, e a intenção é que isto seja feito sem predefinições e julgamentos.

Em entrevista ao site UOL, a psicóloga do Hospital Oswaldo Cruz de Pernambuco, Myrian Sales, explica que durante a dança, o corpo libera neurotransmissores ligados à sensação de bem-estar, prazer e motivação como a dopamina, endorfina, ocitocina e serotonina. Além dos hormônios, o sistema cardiovascular é ativado, aumentando o fluxo sanguíneo e favorecendo uma respiração correta. Por fornecer reações físicas e psíquicas, a dançaterapia é uma aliada ao tratamento de inúmeras doenças como a depressão, esquizofrenia, ansiedade, algumas fobias, Parkinson, estresse pós-traumático, deficiências físicas e ajuda pessoas com TEA (transtorno do espectro autista).

De acordo com o portal Educa Mais, há uma série de benefícios contemplados pela dançaterapia, confira abaixo:


Dançaterapia desperta sensação de prazer e bem-estar. (Foto: Reprodução/Educa Mais)


São benefícios físicos da dançaterapia:

Diminui a tensão e rigidez muscular;

Melhora a coordenação motora;

Permite a liberdade do movimento;

Melhora a noção espacial;

Estimula uma boa circulação sanguínea;

Melhora a frequência respiratória;

O corpo adquire uma nova elasticidade e habilidade de movimento sem trauma e dores;

Mal-estares como dor da cabeça, dor de costas, contraturas, podem desaparecer em consequência de uma nova modalidade do uso e da percepção do corpo;

Possibilita que a criança descubra em si novos movimentos e novas maneiras de se expressar.

São benefícios psicológicos da dançaterapia:

Melhora e aumenta a autoconsciência e autonomia pessoal;

Possibilita conectar-se com a memória corporal, desbloqueando sentimentos ou pensamentos oprimidos, proporcionando uma nova oportunidade criativa de ser;

Melhora os recursos da comunicação;

Estimula a criatividade e livre expressão;

Promove autoconhecimento físico e emocional;

Estimula a descoberta e redescoberta das potencialidades adormecidas;

Proporciona a aceitação e o respeito ao próprio ritmo interno e ao tempo do outro;

Melhora a autoestima, a autoconfiança, despertando o “sim, eu sou capaz”;

Facilita a expressão de sentimentos muitas vezes difíceis de serem colocados verbalmente;

Permite o reconhecimento das próprias limitações, que se tornam fonte de busca e descoberta de novas possibilidades;

Promove a atenção, presença e a escuta do ser;

Facilita e estimula a integração social;

Proporciona aceitação e a valorização das diferenças;

Desenvolve as capacidades cognitivas, a motivação e a memória.

Além disso, a atividade pode ser realizada por pessoas de todas as idades, trazendo melhorias para qualquer faixa etária.

 

Foto Destaque: Pessoas na dançaterapia. Reprodução/Dançaterapia.org.

Yoga melhora o bem-estar mental e ajuda a combater o estresse do trabalho

A prática do yoga é milenar e um tanto complexa, entretanto ela se renova e ganha cada vez mais popularidade devido a facilidade na difusão do ensino, utilizando-se de novas formas de aplicar as técnicas e imortalizar a prática. Segundo especialistas, o yoga nasceu na Índia há mais de cinco mil anos. A prática surge como uma filosofia de vida, belas e complexas movimentações, as quais surgiram de forma instintiva pelo seu criador Shiva ou Natarája, Rei dos Bailarinos.


O relaxamento Shavasana, geralmente é praticado no final de uma sessão de yoga. (Foto: Reprodução/Pikist)


Assim como diversas outras formas de exercitar o corpo, o yoga traz inúmeros benefícios para os praticantes: momentos de relaxamento, ajuda com equilíbrio, controle da ansiedade e, um estudo recente, também apontou melhorias no combate ao estresse do trabalho.

Segundo uma análise publicada pelo Journal of Occupational Health, estudiosos pesquisaram e avaliaram aproximadamente de 600 profissionais de saúde, que possuem uma rotina intensa, cheia de responsabilidades e pressão durante o desenvolvimento das suas atividades de trabalho. Os pesquisadores testaram uma gama de técnicas terapêuticas, contudo a que mais gerou resultados foi o yoga.

Segundo a instrutora de yoga Ester Cunha, é importante começar conhecendo o perfil da pessoa que está buscando o contato com a atividade, dando preferência às posturas iniciais e alongamentos, além das posturas praticadas ainda é possível experimentar momentos de relaxamento.

Toda uma sequência de yoga, de alongamento, depois quando você deita e relaxa, o relaxamento é muito profundo. Tem um efeito químico que acontece no corpo que ele é muito potente. Quando você alonga o corpo e depois deita, você relaxa e tem uma renovação sanguínea, por isso o relaxamento é tão potente”, explica Ester.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), conceitua saúde como um completo estado de bem estar físico, mental e social e não apenas ausência de doenças ou demais enfermidades. Estima-se que uma a cada quatro pessoas no mundo, irá sofrer de algum transtorno durante a vida.

 

Foto Destaque: Inúmeras posições fazem parte do yoga. Reprodução:Elina Fairytale/Pexels.