Fisioterapia é essencial para pacientes em tratamento renal

Melhora da tolerância à glicose auxiliando no controle da diabetes; melhora da circulação das extremidades; da atividade do coração com controle das arritmias e da pressão. Esses são alguns dos impactos positivos que a fisioterapia pode entregar para pacientes que passam por hemodiálise, desde que seja supervisionada por um fisioterapeuta e personalizada para cada necessidade e capacidade.

“Todo paciente é elegível, mas observamos alguns critérios clínicos e adaptações para cada paciente. A anemia é uma condição que pode adiar o início, mas assim que sanada já podemos iniciar o tratamento fisioterapêutico. Não há um padrão de tratamento. Fazemos um atendimento personalizado que entrega ao paciente uma sessão que esteja dentro do seu perfil clínico’, explica a Dra. Jacqueline Monteiro, Diretora Médica Regional Centro Oeste da DaVita Tratamento Renal, líder em serviços de nefrologia no Brasil.

Mesmo atendendo a vários perfis de pacientes, há um resultado comum a todos que é a melhora geral na qualidade de vida. Pacientes que passam por hemodiálise têm um cotidiano bastante restritivo que limita em alguns casos as atividades de lazer, por exemplo.

“Conseguimos um maior controle nos quadros de anemia.Há uma melhora da reabilitação física, aumentando a coordenação motora e a resistência do paciente. Em alguns casos, após um mês de tratamento, pacientes que tinham dificuldades de locomoção já conseguem caminhar”, conta a médica.

As sessões de fisioterapia duram vinte minutos durante a diálise, ou seja, enquanto o paciente faz o procedimento, os exercícios são aplicados. Apesar de não ser um procedimento obrigatório, a fisioterapia para pacientes em hemodiálise é uma prática médica recomendada por todos os benefícios ao paciente. “Incentivamos, inclusive, que o paciente repita em casa os exercícios fora dos dias de diálise e damos palestras para mostrar os benefícios”, diz Jacqueline.

Além dos já citados, a fisioterapia consegue aumentar a tolerância do paciente aos exercícios diários, diminui os sintomas de fraqueza muscular, câimbras, dores e falta de ar. Isso acaba também reduzindo o número de internações e aumenta a autoconfiança e independência para o paciente executar as atividades do dia a dia. A DaVita oferece a fisioterapia em todas suas clínicas desde 2018.

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Testosterona e Obesidade: Veja Tratamentos para Combater Obesidade e Sobrepeso

O mundo de hoje está obeso! Os indivíduos que estão acima do peso já são maioria no Brasil e em grande parte dos países ocidentais.

A grande oferta de comida industrializada e o desestímulo a prática de atividade física, proporcionado pelo avanço tecnológico, são os pilares mais importantes para o crescimento da obesidade. No entanto, existem outros fatores como a ausência de exercícios e também a relação entre obesidade e testosterona.

A obesidade afeta homens e mulheres igualmente. Mas você pode se surpreender ao saber que os homens carregam um fardo particular, já que a obesidade afeta especialmente os hormônios masculinos, a sexualidade e a saúde da próstata. A testosterona é o principal hormônio masculino.

O médico nutrólogo e endocrinologista Dr. Ronan Araujo explica que a gordura visceral está diretamente associada à produção de testosterona e vitalidade, ou seja, as pessoas com uma maior quantidade de gordura visceral, tendem a ter desequilíbrios hormonais e níveis reduzidos de qualidade de vida.

Dessa forma, é possível perceber que muito obesos apresentam sintomas da deficiência de testosterona, tais como menor resistência física, massa muscular diminuída, desinteresse sexual, ginecomastia (aumento mamário nos homens), redução de pelos e má qualidade do sono, independente da idade em algumas ocasiões.

Uma das explicações mais plausíveis para este mecanismo, é o aumento da conversão de testosterona em estradiol, processo chamado de aromatização, que acontece de forma eficaz dentro dos adipócitos (células de gordura).

Tanto a gordura visceral, quanto a gordura subcutânea, estão associadas a alterações do perfil hormonal em homens e mulheres. Enquanto as mulheres obesas, tem excesso de hormônio masculino, os homens obesos ficam recheados de estrógenos (hormônios femininos). 

E não é segredo que a obesidade faz mal à saúde. O Dr. Ronan Araujo comenta que o excesso de gordura corporal aumenta os níveis de colesterol LDL (“ruim”) e triglicerídeos, ao mesmo tempo, em que reduz os níveis de colesterol HDL (“bom”). A obesidade prejudica a capacidade de resposta do corpo à insulina, elevando os níveis de açúcar no sangue e insulina. Mas a obesidade faz mais do que produzir números ruins: ela também leva a problemas de saúde, aumentando o risco de ataque cardíaco, derrame, hipertensão, diabetes, cálculos biliares, câncer, osteoartrite, apneia obstrutiva do sono, fígado gorduroso e depressão. Em suma, a obesidade é uma assassina; na verdade, a obesidade e a falta de exercício são responsáveis por cerca de 1.000 mortes diárias, se as tendências atuais continuarem, logo ultrapassarão o tabagismo como as principais causas evitáveis de morte.

A obesidade moderada está relacionada com uma redução significativa da testosterona total devido ao aumento da resistência à insulina ligada à globulina de ligação ao hormônio sexual. A obesidade mais severa também se associa a níveis baixos da testosterona livre em razão da supressão do eixo HPT. A deficiência na testosterona acarreta no aumento de gordura corporal, criando um círculo vicioso de problemas metabólicos.

“Além de representar desafios sociais e ambientais significativos, a obesidade está associada a uma infinidade de resultados adversos à saúde, incluindo doenças cardiovasculares, apneia do sono, osteoartrite, aumento do risco de certos tipos de câncer e, nos homens, níveis reduzidos de testosterona.” alerta Ronan Araujo.

Tratamento contra obesidade e reposição hormonal com testosterona

Quando se trata de emagrecimento, é importante analisar todas as áreas para que o processo seja realizado de maneira saudável e efetiva. Envolve desde mudança de hábitos e mentalidade, análise de níveis hormonais, composição corporal e até a compreensão da biologia da obesidade e seu perfil metabólico. Tudo isso precisa ser considerado para que o emagrecimento aconteça da melhor forma possível, sem riscos à saúde. Assim, é fundamental procurar por orientação especializada para alcançar os resultados desejados.

O tratamento da obesidade pode ser feito com dieta para emagrecer e com a prática regular de exercícios físicos, ou até mesmo com uso de remédios indicados pelo médico para ajudar a reduzir o apetite e a compulsão alimentar.

A reposição hormonal com testosterona, por exemplo, regula o metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, e a terapia com testosterona em homens com deficiência de testosterona resulta na normalização da utilização de glicose e aumento da oxidação lipídica. Além disso, a terapia com testosterona melhora a função erétil e aumenta o vigor e reduz a fadiga, promovendo com isso uma melhor disposição para realizar exercícios. 

Vem sendo também muito eficaz um tratamento para a obesidade através de uma molécula chamada semaglutida 2,4mg, que inicialmente era utilizada para o tratamento de Diabetes Tipo 2. Tratamento injetável aplicado semanalmente. A semaglutida age estimulando a produção de insulina pelo pâncreas, o que permite reduzir os níveis de açúcar no sangue, além agir em áreas do cérebro envolvidas na regulação do apetite e promover a saciedade, fazendo com que se tenha uma redução da quantidade de calorias ingeridas diariamente e, por isso, este medicamento também ajuda no emagrecimento, nos casos de obesidade ou sobrepeso.

Qualquer tratamento contra a obesidade deve ser acompanhado por uma orientação e um acompanhamento médico. A reposição hormonal, por exemplo, pode auxiliar no controle do peso, mas é importante que seja feita sob supervisão para garantir os melhores resultados possíveis. “Além disso, o tratamento precisa ser adaptado às necessidades individuais de cada paciente, pois o que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra. É importante buscar orientação profissional para garantir o sucesso do tratamento.” finaliza o Dr. Ronan Araujo.

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Médica dá dicas de como curtir o verão sem descuidar da saúde

O verão chegou, e as altas temperaturas já estão dando as caras por aí – motivando muita gente a ir à praia, à piscina, a praticar atividades físicas. Porém, apesar de ser a estação favorita de muitos, o verão traz consigo dias de calor muito intenso, nos quais muita exposição ao sol, por exemplo, pode acabar causando danos à saúde – caso não sejam tomados os devidos cuidados.

Segundo Karina Santos, médica de família da Sami, operadora que é a revolução dos planos de saúde, frutas, comidas mais leves e muitos sucos servem de ótimos aliados para encarar as altas temperaturas. A médica separou algumas dicas essenciais para manter a saúde em dia durante a estação queridinha dos brasileiros:

1- Mantenha uma alimentação saudável

“As mudanças fisiológicas do verão precisam ser ajustadas a uma alimentação mais leve para compensar a perda de água e nutrientes e a pouca vontade de se alimentar. Sem contar que nosso corpo diminui a produção de energia, se comparado às temperaturas frias, com isso, nossa alimentação também precisa ser menos calórica. O efeito inibidor da fome causado pelo calor, acaba provocando um jejum prolongado que não é nada saudável para o organismo. Optar por uma alimentação saudável e leve é investir no seu bem-estar”, pontuou Santos.

Para atingir esse objetivo, alguns passos podem ajudar: opte por frutas e verduras, evite molhos em saladas, evite bebidas alcoólicas, dê um tempo das sobremesas, coma em porções menores, consuma menos sal e açúcar, e invista em fibras. Além disso tudo, preste ainda mais atenção na preparação dos alimentos, já que as altas temperaturas facilitam a proliferação de fungos e bactérias.

2- Beba bastante água

Hidratação é extremamente importante em todas as estações do ano, mas as altas temperaturas do verão a tornam ainda mais necessária. “A água é uma das substâncias mais importantes para o funcionamento do nosso organismo. É ela a responsável por processos que nos possibilitam sobreviver, como a regulação de temperatura e a eliminação de substâncias”, diz a médica.

Alguns sinais comuns de desidratação são muita sede, pele seca e boca seca. Em casos mais delicados, os batimentos cardíacos ficam acelerados e há pouca quantidade de urina e suor. As consequências dessa condição podem ser diversas, como insuficiência renal, convulsões e, em casos mais graves, edemas cerebrais.

3- Use e abuse do protetor solar

Nunca é demais repetir: o protetor é indispensável na hora de se expor ao sol. O produto é o melhor amigo de quem gosta de curtir uma praia, piscina ou praticar esporte ao ar livre – tudo isso evitando queimaduras e insolação. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a radiação UVA aumenta o risco de câncer de pele e de fotoenvelhecimento — favorecendo o surgimento de manchas na pele, rugas e perda de colágeno -, pois atinge a pele em níveis mais profundos. Já a radiação UVB é mais superficial, e pode provocar queimaduras e vermelhidão.

“Para escolher o protetor solar ideal para você é preciso analisar algumas variáveis, como a tonalidade e o tipo da sua pele. O recomendado é usar produtos com FPS a partir de 30, e ir aumentando o fator à medida que o tom da pele fica mais claro. Para peles oleosas, por exemplo, o ideal é usar protetores livres de óleo. Também deve ser avaliado se o produto é à prova d’água ou não.

Além da composição, outro ponto importante de levar em consideração é a consistência — se é em creme, gel, loção ou spray. Isso porque há situações que exigem um produto mais fluido ou um mais resistente. Pessoas com pele oleosa, por exemplo, precisam usar o em gel. Já aquelas que praticam bastante exercício físico ou suam muito, devem evitar o protetor solar em gel e priorizar as outras opções”, explica Karina Santos.

4- Pratique exercícios físicos

Se exercitar faz muito bem para a saúde, e o clima quente é mais favorável para a prática de atividades ao ar livre. Esportes relacionados a praia e verão estão em alta, como futevôlei, beach tennis, frescobol, stand up paddle, slackline, futebol de areia e muitos outros. “Atualmente, já sabemos que a atividade física não precisa estar diretamente ligada à perda de peso. Praticar atividades físicas traz diversos benefícios à saúde. Além disso, os exercícios físicos são capazes de controlar níveis de colesterol e prevenir o desenvolvimento de doenças crônicas”, finaliza.

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O amor engorda: nutricionista dá dicas para casais manterem ou perderem peso

A situação é bastante comum: grande parte dos casais acaba ganhando alguns quilinhos a mais depois de algum tempo de relação. Outros, já buscam por hábitos mais saudáveis e se ajudam mutuamente a fazer as pazes com a balança. De acordo com o Centro Nacional de Biotecnologia, pesquisadores americanos acompanharam 169 casais durante quatro anos. Duas vezes por ano, os casais eram pesados e respondiam a perguntas sobre a felicidade e satisfação quanto ao relacionamento. O resultado mostrou que conforme eles ganhavam peso, mais estavam felizes na relação.

Segundo a coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, Patrícia de Moraes Pontilho, é perfeitamente possível que um casal entre em acordo e se ajude mutuamente para além de terem um relacionamento saudável e construtivo, tenham também hábitos alimentares mais saudáveis.

“A cumplicidade do casal pode ser um excelente incentivo para uma dieta em conjunto, encorajar o par em atividades físicas e para ajudar na introdução de novos hábitos alimentares”, diz a nutricionista.

A seguir, Patrícia aponta hábitos em conjunto para casais emagrecerem ou manterem o peso juntos.

Dieta com refeições em conjunto: nem sempre as necessidades nutricionais do casal são as mesmas, mas é possível fazer algumas refeições em conjunto, um incentivando o outro a ingerir alimentos mais saudáveis.

Comprem alimentos saudáveis: sempre tem aquele que gosta mais de chocolate, fast food e frituras, por isso é importante que um escolhido do par faça as honras no supermercado e opte por alimentos in natura, evitando os embutidos e industrializados. 

Cozinhem juntos: se o casal se dedicar juntos no preparo das refeições, além de aumentarem ainda mais seu vínculo afetivo, certamente podem se ajudar a preparar pratos mais saudáveis. Além disso, podem se dividir entre quem cozinha e quem lava a louça.

Façam exercícios juntos: ter um parceiro ou parceira de treinos é sempre um incentivo a mais para evitar faltar em dias chuvosos ou frios, que geralmente dão preguiça. Se a parceria for da pessoa que se ama, melhor ainda, inclusive porque alguns exercícios, a depender da atividade física, precisam de ajuda de uma dupla.

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Enxaguantes Bucais Substituem a Escovação?

Algumas pessoas usam o enxaguante bucal para combater o mau hálito, outras para prevenir a cárie dentária. O enxaguante bucal pode ser uma adição altamente benéfica a qualquer rotina de higiene dental. No entanto, é importante lembra que existem muitos equívocos sobre os eles.

A cirurgiã-dentista e expert em saúde bucal Dra. Bruna Conde, esclarece que é necessário entender que os enxaguantes não possuem suas fórmulas todas iguais, cada produto contém diferentes ingredientes e nem todos são indicados para certos tipos de situação.

Na verdade, alguns são feitos para servir a propósitos diferentes. Primeiro, você tem seu enxaguante bucal antibacteriano, que é comumente usado para prevenir contra cáries e placa bacteriana. Então, você tem um enxágue com flúor, que ajudará aqueles que não bebem água fluoretada o suficiente ou que não utilizam cremes dentais com flúor para auxiliar na doença da gengiva e a cárie dentária. E também os enxaguantes usados por aqueles que sofrem de sensibilidade dentária. É importante que você converse com o seu dentista para garantir que esteja usando o correto para a sua necessidade naquele momento. Lembrando que pode variar ao longo do tempo, pois nossas necessidades vão alterando também. 

Bruna Conde explica fatos que você precisa saber sobre enxaguantes/antissépticos bucais, confira:

Bochechos não curam mau hálito — embora os bochechos ajudem a prevenir o mau hálito, definitivamente não cura. Muitas causas do hálito são multifatoriais ou seja causado por vários motivos devido a isso o enxaguante servirá apenas para mascará-lo temporariamente. “Para tratar o mau hálito é necessário avaliação de um especialista em Halitose para avaliar as possíveis causas e remover todas. Além de ensinar como evita-lo e prevenir.” alerta a cirurgiã-dentista.

O enxaguante bucal combate cáries e doenças gengivais — A Dra. Bruna Conde destaca que de fato pode ajudar a eliminar bactérias que permanecem nos dentes e levam a cáries. Porém se a cárie não for tratada, pode levar a perda dentária e alteração de função e estética. E nenhum produto sozinho remove cáries e trata gengiva é necessário o tratamento do especialista em conjunto.

Enxaguantes e sensibilidade
Alguns enxaguantes podem auxiliar no controle da sensibilidade porém não suficientes para acabar com a dor.
Para efeito imediato pode ser um bom auxilio porém a sensibilidade pode ser sinal de uma cárie escondida, problema na gengiva silencioso ou hábitos e estilos de vida ruins que afetam a saúde bucal. Por isso devemos saber se é indicado e como será realizado a rotina de enxaguantes no dia a dia de cada pessoa.

Cuidados ao usar enxaguante bucal
O enxaguante bucal geralmente contém um alto volume de álcool e flúor. Ambos os ingredientes não devem ser ingeridos em grandes quantidades, principalmente por crianças. Por esse motivo, segundo a American Dental Association não se recomenda seu uso para crianças menores de 6 anos.
Os adultos também não devem ter o hábito de engolir enxaguante bucal.

Geralmente não é indicado o uso de álcool. Inclusive ele é ruim para o hálito. E poucos tem conhecimento sobre esse assunto.

Se você tiver feridas abertas ou lesões orais na boca, pode-se com recomendação odontológica utilizá-lo. Mas você deve falar com um dentista antes de usar um enxaguante bucal se tiver lesões orais recorrentes.

Feridas na boca podem ser causadas por problemas de saúde latentes, e encharcar essas feridas com flúor e antisséptico pode fazer mais mal do que bem. 

Vale a pena lembrar que os antissépticos/enxaguantes bucais não substituem a escovação e o uso do fio dental. Saber o tipo, quantidade e frequência do enxaguante faz toda a diferença.

Eles devem ser usados como complementos na higienização bucal, com escovação dos dentes, da língua e utilização do fio. 

Dessa forma, com a recomendação ideal do especialista, o enxaguante bucal pode ser usado para prevenir problemas na boca toda. Para que o enxaguante bucal faça algum bem à sua boca, ele deve ser usado corretamente com prescrição para essas questões.

“Enxaguantes pode ser um aliado ou vilão. Ele deve ser visto como um medicamento. Precisa de prescrição, orientação de uso e acompanhamento. Se você tem algum problema bucal ou quer prevenir doenças e mau hálito procure seu dentista e busque orientações personalizadas para seu caso. O dentista deve ser apto e atualizado pois cada vez mais temos novos produtos no mercado com promessas milagrosas. Invista em produtos e profissionais de qualidade. ” Finaliza a Dra. Bruna Conde.

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Exercícios Físicos: Como retomar as atividades após as férias?

Chegou a hora de seguir adiante! Seja você um entusiasta dos treinos, ou não, a virada do ano é o momento ideal para realizar mudanças em seu estilo de vida. Porém, retomar os treinos depois de alguns dias de indulgência não é uma tarefa fácil e retomar os exercícios pode ser mais desafiador do que se imagina.

Agora que estamos no início do ano, podemos perceber que o nosso organismo pode não estar funcionando direito. Alguns sintomas como prisão de ventre, retenção de líquido e dor de cabeça são sinais que você se descuidou e que precisa voltar com uma rotina física e alimentar equilibrada.

Além disso, os principais desafios enfrentados na hora de retornar aos treinos são a atrofia da musculatura e a perda do hábito de praticar atividade física diariamente. Para aqueles que pretendem retornar aos exercícios ou iniciar algum tipo de treino, é importante ter atenção a algumas recomendações.

O educador físico Giulliano Esperança explica que o corpo precisa de tempo para readaptar-se à rotina de exercícios, portanto, é importante começar aos poucos e ir aumentando a intensidade gradativamente. Além disso, é fundamental manter uma alimentação balanceada e beber bastante água para hidratar o corpo. Dessa forma, você evitará lesões e terá mais energia para seus treinos.

Pensando nisso, Giulliano Esperança cita dicas de como voltar com foco total a rotina de atividades físicas nesse novo ano que se inicia, confira:

Não exagere nas cargas, caso esteja parado
Um grande erro que pode ocasionar lesões sérias é voltar com a mesma carga e intensidade de quando havia parado. Para estimular melhor o sistema neuromotor, as articulações, ligamentos, tendões e músculos, seja coerente e mantenha em torno de uma semana de readaptação. Isso permitirá que seu corpo se ajuste à nova rotina de exercícios e se prepare para os desafios a serem enfrentados.

Opte em manter o trabalho aeróbico
Giulliano Esperança destaca que, para adquirir um pouco de capacidade cardiovascular, é interessante manter um trabalho aeróbico moderado em torno de pelo menos 3x por semana. Isso também ajudará na melhora do fluxo sanguíneo, diminuindo alguns inchaços pelo corpo. Além disso, o exercício físico regular contribui para a redução dos níveis de estresse, o que impacta positivamente na saúde mental e no bem-estar geral. Por tudo isso, é importante buscar manter uma rotina ativa e saudável.

Não faça jejum!
Isso coloca sua saúde em risco.
Engane-se quem pensa que o jejum ajuda em algo, na verdade, ele favorece a retenção de gorduras no corpo, podendo sobrecarregar alguns órgãos.

“O jejum pode causar problemas como gastrite e má digestão, além de desidratação e fadiga. Por isso, é importante sempre consultar um profissional antes de iniciar qualquer tipo de regime.” indica Giulliano.

Mantenha-se motivado
Mais difícil do que começar é recomeçar. A falta de afinidade com o treino é uma das principais razões para ficar desmotivado. Então, se você quer vencer o desânimo, busque uma atividade que o motive a retornar, como dança, caminhadas, natação, pilates, yoga ou lutas, entre outras opções.

Introduzir hábitos saudáveis na rotina atribulada pode ser um grande desafio. Caso você faça parte do grupo de indivíduos que perdeu a conta de quantas vezes se matriculou na academia e acabou desistindo logo na primeira semana, é preciso compreender os benefícios de retornar às atividades.

Voltar aos treinos e atividades, além de ajudar a manter a autoestima elevada, contribui com a prevenção de diversas doenças, garantindo mais qualidade de vida e longevidade.

E o mais importante de tudo, adote uma mentalidade madura ao aceitar uma das maiores mentiras: esse exercício pode ajudá-lo a perder peso. Quando na realidade não importa quanto ou pouco você faz exercício – se sua dieta não estiver correta e equilibrada, então nenhuma quantidade de exercício será capaz de eliminar os quilos extras.

Portanto, é essencial estar ciente de que o estilo de vida – mais do que uma técnica particular de perda de peso ou uma pilha de dieta – é o fator mais importante na perda de gordura.

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Ginecologista desmistifica o Ponto G e explica a importância de estimular outras zonas erógenas

A sexualidade e o prazer, principalmente o feminino, ainda é um tema muito intrigante, não à toa, a todo momento surgem novas pesquisas sobre esse universo do estímulo sexual. A “descoberta” do Ponto G, é prova desse movimento das mulheres em busca de mais autoconhecimento. No entanto, essa pauta segue sendo motivo de polêmica até mesmo no médico. Afinal existe ou não o Ponto G?

Uma pesquisa feita pelo ProSex (Programa de Estudos em Sexualidade) da USP (Universidade de São Paulo), revelou que 55,6% das mulheres brasileiras não atingem o orgasmo em suas relações, o que as leva a questionarem a existência de um ponto erógeno capaz de promover tanto prazer.

Segundo a ginecologista, Dra. Viviane Monteiro, o famigerado Ponto G é na verdade uma zona erógena que compreende a extensão do clitóris, entre a uretra e o canal vaginal, indo até a parte interna da vagina, onde existem terminações nervosas e pequenos vasos sanguíneos que aumentam a sensibilidade e contribuem para o prazer, seja através da penetração ou de estímulos locais.

“Ao contrário do que muitos acreditam, o Ponto G não funciona como um botão, que ao ser tocado irá proporcionar uma onda de prazer instantâneo, toda essa zona erógena deve ser estimulada para levar a um orgasmo. Vale destacar que cada mulher sente prazer quando estimulada de diferentes formas, em diferentes pontos. Não há uma receita que agrade a todas as mulheres”, explica a ginecologista.

Com o aumento do foco sobre essa zona erógena, a autocobrança das mulheres em atingir o orgasmo também cresceu, e consequentemente, a frustração e descontentamento quando não ocorre também. Mas, a especialista reforça que o autoconhecimento é o primeiro passo para alcançar diferentes níveis de prazer.

“Nossos corpos são repletos de “Pontos G” e assim como nem todo corpo será igual, as mulheres gostam de coisas diferentes. Além das variações de sensibilidade, as experiências pessoais também podem influenciar no prazer, por isso, conhecer o próprio corpo e avaliar as sensações que o estímulo de cada região causa é a melhor forma de alcançar a satisfação sexual. Vale sempre bater um papo franco com seu(sua) parceiro(a) também, para juntos(as), entenderem o que funciona mais para ambos(as)”, complementa a médica.

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Consumo de creatina tem benefícios para ganho de energia

A creatina é um dos suplementos nutricionais mais conhecidos no meio esportivo — desde os amadores até os profissionais – como aliado em treinos e dietas desperta o interesse em atletas e não-atletas que estão em busca de um bom desempenho nas atividades físicas e em resultados no ganho de massa muscular, mas também pode gerar dúvidas sobre o seu consumo. Após a liberação das vendas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, em 2010, e a isenção nos impostos de importação, no ano passado, o consumo se tornou tendência nas academias, porém, especialistas recomendam que o uso seja feito com acompanhamento profissional.

De acordo com a coordenadora do curso de Nutrição   da Faculdade Anhanguera, professora Camila Junqueira, a creatina não é um anabolizante e age na produção de energia, além de estimular o desenvolvimento de fibras musculares. “A suplementação aumenta a capacidade dos músculos trabalharem, contribui com a força na prática esportiva e melhora a performance em treinos”, afirma a docente.

A substância é naturalmente produzida pelos rins, fígado e pâncreas e está presente em alimentos do dia a dia, como ovos, leite e seus derivados, assim como nas carnes de boi, de peixe e de frango. O uso como suplemento é indicado para pessoas que buscam aumento da potência em exercícios, porém, os ganhos são percebidos apenas quando o consumo está aliado a uma dieta equilibrada e a uma rotina de atividades físicas.

COMO CONSUMIR?

Com o auxílio de um nutricionista qualificado, é possível criar uma disciplina alimentar personalizada com as necessidades e objetivos de cada paciente. Sem acompanhamento, os riscos de efeitos colaterais podem aumentar, como, por exemplo, a sobrecarga dos rins devido a possível baixa ingestão de líquidos no processo.

O pó deve ser diluído em água, preferencialmente, e é importante que o usuário consuma, também, uma fonte de carboidrato com alto índice glicêmico, a exemplo da tapioca, preparos com batatas e frutas com adição de mel. Isso irá facilitar a absorção da substância no organismo.

As dosagens devem ser feitas entre 3 e 5 gramas por dia e podem acontecer em dois modos: por tempo determinado e limitado, para resultados específicos, ou por uso contínuo e diário. “Em quantidade moderada, a creatina não faz mal à saúde e não contém calorias, mas é preciso incluí-la na dieta com responsabilidade e apoio de um profissional de saúde”, alerta a professora.

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Delícias de fim de ano! Comi demais e agora?

Uma das coisas que nos assombram, em todo começo de ano, é como nos livrarmos daquelas gordurinhas ingeridas durante as ceias de Natal e de Reveillon. Com tantas coisas gostosas, é bem difícil abrir mão das guloseimas expostas nas mesas, extremamente apetitosas. Mas, quando chega o mês de janeiro, bate aquele arrependimento e corremos contra o tempo, para eliminar os quilinhos a mais. Mas, não se desespere! Isso é possível e nem é tão complicado.

Segundo o Dr. Victor Lamônica, especialista em obesidade, metabologia, medicina integrativa, medicina ortomolecular, longevidade e nutrição, com uma dieta equilibrada e de acordo com a necessidade do paciente, aliada a exercícios físicos, a perda de peso pós festas é totalmente possível. Esta retomada de exercícios físicos deve ser gradativa e sem exageros, para não ocasionar outros problemas de saúde.

Mesmo durante a comilança, podemos manter alguns cuidados, para não chutarmos o balde de uma vez. Podemos optar em continuar com os exercícios físicos, por 30 minutos diários, amenizando este ganho de peso.

Para isso, é necessário traçar objetivos, manter o foco e não desistir. O ideal é procurar um profissional que acompanhe todo o processo. Um especialista em emagrecimento e um educador físico. “Para quem viajou para a praia, corridas na areia, uma caminhada à beira mar, uma partida de vôlei de praia ou futebol, já ajudam a movimentar o corpo e perder algumas calorias dos excessos das ceias”, explica Dr. Victor.

Já quem ficou em casa mesmo, caminhar pelo quarteirão ou em um parque, é uma opção a se considerar. Aproveitar a cidade vazia, para descobrir suas belezas, com um passeio de bicicleta, é uma escolha agradável e de ótimo resultado para o organismo. Tudo isso, aliado a uma dieta detox, já fará com seu corpo dê uma desinchada. Depois disso, seu especialista já poderá indicar uma nova dieta, mais adequada ao objetivo que você quer alcançar.

“O importante mesmo é saber onde quer chegar e focar no caminho para concretizar seus planos, sempre bem orientado pelos profissionais corretos”, finaliza Dr. Victor Lamônica.

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Alternativas que podem combater a proliferação de insetos no verão

Começo de ano, verão, calor, praia, férias. O litoral, as casas de veraneio e os acampamentos estão cheios, pois é a época perfeita para relaxar e aproveitar o tempo com a família e amigos. Mas alguns incômodos às vezes podem surgir. Com a chegada da estação mais quente do ano, temos também a companhia mais frequente dos mosquitos e pernilongos. Nesse período, por conta do calor, deixamos as janelas abertas por mais tempo, o que acaba facilitando a entrada deles no ambiente. As temperaturas altas e a umidade favorecem a proliferação desses insetos.

Além de desagradáveis, o grande problema associado a esses bichos é que eles estão entre os maiores transmissores de agentes causadores de doenças do mundo, como dengue, chikungunya, febre amarela, zika, malária, filariose, entre outras. Essas enfermidades são transmitidas por meio da picada do mosquito, que ocorre devido à necessidade da obtenção de nutrientes presentes no sangue para maturar seus ovos.

Existem diversas alternativas para combater a multiplicação desses insetos. Primeiramente, fechar as janelas no final da tarde pode evitar que muitos deles invadam sua casa e, para impedir as picadas durante o dia, passar repelente no corpo é a melhor solução. Outras medidas que podem eliminá-los são: borrifar vinagre nos balcões da cozinha, na porta de entrada e nas janelas; colocar sachês de cravo-da-índia em gavetas no banheiro e na cozinha; acender velas de citronela ou colocar ramos de hortelã espalhados pela casa, principalmente nos cômodos mais frequentados pelos moradores. O lixo da cozinha também os atrai, ter o hábito de trocá-lo frequentemente dificulta sua reprodução. Além dessas atitudes, pode-se utilizar os inseticidas, telas, redes para colocar sobre a cama e até latões com sacos de lixo bem vedados.

Pesquisando e usando a criatividade, conseguimos espantar os incômodos bichinhos, pois já existe no mercado até mesmo um saco de lixo que repele. “O Embalixo Repelente foi desenvolvido com uma tecnologia que inibe o mau cheiro. Com fragrância característica, ele bloqueia o mau odor e tem uma fórmula exclusiva com citronela, menta, limão e cravo”, detalha Rafael Costa, diretor comercial da marca.

A maioria dos insetos são atraídos pelo cheiro de comida podre, por isso é muito importante a retirada periódica do lixo. Portanto, todas as dicas citadas e a utilização das sacolas repelentes podem, sim, afastar esses insetos e a proliferação deles nos ambientes, proporcionando um ambiente mais agradável para sua família e amigos neste verão.

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