Por volta de 1930 e 1950 o Brasil teve seu auge na arquitetura moderna brasileira. Logo após a Semana de Arte de 1992, houve uma sincera mudança comportamental e artística adota por aqueles que ali se encontravam no meio da arte. Um dos principais nomes, ou senão o principal, que surgiu ali, era Oscar Niemeyer.
Com certeza você já ouviu falar desse ilustre arquiteto. Caso nunca tenha estudado sua história, já pôde observar diversos projetos que levam o seu nome, como o Palácio do Planalto (DF), o Sambódromo (SP), o conjunto da Pampulha juntamente com a Igreja São Francisco de Assis (MG), entre muitas obras.
Agora que sabemos um pouco dos seus ilustres projetos arquitetônicos, é ideal conhecermos quem foi o “mágico” por trás disso tudo.
Quem foi Oscar Niemeyer
Oscar Ribeiro de Almeida Niemeyer Soares Filho nasceu em 15 de dezembro de 1907 no Rio de Janeiro, capital. É considerado uma das figuras mais emblemáticas da arquitetura moderna. Por suas obras e projetos de edifícios em Brasília, Niemeyer ficou conhecido pelo país, ficando até num grupo de arquitetos escolhidos para projetarem a sede das Nações Unidas nos EUA.
Niemeyer não só projetou edifícios mas escreveu parte da história do Brasil. Seu estilo é inconfundível a ponto de se olhar e identificar o autor. O incrível arquiteto tem 27 de suas obras decretadas como patrimônio histórico e outras espalhadas por diversas cidades que ficaram marcadas como pontos turísticos, como o Museu de Arte Contemporânea, em Niterói (RJ).
Em Minas Gerais, por exemplo, a “Igrejinha da Pampulha” carrega consigo a assinatura do arquiteto na projeção do local e no resto do conjunto da cidade de Belo Horizonte, incluindo o Mineirão. Convidado pelo presidente atual na época, Juscelino Kubitschek, Niemeyer desenvolveu boa parte do Conjunto da Pampulha, marcada como ícone da arquitetura moderna.
No Distrito Federal (DF), além do Palácio do Planalto, e também a convite de Kubistchek, Niemeyer arquitetou o Congresso Nacional em parceria com Joaquim Cardoso. É hoje o maior símbolo de Brasília e que constitui a praça dos Três Poderes.
Carreira internacional
Niemeyer além de ter uma carreira nacional bastante consolidada, também obteve ascensão no cenário mundial. Foi nomeado coordenador da escola de Arquitetura da Universidade de Brasília em 1962. Pouco depois foi para Europa.
Na Europa desenvolveu diversos projetos e obras em vários países, abrindo, por exemplo, um dos seus escritórios em Champs Elysées, na capital francesa, Paris.
Niemeyer tem diversas obras geniosas espalhadas pelo globo, como o Serpetine Gallery Pavillion, em Londres, o Centro Cultural Principado de Astúrias, na Espanha e a Universidade Contantine, na Argélia.
Retornou ao Brasil em 1979 depois dessa passagem pela Europa. O ano marcava uma época da abertura política brasileira. Niemeyer projetava então a passarela do Samba (“Sambódromo”), o Memorial da América Latina, o Panteão da Liberdade, a Catedral, em Brasília, entre outros.
“Espetáculo arquitetural”
Niemeyer marcou a arquitetura e a história brasileira. Sem dúvidas ele desenvolveu projetos inigualáveis e que mostram toda sua genialidade. Artista simples, que pautava pelo simples, mas com a decência de um artista complexo.
“A característica principal de uma obra é o espanto, a surpresa”, dizia ele. Sim, o próprio Niemeyer gostava e projeta suas obras na intenção de despertar a atenção e aguçar a curiosidade de quem olha, como a Casa das Canoas, no Rio de Janeiro.
Suas obras estão eternizadas ao redor do Brasil e do mundo como projetos que mostram o que a arte realmente é: arte. E assim como ele mesmo deixou registrado:
“A gente tem que sonhar, senão as coisas não acontecem. ”
(Foto destaque: Foto premiada das obras de Oscar Niemeyer em Brasília. Reprodução/Internet)
