Semana passada foi divulgado que a JP Morgan comprou uma empresa por 175 mil dólares e descobriu que foi enganada. A criadora da empresa apresentou um relatório que afirmava ter mais de 4 milhões de clientes, quando na verdade eram 300 mil.
Recapitulando, na última semana foi anunciado que a JP Morgan entrou com um processo na corte de Delaware, tentando anular a compra da fintech Frank. O processo foi aberto com base em um relatório que “inventou” mais de 4 milhões de clientes cadastrados no aplicativo.
A criadora da empresa não foi ousada apenas em enganar o grupo financeiro. Charlie Javice alegou que a JP Morgan queria desfazer o negócio por não conseguir manter a empresa rentável e também e também entrou com processo contra eles.
Na época Charlie Javice postou em seu Linkedin: “Não é todo dia que uma empreendedora consegue seu novo começo de conto de fadas (não acabe!)”. A jovem de 30 anos parecia um prodígio nos negócios.
A JP Morgan diz ter provas que Charlie contratou uma empresa para fazer o falso relatório. Ela teria gasto um pouco mais de 120 mil dólares com o falso relatório.
Na época da negociação a JP Morgan alegou ter comprado “a plataforma de planejamento financeiro universitário de crescimento mais rápido do mercado”. Mas não foi só o grupo financeiro que foi enganado pelo talento de Charlie Javice.
JP Morgan (Reprodução/ Instagram)
O sócio do fundo Aleph também achava a empresária promissora. “Nunca vi ninguém mais determinada em lidar com um problema aparentemente intratável”.
Charlie era realmente cínica. Em seu primeiro dia trabalhando como funcionária da JP Morgan, depois de vender a Frak, ela disse “Hoje é meu primeiro dia como empregada de outra pessoa. Me belisque, isso realmente aconteceu?”
Em 12 de janeiro o site da Frank foi fechado. Agora existe apenas uma mensagem direcionando o usuário para o site de financiamento estudantil do governo americano.
Foto Destaque: Charlie Javice. Reprodução/ Linkedin