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Censo diz que 8,1% dos brasileiros vivem em favelas; aumento é de 2,1% ao anterior

Dados divulgados nesta sexta-feira apontam que 16,4 milhões de brasileiros moram em favelas. Região Norte tem a maior porcentagem, com 18,9%

08 Nov 2024 - 14h02 | Atualizado em 08 Nov 2024 - 14h02
Censo diz que 8,1% dos brasileiros vivem em favelas; aumento é de 2,1% ao anterior Lorena Bueri

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (8) que 8,1% da população brasileira mora em favelas, o que equivale a 16,4 milhões de pessoas. Os dados do Censo de 2022 mostra que os números aumentaram, já que no Censo anterior, divulgado em 2010, 6% dos brasileiros moravam em favelas. À época, o valor correspondia a 11,4 milhões de moradores.

Este crescimento do número das favelas pode explicar o maior número de habitantes. Hoje, segundo o Censo, há 12.348 favelas pelo país, enquanto haviam 6.329 em 2010, um pouco mais da metade. Segundo o IBGE, este aumento significa um avanço em coleta de dados em lugares menores.

Região Norte é a mais afetada

Os números que mais chamam atenção são o da Região Norte do país. Segundo os dados divulgados, 18,9% da população da região mora em favelas, a maior porcentagem se comparada com as outras. Na região Nordeste, 8,5% dos habitantes vivem em favelas; no Sudeste, 8,4%, 3,2% na Região Sul, e 2,4% no Centro-Oeste.

Os três estados do Brasil com mais pessoas morando em favelas são do Norte: Amazonas, Amapá e Pará. Em Belém e Manaus, capitais do Pará e de Amazonas, mais de 50% da população mora em regiões de favela. A cidade de Vitória do Jari, no Amapá, é a maior em proporção de pessoas nas favelas, com 69,2%.

São Paulo e Rio de Janeiro continuam com a maior população de habitantes de comunidades em números totais, com 5,7 milhões de pessoas somando os dois estados.

Números gerais

A maior favela do Brasil continua sendo a da Rocinha, no estado do Rio de Janeiro, com 72.021 habitantes. A favela da Sol Nascente, no Distrito Federal, com 70.908 moradores, e a de Paraisópolis, em São Paulo, com 58.000, completam o pódio. Dentro das comunidades, costuma-se ter mais locais de prática religiosa e menos unidades de saúde que a média nacional.


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Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro (Foto: reprodução/Arve Sirevag/Getty Images Embed)


As pessoas que moram nas favelas costumam ser mais negras e mais jovens que a média do país.

A definição de favela pode variar de acordo com o local, e não há apenas uma característica que possa definir tal local. Também não há local específico em que uma favela pode se estabelecer, pois há registros delas em alagados, baixadas, beiras de rio, mangues, morros, planaltos e praias. Podem estar presentes tanto no litoral quanto em áreas rurais.

Os dados apontam que mais de 70% das favelas são formadas por, no máximo, 500 residências. Em média, 2,9 pessoas residem em cada domicílio. Apenas 2,8% dos lares em favelas são apartamentos, enquanto a grande maioria continua sendo casas, segundo o Censo: 93,3%.

Foto destaque: Vista do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro (Reprodução/Ratão Diniz/Getty Images Embed)

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