Segundo os dermatologistas, a flacidez é parte natural do processo de envelhecimento da pele. No entanto, há fatores que podem contribuir para a piora e precocidade no surgimento da condição que deixa a pele com aspecto menos firme. Além disso, existem medidas e tratamentos dermatológicos que podem atenuar a condição.
Primeiro, é importante entender como a questão, que perturba pela aparência estética, é natural e o surgimento pode variar de acordo com a genética. A flacidez acontece quando há uma perda do tônus muscular, ocasionado pela diminuição na produção de colágeno e o desgaste e oxidação da matriz celular. Esses fatores podem piorar por hábitos relacionados ao estilo de vida, como má nutrição, sedentarismo, tabagismo e doenças. As partes do corpo que geralmente são mais atingidas são braços, coxas, bumbum, abdômen, flanco (região abaixo da cintura), olhos (região onde aparecem olheiras) e pescoço.
Causas da flacidez
Mulher mais velha (Reprodução/Freepick)
Genética: Assim como traços como a cor da pele e dos olhos, pode haver uma maior tendência de desenvolver flacidez de acordo com a herança genética
Sedentarismo: A falta de exercício enfraquece a estrutura muscular, que contribui para a firmeza de forma mais profunda
Má alimentação: A falta de nutrientes necessários, como proteínas e vitamina c, diminuem a formação de colágeno. E o excesso de gordura e açúcar aumentam os níveis de gordura, desequilibrando a estrutura da pele.
Grande perda de peso: A perda abrupta de uma quantidade significativa de peso não permite que organismo acompanhe o retorno ao formato original e ocasione o excesso de pele
Excesso de sol: A radiação solar pode causar alterações nas estruturas no DNA e nas estruturas responsáveis pela firmeza da pele
Tabagismo e álcool: As substâncias presentes nesses produtos atrapalham a produção de colágeno
Tratamento
O tratamento para evitar a flacidez consiste em diminuir os fatores que contribuem para seu aparecimento. Uma vez que surge com perda de colágeno, que é uma proteína, a alimentação deve conter boas fontes de proteínas, como carnes, cereais integrais e leguminosas. Também é importante consumir fontes de vitamina c, como frutas e vegetais, que são essenciais na produção do colágeno. Além disso, a atividade física, boa qualidade do sono e controle do estresse fazem parte da construção e manutenção natural de um metabolismo saudável que produz mais colágeno.
Já em consultório, existem técnicas que podem estimular a produção de mais colágeno. O ultrassom microfocado é um deles, sendo um procedimento que estimula, através de ponteiras em contato com a pele que emitem luz, estimulando a formação de novas fibras de proteína de colágeno.
Foto destaque: Mulher mais velha. Reprodução/Freepick