Na última terça-feira (17) o glitter passou a ter sua comercialização proibida na União Europeia. A decisão se deu por meio da Comissão Europeia, por via de uma lei que entrou em vigor em agosto para a proibição da utilização de microplásticos em cosméticos e utensílios domésticos.
Enquanto a purpurina, ou o glitter plástico solto, não poderá mais ser vendido a partir da data estipulada (17/10), outras categorias possuem um período de transição diferentes para que as empresas possam fazer adaptações em seus produtos.
Data limite para alterar as fórmulas de produtos
De acordo com o site WWD, o glitter para cosméticos com enxágue tem validade até outubro de 2027, já o glitter sem enxágue tem validade até outubro de 2029, na União Europeia.
A purpurina em cosméticos de lábios, maquiagens e unhas podem continuar sendo vendida até outubro de 2025. Até as datas limites, as companhias precisam alterar os ingredientes em suas fórmulas. A partir de outubro de 2031 a outubro de 2035, para continuarem a ser vendidos, os cosméticos precisam ter um rótulo indicado que contêm microplásticos, explicou um porta-voz da Comissão Europeia.
Glitter. (Reprodução/Mint Tint)
Ainda de acordo com a instituição, a instituição explicou que a determinação não se aplica a outros produtos que já estão em circulação não precisam ser retirados ou recolhidos dos mercados.
Objetivo da determinação
Essa determinação faz parte do pacto ecológico europeu, este plano pretende tornar a Europa o primeiro continente climaticamente neutro até o ano de 2050. O pacto ecológico europeu ou “Green deal” (acordo verde em tradução literal) visa promover um melhor funcionamento do mercado, assegurando uma concorrência mais justa graças aos requisitos de rotulagem, sustentabilidade e segurança. O objetivo do Green deal é dissociar o crescimento econômico da exploração de recursos naturais e para criar novos empregos. A proposta foi apresentada pela Comissão Europeia em dezembro de 2020.
Foto destaque: maquiagens com glitter. Reprodução/Montagem/Pinterest