Famosa nos consultórios dermatológicos e na internet e redes sociais, a luz intensa pulsada recebe esse nome por se tratar de uma luz intensa em pulsos, a qual vai atingir especificamente um alvo desejado na pele. Versátil, ela possui vários comprimentos de onda, ou seja, vários tipos de luzes diferentes, as quais podem tratar diversos problemas de pele.
Deste modo, após um exame detalhado realizado pelo dermatologista, ela pode ser uma opção de tratamento para melanoses das mãos e do rosto (pintas senis), rosácea (avermelhamento do rosto), poiquilodermia (pescoço vermelho), remoção de pelos, melhorar a textura ou aparência das cicatrizes de acne (manchas de espinha) e das alterações da pele com o envelhecimento.
O número de sessões indicadas irá variar de caso para caso, mas, em geral, são necessárias de 3 a 6 sessões, com uma sessão de manutenção a cada 3 a 6 meses. Como em qualquer tipo de tratamento médico, o resultado pode variar de paciente para paciente. Dessa forma, é necessário fazer a consulta de reavaliação ao final do tratamento, quando, a critério de médico responsável, poderá ser identificada a necessidade de eventuais aplicações adicionais.
Luz intensa pulsada (Foto: Reprodução/Pinterest)
Após um período de tempo indeterminado, pode ocorrer o reaparecimento do problema tratado se o paciente expor a região ao sol.
Fica como responsabilidade do paciente, avisar com antecedência do procedimento, avisar ao médico se está bronzeado ou se apresenta algum tipo de reação a certo tipo de luz e se tem alguma doença, como Lupus, erupção polimorfa à luz, entre outras, desencadeada ou agravada por qualquer tipo de luz, seja artificial ou solar.
Após o tratamento com a luz intensa pulsada poderão ocorrer no local tratado manchas escuras ou brancas, principalmente se o paciente estiver bronzeado, eritema (vermelhidão) e formação de crostas (casquinhas). Esses sintomas podem durar de 24h até 1 mês.
Foto destaque: Luz intensa pulsada (Reprodução/Pinterest).