O cuidado com meio ambiente tem sido prioridade das empresas de inúmeros segmentos; porém, a indústria tem promovido um efeito extremamente negativo para o ecossistema. O desmedido aumento no consumo e produção de roupas resulta em abandono em massa das peças.
No Chile, se encontra o Deserto do Atacama, um dos maiores lixões ilegais do mundo. Local que recebeu nome de Cemitério das Roupas, tem o despejo girando em torno de 60 mil peças por ano. Outros depósitos pela América Latina e África podem ser encontrados.
Roupas amontoadas em exposição (Foto:Reprodução/ Menos 1 Lixo)
Relatório Fios da Moda que teve seu lançamento no ano passado através do Instituto Modefica e a Fundação Getúlio Vargas compartilharam que no Brasil diariamente, é apanhado em volta de dezesseis caminhões de lixo, que pode ser equiparado a quarenta e cinco toneladas de resíduos têxtil na região do Braz em São Paulo.
O processo ao chegar no aterro sanitário começa com as roupas soltando uma substância poluente como gás no aterro, fluido contém dióxido de carbono e metano impelindo diretamente na camada de ozônio. Poliéster é um dos tecidos mais comuns e que demora em uma média de duzentos anos para se desintegrar.
Dúvidas sobre consequências do descarte irregular são comuns, bem como pode ser realizado o despejo correto das peças. Algumas instituições e empresas se desdobram para encontrar possibilidades responsáveis que auxilie no descarte.
Galpão de reciclagem de roupas (Foto:Reprodução/Getty)
Parceria entre a ONU Meio Ambiente e Coalizão Embalagens gerou a ação Movimento Separe, Não pare, onde é apresentado a transição realizada em casa e a possibilidade de um novo destino as peças de roupas. Uma forma consciente de evitar concentração de resíduos na natureza.
Opções como acionamento de instituições especializadas em descarte e aplicativo que concede pontos por reciclagem são escolhas que adotadas pela massa de pessoas podem colaborar para preservação do meio ambiente.
Foto destaque: Amontoados de roupa em lixão. Reprodução/G1