A marca francesa Dior apresentou nesta última segunda-feira (27), em seu desfile de alta-costura para o verão de 2025, composições marcantes, apostando em uma retomada da estética punk, com moicanos esculturais e sobrancelhas espetadas. O desfile ocorreu no jardim do Museu Rodin, em Paris, e teve a maquiagem realizada por Peter Phillips, diretor criativo de beleza da grife, e o penteado assinado pelo hairstylist Guido Palau, além do acessório que trouxe o moicano à vida feito pelo designer inglês, Stephen Jones.
Alta-costura 2025
O desfile de alta-costura para o verão de 2025 da Dior trouxe para as passarelas um estilo icônico na história da moda: o punk. Maria Grazia Chiuri, diretora criativa da marca, apostou em uma apresentação que mistura elementos mais femininos com a estética do movimento, envolvendo uma mistura de silhuetas com tons de preto e o moicano, que trazia flores e plumas.
Com inspiração no livro inglês “Alice no País das Maravilhas” (1865) de Lewis Carroll, o desfile apresentou painéis fantasiosos e criativos da artista indiana Rithika Merchant.
Ao tomar o clássico da literatura internacional como uma fonte de inspiração, também é possível notar sua influência nas composições da passarela, com tules, crinolinas, rendas, flores, anáguas e babados. Elementos do século XIX adentraram a estética do desfile com elegância.
Dior
Laços em coleção de inverno da Dior (Vídeo: reprodução/Instagram/@dior)
Christian Dior nasceu em Granville, na França, em 1905, entrando no mundo da arte já em 1927, quando inaugurou uma galeria de arte, que viria a exibir produções de Jean Cocteau e Christian Bérard. Dior começou a atuar na moda em 1938, como assistente do estilista Robert Piquet e, no ano de 1941, passou a trabalhar com Lucien Lelong, até 1946, quando criou sua própria etiqueta.
Em 1947, trouxe sua primeira coleção, revitalizando a moda pós-guerra e trazendo o luxo como um diferencial em um mundo de privações impostas pelo contexto. Batizado de “New look”, o estilo proposto por Dior virou uma febre, marcando o guarda-roupa de celebridades como Brigitte Bardot e Grace Kelly. Christian Dior morreu em 1957, deixando um legado para a beleza internacional.
Em 1984, a grife entrou para o grupo LVMH, e hoje segue com a direção criativa da italiana Maria Grazia Chiuri. A Dior continua criando tendências e marcando a indústria da moda em todo o mundo.
Foto Destaque: moicano da Dior (Reprodução/Instagram/@dior)
