A cirurgia plástica é uma grande aliada daquelas pessoas que querem dar um “up” no visual, alguns até mesmo usam procedimentos com objetivo de “retardar” a velhice. E como não há idade certa para realizar as intervenções, os mais velhos também estão à procura do visual perfeito. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plásticsa (SBCP), o número de procedimentos estéticos entre idosos só vem aumentando desde 2019, ano em que o número de pacientes mais velhos aumentou de 5,4% para 6,6%.
Dentre os procedimentos mais procurados pela terceira idade estão aqueles que tem como foco o rejuvenescimento, como o lifting facial e blefaroplastia. “O primeiro procedimento melhora os sinais de envelhecimento no rosto e pescoço, como: flacidez no terço médio da face; vincos profundos abaixo das pálpebras inferiores e ao longo do nariz que se estende ao canto da boca; gordura que tenha sido deslocada; perda de tônus muscular na face inferior (a temida papada); pele frouxa e excesso de depósitos de gordura sob o queixo e a mandíbula. Já para problemas de flacidez na região dos olhos e bolsas de gordura, a solução é a blefaroplastia”, detalha Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional — Cirurgia Plástica.
Não tem como fugir da idade, mas as cirurgias plásticas ajudam a melhorar aqueles sinais externos mais evidentes do envelhecimento, como rugas e manchas na pele e a formosa “papada” que muitos se queixam. Korn afirma que a papada pode incomodar bastante, pois ‘entrega a idade’, já que interfere diretamente na fisionomia do rosto, dando um semblante mais envelhecido. “Para saber exatamente o que causou o problema, é necessária uma análise de fotografias realizadas em uma primeira consulta com um cirurgião plástico, para identificar todas as alterações e, assim, ver a melhor abordagem a ser realizada”, completa o diretor.
Na terceira idade, especialmente, é preciso ter um zelo com a saúde e respeitar os cuidados especiais. Por consequência da idade diversos fatores devem ser levados em conta, por exemplo, doenças crônicas como diabetes, colesterol alto e hipertensão. “O cirurgião deve estar atento aos problemas de saúde do paciente, pois existem restrições, além de solicitar exames mais detalhados e fora do padrão convencional”, alerta Arnaldo Korn.
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