As bolsas de gordura palpebrais, muitas vezes são um incômodo para algumas mulheres, o que acaba deixando o olhar pesado e prejudicando a autoestima. No entanto, há solução.
Cirurgia
É mais comum em jovens com genética favorável ou em adultos por acúmulo de gordura e frouxidão dos tecidos. De acordo com o ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica-RJ, o Dr. André Maranhão, a solução mais eficiente é a remoção através da blefaroplastia.
“A blefaroplastia, também conhecida como cirurgia das pálpebras, é um procedimento cirúrgico que visa tratar o excesso de pele das pálpebras, proporcionando um aspecto rejuvenescido e revitalizado. Durante a cirurgia, é removido o excesso de pele, músculo e, em alguns casos, parte das bolsas de gordura orbital. Os resultados podem ser tanto funcionais, melhorando a visão em casos de excesso de pele que atrapalham, quanto estéticos, proporcionando um rejuvenescimento facial”, explica.
Opções não cirúrgicas
O médico também ressalta que além da blefaroplastia, existem opções não cirúrgicas que podem complementar o tratamento e potencializar os resultados:
“Uma delas é a aplicação da toxina botulínica, que age como um relaxante muscular, suavizando rugas e linhas de expressão ao redor dos olhos, proporcionando uma aparência rejuvenescida.
Outra opção de tratamento não invasivo é com o ultrassom microfocado, que atua ao redor das pálpebras. Pequenos depósitos de energia focada são aplicados na profundidade correta sob a pele, estimulando a produção de colágeno e promovendo uma melhora significativa na aparência.
O paciente ainda pode recorrer ao tratamento com a utilização de enzimas de digestão de gordura aplicadas diretamente nas bolsas, mas de forma criteriosa, pois qualquer aplicação sem o devido treinamento técnico por dermatologistas ou cirurgiões plásticos poderá tornar esse olho encavado”, afirma.
André Maranhão explica que o tratamento das pálpebras envolve a readequação de todo o olhar, isto é, a periórbita.
Foto destaque: olhar. Reprodução/Pexels