O ácido azelaico, conhecido também como ácido dicarboxílico e derivado de centeio e cevada, surge como nova arma contra problemas de pele, como acne severa e rosácea, sendo adequado para todas as idades e tipos de pele.
Calor agrava inflamações na pele
O calor costuma piorar as inflamações cutâneas, causando desconforto e baixa autoestima. O ácido azelaico, produzido pelo fungo Malassezia furfur, possui propriedades anti-inflamatórias, anti-infecciosas, antioxidantes e clareadoras.
"O principal agente [do ácido azelaico] também inibe a formação de queratina no folículo cutâneo e a produção de melanócitos na pele. Por isso, as evidências são mais fortes para quem usa o ácido azelaico em casos de rosácea, melasma e acne vulgar", explica a médica Adriana Vilarinho à Cláudia.
Além disso, ele acalma e esfolia a pele, reduzindo a vermelhidão e a oleosidade, e inibe a tirosinase, responsável pelas manchas escuras, diminuindo a hiperpigmentação. Apesar de não ser fotossensível como outros ácidos, é imprescindível o uso de filtro solar durante o tratamento.
Uso do ácido azelaico no verão e durante a gravidez
Uma vantagem do ácido azelaico é que ele pode ser utilizado durante o verão, ao contrário de outros ácidos recomendados para o inverno devido à fotossensibilidade. No entanto, por ser um ácido, pode causar coceira na pele ao ser aplicado, o que pode ser amenizado com hidratação.
Consulte um dermatologista para saber a melhor dosagem e textura para seu tipo de pele (Foto: reprodução/Pexels/Claudia)
Em relação ao já conhecido ácido retinol, ambos os ácidos auxiliam na renovação celular e no tratamento de problemas como hiperpigmentação, melasma e acne. No entanto, o ácido azelaico é mais indicado para inflamações e bactérias, sendo recomendado para casos de acne severa, enquanto o retinol trata linhas finas de expressão e rugas. Além disso, o ácido azelaico é seguro para uso durante a gravidez e para peles sensíveis.
Foto Destaque: Menina aplicando ácido no rosto (Reprodução/Pexels/Claudia)