No último domingo (16), a ex-BBB Flay usou suas redes sociais para mostrar os efeitos causados pelo chip da beleza em seu corpo.
Em entrevista ao Fantástico, a cantora falou sobre o uso do chip da beleza e as consequências que sofreu, indicado para ela, sem qualquer contraindicação. No vídeo publicado em seu Instagram, Flay aparece com o rosto tomado por erupções cutâneas, espinhas. A cantora ainda, respondeu uma seguidora alertando sobre a falta de informações sobre esse tratamento.
"A questão é a falta de informações dos próprios médicos sobre ser um chip cheio de hormônios. Nada disso foi passado na época para mim. Por isso mesmo a importância de levar a informação para a TV para que outras pessoas não caiam na mesma cilada", revelou Flay.
Em seu relato ao Fantástico, a ex-BBB contou sobre o uso do chip da beleza e como ele agiu em seu organismo: "Começou a cair bastante meu cabelo. A minha pele foi a maior tristeza. O meu rosto começou a encher completamente de espinhas", a cantora tentou resumir.
Flay mostrou os efeitos do chip da beleza em sua pele. (Foto: Reprodução/Instagram)
Mas o que é o chip da beleza? Ele é uma espécie de implante contendo gestrinona e outros hormônios (dependendo da necessidade de cada paciente) e foi criado há cerca de 40 anos pelo Dr. Elsimar Coutinho, famoso ginecologista brasileiro e é recomendado para o tratamento de endometriose, menstruação excessiva, menopausa, miomas no útero ou ovários e até TPM, agindo também como método contraceptivo. Mas com o passar do tempo, ele começou a ser usado por algumas modelos e influenciadoras para se manterem "em forma", passando a ser chamado de chip da beleza, se tornando popular entre pacientes em busca de emagrecimento.
Apesar de ter esse nome, não é, de fato colocado um chip na paciente. São tubinhos feitos de silicone implantados próximos ao quadril. Quando é colocado, ele libera quantidades de gestrinona e, dependendo do caso, também outros hormônios como testosterona, estrogênio ou progesterona , o que varia de paciente para paciente, de acordo com as carências hormonais de cada paciente. Há a necessidade de substituição desse dispositivo, porém o tempo para que isso aconteça depende muito do organismo de cada paciente, que pode variar entre 6 meses e 1 ano.
Foto destaque: A cantora e ex-BBB Flay. Reprodução/Instagram