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Veja cinco usos de tecnologia que impulsionam a reconstrução urbana

Com vários acontecimentos climáticos e naturais, a tecnologia, mais do que nunca, apresenta-se de forma inovadora e dinâmica para prevenir e reparar prejuízos às cidades

19 Mai 2024 - 13h49 | Atualizado em 19 Mai 2024 - 13h49
Veja cinco usos de tecnologia que impulsionam a reconstrução urbana Lorena Bueri

A evolução do mundo e das cidades na totalidade sempre trouxe desafios, e com os impactos das mudanças climáticas, as cidades pelo mundo vem sendo cada vez mais afetadas, como alagamentos, furacões, incêndios florestais e seca. Um exemplo atual é a atual destruição no Rio Grande do Sul. Diante disso, existem cinco tecnologias que podem contribuir diante desse cenário: impressão 3D, criação de materiais resilientes, infraestrutura inteligente, microrredes e planejamento urbano resiliente.

Reconstrução mais rápida 

A estimativa da reconstrução do Rio Grande do Sul é de R$ 19 bilhões pelo Governo do estado. Com novas tecnologias, a reconstrução poderá ser mais rápida do que se espera. Grandes revoluções com a impressão 3D é um exemplo com grande potencial para a construção de casas e edifícios. Com rapidez, podem criar estruturas complexas e duráveis, com as impressoras 3D poderá ser utilizada variedades em materiais, como metal, plástico e concreto, o que facilita em locais onde há escassez de materiais ou dificuldade com transporte de materiais.


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Colegas observando impressora 3D ao adicionar camadas de material (Foto: reprodução/Getty Images embed)


Novos tipos de materiais resilientes ou mais resistente a desastres naturais tem sido desenvolvidos. Concreto reforçado com fibras, para resistir a terremotos, por exemplo, e telhas feitas de material composto, que pode resistir a fortes ventos.

Preparados para o futuro 

Esses são alguns exemplos que, futuramente, diante de desastres naturais, as casas e edifícios poderão estar preparadas para resistir a fortes alterações climáticas.

A infraestrutura com inteligentes sensores e ainda outras tecnologias inteligentes poderão monitorar, em tempo real, a infraestrutura de cidades, além de identificar possíveis falhas. Para prevenir e até mesmo evitar desastres, se trata de informações para ações rápidas e eficazes. 

As microrredes servem para gerar energia que pode operar mesmo sem a rede elétrica principal. Para ser utilizada em áreas a qual o acesso à energia elétrica não é possível, em locais atingidos por desastres, ainda pensando em sustentabilidade, podendo reduzir a dependência de combustíveis fósseis. 

O planejamento urbano resiliente traz justamente um planejamento urbano de cidades, considerando os riscos de desastres naturais. Criando zonas úmidas para absorção da água da chuva, plantação de árvores com objetivo de sombra e proteção contra o vento, e ainda construção de infraestrutura em áreas com menos risco de inundações. 

Foto destaque: cenário urbano de Xiamen (Reprodução/Weiquan Lin/Getty Images embed)

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