O Spotify atingiu em 2021 uma receita de cerca de 1,4 bilhões de dólares. Sua meta em dez anos é fazer esse valor adquirir uma estimativa dez vezes maior.
Daniel Ek, presidente-executivo do Spotify, prevê um aumento significativo nas margens brutas e operacionais, em torno de 40% e 20% respectivamente. A empresa almeja em dez anos atingir uma receita de 100 bilhões de dólares anualmente, além de anunciar a expansão para podcast e livros de forma mais custosa.
O presidente-executivo continua a sua fala dizendo que a empresa possui metas bem elevadas e grandiosas, pois é assim que eles preveem o futuro e sendo assim vão investir nele.
Spotify. (Foto: Reprodução/Pixels)
Ek iniciou o seu discurso no dia dos investidores dizendo que “alguns também podem pensar que somos um negócio ruim ou pelo menos um negócio com margens ruins no futuro próximo”. Frase essa dirigida para Wall Street com a finalidade de reformular a opinião sobre a empresa.
As ações da empresa obtiveram uma melhora de 5,8%, após a queda brusca de 53%, tendo o seu pior índice, superando o de 2021, onde a queda foi de 23% no setor de serviços de comunicação S&P 500, incluindo o Spotify e outras mídias. Os seus gastos excessivos em audiolivros e podcasts resultaram em um não cumprimento do objetivo ao longo prazo. É esperado então, para 2022, que a receita dos podcasting seja maior em comparação a 2021, já que a empresa comprometeu um dinheiro mais elevado em comparação ao ano anterior. Ek espera margens lucrativas entre 40% e 50% dos audiolivros e podcasts.
A empresa, só neste trimestre, gerou um novo aumento de usuários ativos mensais, cerca de 19%, um recorde para eles. É previsto que até 2030 atinja mais de 1 bilhão de usuários. Alexander Nordstrom, gerente de engenharia, disse que a plataforma planeja, então, novos conteúdos para o aumento na receita média por usuário.
Foto Destaque: Spotify. Reprodução/Pixels