O Snapchat anunciou na última quarta-feira (29), o lançamento de uma versão paga da rede social que dá acesso a novos recursos que os usuários padrão não possuem: o Snapchat+.
De acordo com a mídia social, a modalidade de assinatura está sendo lançada nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Austrália, Nova Zelândia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. O Snap afirma, no entanto, que outros países devem receber a novidade ao longo do tempo.
"Esta assinatura nos permitirá entregar novos recursos do Snapchat para alguns dos membros mais apaixonados de nossa comunidade e nos permitirá fornecer suporte prioritário", comunicou a rede social.
A medida adotada pela empresa para essa nova versão é um grande passo no sentido de afastar-se do modelo de receita que depende principalmente de publicidade. As mídias sociais estão sob pressão, uma vez que as empresas precisaram cortar investimentos em anúncios em resposta à elevação dos custos e menores gastos pelos consumidores.
Snapchat+ dará acesso a novos recursos. Foto: Reprodução/Getty Images.
Segundo o vice-presidente sênior de produtos da Snap, Jacob Andreou, os recursos iniciais do Snapchat+ incluem a capacidade de alterar o ícone do aplicativo, ver quem assistiu novamente a uma “história” e fixar mais usuários no histórico de bate-papo como “BFF”. O plano custará US$ 3,99 por mês (cerca de R$ 21) e vai dar um toque premium para a plataforma, com ícones extras e mudanças cosméticas.
Em maio, a rede social revelou que não deve alcançar as metas de receita e lucro para o segundo trimestre e que iria desacelerar as contratações e reduzir gastos. Na ocasião, os anúncios fizeram com que as ações da empresa caíssem mais de 40% em um único dia.
Foto destaque: Essa é a primeira tentativa do Snap de ganhar dinheiro além dos anúncios e a ideia segue na mesma linha já adotada pelo Twitter e pelo Telegram. Reprodução: Unsplash.