Durante a última terça-feira (15), a Ucrânia informou que dois bancos e o Ministério da Defesa foram hackeados, levando a acreditar que o culpado desses ataques é a Rússia. Em contrapartida, alguns países do Ocidente procuravam “amenizar” o conflito induzindo uma redução da concentração de tropas em Moscou.
Há um conflito de décadas entre as relações do Kremlin, Estados Unidos e Europa em relação à Ucrânia, seguidos de episódios que influenciaram esse atrito, como o pós-Guerra Fria, fornecimento de energia, e os esforços de Moscou para impedir a junção de Kiev com a Otan.
Ucrânia recebe ataque cibernético e acredita ser investida da Rússia (Foto: Reprodução/Pixabay)
Os países do Ocidente buscaram acordar sobre medidas de controle de armas e a abertura para confiança, como uma forma de aliviar a tensão entre os países, e, também foi envolvido na sugestão, uma medida por parte da Rússia em reverter a concentração de 130.000 soldados na fronteira da Ucrânia.
Ainda nesta terça-feira, a Rússia alegou que alguns soldados retornaram, após os exercícios, a sua base de operação – não ficando claro a quantidade de soldados retirados. Linda Thomas-Greenfield, embaixadora dos EUA, exigiu evidências da informação cedida pela Rússia, completando “seria uma notícia bem-vinda, se for legítima".
A Ucrânia não acusou a Rússia de ser a responsável pelos ataques, mas, em um comunicado, sugeriu que a fonte dos ataques cibernéticos foi a Rússia.
De acordo com o Centro Ucraniano de Comunicações Estratégicas e Segurança, não foi descartada a possibilidade de o agressor ter se aproveitado de “pequenos truques sujos”, pois, seus planos agressivos não estão sendo efetivos em grande escala.
Dois bancos foram afetados pelos hackers: o Privatbank relatou problemas de pagamento e dentro de sua plataforma bancária; Oshadbank informou uma “desaceleração” em seu sistema. O Ministério da Defesa ficou fora do ar, e, em sua página inicial, havia um informativo dizendo que o site estava em manutenção.
Foto Destaque: Sites da Ucrânica ficam fora de ar após ataque cibernético. Reprodução/TugaTech.