Na última terça-feira (11), a Meta anunciou o lançamento do Meta Quest Pro, o headset de realidade mista, pelo valor de US$ 1.499, ou seja, R$ 7.390 convertendo para o real. Mas um detalhe chamou a atenção no novo produto, que agora inclui uma nova cláusula em sua política de privacidade em relação à supervisão do usuário na plataforma.
Meta Quest Pro sucede o Oculos Quest 2, lançado em 2020. (Foto: Reprodução/ Twitter)
O documento vinculado pela Meta tem nele um aviso de privacidade de rastreamento ocular, permitindo que o Meta Quest Pro use suas câmeras para fazer uma estimativa do olhar do usuário, com a finalidade de aprimorar o uso do dispositivo. Esta supervisão ocular vai permitir que o dono do aparelho interaja com conteúdo virtuais apenas ao olhar para o lugar que deseja.
Segundo a Meta, o rastreamento vai analisar as imagens infravermelhas dos olhos do usuário enquanto eles se movem, e dessa maneira, fornecendo o chamado "dado brutos de imagem". A inovação tecnológica vai ser capaz de ajustar o olhar, tendo uma precisão de uso maior, além de ajudar os usuários que possuem problemas de visão.
Tecnologia acompanhará o olhar do usuário no Metaverso (Foto: Reprodução/ Twitter)
Caso o usuário do headset autorizar a captação do seu olhar pelo aparelho, será colocado ícones de olho nos aplicativos que tiverem o recurso de captação de dados em tempo real acompanhando a trajetória do olhar pelo Meta Quest Pro. De acordo com a Meta, o novo serviço não terá como função apenas rastrear o usuário, mas também aprimorar as expressões do avatar, tornando-as mais realistas.
Porém, ainda não foi informado se a tecnologia do headset, vai servir no metaverso, como uma porta de entrada para personalizar os anúncios. O novo óculos de realidade virtual espera atrair criadores de conteúdo profissionais de trabalho para o ambiente virtual interativo e imersivo. Vale lembrar, que o Meta Quest Pro é uma sequência do Oculos Quest 2, lançado em 2020.
Foto destaque: Mark Zuckerberg no metaverso. Reprodução/ Twitter.