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Nova espécie de vaga-lume descoberta conviveu com dinossauros

Animais se originaram na era Mesozoica; diversos questionamentos sobre o inseto ainda persistem, como sua capacidade de "brilhar"

28 Out 2024 - 16h02 | Atualizado em 28 Out 2024 - 16h02
Nova espécie de vaga-lume descoberta conviveu com dinossauros Lorena Bueri

Espécies de vaga-lumes encontradas em um fóssil ao norte de Mianmar vivam no mesmo período dos dinossauros. No primeiro momento, o fóssil foi estudado pelos cientistas ainda em 2016. O intervalo indicado para a vida do inseto é o final do Mesozóico, na Pré-História. Essa é apenas a segunda espécie de vaga-lumes já identificados no período em questão. A primeira foi descoberta através de um fóssil em 2015.

Não é fácil registrar espécies de vaga-lumes que viviam na Pré-História. Ainda assim, a pesquisa é importante para entender melhor a capacidade do inseto de bioluminescência; ou seja, brilhar durante o voo. De acordo com um estudo de 2022, essa característica está presente há no mínimo 100 milhões de anos. 

Nova espécie 

"Flammarionella hehaikun" é o nome dado pelos cientistas à segunda espécie de vaga-lumes do período Mesozóico. Assim como outros, seu corpo frágil torna difícil encontrar o animal preservado em fósseis. A esperança é que a descoberta sirva como base para entender a capacidade de bioluminescência. Chenyang Cai, autor de um estudo publicado em setembro deste ano no jornal "Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences", reflete sobre as possibilidades diante da novidade (via CNN):

“O fóssil ajuda a preencher lacunas na compreensão da história evolutiva dos besouros lampyroides [família de besouros à qual pertencem os vaga-lumes] e mostra que características importantes, como órgãos abdominais leves, permaneceram consistentes desde meados do Cretáceo”.

Cai diz que só percebeu que se tratava de uma nova espécie em 2022. Existem apenas dez delas que são conhecidas exclusivamente por fósseis. O Dr. Oliver Keller, especialista em coleções de museus de pesquisa da Universidade de Michigan em Ann Arbor, diz que a raridade dos fósseis é o que reflete na importância da descoberta. Também ressalta que é essencial para datar e estudar a evolução do inseto. O nome da espécie é uma homenagem ao astrônomo francês Camille Flammarion e ao colecionador Haikun He.


Flammarionella hehaikun, nova espécie de vaga-lume descoberta (Foto: reprodução/@ChinaScience/X)


Próximos passos

Normalmente conhecidos pelas "luzinhas" de noite, os vaga-lumes possuem expectativa de vida de 61 dias. Atualmente, há mais de 2.000 espécies registradas. Existem apontamentos que as espécies da Pré-História estão ligadas a subfamília Luciolinae, embora não haja certeza. Ambas diferem entre si morfologicamente. Maiores compreensões sobre o inseto poderão ser possíveis de acordo com o desenrolar dos estudos, inclusive com as descobertas recentes. 

Foto Destaque: vaga-lumes são percebidos com facilidade em ambientes escuros (Reprodução/kiwi616/Pixabay)

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