O chefe da Nasa anunciou ontem, dia 11, que a missão DART, conseguiu empurrar a lua rochosa para fora de sua órbita natural, depois que a espaçonave da NASA colidiu no mês passado em um asteroide. Pela primeira vez a humanidade conseguiu alterar o movimento de um corpo celeste.
No dia 26 de setembro, a espaçonave DART atingiu o seu principal objetivo, conseguir alterar a direção de um asteroide através da pura força cinética. Esses dados que foram disponibilizados à imprensa são descobertas de observações realizadas por um telescópio.
“Um sucesso histórico”, como o presidente do Subcomitê de Espaço e Aeronáutica dos Estados Unidos, o deputado Don Beyer, se referiu ao Teste de Redirecionamento de Asteroides Duplos.
Beyer, em um tweet, disse: "O risco de impacto de asteroides e outros objetos espaciais perigosos, é baixo, mas o dano seria imenso. Desenvolver a capacidade de prevenir o impacto é um objetivo chave de longo prazo”. Postou logo após a espaçonave atingir seu alvo.
IMPACT SUCCESS! Watch from #DARTMIssion’s DRACO Camera, as the vending machine-sized spacecraft successfully collides with asteroid Dimorphos, which is the size of a football stadium and poses no threat to Earth. pic.twitter.com/7bXipPkjWD
— NASA (@NASA) September 26, 2022
Missão DART (Reprodução/Instagram)
Essa missão conseguiu testar a nova tecnologia da NASA de defesa planetária e se caso a órbita do asteroide Dimorphos for mudada, será a primeira vez que os humanos conseguem alterar o movimento de um corpo celeste natural no espaço.
Em 2024, será lançada a missão da Agência Espacial Europeia com o intuito de pesquisar as consequências do impacto. A espaçonave, com dois CubeSats, chegou ao sistema de asteroide dois anos depois.
Hera irá estudar os dois asteroides, medindo as propriedades físicas de Dimorphos e examinará a cratera de impacto do DART e a órbita da lua, a fim de estabelecer estratégia defensiva planetária eficiente.
O Light Italian CubeSat for Imaging of Asteroids, da Agência Espacial Italiana, voará pelo Dimorphos, com o propósito de capturar vídeos e imagens da pluma de impacto enquanto se espalha pelo asteroide e na possibilidade de espiar a cratera que poderia deixar para trás.
Foto Destaque: Asteroide. Reprodução/Instagram