Uma investigação descobriu a origem do ataque hacker, que invadiu documentos sigilosos através dos e-mails de políticos dos Estados Unidos, no mês de junho deste ano. Segundo o relatório da Mandiant, empresa do Google, juntamente com a Microsoft, o hacker chinês pretendia encontrar credenciais de acesso.
O governo da China se declarou inocente das acusações. Segundo eles, há algum tipo de conspiração: “empresas de segurança cibernética foram reduzidas a cúmplices para a política do Governo dos Estados Unidos de colocar os países contra os outros".
A Microsoft começou a participar da investigação depois que um usuário mandou um e-mail reclamando de problemas. Segundo a empresa os e-mails do usuário foram invadidos desde maio e suas mensagens e documentos foram acessados.
Microsoft (Reprodução/Pexels)
O Governo Americano e a Microsoft parecem já ter se resolvido em relação à falha de segurança: “os funcionários imediatamente contataram a Microsoft para encontrar a fonte e a vulnerabilidade em seu serviço de nuvem. Continuamos a manter os fornecedores de compras do governo dos EUA em um alto limite de segurança”, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Digital, Adam Hodges.
O Centro Nacional de Segurança Cibernética do Reino Unido tem ajudado a empresa de Bill Gates a investigar os ataques. A principal preocupação do governo dos Estados Unidos é de que a China tente interferir em serviços básicos do país, como o fornecimento de água, luz e internet, através do hackeamento.
Ontem aconteceu o segundo encontro oficial do ano entre os governos dos EUA e o chinês. O secretário de Estado americano, Antony Blinken, comunicou ao chefe da diplomacia da China, Wang Yi, que o governo dos Estados Unidos pretende punir todos os hackers chineses envolvidos na invasão de e-mails sigilosos.
Segundo o Washington Post, alguns dos e-mails invadidos foram da Secretária de Comércio dos EUA, Gina Raimondo.
Foto Destaque: Hacker. Reprodução/ Pixabay