A edição do New York Times do último domingo (17) informou que a Alphabet Inc. está criando um novo mecanismo de busca, incorporando recursos de inteligência artificial aos seus produtos existentes, em resposta aos avanços rápidos de concorrentes como o Bing, da Microsoft.
Google espera chegar até 30 milhões de usuários até o final do ano com o seu projeto Magi ( Foto: Reprodução/DepositPhotos)
O projeto, chamado de Magi, está em fase de teste com mais de 160 pessoas na sede da empresa em Mountain View, Califórnia. Os planos iniciais são de lançá-lo para até um milhão de usuários nos Estados Unidos, com objetivo de chegar a 30 milhões até o final deste ano. A ideia é que o novo produto possa antecipar as necessidades dos usuários.
A criação de um novo mecanismo de busca com recursos de inteligência artificial, como o Magi, pode oferecer ao usuário uma experiência de busca personalizada e mais eficiente.
Embora ainda esteja em seus estágios iniciais, o projeto surge em meio à forte concorrência do Bing, que a Samsung considera substituir pelo Google como mecanismo de busca primário em seus telefones, devido aos recursos de IA. As negociações do contrato ainda estão em andamento e nenhuma decisão foi tomada.
Os recursos de inteligência artificial também podem ser úteis na escrita de código de software e exibição de anúncios. Além disso, o Google está explorando recursos de geração de imagens com IA e tecnologias de aprendizagem de idiomas.
O uso de recursos de inteligência artificial pode ser usado para impactar positivamente outras áreas do negócio do Google, como a publicidade. Com a habilidade de entender melhor as intenções do usuário, o Google pode exibir anúncios mais relevantes e aumentar a interação com seus usuários.
Vale destacar que o Google já possui experiência em utilizar modelos de Linguagem de Grande Porte (LLMs) e IA para antecipar a intenção das consultas dos usuários, o que tem aumentado as interações com anúncios, conforme afirmou o diretor de negócios do Google em uma teleconferência de resultados do quarto trimestre em fevereiro.
Foto destaque. Logo da Google (Reprodução/Istock)