A Fifa anunciou ontem (18) que irá oferecer uma espécie de pacote de ferramentas de redes sociais feito para proteção das jogadoras de todos os times da Copa do Mundo Feminina de 2023 contra o assédio e discurso de ódio online que elas podem sofrer. A ideia inovadora será botada em prática em breve.
A organização de futebol, junto com o sindicato de jogadores FIFPro, desenvolveu uma ferramenta chamada “Serviço de Proteção de Mídia Social (SMPS)” e ela monitora e também deixa maneirado, fazendo ocultação de conteúdo ofensivo e do discurso de ódio às jogadoras nas redes sociais. Esse recurso provavelmente irá ajudar as esportistas a ficarem mais livres e à vontade quando forem navegar na internet.
O presidente da Fifa Gianni Infantino deixa claro como as ofensas feitas no ambiente online são ilegais: "A discriminação é um ato criminoso" e diz também como a nova ferramenta auxilia para combater crimes virtuais, “Com a ajuda desta ferramenta, estamos identificando os perpetradores e os denunciando às autoridades para que sejam punidos por suas ações”, afirma.
Jogadoras da Copa do Mundo 2023 estão de acordo com o novo serviço oferecido (Foto: Reprodução/Folha PE/Sam Robles/CBF)
De acordo com a Fifa, o novo recurso vem sendo bem aceito pelas equipes da Copa do Mundo Feminina deste ano, grande parte está a favor do serviço de monitoramento nas redes sociais. Elas são a favor de fazer a implementação do serviço rapidamente a fim de limitar de forma automática a visibilidade do assédio virtual. A Copa será entre os dias 20 de julho e 20 de agosto na Austrália e na Nova Zelândia.
Nos últimos anos diversos casos de assédios sexuais sofridos por jogadoras vêm sendo expostos, recentemente jogadoras de futsal denunciaram um treinador por assediá-las em Fortaleza, segundo o site G1. Sendo assim notamos o quanto essa situação está comum neste meio, e como ainda não é possível criar algo para protegê-las destas práticas pessoalmente, pelo menos de modo online é possível prevenir este tipo de situação desconfortável.
Foto destaque: A organização irá implantar um recurso contra assédio nas redes sociais. Reprodução/Planete Grandes Écoles.