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Estudo prova que fake news escritas por inteligência artificial enganam melhor

Um estudo feito na Suíça comprovou que as pessoas têm uma tendência maior a acreditar em fake news produzidas por inteligência artificial

30 Jun 2023 - 21h52 | Atualizado em 30 Jun 2023 - 21h52
Estudo prova que fake news escritas por inteligência artificial enganam melhor Lorena Bueri

A Universidade de Zurique desenvolveu um estudo para provar que as pessoas acreditam mais em fake news quando elas são desenvolvidas pela inteligência artificial. A equipe do Instituto de Ética Biomédica e História da Medicina da universidade suíça realizou a pesquisa entre pessoas com formação universitária.

O estudo foi realizado com cerca de 700 pessoas. Foi solicitado aos participantes para que tentassem diferenciar a veracidade de tweets que foram escritos por pessoas reais e também por IA.

O resultado provou que, além de não identificar quais postagens foram escritas por humanos, os participantes acreditam mais em notícias falsas quando foram “escritas” por inteligência artificial. A pesquisa foi publicada na revista Science Advances.

Os temas escolhidos para as postagens analisadas foram assuntos comuns em fake news. Vacinas, política, tecnologia, desastres naturais e COVID-19 foram temas para os tweets.


Manipulação (Reprodução/Pixabay)


Segundo os pesquisadores, o estudo demonstra o perigo da IA. Da mesma maneira que ela consegue tornar a informação mais palatável ela também pode transformar notícias falsas em desinformação com credibilidade.

Especialistas já tinham percebido a capacidade que a inteligência artificial tem para tornar fake news notícias bem escritas e, até mesmo, criar notícias falsas. O apresentador de rádio americano Mark Walters foi acusado pelo Chat GPT de participar de uma fraude com desvio de fundos. A justiça comprovou que a alegação é falsa e a Open AI foi condenada por difamação.

"Era óbvio que o Chat GPT seria utilizado para finalidades criminosas. A criatividade para o bem sempre chega com mais vagar à cabeça humana. No entanto, acende-se a luz amarela em países que combatem fake news sem estratégia nenhuma, como o Brasil",  explicou André Marsiglia, comentando um outro caso acontecido na China.

Os participantes na pesquisa além de possuírem formação universitária eram nativos e criados em países de Primeiro Mundo, como Estados Unidos e Reino Unido por exemplo.

Foto Destaque: Twitter. Reprodução/Pixabay 

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